No segundo semestre deste ano, três museus blumenauenses - Museu da Hering, Museu de Hábitos e Costumes e Museu dos Clubes de Caça e Tiro - completaram um ano de funcionamento. Juntos, mais de 15 mil pessoas passaram pelos espaços. O resultado, na opinião dos coordenadores dos espaços, são animadores.
Entre os três museus, o que registrou o maior número de visitas de acordo com os livros de assinatura foi o da Hering: 8.643 em 12 meses, uma média de 720 pessoas por mês. A casa, que um dia foi o refeitório dos funcionários, hoje abriga da história da família e da empresa que leva o nome de Blumenau país afora. A justificativa para tamanho sucesso, segundo a coordenadora da instituição, Mariana Girardi Barbosa Silva, é a interatividade e a tecnologia aliadas à história:
- Por ser um museu diferenciado, semelhante aos de grandes metrópoles, provoca a curiosidade do público ao permitir a interação com o acervo, que é constituído de mídias digitais, peças de vestuário e de maquinários antigos.
Com o resultado, o Museu da Hering figura em segundo lugar em termos de visitação na cidade. No entanto, ainda está muito abaixo do tradicional Museu da Cerveja, inaugurado há 15 anos. Somente de janeiro a outubro deste ano, a instituição que abriga a história da cerveja recebeu 38 mil visitantes, uma média de 3,8 mil por mês. O número não assusta as coordenadoras dos outros museus. Diretora de Patrimônio Histórico-Museológico da Fundação Cultural de Blumenau e responsável pelo Museu de Hábitos e Costumes, Sueli Petry acredita que essa frequência não reflete a realidade.
- O Museu da Cerveja fica na Praça do Biergarten, ponto de parada de todos os ônibus de turismo que chegam a Blumenau. Mas eles ficam parados por 15 ou 20 minutos, tempo insuficiente para conhecer o museu de verdade. Muita gente só entra e sai. E, com o tempo reduzido, os turistas não conseguem atravessar a rua e visitar os outros museus - explica Sueli.
A diretora se refere ao complexo instalado na Rua XV de Novembro e na Alameda Duque de Caxias (como é conhecida Rua das Palmeiras), onde estão Museu da Família Colonial, o Mausoléu do Dr. Blumenau e o Museu de Arte de Blumenau (MAB). Entre eles, há também o Museu de Hábitos e Costumes, aberto no ano passado. Entre os mais recentes espaços voltados ao patrimônio histórico, inaugurados no ano passado, ele é o segundo com mais visitação: 362 visitantes por mês, ainda ficando atrás dos vizinhos mais antigos.
Com média de 133 visitantes por mês, o Museu dos Clubes de Caça e Tiro é o menos procurado entre os espaços inaugurados em 2010. Mas a coordenadora da instituição, Raquel da Silva Lindner, afirma que o número de assinaturas no livro de presença (único documento de registro de visitantes) não é totalmente verdadeiro.
- Nem todos os visitantes assinam o livro, entre 30% e 50% entram e saem sem se identificar. Mas isso não nos preocupa, pois conseguimos um bom número de visitantes e fizemos atividades culturais que envolvem todo o contexto histórico do clubes - complementa Raquel.
O que todas as coordenadoras têm certeza é que os museus nunca morrerão. Vão passar por modificações, se adaptar às novas tecnologias, procurar novas formas de divulgação e apresentação. Elas apostam nas crianças, um dos públicos alvos deste ambiente, que possuem a curiosidade de conhecer.
Interagir com o passado
Para a coordenadora do Museu da Hering, Mariana Girardi Barbosa Silva, o que faz a instituição ser a segunda mais visitada da cidade com apenas um ano de existência, completados em 30 de novembro, é o investimento em interatividade. E isto não quer dizer somente novas tecnologias, como telas touchscreen e vídeos.
