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terça-feira, 28 de junho de 2011

Programa de rádio TALENTOS Museu2009 fala sobre Sevirologia e Mágica

Sevirologia - O Mágico com o Mister Basart


O mágico Mister Basart, há mais de vinte anos, diverte as crianças deste Brasil a fora. Atualmente faz apresentações de mágica para grupos de no mínimo dez pessoas. Mantém o Museu da Mágica em São Paulo, capital no bairro do Ipiranga. 


ouça:
http://pt.blaving.com/museu2009



Turismo - a base da riqueza de um país. Na Turquia, os 28.600 milhões de turistas...

Na Turquia, os 28.600 milhões de turistas deixaram no país 25 bilhões no orçamento


Camponesas do interior da Anatólia são responsáveis pela preparação das jóias mais tradicionais e belas da Turquia, tecendo fios de ouro em espetinhos de madeira, um artesanato milenar. (foto: Dayse Regina Ferreira)
Vinte e oito milhões, seiscentos mil visitantes foram até a Turquia em 2010. A projeção para 2011 é de  31 milhões de turistas.
Um número de fazer  inveja para o nosso país-continente, que nem sabe como resolver  seus aeroportos envelhecidos, seus problemas intermináveis a cada dia feriado ou a cada período alta temporada, seus hotéis que pararam no tempo, seus atendentes de companhias aéreas mal treinados e  ineptos, suas estradas esburacadas e portos  marítimos de quarto mundo, seu trânsito engarrafado nas grandes cidades, problema diário de quem usa carro ou viaja de ônibus e trem.E só se fala em Copa do Mundo e Olimpíadas.

Na Turquia, os 28.600 milhões de turistas deixaram no país 25 bilhões no orçamento do país. A terra de Atatürk projeta agora, para 2023, receber 50 milhões de visitantes. Um país que hoje ostenta uma das maiores economias da Europa – e também do mundo –  se coloca como um dos mais desenvolvidos no planeta e aposta a maioria de suas fichas no Turismo.  O primeiro passo para alcançar suas metas, é a diversificação: turismo de congressos, hotelaria, centros de eventos, como o Golden Horn Congress Center, que criou novos espaços. Também estão sendo providenciados eventos para o turismo de inverno, principalmente em  Erzurum, Isparta e Davras,  no sudeste da Anatólia. Cidades estão tendo avenidas alargadas, novos hotéis estão surgindo, iguais  aos da cadeia  Hilton em Mardin e em Urfa . Konya, a terra dos derviches rodopiantes, também já ganhou seu novo hotel e um cinco estrelas está em construção em Urfa. Nas grandes cidades, ou nas cidades do interior, estão sendo planejados bazares, caravanserais, pousadas e museus. Em Gaziantep foi inaugurado o maior museu de mosaicos do mundo e em Içkale toda uma  grande área será considerada como museu. Alguns museus serão ao ar livre e outros, dedicados ao turismo religioso. O turismo da fé revela prédios sagrados para todas as religiões em Trabzon, Mardin, Akdamar, Urfa, Tarsus, Konya e Istambul. Paganismo, cristianismo, tudo o que for ligado a Deus e ‘a natureza, será preservado, cuidando do futuro da humanidade. Antes, apenas Konya era conhecida no mundo como centro de religião (sufismo). Hoje Hajji Bektash, Hajji Bayram, São Nicolau em Demra começam a serem promovidos pelo mundo. Laodicea, perto de Hierapolis, em Pamukkale,  com as estruturas de sete igrejas sagradas para o cristianismo , em breve será lugar de peregrinação religiosa. Demra, a terra onde nasceu Papai Noel, já recebe 500 mil visitantes ao ano. Outro destaque é o turismo focando a terceira idade, com grupos de turistas idosos e ricos percorrendo as atrações principais da Turquia.Para tanto, aposta em cultura, turismo de fé, Spa, saúde, esportes em ambientes fechados ou ao ar livre, turismo arqueológico e até caçadas. O ponto alto de todo esse  desenvolvimento fica com as companhias aéreas, responsáveis por vôos diretos entre Istambul e Ancara, com conexões para todas as principais cidades e para outros continentes. Como os vôos entre Istambul e São Paulo, non stop, a Turkish Airlines. Apenas quatro horas de vôo, separam Istambul  das mais importantes cidades européias: Paris, Madri, Frankfurt. A Turquia olha o futuro  preparando sua infra estrutura, construindo marinas, portos para navios de cruzeiros, estradas, aeroportos modernos. Eventos são importantes, como provou o Istambul Shopping Fest, realizado durante quarenta dias, entre meados de março e fim de abril. O festival envolveu o Ministério da Cultura e Turismo, o governo estadual, a prefeitura de Istambul, a Associação de Exportadores Turcos e foi coordenado pela Associação dos Shopping Centers e Comerciantes e pela United Brands Association. O resultado dos 40 dias e 40 noites do evento, com maratonas, desfiles pelas ruas, shows, concertos, foi de 50 bilhões de dólares. Turistas gastaram 38% a mais do que no mesmo período em 2010, totalizando 20 milhões de liras turcas. Só na primeira semana do festival o setor de jóias teve um acréscimo de 26% nas vendas, chegando a 17,5 milhões de liras turcas. E alguns shoppings mantiveram suas lojas abertas até 2 horas da manhã, para atender ‘a demanda. Até as companhias aéreas tiveram que providenciar vôos extras a países vizinhos. O que provocou, também, lotação completa em hotéis durante o período. O próximo Festival de Compras em Istambul já tem data marcada para 2012: vai começar no dia 26 de abril. Anote.
Todos os grandes empreedimentos também têm data marcada: 2023, ano do centenário da República. Atualmente como a sexta maior economia da Europa, espera comemorar os cem anos da República com  500 bilhões de dólares em exportação e um PIB de  25 mil dólares anuais.

