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terça-feira, 19 de julho de 2011

Funarte: Edital para formação em Arte Circense

A Fundação Nacional das Artes (Funarte) abriu inscrições, até 24 de agosto, para o edital da Bolsa Funarte para Formação em Arte Circense 2011. A iniciativa oferece 30 bolsas, que serão distribuídas entre contemplados de todas as regiões do país. 

Para participar, o candidato deve gravar, em DVD, uma demonstração de exercícios de habilidades, a exemplo de rolamento, pirueta, equilíbrio em trave, malabares e corda, dentre outros.

Mais informações: http://www.cultura.gov.br/site/2011/07/11/arte-circense-2/

Começa hoje festival que une arte e tecnologia em SP

São Paulo é cenário do casamento entre a arte e a tecnologia. De hoje até o dia 21 de agosto, a cidade recebe a 12ª edição do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File). O evento é gratuito e será realizado em diversos lugares, como a Galeria de Arte do Sesi, no Conjunto Nacional, no Centro Cultural São Paulo e no vão livre do Masp. Além das tradicionais palestras, mesas-redondas e workshops sobre realidade aumentada, arquitetura computacional e outros recursos tecnológicos que viram suportes e/ou linguagem artística, o festival levará a arte para a rua. Mais precisamente, à Avenida Paulista, que ganhará obras de arte interativas.
Um dos destaques deste ano é o artista plástico belga Lawrence Malstaf, que apresentará a obra Shrink. Nela, corpos de performers serão embalados com tecnologia a vácuo como se fossem objetos plastificados. Segundo Ricardo Barreto, curador do File, a tecnologia tem um papel transformador na arte. "Os recursos tecnológicos permitem que a obra aconteça ao vivo e se transforme em tempo real", diz.
Outro exemplo disso, além de Shrink, é Via Invisível, de Soraya Braz e Fábio Fon. Na obra, leds instalados em nove saídas da linha verde do metrô possibilitarão que as pessoas vejam como agem as ondas de seus celulares. A obra muda de acordo com o número de telefones ao redor, transformando-se a todo instante. Os artistas têm a intenção de chamar a atenção para o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a possibilidade de os aparelhos causarem câncer. Já a obra Conversacube, da norte-americana Lauren McCarthy, tem uma proposta mais divertida. Ela consiste em uma caixa que fica no meio dos participantes de uma conversa. Cada um fica em frente à uma face da caixa, que tem uma pequena tela e microfones embutidos em seu interior. À medida que a conversa progride, cada pessoa recebe instruções ou frases personalizadas para manter o diálogo fluindo sem qualquer pausa constrangedora ou desconforto. Uma saída e tanto para aqueles mais tímidos.
A união entre arte e tecnologia, porém, não se resume às artes plásticas. Quem não gosta de instalações, objetos, performances e afins, poderá assistir a mais de quatrocentas animações, a filmes que têm avatares como atores, jogar videogame, testar aplicativos para tablets e até dançar ao som de música eletrônica. Quem gosta do estilo, contará com quatro dias de programação. Sete artistas, entre brasileiros e estrangeiros, que criaram novos parâmetros musicais a partir da tecnologia, se apresentarão entre os dias 19 e 22 de julho, no Teatro do Sesi.
Outra opção é participar das palestras e mesas redondas que terão especialistas brasileiros e estrangeiros trazendo as últimas novidades de suas áreas. O músico Eduardo Luís Brito, por exemplo, falará do uso de instrumentos musicais digitais para compor. Já o norte-americano Matt Roberts, especialista em performance de vídeo em tempo real e aplicativos para novas mídias, discutirá como criar arte em tempo real com a interação dos usuários. Ambos partirão de suas próprias experiências e de estudos recentes para ampliar o debate. Haverá, também, a possibilidade de colocar a mão na massa e aprender como concatenar arte e tecnologia, fazendo um workshop de video mapping. A técnica utiliza filmes, software de edição, supercomputadores e luz para fazer projeções em fachadas de prédios, paredes e etc. As informações são do Jornal da Tarde.
File - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica - De hoje a 21/8. Centro Cultural Fiesp: Av. Paulista, 1.313 (outros endereços no  http://filefestival.org ). Livre. Entrada franca.

