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terça-feira, 21 de junho de 2011

Brilhante!!!

Agnaldo Farias discorre sobre o poder da arte. Apesar da sociedade técnica ter a colocado de lado, a arte continua sendo um poderoso campo de experiências fundamental para que os indivíduos lidem com inquietações e perplexidades frente a um mundo em processo, dotado de incertezas.


vídeo de 17 minutos - excelente

http://www.youtube.com/watch?v=JQcfrgU_kqY&feature=share

Projeto internacional que leva a sério o antigo adágio “cozinhar é uma arte”

"La Olla Común" une gastronomia e artes plásticas. Nesta quarta, 22 

Chega a São Paulo “La Olla Común”, projeto internacional que leva a sério o antigo adágio “cozinhar é uma arte”. Um grupo de artistas chilenos mistura gastronomia, artes plásticas e cultura popular em umhappening que integra primitivas formas da manifestação humana.  Se nossos ancestrais queimavam a lenha, cozinhavam o alimento sobre o fogo e gravavam imagens nas cavernas pré-históricas, o pessoal de “La Olla Común” (A Panela Comum) cozinha para a comunidade, ao mesmo tempo que exibi  sua produção visual.
Criado pelos artistas Adolfo Torres Frias e Nevenka Pavic Sabioncello, o Projeto P.A.U. originalmente tinha a intenção de integrar o Paraguai, a Argentina e o Uruguai. E lá foram eles cozinhar e pintar o sete no Museo del Barro, Instituto Superior de Arte, Escuela y Centro Gastronómico Garofalo, Instituto Argentino de Gastronomia, Instituto Universitario Nacional de Arte e Marte Centro Cultural, importantes instituições desses países. Em todos os lugares, penduravam nas paredes gravuras e fotos, bem como exibiam vídeos com essa temática, formando uma espécie de caverna contemporânea, ligada a elementos telúricos primevos. Agora, a partir do Brasil, o Projeto P.A.U., que inclui outros artistas que não vieram a São Paulo, quer itinerar pelo resto da América Latina.

“Os espaços de entrega de alimentos e a atividade do cozinheiro cumprem um importantíssimo papel social, já que executam um trabalho que vai desde o nutritivo ao econômico, terminando no simbólico”, arrisca Torres Frias. Por meio dessa empreitada lírica, esse poeta da panela chama a atenção para o simples cozinheiro(a), que desenvolve sua atividade de uma forma constante, cotidiana e despercebida para a análise crítica.
No Memorial da América Latina, “La Olla Común” será acesa na quarta-feira, 22 de junho, a partir das 19h, no Bistrô do Memorial. Os participantes poderão, ao final, saborear um prato tipicamente chileno chamado “Charquican con Pebre”, feito a base de carne, batatas, abóbora, cenoura, pimenta, cebola etc. A degustação inicial será feita com mandioca, alimento da parte atlântica da América do Sul, muito usado pelas culturas indígenas pré-colombianas, mas desconhecido no Chile antigo. A entrada é franca.

O projeto completo inclui oficinas de gravura, de culinária, mesa de debates e seminários, mas isso ficará para um segundo momento. Por enquanto, quem comparecer nesta quarta, 22 de junho, no Bistrô do Memorial estará adentrando a uma caverna comunitária, repleta de pinturas rupestres contemporâneas e poderá experimentar o que foi preparado ali conjuntamente. Em tempos de micro-ondas e cultura global pausterizada, cozinhar artisticamente não deixa de ser uma forma de resistência.

