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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Museus de moda na Bahia reúnem peças históricas

Se Salvador está dentro da sua rota de viagem nestas férias, saiba que a capital baiana oferece muito mais do que uma visita ao Pelourinho e os famosos pratos à base de dendê. Dois museus localizados na cidade guardam peças que remontam ao início da história da moda no Brasil.

Museu Carlos Costa Pinto, que fica no Corredor da Vitória, possui a maior concentração de joias de escravas ou negras libertas do mundo. Cerca de 100 peças, entre colares, pulseiras, anéis e balangandãs – espécie de amuleto –, estão conservados em um casarão que um dia pertenceu a Margarida Costa Pinto, apreciadora de itens históricos e esposa de Carlos Costa Pinto, empreendedor que foi grande comerciante de açúcar na Bahia. “Os balangandãs eram usados na cintura para agradecer ou fazer pedidos, cada elemento tinha um significado diferente”, explica Lícia Greco, coordenadora cultural do museu.
A enorme quantidade de ouro usada pelas escravas era um hábito comum no Brasil Colônia e representava grande poder aquisitivo dos senhores de engenho. Confeccionadas com um ouro não tão nobre, as peças do século 18 eram dadas às crioulas em troca de favores, quanto mais próximas das famílias, maiores eram as aquisições das escravas.
Não muito longe dali, o Museu Henriqueta Catharino, do Instituto Feminino da Bahia, abriga no bairro do Politeama um acervo de peças históricas de estilistas e marcas do século 20, como Denner, Paul Poiret, Dior e Balmain. Todas foram doadas ao longo dos anos. O instituto foi criado em 1923 com o intuito de oferecer cursos profissionalizantes de contabilidade e secretariado a mulheres menos abastadas da região. Com o tempo, tornou-se um internato feminino e desde de 1990 funciona como museu, onde apresenta mostras temporárias a cada seis meses.
“Em 1933 foi realizada a primeira exposição com peças emprestadas por mulheres baianas, itens que em seguida foram doados à fundação”, conta Sônia Bastos, gerente executiva do Instituto. Acessórios antigos como pentes para cabelos, luvas e alfinetes de chapéus também estão expostos no museu, que guarda ainda coleções de porcelanas do início do século 20, roupas de mucamas e peças da Princesa Isabel, doadas por Dom João VI.
Foto: 1 de 20
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Crioulas da Bahia usando traje de beca. Imagem de acervo do Museu Carlos Costa Pinto. 
DIVULGAÇÃO

Serviço:

Museu Carlos Costa Pinto
Av. Sete de Setembro, 2490, Vitória, Salvador.
Horário de funcionamento: segunda a sábado, exceto terças, das 14h30 às 18h.
Entrada: R$ 8.
Museu Henriqueta Catharino
R. Monsenhor Flaviano, 02, Politeama, Salvador.
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 12h e das 14h às 18h.
Entrada: R$ 5.

fonte:

Microsoft pode te transformar em um holograma

Laboratório na sede da Microsoft pode te transformar em um holograma


Uma interessante novidade foi apresentada pelos desenvolvedores que trabalham nos laboratórios da Microsoft em Redmond, Washington: uma combinação de gadgets que tem a capacidade de "transformar" a sua imagem em um holograma, em tempo real.
Para o funcionamento pleno deste holograma são necessários: um Kinect, um tablet ou projetor para apresentação da imagem, um papel com um código de realidade aumentada impresso e no mínimo duas pessoas na conversa.



Como é possível observar no vídeo acima, a partir do uso deste código de realidade aumentada, e o posicionamento de um tablet com um programa que faz a leitura deste código, é possível gerar as imagens captadas pelo Kinect, transformando a pessoa num 3D (ainda com grandes falhas) no meio da sala do laboratório.

De acordo com os responsáveis do projeto, a utilização desta tecnologia tem como objetivo as reuniões realizadas com video-conferências, tornando possível a “projeção” da pessoa que está distante no meio da sala onde esteja ocorrendo a conversa.

fonte:
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2011/12/laboratorio-na-sede-da-microsoft-pode-te-transformar-em-um-holograma.html