Os visitantes que vão até a casa em estilo enxaimel no Bairro Bom Retiro, onde a Família Hering começou sua trajetória, podem movimentar um tear restaurado de 1889 e conhecer como funcionava um dos maquinários do final do século 19. Todas as visitas são monitoras, mesmo que por apenas uma pessoa. Mariana destaca ainda as atividades e ações educativas.
Além da exposição permanente, o espaço promove o Domingo no Museu, no qual proporciona ao público oficinas, mostras de vídeo e atrações culturais gratuitas. O projeto é divulgado durante as visitas semanais, em especial para os grupos escolares, que servem de multiplicadores e acabam trazendo pais, vizinhos e amigos para participarem:
- Museus sem alunos não são museus. O público escolar é de fundamental importância para que uma instituição museológica possa garantir sua função educativa e cultural.
Porém, a coordenadora não descarta que o nome da empresa e sua história atraiam a curiosidade de quem vem a cidade, assim como a proximidade da Hering Mega Store, que fica do outro lado da rua:
- O aumento do público tendo em vista a proximidade da loja é uma consequência. Muitos já vêm da loja com uma camiseta branca, pois na loja ouviram falar de nossa sala de customização e querem estampar suas camisetas para levar para casa.
Mariana contou ainda que todos ficaram bem contentes com a quantidade de visitantes, pois consideram os dados bem expressivos. No entanto, para o ano vem, ela disse as ações devem crescer e se aperfeiçoar para levar cada vez mais visitantes ao acervo.
Museu da Hering (Rua Hermann Hering, 1790, Bom Retiro). Visitação: ter a sex, 9h às 18h; sáb, dom e feriado, 10h às 16h. Grátis Fone: 3321-3340. Site: www.ciahering.com.br/museuhering
Visitantes são especiais
Para a diretora de Patrimônio Histórico-Museológico da Fundação Cultural de Blumenau e responsável pelo Museu de Hábitos e Costumes, Sueli Petry, o mais difícil em aumentar o número de visitantes é a falta de políticas públicas e de incentivo ao turismo cultural na cidade. Ela cita como exemplo as agências de turismo que fazem roteiros ligados ao turismo comercial e esquecem, muitas vezes, de mostrar um pouco da história da cidade mais profundamente, ficando somente nos ambientes externos, como a Rua XV de Novembro.
- A culpa não é somente das agências, pois a maioria dos turistas não têm paciência para fazer visitas. Fomos atrás de monitores para tentar incluir os museus nas rotas, mas a adesão é bem pequena - lamenta Sueli.
Ela traçou, mediante acompanhamento dentro das instituições, o perfil do visitante que realmente quer conhecer o conteúdo dos acervos: não vem a Blumenau em excursões, é esporádico, chega em qualquer época do ano e vem para conhecer a cidade de verdade. Além, claro, dos estudantes, que chegam aqui trazidos pelas escolas.
- O envolvimento das crianças é muito importante. É necessário formar os futuros frequentadores, até porque são eles que vão trazer os pais, os parentes, amigos - destaca a diretora.
Mas para fazer com que as pessoas criem o hábito de visitar os museus, é preciso haver um trabalho de todos, de mudança de mentalidade. Sueli conta, lamentando, que o próprio blumenauense não é um frequentador assíduo.
Museu de Hábitos e Costumes (Rua XV de Novembro, 25, Centro). Visitação: ter a sex, 9h às 17h; sáb e dom, 10h e 16h. Fone: 3326-8049. Ingresso: R$ 3. Site: www.fcblu.com.br
Resgate das tradições
O Museu dos Clubes de Caça e Tiro foi inaugurado em junho do ano passado com o objetivo de mostrar uma das tradições mais antigas de Blumenau, com mais de 100 anos de existência. Localizado na Itoupava Central, não é somente um local para a exposição de medalhas, troféus, bandeiras e trajes típicos alemães. É um ambiente para conhecer o contexto histórico e as variáveis socioculturais de centenas de pessoas que a história registra, desde a fundação da cidade.