Serviço
La Olla ComúnAdolfo Torres Frias e Nevenka Pavic Sabioncello
Quarta, 22 de junho, às 19h
Local: Bistrô do Memorial
ENTRADA FRANCA

Ministério da Cultura cria grupo de trabalho para a Copa

O Ministério da Cultura  criou um grupo de trabalho para elaborar ações para a Copa do Mundo de 2014. Instituído por portaria publicada na edição de hoje (20) do Diário Oficial da União, o grupo terá prazo até 31 de dezembro deste ano para apresentar um plano com sugestões de ações culturais que serão executadas antes e durante o torneio.
O grupo deverá “propor diretrizes e ações de promoção e difusão cultural a serem desenvolvidas durante a preparação e a realização da Copa do Mundo”, de acordo com a portaria.
O GT terá 13 membros, representantes de secretarias do MinC e de órgãos vinculados à pasta, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a FundaçãoCasa de Rui Barbosa e o Instituto Brasileiro de Museus. A indicação dos nomes deve ser oficializada até a próxima semana. 

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Audiovisual, soberania, censura e liberdade

Inicio hoje esta coluna no Cultura e Mercado. Um compromisso de tentar através deste espaço semanal refletir, articular, mobilizar e interagir com os leitores sobre cultura, sobre o audiovisual, o cineclubismo, e os direitos do público.
Começo me apresentado aos meus novos/futuros leitores.
Jornalista, produtor, gestor e ativista cultural. Defendo as identidades e diversidades culturais, o respeito a todos os direitos humanos e a universalização do acesso à informação, ao conhecimento, à cultura e aos bens culturais.  Ambientalista e convicto que sustentabilidade, cultura e direitos humanos já são palavras chaves prá quem quer entender este século XXI.
Sou presidente do CBC – Congresso Brasileiro de Cinema. Diretor de comunicação do CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros. Produtor do FAIA – Festival Internacional do Audiovisual. Atuo e participo de diversas outras entidades e movimentos sociais. Blogueiro desorganizado do Observatório Cineclubista Brasileiro.
Minha palavra chave tem sido “direitos”. Direitos Humanos. Direitos do Público. Sobre isso é que pretendo escrever. Sob minha ótica pessoal e meus conceitos éticos. Opiniões. Quem sabe algum dia exponha aqui minha poesia, poeta que sou. Mas isso não será hoje, nem na próxima, quem sabe um dia.
Tivemos uma semana agitada. No audiovisual, o acontecimento da semana, foi a mega audiência pública no Senado sobre o PLC116 que trata de uma nova legislação sobre o serviço de TV a Cabo. Uma matéria que já tramita a anos no Congresso e que precisa ter um ponto final.  A qual, para além de apenas confrontar gigantescos interesses econômicos das telecomunicações e da radiodifusão, diz respeito à cultura, a soberania nacional, ao desenvolvimento sustentável do estratégico setor de produção e difusão audiovisual e aos direitos humanos e do público de acesso à informação e a cultura.
Escrevo esta coluna no exato momento em que se encerra a audiência e preciso de tempo para apresentar minha opinião e avaliação. De pronto digo que nossos representantes, os da produção independente e dos direitos do publico, escancaram as críticas que temos sobre a proposta apresentada. Esta feito, portanto o registro e chamada a atenção de nossos senadores sobre os problemas que restam a ser enfrentados em interesse da nação brasileira. O recado dado foi claro e objetivo.  É momento de aguardar os resultados e de continuar o trabalho de articulação e mobilizando social, de chamar a atenção dos brasileiros sobre sua importância para o nosso futuro.
Registro também minhas passagens pelo XXI Cine Ceará, em Fortaleza e pelo XIII FICA – Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, em Goiás Velho, onde estou sendo jurado da Mostra Competitiva da ABG GO. Agradeço aqui aos amigos e parceiros que me proporcionaram estas experiências que enriquecem minha vida e minha trajetória. Obrigado.
