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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Pontos de Memória: museu comunitário no RS identifica 60 referências culturais

O Ponto de Memória Museu Comunitário da Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre (RS), lançou na quinta-feira (15) a exposição Lomba do Pinheiro – Patrimônio Inventariado e Itinerários culturais.


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A solenidade de abertura contou com a presença de moradores e amigos do museu e de representantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da  Regional do Ministério da Cultura e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram MinC).
A mostra, também reproduzida em formato de mapa manual,  foi concebida a partir do resultado de pesquisas históricas e do processo de inventário participativo realizado nos últimos dois anos por moradores.
O resultado foi a identificação de 60 pontos culturais estratégicos, que unem as 26 vilas que formam a região. Dentre eles, destacam-se o Sítio Arqueológico Boqueirão,  as comunidades indígenas Charrua, Kaingang e M’byá Guarani, a Vinícula Bordignan, a Represa Lomba do Sabão a Associação dos Amigos da Vila São Francisco, o Centro Hípico Recanto do Pinheiro e o próprio museu comunitário.
De acordo com a historiadora e coordenadora da exposição, Cláudia Feijó, os símbolos locais comuns nos territórios e vilas são as paradas de ônibus, o macaco Bugio Ruivo, as nascentes, as figueiras e os pinheiros, que dão origem ao nome do bairro.
“Desejamos que a exposição continue seu percurso nas escolas, entidades, famílias e entidades associativas, servindo de ponto de memória e de partida para novos inventários, textos, músicas imagens e esperanças em comum”, enfatiza Feijó.

O museu foi inaugurado em 2006, com o intuito de ser um espaço de reflexão para os moradores se reconhecerem como agentes transformadores da realidade, por meio de suas histórias de vida e lutas comunitárias.
A instituição também é um dos 12 Pontos de Memória apoiados pelo Ibram/MinC, em parceria com o Ministério da Justiça e a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). O museu fica na Estrada João de Oliveira Remião, 2874, Lomba do Pinheiro, Porto Alegre (RS).
Fonte: Divulgação Pontos de Memória

Dez mandamentos-Pergaminho com mais de 2000 anos exposto museu de NY-Confira…

O manuscrito mais antigo e melhor conservado sobre o que estão escritos os Dez Mandamentos que, segundo a fé judeo-cristã, Moisés recebeu no Monte Sinai, esta em exposição desde o dia 16 de dezembro no Museu Discovery de Nova York.Clique, leia e comente…
O pergaminho,  escrito em hebraico e de mais de 2.000 anos de antiguidade , mede ao redor de meio metro de comprimento (45 cms.)
por 7 centímetros de largura. Está no museu de Nova York formando parte de uma exposição mais ampla sobre os rolos do Mar Morto; na que que inclui mais de 500 objetos cedidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, em sua sigla em inglês).
Seu estado de conservação é “excepcional”, está escrito em hebraico, e tem mais de 2.000 anos de antigüidade.
O pergaminho dos Dez Mandamentos se pode visitar somente até o próximo 2 de janeiro, enquanto que o resto da exposição -que foi inaugurada em 28 de outubro- permanecerá aberta até 15 de abril de 2012.
O pergaminho foi descoberto em 1954 e pertence, segundo indica o Museu Discovery em um comunicado, a uma coleção de mais de 900 rolos encontrados ao longo dos anos 40 e 50 em um sistema de covas de Qumram, situado próximo do Mar Morto.
Este conjunto de manuscritos, escritos em hebraico, aramaico e grego, são os documentos mais antigos encontrados até agora sobre a vida na Judeia e tempos de Jesus -de mais de 2.000 anos- e do Antigo Testamento cristão.

fonte:

Melhor café de SP chega à cafeteria do Museu

A cafeteria do Museu do Café, localizada no piso térreo do edifício da Bolsa Oficial de Café, no Centro Histórico de Santos, está coms boas novidades:  os grãos premiados durante o 10º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo, realizado em novembro último.