- Os visitantes que vem até aqui podem interagir com a história, inclusive influenciando as pessoas a irem conhecer um clube - destacou a coordenadora Raquel da Silva Lindner.
Por querer permanecer com esta característica cultural forte, de resgate da tradição, os números não importam muito para Raquel. Para ela, os 2.266 visitantes que passaram pelo espaço nesses 17 meses estavam preocupados em aprender, principalmente porque boa parte dessas pessoas eram estudantes.
Além das escolas estaduais e municipais, universitários dos cursos de arquitetura e museologia foram estudar características específicas do local. Na parte da arquitetura, os estudantes estavam interessados nas obras de restauro do prédio. Os de museologia foram ver as questões de acessibilidade, já presentes na estrutura. A ideia é ver o resultado do estudo e aprimorar ainda mais o acesso das pessoas.
E para aumentar ainda mais a curiosidade das crianças, este ano o museu fez uma Festa do Rei na Escola de Educação Básica Adolpho Konder, no Bairro da Velha, com tudo que a festa mais tradicional dos clubes tem: disputa de tiro, com medalhas para o rei, caminhadas para buscar e levar o rei em casa, além da explicar como tudo começou e a importância de perpetuar as tradições. Também foram promovidos eventos culturais, abertos à comunidade.
Museu dos Clubes de Caça e Tiro de Blumenau (Rua Dr. Pedro Zimmermann, 10377, Itoupava Central). Visitação: ter a sex, 9h às 17h; sáb, dom e feriados, 10h às 16h. Grátis. Fone: 3339-0590. Site: www.museuclubesdecacaetiro.com.br.
Leia terça-feira no Lazer como os museus se preparam para atrair o público em 2012.
fonte:
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/jsc/19,6,3593000,Abertos-ha-um-ano-museus-blumenauenses-comemoram-15-mil-visitas.html
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Associação de Museologia anuncia hoje Prémios 2011 - (PT)
A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) vai anunciar hoje, numa cerimónia em Lisboa, os premiados 2011 para o setor, num total de vinte categorias, com destaque para o Melhor Museu Português e Melhor Exposição.
Os prémios são atribuídos pela APOM desde 1997 para «incentivar o espírito de preservação e divulgação do património dos museus», segundo a entidade, distinguindo ainda, entre outros, a melhor intervenção e restauro, o melhor catálogo, mecenato e projeto museográfico.
A APOM já tinha anunciado que este ano o Prémio Personalidade foi atribuído ao especialista em conservação preventiva Luís Casanovas, 85 anos, «pelo inestimável contributo de excelência nas áreas da conservação preventiva e da segurança nos museus», justificou a direção da entidade criada há 46 anos.
fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=547347
Os prémios são atribuídos pela APOM desde 1997 para «incentivar o espírito de preservação e divulgação do património dos museus», segundo a entidade, distinguindo ainda, entre outros, a melhor intervenção e restauro, o melhor catálogo, mecenato e projeto museográfico.
A APOM já tinha anunciado que este ano o Prémio Personalidade foi atribuído ao especialista em conservação preventiva Luís Casanovas, 85 anos, «pelo inestimável contributo de excelência nas áreas da conservação preventiva e da segurança nos museus», justificou a direção da entidade criada há 46 anos.
fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=547347
Barata e criativa, Berlim atrai cada vez mais artistas
Famosa pelos muitos museus e galerias, Berlim tem custo de vida relativamente baixo. Quem trabalha com cultura e arte vê na capital alemã um lugar ideal para se viver. Os preços dos aluguéis, entretanto, estão em alta.
O ateliê Milchhof fica no bairro Prenzlauer Berg, em Berlim. A região reúne um grande número de artistas entre seus moradores. No jardim em frente ao prédio onde funciona o ateliê, uma escultura de gesso foi colocada em uma vitrine, em um pátio de árvores frondosas. De um lado e de outro desta ilha idílica urbana, estão sendo erigidos modernos prédios de luxo – habitações para abastados. "Mas defendemos nosso lugar aqui", diz Manfred Fuchs. Segundo ele, os moradores gostam do ateliê, aparecem de vez em quando e compram ocasionalmente alguma coisa.