Descoberta em Cambé, sítio arqueológico de missão jesuítica de 1625

Descoberta em Cambé, sítio arqueológico de missão jesuítica de 1625. Cesar Cortez/Museu Histórico de Cambé
Fundada em 1625, a Missão Jesuítica San Joseph foi destruída
pelos Bandeirantes em 1631
Historiadores anunciaram na última semana terem encontrado sítio arqueológico da Missão Jesuítica San Joseph, fundada em 1625, instalada no local onde atualmente existe o Sítio Arqueológico da Fazenda Santa Dalmácia, a 27 km do Centro de Cambé (16 km de Londrina). O anúncio aconteceu durante a 9ª Reunião do Mercosul, realizado de 10 a 13 de julho em Curitiba.
Segundo a arqueóloga do Museu Paranaense, Cláudia Inês Parellada, que fez o anúncio oficial da descoberta, há entendimentos e a garantia de intenção da Prefeitura de Cambé de conservar a área, se preciso com medidas administrativas. A arqueóloga deve vir ao município no início de agosto, para orientar e coordenar os trabalhos técnicos no local onde existiu a Missão San Joseph.
As investigações para localizar a missão somam anos de trabalho de arqueólogos e pesquisadores. "Sabia-se que poderia estar próximo ao Rio Vermelho, nos municípios de Sertanópolis, Bela Vista do Paraíso e Ibiporã", afirma César Cortez, diretor do Museu Histórico de Cambé. Ele participou da Reunião de Antropologia do Mercosul, em Curitiba, integrando comitiva forma pela prefeito João Pavinato, secretária municipal de Cultura Arísia Mendes Gonçalves, secretário de Governo Luiz César Lazari, e professor José Garcia Gonzáles Neto.
Descoberta em Cambé, sítio arqueológico de missão jesuítica de 1625. Cesar Cortez/Museu Histórico de Cambé
Após mais de duas décadas de estudos, anúncio do sítio
arqueológico da Fazenda Santa Dalmácia foi feito pela
arqueóloga Cláudia Inês Parellada
A descoberta da área é importante para o mundo da arqueologia, inclusive por subsidiar os estudos sobre as reduções jesuíticas no Brasil. "Pode trazer informações importantes para a compreensão da relação entre os missionários jesuítas e os indígenas e pode revelar como foi o processo de ocupação da região e qual era a dinâmica dessa ocupação", afirmam os integrantes da comitiva. A Missão San Joseph foi fundada pelos jesuítas em 1625 e destruída, provavelmente pelos bandeirantes, em 1631.
Em Cambé, os trabalhos para identificar o local da missão foram iniciados em 1990, quando o Museu Histórico foi notificado da ocorrência de indícios arqueológicos na Fazenda Santa Dalmácia, no Norte do município, perto do Córrego Palmeira e à margem direita do Rio Vermelho. A notificação foi feita por alunos da Escola Rural Municipal Fazenda Santa Dalmácia.
Funcionários do Museu Histórico foram ao local e constataram a possibilidade de um sítio arqueológico de grande dimensões e muitas amostras cerâmicas. Por isso os arqueólogos Miguel Gaissler e Oldemar Blasi foram convidados a desenvolver trabalhos sistemáticos ainda em 1990, quando se concluiu que uma população indígema, da cultura tupi-guarani, esteve no local e ali teve como uma forte atividade a produção oleira (material cerâmico).
Em 1998 o Museu de Cambé firmou convênio com a Universidade Estadual de Londrina, onde o Laboratório do Departamento de Artes, sob a responsabilidade da professora Maria Scherlowski, com a consultoria do Museu Paranaense, analisou os cerca de quatro mil fragmentos coletados na Fazenda Santa Dalmácia como parte do Projeto Cerâmica Indígena: Recuperação e Memória. Também foi desenvolvido o projeto caracterização de cerâmicas do sítio arqueológicos da tradição tupi-guarani Fazenda Santa Dalmácia, por métodos nucleares não destrutivos, coordenado pelo professor Carlos Roberto Apoloni.
Paralelamente, a arqueóloga do Museu Paranaense, Cláudia Parellada, iniciou a pesquisa de identificação do material recolhido e visitou a área do sítio arqueológico. Esse trabalhou constatou que o Sítio Arqueológico da Fazenda Santa Dalmácia foi o local onde se instalou a Missão San Joseph.
Segundo a secretária muncipal de Cultura de Cambé, Arísia Mendes Gonçalves, novas ações serão realizadas a partir de agora para determinar os detalhes da instalação da Missão San Joseph no município.