O principal destaque é o grão Tejupá, grande campeão do concurso ao conquistar do júri especializado a maior nota da disputa: 9,06 em uma escala de 0 a 10. Na cafeteria do museu, o quilo do café premiado, que tem como característica o aroma adocicado e corpo médio, sai por R$ 150,00. A outra novidade é o café Vale da Grama, premiado na categoria Microlote, e que se destaca pela doçura e pouca acidez. Em grão ou moído, a embalagem de um quilo custa R$ 136,00. 

Os grãos premiados se juntam aos outros sete cafés gourmets comercializados pela cafeteria: Sul de Minas, Cerrado de Minas, Blend da Cafeteria, Chapadão do Ferro, Alta Mogiana, Orgânico e Jacú Bird Coffee. Este último é o café mais caro e raro do Brasil, obtido com os grãos expelidos pelo pássaro Jacú, que se alimenta dos frutos do café.

Este mês, a Cafeteria do Museu recebeu da revista Veja, pelo quinto ano consecutivo, o prêmio de melhor café do Litoral Sul de São Paulo.

O Museu do Café fica na rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. O horário estendido de funcionamento, durante a temporada de verão é de segunda-feira a sábado das 9h às 17 horas, e aos domingos entre 10h e 17 horas. Os ingressos para visitação custam R$ 5,00. Estudantes e pessoas com mais de 60 anos pagam meia-entrada. 

Já a cafeteria do museu funciona de segunda a sábado das 8 às 18 horas, e aos domingos entre 10 e 18 horas. Outras informações site www.museudocafe.org.br


Museu da Música - Itu, uma feliz realidade

Há quatro anos, em 14 de dezembro de 2007, foi fundado por um grupo de cidadãos, o Museu da Música- Itu, uma instituição museológica cujo objetivo é a preservação da música enquanto patrimônio cultural e fonte de pesquisa e aprendizado. Passado o entusiasmo inicial, vieram as dificuldades com questões administrativas e de espaço. Mas vieram, também as parcerias que permitiram concretizar o projeto e viabilizar as iniciativas. A Associação Cultural Vozes de Itu foi a primeira entidade que se associou, juntamente com o Museu da Energia, aquela na divulgação de obras musicais preservadas no acervo e este abrigando pequenas mostras culturais. Quem quiser acompanhar a trajetória das atividades pode fazer uma busca nos arquivos deste www.itu.com.br, (outra entidade parceira desde a primeira hora), para conferir passo a passo como se foi constituindo o acervo, as exposições, palestras e encontros. O nosso endereço próprio www.museudamusicaitu.com.br também veio logo, onde está um tanto da história da música ituana, do museu, e estão postados os boletins mensais que se editou.

Quando o museu foi criado não se imaginava que a adesão a sua proposta seria tão rápida; objetos, fotografias, documentos textuais, gravações, discos, apareceram de toda parte; muitos cidadãos quiseram trazer um pouco da história da música em Itu para compor o acervo, para garantir que esteja preservado e disponível para pesquisa. As partituras, cerca de dez mil, estão em fase final de catalogação. Há um grupo de voluntários e estudantes trabalhando desde 2009 na organização de todo o material. Outra atividade importante é recolher depoimentos de músicos e cantores, que ficam registrados como mais uma fonte de pesquisa – oral – da história recente da nossa música.

2009 foi um ano fundamental para o Museu da Música, porque, em parceria com a Protur, abriu uma sede para a instituição, uma casa abrigando o acervo, exposições, ações educativas, enfim, um lugar significativo, historicamente ligado à música – casa do velho seresteiro Luís de Francisco. Naquele ano abriu a exposição ligada à ópera A Noite de São João, reunindo pesquisa sobre a obra de Elias Lobo.

Outra questão fundamental foi o início das ações educativas, na parceria com o SINCOMÉRCIO – ITU (as séries Diálogos 2009 e 2011) e as ações artísticas, na parceria com o SESC – Sorocaba. Há dois anos a música popular tem sido valorizada, seja nas séries de concertos, nas serestas no Largo do Bom Jesus ou na pesquisa sobre a atuação da gente de Itu nessa área riquíssima da cultura brasileira. Em cartaz, por todo 2012, está a mostra Seresteiros de Itu.

