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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Festival Ecovias - Museu de pranchas é destaque em Santos

Mais do que disputas nas ondas, o 5º Festival de Surf Ecovias, em Santos, terá várias atrações ao público que gosta ou quer conhecer mais da modalidade. A começar pela exposição de pranchas, contando a história do esporte. Antes mesmo de o evento ter início, na sexta-feira, dia 4, a mostra estará aberta no Museu do Surf, instalado no Parque Municipal Roberto Mário Santini, conhecido popularmente como Quebra-Mar.

Serão dezenas de pranchas, mostrando várias gerações do esporte.

“É uma oportunidade de o público conhecer mais a história do surf. Saber mais sobre como o equipamento evoluiu. São pranchas que ganhei de personalidades, pranchas que fazem parte da história do nosso surf”, afirma Rico de Souza, que trouxe 13 pranchas de seu acervo particular.

Entre as “relíquias”, destaque para as pranchas de Pepê Rodrigues; biquilha dos anos 70; de Eraldo Gueiros usada na Pororoca, de Carlos Burle, usada no Mundial de Ondas Grandes; e uma de madeirite, usada por Rico para aprender a surfar ainda nos anos 60.

Além do material de Rico de Souza, estarão em exposição pranchas de Picuruta Salazar, um dos grandes destaques do evento, e também do acervo de Diniz Iozzi, o Pardhal, criador do Museu do Surf, instalado no mesmo Quebra-Mar, com apoio da Prefeitura.

São cera de 70 pranchas, com informações do shaper, proprietário, tamanho, ano e local de fabricação, divididas por décadas, permitindo ao visitante conhecer a evolução dos equipamentos.

“Também temos fotos que mostram o esporte, toda a cultura que se formou em torno do surf, as primeiras competições, os ídolos que o surf formou”, comenta Pardhal, um verdadeiro historiador do surf.

O Festival de Surf Ecovias será realizado de sexta-feira até domingo (2 a 4), tendo como destaque a etapa válida pelo ranking brasileiro de longboard, os famosos pranchões. Em disputa as categorias profissional masculino, com R$ 25 mil em premiação, profissional feminina, com R$ 5 mil; da super masters, para atletas acima dos 50 anos, e a júnior, para os surfistas com até 18 anos.

Todas as baterias terão transmissão ao vivo pelo hotsite do FESTIVAL DE SURF ECOVIAS 2011.

“Na profissional, além do atrativo da premiação, temos 2.500 pontos ao vencedor. Com certeza, garantia de uma grande evento”, afirma Rico de Souza, também destacando a realização, no domingo, do EarthWave, a tentativa de quebra de recorde do maior número de surfistas na mesma onda. A atividade paralela será realizada ao meio-dia e o objetivo é alertar a comunidade sobre os riscos do aquecimento global.

“Claro que queremos recuperar o recorde, que já foi nosso e está agora com a África do Sul. Queremos superar 110 surfistas, mas o mais importante é mesmo a conscientização ambiental”, afirma Picuruta Salazar, que abdicou de disputar a etapa do Circuito Mundial no Sri Lanka, para prestigiar o evento no “quintal” de sua casa e onde tem a escola de surf que leva o seu nome.

O 5º Festival de Surf Ecovias tem o patrocínio da Ecovias, com co-patrocínios da Prefeitura Municipal de Santos. Apoios: Guiness World Records, Coquetel, Associação Santos de Surf, Federação Paulista de Surf e Associação Brasileira de Longboard.
O campeonato conta com recursos da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, realização e organização Rico Promoções Esportivas. Site oficial do evento www.ricosurf.com

Botucatu recebe exposição interativa e receberá a visita de 7.200 alunos


A exposição interativa “Ciência, Ação e Diversão” instalada no Espaço Cultural “Dr. Antonio Gabriel Marão”, em Botucatu, receberá a visita de 7.200 alunos de escolas estaduais e municipais situadas na região até o dia 30 de setembro. A iniciativa é uma parceria da Secretaria de Estado da Educação, do Espaço Ciência de Pernambuco, da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” (Unesp), da Prefeitura de Botucatu e da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências.
Compõem a exposição experimentos que simulam fenômenos físicos e interagem com o público. A mostra conta com monitores responsáveis pela interface entre os visitantes e as experimentações com a finalidade de provocar a curiosidade e motivar a interação. Além disso, eles também fornecem informações e esclarecem dúvidas.
Mesmo o público-alvo do evento sendo formado principalmente por estudantes e professores, a exposição também está aberta à população. Ela pode ser visitada de segunda a sábado, das 8h30 ao meio-dia e das 14 às 17 horas, no Espaço Cultural “Dr. Antonio Gabriel Marão”, localizado na avenida Dom Lúcio, 755, em Botucatu.
“A proposta desse laboratório itinerante é despertar nos alunos o interesse pelo estudo de ciências por meio do contato com ela de forma prática, dinâmica e interativa”, explicou o coordenador de ensino do interior, Rubens Antonio Mandetta de Souza.

Experimentos
Os conceitos científicos com os quais os alunos têm contato na exposição podem ser aplicados ao dia a dia potencializando a aprendizagem e o desenvolvimento da parte teórica da disciplina. Além disso, o conteúdo das experiências gera divulgação científica e uma ação articulada com a Política Nacional de Popularização da Ciência.
Entre os experimentos da mostra está uma bicicleta, cuja roda em movimento aciona um gerador, que por sua vez coloca em funcionamento um pequeno ventilador e um rádio. Dessa forma, os alunos podem compreender melhor a transformação de energia cinética em elétrica. Outro destaque é um caleidoscópio, no qual diferentes imagens são formadas por meio de múltiplas reflexões de um disco giratório associado a três espelhos planos retangulares.
Outro experimento que chama a atenção dos alunos é o cone de ar, em que é possível sustentar uma bola por meio de uma corrente forçada de ar. A pressão exercida pelo ar está associada a uma força que se contrapõe ao peso do objeto. Assim, quando essas forças se anulam, a bola fica suspensa.
Os experimentos também explicam fenômenos como, por exemplo, a façanha do faquir que deita em uma cama de pregos. A ação é possível graças ao resultado de uma relação entre duas grandezas: a força (exercida por um corpo sobre o outro) dividida pela área.

Monitoria
Para acompanhar a visita das escolas, 30 estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Prof. Pedro Torres, de Botucatu, receberam um treinamento e atuam como monitores do museu. Eles acompanham os visitantes no contraturno das aulas e recebem uma ajuda de custo de R$ 170. Outros 20 alunos estagiários da Unesp também atuam como monitores na mostra.
A exposição já passou por muitas cidades brasileiras como Recife, Cuiabá, Campo Grande e Natal. O município de Botucatu foi o primeiro do Estado de São Paulo a receber a iniciativa. Em outubro, o museu seguirá com a mesma proposta para a cidade de Bauru.
As escolas da região interessadas em agendar visitas podem entrar em contato pelo telefone             (14) 3811-3207      . O evento também conta com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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