Fuchs trabalha desde 1992 como artista no ateliê comunitário Milchof, uma associação registrada oficialmente. Ele vivenciou o início de tudo, com a ocupação das instalações onde funcionava uma antiga propriedade de produção de laticínios. E também a fundação da associação, a assinatura do contrato e, enfim, a mudança para uma antiga escola a alguns quarteirões de distância.
Arte na vitrine: a associação de ateliês Milchhof, no bairro Prenzlauer Berg
Ali, no andar térreo, por trás de janelas altas, fica também o ateliê da escultora Anne Katrin Stork. No prédio, conta ela, trabalham 48 membros permanentes da associação, embora haja também um grande número de outros locatários. Embaixo do seu ateliê, bandas de música usam o espaço para ensaiar. Uma situação bem prática, segundo Stork: "Quando preciso de algum material ou de alguém para me ajudar a carregar algo pesado, o que acontece com frequência quando você trabalha com escultura, então, bato na porta de um vizinho".
Gente de todo o mundo
Na maioria dos casos, contudo, os artistas trabalham – cada um por si – de maneira concentrada e a portas fechadas. Já na hora da pausa para o café, diz Anne Katrin Stork, os encontros são bem-vindos, sejam eles com os vizinhos que desenham, fotografam ou trabalham com impressões; ou com aqueles que produzem vídeos, pintam ou fazem esculturas enormes, por exemplo.
Os artistas vêm, além dos próprios alemães, da América do Sul, Austrália, Rússia ou Polônia. Maruska, uma pintora italiana, se mudou para Berlim há alguns anos atrás, por causa de um namorado. Da mesma forma que ela, outros artistas declaram seu amor por Berlim, pela atmosfera criativa da cidade e por todo tipo de inspiração que encontram na cidade.
O ateliê de Sabine Bibow: aluguéis caros de Hamburgo fizeram com que a artista se mudasse para Berlim
E elogiam também o fato de que a capital alemã, ao contrário de Madri, Roma, Londres ou Nova York, não tem um custo de vida alto, razão pela qual a cidade atrai cada vez mais artistas jovens de todo o mundo. "Percebo que, quando os artistas acabam de chegar na cidade, eles ficam muito entusiasmados com as condições de vida aqui", relata Anne Katrin Stork.
Não se sabe ao certo quantos artistas vivem e trabalham na cidade. Há diversos ateliês, em sua maioria espalhados por antigas fábricas ou em instalações comerciais desativadas. Os bairros preferidos pelos artistas são Kreuzberg, Friedrichshain e Prenzlauer Berg. Mas a atratividade dessas regiões centrais e descoladas já chegou há muito aos ouvidos de investidores alemães e estrangeiros. Ou seja, os preços dos imóveis tanto residenciais quanto comerciais aumentaram vertiginosamente, para azar dos profissionais ligados à arte e à cultura.
Aluguéis em alta forçam mudança de antigos moradores
No Milchhof, manter um ateliê continua custando menos de 200 euros por mês, incluindo os custos com energia elétrica e aquecimento. E os artistas alugaram o prédio a longo prazo. Ali, há pouca oscilação de moradores. Aqueles que procuram hoje um ateliê acabam sendo forçados a buscar imóveis em bairros mais distantes, como Pankow ou Weissensee, por exemplo.
A escultora Sabine Bibow, que trabalha com concreto, se mudou de Hamburgo há cinco anos, porque os ateliês naquela cidade haviam se tornado impagáveis. Desde então, ela trabalha na European Creative Center Weissensee (ECC), mais um dos centros criativos da cidade. No entanto, o local oferece menos do que o nome promete. A região é pouco hospitaleira, e as instalações onde o centro funciona, construídas em 1939, são também pouco convidativas.