fonte:

Let´s Rock - Museus

Ao reunir objetos pessoais dos músicos, manuscritos inéditos e até a coleção de um fã, acervos lembram trajetórias e elevam gênero ao status de obra-prima


Grandes obras-primas têm lugar garantido nos museus. Não poderia ser diferente, portanto, com a história do rock.
Farrell/AE
Farrell/AE
* Cleveland, EUA
Rock and Roll Hall of Fame and MuseumNa estrutura em forma de pirâmide está o principal museu sobre história do rock no mundo. Às margens do Lago Erie, o local é uma espécie de templo do ritmo desde 1995, quando Yoko Ono e o rei do blues, Little Richard, cortaram sua fita de inauguração.
Em sete andares e 14 mil metros quadrados, há exposições e relíquias - como o manuscrito da letra de Purple Haze, de Jimi Hendrix. Áreas especiais dedicadas a bandas como Metallica, U2, Rolling Stones e The Who convivem com mostras como Women Who Rock, que exibem, entre outros, o vestido de carne que Lady Gaga usou no Video Music Awards de 2010. Em tempo: o museu tem uma filial em Nova York.
* Liverpool, Inglaterra
The Beatles StoryO maior museu dedicado aos Beatles não poderia ficar em outro lugar senão Liverpool. Um guia de áudio narrado pela irmã de John Lennon, Julia, leva o visitante aos 2 mil metros quadrados da área.
Uma réplica do Casbah, bar onde a banda fez seus primeiros shows, fica próximo à coleção de guitarras de Lennon. Na Mathew Street, um tributo à casa de shows Cavern Club, onde o grupo tocou 292 vezes. Também há áreas dedicadas a cada álbum dos Beatles, com destaque para Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band.
* Barcelona, Espanha
Museu Del RockÉ no quarto andar do Centro de Arena de Barcelona que fica o recém-inaugurado Museu del Rock. São seis salas de temáticas diferentes: Origens do Rock, Décadas, Beatles, Rolling Stones, Rock Nacional e Sala Temporal. Mais de 75 mil itens como livros, clipes musicais, reportagens e fotografias contam a história do gênero. Entre os artigos interessantes, o cartão de crédito de Mick Jagger e uma letra inédita de Bruce Springsteen. No restaurante Happy Rock Bar & Grill pode-se provar os pratos preferidos de ídolos como Elvis Presley.
* Berlim, Alemanha
Ramones MuseumEm um espaço modesto está a coleção de um fã, Flo Hayler. Aberto em 2005, o museu mudou de endereço algumas vezes. Hoje, além de expor objetos relacionados à banda, o local tem espaço para shows.

*** SAIBA MAIS

Ramones Museum: entrada a 3,50 euros; ramonesmuseum.com
Rock and Roll Hall of Fame: ingresso a US$ 22; algumas exposições são cobradas à parte. Site: rockhall.com
The Beatles Story: 12,95 libras o ingresso; beatlesstory.com
Museu del Rock: por 5 euros (terça a quinta-feira) e 9 euros (sexta-feira a domingo); 

Arte Fora do Museu

Serviço online que traz um mapa com as principais obras de arte espalhadas pela cidade de São Paulo


Durante a correria do dia a dia, dificilmente percebemos os detalhes que cercam a paisagem urbana, ficando a atenção inteira sobre congestionamentos, problemas sociais e poluição presentes nas grandes cidades. Em cidades como São Paulo podemos encontrar, além dos problemas, diversas manifestações de arte que podem vir de artistas renomados simplesmente anônimos.

Arte Fora do Museu  nos apresenta as diversas obras de arte espalhadas pela cidade de São Paulo, incorporando também vídeos explicativos realizados por especialistas e fotos capturadas sob diversos ângulos. A localização deste enorme acervo público é fornecida através de um mapa dinâmico, o mesmo utilizado pelo Google Maps, que agrega ainda vários roteiros para a apreciação.
Roda em Qualquer Navegador


Fonte:

http://www.superdownloads.com.br/download/21/arte-do-museu/