A obra inédita de Padre Jesuíno do Monte Carmelo, Elias Lobo e Tristão Mariano da Costa, tem voltado à vida, em concertos ou cerimônias, com destaque para os que contaram com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, em 2011. Poder revelar o patrimônio à comunidade é a certeza de que estamos colaborando para fortalecer a identidade cultural de nossa gente.

Hoje o museu mantém a Orquestra Maestro Tristão Mariano, formada em 2009, e o Madrigal do Museu da Música – Itu, para repertório de sonoridade de pequeno grupo.

Como resultado de pesquisas no próprio acervo, neste ano, lançou o primeiro volume dos Cadernos de Música, para divulgação da história da música local, tendo como tema o papel feminino na música sacra em Itu. A parceria com o Grupo LORENZON possibilitou a distribuição do texto acompanhado de gravação de concerto ao vivo e roteiro de estudos para as escolas públicas municipais. O museu, desta forma, começa a participar ativamente da vida escolar. O material, se bem aplicado, tem possibilidade de atingir até 15.000 alunos por ano.

Na avaliação constante, do grupo diretor, impôs-se uma questão: como trazer público ao espaço do museu? Não se tratava somente da questão de que somos um povo sem tradição em visitar museus. Notou-se que a comunidade pouco sabia da existência do museu, apesar da divulgação constante dos meios de comunicação de Itu e região. Duas frentes de trabalho se abriram. A oficina Interpretando o acervo, para universitários e Escola de Jovens e Adultos trouxe quatro grupos entre outubro e novembro/2011 e trará outros vinte, ao longo de 2012, a fim de conhecer o acervo.

Outra proposta foi a construção de uma oficina lúdica para alunos do Ensino Fundamental I, através da contação de histórias. Estudantes previamente preparados, em sala de aula, vêm ao museu ouvir a história do “Nhonhô Tristão”, o seresteiro de Itu. Separados em grupo, os estudantes se preparam para promover uma seresta, os garotos ensaiam com o professor-músico e as garotas se vestem com “roupas de época”, a fim de receberem a seresta, (como uma paquera de outrora), iniciativa que também busca repensar, com os adolescentes, a relação de afetividade que se construirá em suas vidas. No final há uma animada gincana cooperativa (na qual todos os participantes são ganhadores), quando se faz a busca de informações na mostra Seresteiros de Itu. Essa atividade gratuita (como todas promovidas pelo museu), já iniciada em 2011, trará vinte turmas de alunos de escolas municipais em 2012. Também para o ano que vem vamos fortalecer as parcerias entre os museus da cidade, congregados no Forum Permanente de Museus.

De onde vem o recurso para levar adiante todas essas iniciativas? A única mantenedora do Museu da Música – Itu é o Instituto Cultural de Itu, associação de amigos, formada em 1999, cujos participantes não medem esforços para a concretização dos propósitos. Os recursos vêm de seus associados, de doações para atividades, ou iniciativas como a edição de livros, por exemplo, os que foram organizados pelo Engº Jair de Oliveira: Itu, 400 anos e Memória de Itu. O museu recebeu doação de grande número de exemplares. O recurso advindo da venda é destinado a sua manutenção.

Como presidente da instituição que mantém o museu, quero agradecer a todos os que colaboram, que abrem suas portas (como a Igreja do Carmo de Itu e a Chácara do Rosário), que acreditam na iniciativa pretensiosa de fazer a sociedade mais feliz a partir da sensibilização que proporciona a arte. Toda a equipe do Museu da Música – Itu, cuja Curadora é a Profa. Maria de Lourdes Figueiredo Sioli, colabora através do voluntariado, o que dignifica ainda mais a atuação. Obrigado a todos, associados, colaboradores, instituições parceiras, imprensa, comunidade. Obrigado aos profissionais que se juntaram a nós e aos estudantes, com quem temos aprendido muito. Obrigado aos velhos músicos ituanos que nos deixaram um patrimônio extraordinário e um passado exemplar. O mais marcante é que o grupo só está crescendo. O Museu da Música – Itu é uma feliz realidade!