O 'European Creative Center', no bairro Weissensee
No passado, funcionava ali uma unidade de comando soviética, a sede da Stasi, a polícia política da então Alemanha Oriental, e até a Receita Federal. Depois, o espaço permaneceu fechado durante 10 anos. Hoje, trabalham no lugar mais de 300 artistas de todo o mundo. "Preciso de um espaço útil e pago aluguel por isso. Onde fica esse espaço e o que funcionou ali no passado não é tão importante para mim", diz Sabine Bibow.
Já o artista italiano Dario Puggioni admite que o lugar seja meio distante, embora ele não veja isso como um problema. "O principal é poder trabalhar", afirma. Além disso, Puggioni acha o preço do aluguel "razoável". Jovem, ele até agora não conseguiu ganhar muito dinheiro com a arte que produz. Por isso, faz outros trabalhos ocasionais, como muita gente ligada à cultura e à arte em Berlim, contando com a sorte de que o mercado de trabalhos paralelos e ocasionais seja, na cidade, bem mais tranquilo que o mercado imobiliário.
Autora: Silke Bartlick (sv)
Revisão: Marcio Damasceno
fonte:
A Casa Azul de Frida Kahlo
Sou assumidamente fã de Frida Kahlo! Tenho forte ligação emocional e marcas eternas no corpo em homenagem a essa artista mexicana tão revolucionária e atemporal!
A RespirArte! de hoje explora a Casa Azul de Frida! Casa onde morou e, após 4 anos de sua morte foi transformada no museu em sua homenagem. Arquitetura nesse e em tantos casos, é uma expressiva forma de arte!
O post com sua biografia e obras está sendo produzido. Não dá pra falar qualquer coisa de um assunto que tanto domino. A Casa Azul por si só chama bastante atenção e capta bem a alma de Frida, despertando a curiosidade em vocês para os próximos posts!
Com 1.200 m² e datada por volta de 1904, a casa que pertencia ao pai Guilhermo Kahlo, teve sempre muito signifcado para Frida. Ao lado de Diego Rivera, seu grande amor, preencheu a casa com elementos culturais mexicanos, peças pré-hispânicas, muitas plantas, animais e vibrantes cores.
Localizada na Cidade do México, a Casa Azul é um dos mais visitados e bem assistidos museus da América Latina e recebe cerca de 23 mil visitantes por mês.
Além de quadros, desenhos e fotografias, o museu tem em seu acervo documentos, objetos, vestidos, livros e outros objetos que transformam cada canto da casa testemunha das coisas que Frida amava e as fontes de sua inspiração.
As salas do museu exibem algumas de suas pinturas mais conhecidas: Viva la Vida (1954), O marxismo dará saúde ao doente (1954), Frida ea cesariana (1931)e ainda A polêmica vida (1942). Os trabalhos de Rivera para a Academia de San Carlos e de sua estada em Paris também podem ser vistos.
O quarto que Frida usou após o acidente, suas escovas, seu cavalete, um presente de Nelson Rockefeller, ainda estão no estúdio que era usado pela artista mexicana.
Bem como sua coleção de borboletas, um presente do escultor japonês Isamu Noguchi e um retrato seu feito por sua amiga e amante, NickolasMuray.
A cozinha e sala de jantar mostram os pequenos prazeres que Diego e Frida viveram no local.
As cores tão características da obra da artista que foram incorporadas a arquitetura da casa são descritas pela própria Frida em seu diário, onde expõe o significado de cada uma para ela:
Verde - Luz quente boa.
Magenta - Cor asteca. Representa Sangue TLAPALI antigo de pêra espinhosa, a mais brilhante e mais antiga.
Amarelo - Loucura, doença, medo. Parte do sol e da alegria.
Azul Cobalto - Electricidade e pureza, amor.
