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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Está encalhado (a)? Vá ao museu!

Um estudo inglês trouxe uma ótima notícia para os amantes da arte que estão sem namorado (a).  Segundo Semir Zeki, neurobiologista da Universidade College London, a mesma parte do cérebro estimulada quando uma pessoa se apaixona reage quando ela adimira uma grande obra de arte. Em ambos os casos, há o aumento da produção de dopamina, a substância química responsável pelo bem-estar, no córtex órbito-frontal do cérebro, resultando em sensações de intenso prazer. É uma compensação enorme em períodos de seca!


Para chegar a essa conclusão, o cientista escaneou os cérebros de voluntários enquanto eles olhavam para 28 figuras.  Na pesquisa, foram incluídas obras como o Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli; e os Banhistas na Grenouillière, de Claude Monet. Zeki percebeu que o fluxo de sangue aumentou em áreas do cérebro geralmente associadas ao amor.

- Houve avanços significativos em nossa compreensão do que acontece no nosso cérebro quando olhamos trabalhos de arte - ele disse. - Recentemente, descobrimos que quando observamos coisas que consideramos bonitas, há aumento da atividade nos centros de compensação de prazer do cérebro. O estudo será publicado ainda este ano.