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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sistema de Museus de Ouro Preto Participa do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial



Como parte do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, será realizado de 17 a 21 de julho, no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto o II Encontro Nacional de Educação Patrimonial cujo tema é “Estratégias para a construção e implementação de uma política nacional”.

O objetivo do encontro é pactuar estratégias  para uma política nacional de Educação Patrimonial e a consolidação do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural. A presença de vários setores da sociedade será também uma oportunidade de fortalecermos uma rede diversificada de profissionais, instituições públicas e privadas, estudantes e grupos da comunidade capaz de multiplicar ações de valorização do patrimônio cultural brasileiro como elemento chave para a identidade nacional e sociedades sustentáveis. 

O encontro é promovido pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto e inaugura a participação do Iphan na Curadoria de Patrimônio do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana. 
  
O Sistema de Museus de Ouro Preto representado por um de seus coordenadores executivos o professor do Departamento de Museologia da UFOP, Gilson Nunes, participa da primeira mesa redonda “A Educação Patrimonial e as Políticas Públicas para o Patrimônio Cultural” que discutirá a trajetória das políticas públicas para o patrimônio cultural no âmbito das três esferas de governo e suas implicações sobre as ações de Educação Patrimonial. 

Durante o evento representante dos museus da cidade com programas de ações educativas participarão dos grupos de trabalho. Apresentarão suas atividades profissionais das instituições: Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas da UFOP, Museu Casa dos Contos, Museu Casa Guignard, Museu da Inconfidência e Museu das Reduções. 

Além disso, o Sistema de Museus de Ouro Preto articula os museus para realizar ações de educação patrimonial em parceria com as Secretarias Municipais de Cultura e Turismo com a de Educação. 

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Clint Eastwood, presidente de honra do futuro museu da Polícia dos EUA

WASHINGTON, EUA — Clint Eastwood aceitou o cargo de presidente de honra do futuro museu da Polícia, que será inaugurado no fim de 2013 em Washington e que será dedicado à história e ao papel deste corpo de segurança, afirmaram nesta segunda-feira autoridades do museu.
O ator e diretor cinematográfico afirmou estar "muito honrado em contribuir para contar a história do heroico trabalho e dedicação" da Polícia, segundo um comunicado do museu.
"A Polícia merece esta homenagem. Um policial é assassinado em serviço a cada 53 horas nos Estados Unidos. Apesar dos riscos, 800 mil mulheres e homens trabalham todos os dias para nos servir e proteger", afirmou o ator, famoso por seu papel como o inspetor de polícia em Dirty Harry, entre outros.
Este "ícone dos Estados Unidos" utiliza sua fama para conscientizar e arrecadar fundos para o projeto, indicou o museu.
O futuro museu, cuja construção teve início no fim de 2010, localiza-se perto de um monumento em homenagem a 19.298 agentes da polícia mortos em serviço.

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Museu do Inter apresenta o Dia Nacional do Futebol

Para nós torcedores apaixonados pelo esporte, qualquer dia é dia de futebol, mas oficialmente o dia nacional do futebol no Brasil é comemorado no dia 19 de julho. A data foi instituída pela CBD (atual CBF) em 1974. A escolha é uma homenagem ao clube de futebol mais antigo do país ainda em atividade, o Sport Club Rio Grande, de Rio Grande/RS.
A idéia de fundar o “vovô”, como é chamado por causa da sua longevidade, veio com o alemão Johannes Christian Moritz Minnemann que chegou a Rio Grande para trabalhar na firma Thomsem & Cia. Grande apreciador do esporte, Minnemann, com o apoio de Arthur Lawson e de um grupo ingleses, alemães e portugueses, fundou em 19 de Julho de 1900, o Sport Club Rio Grande.
O Rio Grande nos seus primeiros anos assumiu um importante papel de difusor do futebol no Rio Grande do sul. Desde sua fundação, o clube adotou como um dos seus principais objetivos difundir essa nova modalidade ainda pouco conhecida no estado. Nesse sentido, existem relatos de partidas disputadas, por exemplo, em 1901, em plenas férias de verão, no movimentado Balneário Cassino e em Pelotas. Em 1903, o amistoso disputado em Porto Alegre deu origem a duas novas agremiações, assim como na exibição em Bagé, que acarretou na fundação do Sport Club Bagé e do Sport Club 20 de Setembro em 1906. Além dessas exibições, o vovô, na própria cidade de Rio Grande, atuou fornecendo materiais esportivos para escolas que quisessem praticar o football.
A razão dessa postura não se sabe ao certo, no entanto, acredita-se que foi uma maneira de garantir a sua própria existência. Hoje, aniversário do Rio Grande, o Museu do Internacional dá os parabéns ao nosso vovô que tão importante foi para a difusão do esporte em nosso estado.
Delene Gastal
Setor de Pesquisa do Museu do Inter



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Cultura explodiu: no rádio, em jornais, associações, museus, canções, e nos cursos de língua 'amazigh'.