fonte:
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=183975&t=turismo-a-base-da-riqueza-de-um-pais

Escavação no Amapá revela estilo de urna conservado apenas no exterior

Um estudo realizado em sítio arqueológico no Amapá revelou urnas funerárias que só eram conhecidas pelos pesquisadores por meio de peças expostas em museus na Europa.Coordenadas pelos arqueólogos João Saldanha e Mariana Cabral, do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), as escavações desvendaram quatro urnas funerárias, uma delas com formas humanas, além de esqueletos de adultos e de uma criança.
Todo o material é de 1000 anos atrás, época tida pelos especialistas como o início do florescimento cultural na região amazônica. “A maior parte dos sítios, com grandes estruturas e materiais mais vistosos, é exatamente desta época”, afirma Saldanha, em entrevista ao G1. A descoberta aconteceu em um sítio arqueológico na periferia de Macapá, capital do estado.
As urnas têm entre 30 a 60 centímetros de altura e continham ossos humanos. A menor delas abrigava os restos de uma criança. Já a maior, com formas humanas, foi a estrutura que mais chamou a atenção dos especialistas.
Os pesquisadores normalmente procuram por vestígios funerários e outros indícios de ocupação humana como a terra preta arqueológica. “É um tipo de solo extremamente fértil, encontrado na Amazônia, manipulado pelos índios intencionalmente para recuperar um solo que é notoriamente pobre para a agricultura”, explica o arqueólogo.
No caso das urnas, a utilidade é a de preservar o corpo como forma de perpetuar os índios depois da morte. “Assim como existiam as múmias e os sarcófagos no Egito Antigo, aqui na Amazônia nós encontramos essas urnas antropomorfas [com formas humanas]. É uma forma de perpetuar o corpo depois do falecimento do indivíduo”, diz Saldanha.
A equipe não sabe afirmar como ocorreu o descarne – a retirada dos tecidos moles dos ossos -, mas possuem duas teorias. “Há vários relatos etnográficos que apontam o enterramento primário, ou seja, os índios soterravam o corpo, esperavam a carne apodrecer e depois recuperavam os ossos”, diz o pesquisador. “Há ainda casos nos quais os índios colocavam o corpo em uma plataforma, a carne saía nessas plataformas e eles conduziam os ossos às urnas.”
Conhecer no exterior – Indícios das presenças de culturas típicas na região como a marajoara, a maracá e a aristé, os vestígios de povos indígenas foram explorados no começo do século por escavações amadoras. O material era levado no começo do século 20 para acervos na Europa, durante uma época na qual não havia uma legislação específica para a conservação do patrimônio e da propriedade arqueológicas.
“A gente não conhecia bem este estilo de urna. Somente após essa escavação é que nós encontramos este tipo de cerâmica, que nós conhecíamos pelas exposições no exterior, a toda uma estrutura usada pelos índios daqui”, lembra o pesquisador.
No começo do século passado, escavações amadoras levavam peças arqueológicas de culturas amazônicas para apreciadores em mercados no exterior. “A legislação de propriedade e patrimônio é de 1961. Mas ainda temos esse problema”, afirma o pesquisador.
“Hoje em dia ainda há escavações clandestinas. Existe um mercado negro de peças que nós ficamos sabendo, apesar de não ver. Depois de um tempo, peças raras vão parar em museus na Europa ou em coleções particulares.”
(Fonte: Mário Barra/ G1)