Tivemos também a entrevista da atual ministra da cultura, Ana de Hollanda no Programa do Jô. Horrível. Não por causa e conta da Ministra, mas gostaria muito de me ter poupado de assistir a incompetência e despreparo do entrevistador. Confesso que foram poucas as vezes que assisti uma entrevista tão ruim. Uma babação de ovo e rasgação de seda tão ridículas. E daí acho que Anna não tem dado sorte. Tenho certeza que ela teria muito mais a dizer e esclarecer. Ou seja, “perderam” por ela, outra chance de mostrar que ela e sua equipe tomaram pé definitivamente da situação. De minha parte continuo acreditando que eles darão continuidade, aprofundaram, aperfeiçoaram e quem sabe, radicalizarão as políticas públicas construídas em parceria com a sociedade durante os oito anos do Governo Lula. É o que se espera de gestores responsáveis e contemporâneos. E no audiovisual isso já esta acontecendo na gestão de Ana Paula Dourado Santana. E esta é uma opinião pessoal.
Encerro a coluna finalmente focando um assunto preocupante. A ocorrência de várias tentativas de censura que vêm acontecendo por todo o país. Inclusive no campo da exibição audiovisual, como as ocorridas nos estados do Acre, do Pará, do Mato Grosso do Sul, entre outros, onde deputados estaduais e vereadores, movidos pelo autoritarismo, a intolerância e fundamentalismo religioso, rasgaram a Constituição Brasileira e censuraram a exibição de filmes realizadas por cineclubes.
E quando o tema é censura, acho sempre bom estar alerta. Portanto, repudio vigorosamente qualquer ato de censura que atente contra o mais elementar e fundamental dos direitos humanos como é o direito à livre expressão, mesmo que movidos aparentemente pelas melhores intenções, pela fé e religiosidade. Vivemos num país laico, assim está escrito na Constituição “Cidadã” de 88. É cláusula pétrea.
Como aliás, para nossa alegria, reafirmou o Supremo na histórica decisão desta quarta feira sobre as Marchas da Liberdade. E que esperamos sirva de freio de arrumação contra as sombras e fantasmas que pairaram sobre o tema nestes últimos meses.
Não nos basta, porém, a decisão do Supremo, é preciso que a sociedade civil sempre que confrontada reafirme clara e vigorosamente seu não à censura, a toda e qualquer tentativa, por menor e aparentemente pequena que seja. Temos que sempre reafirmar e dizer nosso não à censura.
E é assim que acabo minha coluna. Reafirmando meu não à censura. Não só o meu não, mas o não do CBC – Congresso Brasileiro de Cinema, de todas as demais 82 entidades associadas. O não do CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, aos quais são associados os cineclubes vítimas do autoritarismo deste novo coronelismo fundamentalista religioso que avança e se espalha pelo Brasil. Um não à intolerância e à ignorância que se escondem por trás destes gestos.
Neste momento nós repudiamos, reagimos e nos manifestamos conclamando todos a resistir e confrontar estes e quaisquer outros atos de censura e a apoiar a luta destes companheir@s cineclubistas que lá na ponta estão enfrentando estas absurdas situações. Vários atos estão sendo articulados pelo país. Buscamos que o maior número possível deles possa ocorrer na noite do próximo dia 18, quando o movimento cineclubista acreano reagindo e confrontando a CENSURA fará a exibição pública, do premiado filme “Eu Não Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro, na praça defronte das sedes do Executivo e Legislativo do Estado do Acre.  De minha parte estarei no mesmo dia lendo nosso Manifesto na solenidade de premiação do XIII FICA, em Goiás Velho.
Vamos tod@s nesta sexta feira caminhar pela liberdade e dizer um vigoroso não à censura! E um sim aos direitos humanos! Aos Direitos do Público! E a LIBERDADE!