Reprimida durante 42 anos, a cultura berbere explode no oeste líbio
YEFREN, Líbia — "Azoul (bom dia). Vou ensinar a vocês a língua de seus avós". Com estas palavras, Sara Aboud ministra sua primeira aula de um curso de berbere para crianças de Yefren. A língua falada, que poderia enviar uma pessoa à prisão, no tempo no qual Muamar Kadhafi reinava nas montanhas do oeste líbio, hoje é sinônimo de liberdade.
Desde que as aldeias berberes de Djebel Nefoussa se libertaram do jugo de Kadhafi, sua cultura explodiu: no rádio, em jornais, associações, museus, canções, e nos cursos de língua 'amazigh'.
Nas paredes, começaram a aparecer verdadeiros desenhos geométricos coloridos, simbolizando os 'amazighs', como se chamam os berberes na região: dois semicírculos ligados por um traço para ilustrar a conexão da alma com o céu e a terra.
"Antes, éramos considerados cidadãos de segunda classe. Somos a origem deste país, e temos, a partir de agora, o direito de andar de cabeça alta", se inflama Taghrid Aboud, jovem do lar, de 22 anos.
Falar ou escrever em público, ler ou imprimir em língua 'amazigh': tudo isso, simplesmente, foi proibido pelo líder líbio que sempre reprimiu este povo presente no país antes da conquista árabe do século VII e conhecido por sua resistência militar à ocupação italiana do início do século XX.
No decorrer dos anos, sua língua passou a ser falada às escondidas para evitar a prisão; o alfabeto deixou de ser aprendido, assim como sua própria história, explica Sara Aboud, de 27 anos.
Agora, nessas aldeias, não podemos mais perder um minuto para fazer renascer essa identidade.
Em Jado ou em Yefren, as crianças frequentam aulas de amazigh várias vezes por semana. "Hoje, o mais importante é que eles aprendem a língua" para perpetuá-la, prossegue Sara Aboud que coordena os cursos.
Salah Kafu, 14 anos, é o mais assíduo. "Para mim isso significa construir o futuro".
Até os adultos retomam os cadernos de escola. Num antigo prédio do serviço secreto, transformado em museu, um pintor de Yefren registra inscrições 'amazighs' em afrescos nos quais Muamar Kadhafi é representado como rato ou vampiro.
"Não posso parar de escrever! Tenho a impressão de renascer", desabafa o artista de 47 anos, que prefere não ter o nome divulgado.
Mazigh Buzukhar, que pagou o preço de seu ativismo berbere passando três meses na prisão, até ser libertado pela rebelião, dedica-se a transcrever contos transmitidos oralmente, ouvindo dos mais velhos e guardiães da tradição histórias de príncipes e princesas cheios de sabedoria.
"Durante 1.400 anos, nossa literatura foi, apenas, oral. Temos necessidade de preservá-la para as gerações futuras", comenta o jovem, de 29 anos.
Em Yefren, todos os documentos passaram a ser escritos em árabe e em berbere e todos querem que o 'amazigh' seja reconhecido como língua oficial numa futura Líbia sem Kadhafi.
"Os sangues árabe e 'amazigh' se misturaram nos campos de batalha contra este tirano. Combatemos o mesmo inimigo, somos irmãos. E assim serão as coisas nos próximos 50 anos", comenta Salim Ahmed, apresentador da rádio de Jado que divulga programas nas duas línguas.
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Bauru sedia primeiro encontro do 13º Pólo Regional de Museus


O evento teve a participação de representantes de 42 municípios


Nesta quarta-feira (20), Bauru sediou o primeiro encontro do 13º Pólo Regional de Museus. A cidade foi eleita sede do 13º Pólo durante o III Encontro Paulista de Museus, realizado em junho deste ano, no Memorial da América Latina.
O encontro contou com representantes de cidades da 7ª Região Administrativa do Estado, composta por 42 municípios. O objetivo do Pólo Regional, que tem como tema “Rearticulando Territórios”, é fazer um levantamento das estruturas dos museus buscando o fortalecimento das instituições museológicas.
O evento também teve uma apresentação realizada por Maria José de Mello Souza, representante do Instituo América Latina Logística (ALL), de projetos culturais que podem ser desenvolvidos através de parcerias a serem firmadas entre as prefeituras e o órgão institucional.
Durante o encontro, Neli Viotto, diretora do Departamento de Proteção ao Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Bauru foi escolhida como representante estadual no Conselho Estadual de Museus e de coordenadora do 13º Pólo Regional e Ana Amélia, responsável pelo Museu Histórico de Bocaina e Ana Carolina da Fonseca representante do Museu de Pederneiras foram escolhidas como primeira e segunda suplentes, respectivamente.

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