Em 2007, poucos meses antes do centenário de Frida, a Casa Azul brindou os fãs da artista com um verdadeiro tesouro. Em um cômodo secreto, foram descobertos mais de 28 mil novos documentos, 5.800 fotos, obras, desenhos, gravuras, pedaços de material impresso e artigos pessoais, incluindo quase 300 peças do guarda-roupa de Frida, como os brincos que Picasso presenteara Frida, auto-retratos de Guillermo Kahlo, estênceis do primeiro mural de Diego e rascunhos do texto Frida escreveu sobre o muralista para uma homenagem em sua honra no Palácio de Belas Artes.
Se a casa já nos deixa tão emocionados e sedentos por sua arte, imaginem suas obras, tão realistas e sinceras!
Site do museu: http://www.museofridakahlo.org.mx/
A RespirArte! de hoje explora a Casa Azul de Frida! Casa onde morou e, após 4 anos de sua morte foi transformada no museu em sua homenagem. Arquitetura nesse e em tantos casos, é uma expressiva forma de arte!
O post com sua biografia e obras está sendo produzido. Não dá pra falar qualquer coisa de um assunto que tanto domino. A Casa Azul por si só chama bastante atenção e capta bem a alma de Frida, despertando a curiosidade em vocês para os próximos posts!
Com 1.200 m² e datada por volta de 1904, a casa que pertencia ao pai Guilhermo Kahlo, teve sempre muito signifcado para Frida. Ao lado de Diego Rivera, seu grande amor, preencheu a casa com elementos culturais mexicanos, peças pré-hispânicas, muitas plantas, animais e vibrantes cores.
Localizada na Cidade do México, a Casa Azul é um dos mais visitados e bem assistidos museus da América Latina e recebe cerca de 23 mil visitantes por mês.
Além de quadros, desenhos e fotografias, o museu tem em seu acervo documentos, objetos, vestidos, livros e outros objetos que transformam cada canto da casa testemunha das coisas que Frida amava e as fontes de sua inspiração.
As salas do museu exibem algumas de suas pinturas mais conhecidas: Viva la Vida (1954), O marxismo dará saúde ao doente (1954), Frida ea cesariana (1931)e ainda A polêmica vida (1942). Os trabalhos de Rivera para a Academia de San Carlos e de sua estada em Paris também podem ser vistos.
O quarto que Frida usou após o acidente, suas escovas, seu cavalete, um presente de Nelson Rockefeller, ainda estão no estúdio que era usado pela artista mexicana.
Bem como sua coleção de borboletas, um presente do escultor japonês Isamu Noguchi e um retrato seu feito por sua amiga e amante, NickolasMuray.
A cozinha e sala de jantar mostram os pequenos prazeres que Diego e Frida viveram no local.
As cores tão características da obra da artista que foram incorporadas a arquitetura da casa são descritas pela própria Frida em seu diário, onde expõe o significado de cada uma para ela:
Verde - Luz quente boa.
Magenta - Cor asteca. Representa Sangue TLAPALI antigo de pêra espinhosa, a mais brilhante e mais antiga.
Amarelo - Loucura, doença, medo. Parte do sol e da alegria.
Azul Cobalto - Electricidade e pureza, amor.
Em 2007, poucos meses antes do centenário de Frida, a Casa Azul brindou os fãs da artista com um verdadeiro tesouro. Em um cômodo secreto, foram descobertos mais de 28 mil novos documentos, 5.800 fotos, obras, desenhos, gravuras, pedaços de material impresso e artigos pessoais, incluindo quase 300 peças do guarda-roupa de Frida, como os brincos que Picasso presenteara Frida, auto-retratos de Guillermo Kahlo, estênceis do primeiro mural de Diego e rascunhos do texto Frida escreveu sobre o muralista para uma homenagem em sua honra no Palácio de Belas Artes.
Se a casa já nos deixa tão emocionados e sedentos por sua arte, imaginem suas obras, tão realistas e sinceras!
Site do museu: http://www.museofridakahlo.org.mx/
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