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A economia da criatividade

Um produto hoje se torna viável e útil muito mais pelo conhecimento incorporado (pesquisa, design, comunicação etc., os chamados intangíveis) que pela matéria-prima e trabalho físico. Trata-se de um deslocamento-chave relativamente à economia dos bens materiais que predominaram no século passado.
O fator-chave de produção no século passado era a máquina. Hoje, é o conhecimento. Podemos chamar este, enquanto fator de produção, de capital cognitivo. O embate que hoje se trava no Brasil em torno da propriedade intelectual, ainda que se apresente sob a roupa simpática da necessidade de assegurar a remuneração do jovem que publica um livro ou do pobre músico privado do seu ganha-pão pela pirataria, envolve na realidade o controle do capital cognitivo. Nas palavras de Ignacy Sachs, no século passado a luta era por quem controlava as máquinas, os chamados meios de produção. Hoje, é por quem controla o acesso ao conhecimento. Estamos entrando a passos largos na sociedade do conhecimento, na economia criativa.
Como sempre, quando se trata de poderosos interesses, há uma profusão de enunciados empolados sobre ética, mas muito pouca compreensão, ou vontade de compreender, o que está em jogo. Este artigo busca trazer um pouco de explicitação dos mecanismos.
Podemos partir da construção teórica muito transparente que nos apresenta Clay Shirky, no seu Cognitive surplus(Excedente cognitivo). Primeiro, vem o próprio conceito de excedente cognitivo. Cada um de nós tem grande quantidade de conhecimentos acumulados, que nos vem tanto de estudos como de experiência prática. Compartilhamos apenas uma pequena parte desse conhecimento acumulado, e utilizamos menos ainda o nosso potencial. Somando o capital cognitivo acumulado em bilhões de pessoas no mundo, temos aí uma fonte impressionante de riqueza parada ou subutilizada.
Uma dimensão do uso desse capital cognitivo é a que utilizamos para a nossa sobrevivência, no emprego, nas pequenas negociações do cotidiano. Mas, de longe, a maior parte fica simplesmente armazenada na nossa cabeça, às vezes partilhada com filhos e amigos, na esperança que não repitam as nossas bobagens. E quando nos vem uma grande ideia, nem sempre a aproveitamos, pois não temos o meio de disponibilizá-la.. Fica na nossa cabeça, com fortes possibilidades de mofo, a não ser que pertençamos ao ambiente de criação especializado que corresponde, ou surja um espaço colaborativo aberto em que possamos dar-lhe vazão. Em termos técnicos, é em grande parte um capital parado, ou travado por conceitos estreitos de interesses comerciais fixados na lógica da era dos bens materiais, destes que se trancam em casa ou na garagem.
O conhecimento é diferente. Um produto hoje se torna viável e útil muito mais pelo conhecimento incorporado (pesquisa, design, comunicação etc., os chamados intangíveis) que pela matéria-prima e trabalho físico. O computador que utilizamos poderá ter 5% de valor pela dimensão física do produto, e 95% pelo conhecimento incorporado. Trata-se de um deslocamento-chave relativamente à economia dos bens materiais que predominaram no século passado. A ideia que tenho não obedece às mesmas regras.
Conhecimento muda as relações comerciais
As regras são diferentes porque o conhecimento, como principal fator de produção de bens e serviços na economia moderna, muda as relações comerciais. Se peço um quilo de arroz emprestado a meu vizinho, devolverei o mesmo pacote de arroz, ou o valor equivalente — do contrário, ele terá prejuízo. Mas se ele me dá uma ideia sobre como preparar um bom prato com esse arroz, eu ganhei uma boa ideia e ele não perdeu nenhuma. Ele fica feliz por ensinar, eu por aprender. Por isso, aliás, é que todos nós oferecemos receitas, não o produto. O conhecimento é um fator de produção que, contrariamente ao arroz, aço, petróleo ou madeira, não reduz quando se consome. Pelo contrário, como cada ideia tende a gerar outras ideias por via de associações inovadoras, o estoque de ideias se multiplica. E como a ideia está se tornando o principal fator de geração de riqueza, todos enriquecem. A não ser, naturalmente, que alguém diga “esta ideia é minha”, e a tranque em barreiras virtuais.
A mudança é profunda. Tudo que estudamos em Economia está centrado na sua missão principal, que é a alocação racional de recursos escassos: alocação de bens que, se forem utilizados num produto, não estarão disponíveis para outros. No caso da ideia, do conhecimento, deixam de ser escassos por duas razões: primeiro, porque pela própria natureza não são bens rivais, quem comunica uma ideia não deixa de tê-la. Segundo, porque a ideia, sendo imaterial, software da economia por assim dizer, pode ser transmitida em volumes virtualmente infinitos nas redes de internet que hoje conectam o planeta: 2 bilhões de pessoas hoje, e durante esta década provavelmente todos os habitantes, todas as escolas, todas as empresas, repartições públicas, hospitais ou postos de saúde. É a era da conectividade. Como o conhecimento deixa de ser escasso, em vez de buscar novas regras, empresas tentam torná-lo escasso, para que possam cobrar pelo acesso. Em vez de multiplicar riqueza, o sistema passa a restringi-la.
A mudança atinge também outro ponto básico da teoria econômica: o das motivações. Durante longo tempo, o nosso raciocínio econômico se viu paralisado pela magistral simplificação de que as motivações no comportamento econômico se reduzem à maximização racional de vantagens. Realmente, se é para apertar 3 mil parafusos por dia, a possível motivação não está no que fazemos, mas no quanto isso nos rende. A economia criativa desperta uma grande motivação subestimada: o prazer de realizar uma coisa útil, o gosto de contribuir, a excitação de uma coisa nova. Junte-se o prazer de construir algo de forma colaborativa com outras pessoas, a satisfação do trabalho competente, e temos a mistura necessária para uma profunda transformação nas regras do jogo. Nas palavras de Shirky: “Assumir que as pessoas são egoístas pode se tornar uma profecia que se autoconfirma, criando sistemas que asseguram muita liberdade individual para agir, mas não muito valor público ou gestão de recursos coletivos para o bem público”.(1)
Podemos ir além: hoje, colaborar não é apenas uma oportunidade, é uma necessidade. Para a sobrevivência de todos, o acesso às tecnologias que reduzem o impacto climático, por exemplo, não só não deve ser travado por patentes, como fomentado. Generalizar o conhecimento, ampliar a base planetária de pessoas conscientes, torna-se cada vez mais vital. Afinal, estamos gastando rios de recursos em educação para depois travar o acesso ao conhecimento?
De onde vem o sucesso da Wikipédia, a maior e mais eficiente enciclopédia que a humanidade já produziu? Vem simplesmente do prazer das pessoas contribuírem para o conhecimento geral. O imenso estoque planetário de conhecimentos acumulados na cabeça das pessoas, com a sua impressionante diversidade, pode simplesmente ser transformado em instrumentos úteis para todos. E na era da economia do conhecimento, quando este se torna o principal fator de produção de riquezas, colocar em rede tal capital cognitivo melhora a condição humana. Viver melhor não constitui uma remuneração, ainda que não monetária? Quase esquecemos o quanto o WWW e a conectividade planetária resultante estão dinamizando a produtividade de todos nós e melhorando a nossa qualidade de vida. Quem administra a internet é uma instituição sem fins lucrativos. As ondas eletromagnéticas são um bem público.
Qual é a governança do sistema que resulta? Juntando-se os aportes de livros como Cognitive surplusde Clay Shirky; Wikinomicsde Don Tapscott e Anthony Williams; Grátis: O futuro dos preços, ou ainda A cauda longa de Chris Anderson;Apropriação indébita de Gar Alperovitz e Lew Daly;O futuro das ideias ou Remix de Lawrence Lessig;A era do acesso de Jeremy Rifkin, e outros, constatamos que estão se desenhando os mecanismos e a teoria desse novo universo, a economia do conhecimento
*Publicado originalmente no Le Monde Diplomatique
Ladislau Dowbor é doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, Polônia, e professor titular da PUC-SP. É autor de Reprodução social e Democracia economômica – um passeio pelas teorias (contato  http://dowbor.org ).
Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, Polônia, e professor titular da PUC-SP. Para mais artigos deste autor clique aqui