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sábado, 14 de janeiro de 2012

Bonecas de barro inspiram coleção de estilista

O estilo handmade fashion do estilista Melk continua em alta. No Fashion Rio Inverno 2012, o desfile da Melk Z-Da arrasou. Nesta temporada, as modelos subiram à passarela com roupas inspiradas nas bonecas de barro de Caruaru/PE.

Com a referência Melk Z-Da garantiu destaque. Além das roupas, peças volumosas de barro foram esculpidas e se tornaram acessórios, lembrando o rico trabalho realizado pelos artistas populares do Alto do Moura. A região é considerada pela UNESCO como o maior Centro de Arte Figurativa das Américas.

O estilista sempre usou referências regionais e da cultura popular. Com a sua criação em Moda, ele torna visível aos olhos do mundo a arte popular produzida em seu estado, Pernambuco, trazendo sempre grande repercussão. Melk já fez coleções inspiradas nas mulheres do sertão, já criou peças inspiradas nas danças populares, como reisado, marujada e congada, e até já reverenciou a marchetaria (técnica artesanal com madeira) em suas roupas.

E, ao que parece, o rico artesanato produzido no estado sempre estará presente em suas criações, seja no acabamento ou no conceito. Melk é um sucesso sempre.
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Acervo do Museu da Música de Mariana é reconhecido pela Unesco

A importância do acervo do Museu da Música de Mariana (MG), que abriga mais de 2 mil partituras originais, foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) por meio do Diploma do Registro Regional para a América Latina e o Caribe.

O título foi concedido pelo Programa Memória do Mundo, cujo objetivo é identificar e certificar patrimônios documentais de relevância internacional, regional e nacional, facilitando assim sua preservação e acesso pelo público geral.

Segundo a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a coleção de música sacra manuscrita do Museu da Música de Mariana, considerada uma das mais importantes da América Latina, estava em condições precárias de conservação e foi recuperada graças ao projeto “Acervo da Música Brasileira”, coordenado pelo professor Paulo Castagna, do Instituto de Artes da Unesp.

Com financiamento da Petrobras, uma equipe de oito profissionais reorganizou, recondicionou e catalogou o acervo, além de fazer a edição, gravação e disponibilização na internet de 51 obras inéditas de compositores brasileiros dos séculos 18 e 19.

Todas as partituras podem ser baixadas no site do projeto . Também estão disponibilizadas gravações em formato mp3.

O projeto revelou ainda peças inéditas de compositores como Lobo de Mesquita, José Maurício Nunes Garcia e João de Deus de Castro Lobo. Outros menos conhecidos, como Miguel Teodoro Ferreira, Frutuoso de Matos Couto e Manuel Dias de Oliveira, também começaram a ter sua memória resgatada.
fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/www.mmmariana.com.br/index2.htm

Exposições itinerantes de parte do acervo do Museu Olímpico...visitado anualmente por mais de 200 mil pessoas

Pelo menos seis capitais brasileiras devem receber, a partir deste ano, exposições itinerantes de parte do acervo do Museu Olímpico, cuja sede é em
Lausanne, na Suíça. Em 29 de janeiro, o museu será fechado para uma grande reforma, que deverá durar quase dois anos. E o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) está próximo de fechar o acordo para expor cerca de 800 peças no País durante 14 meses. A primeira cidade a receber o projeto será
o Rio, em outubro, em local ainda não definido.

O acervo do museu em Lausanne - sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) -, visitado anualmente por mais de 200 mil pessoas, inclui peças como o
uniforme usado pelo norte-americano Jesse Owens nos Jogos de Berlim, em 1936, quando ganhou quatro medalhas de ouro e calou a Alemanha nazista
de Hitler. Há também o uniforme que a brasileira Jacqueline Silva usou na conquista da medalha de ouro do vôlei de praia, nos Jogos de Atlanta, em
1996, quando formava dupla com Sandra Pires.

Na Suíça, a exposição permanente conta com peças também dos Jogos Olímpicos de Inverno, mas essas não devem vir para o Brasil. "Não nos
interessam tanto, os de verão são muito mais a nossa cara", disse a diretora cultural do COB, Christiane Paquelet. Ela ainda negocia com museus de
São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Curitiba para receber o acervo.

Para Christiane, não é possível avaliar qual seria o valor de mercado das peças. "Mas há alguns exemplos, como a tocha olímpica usada em Helsinque
nos Jogos de 1952. Existem pouquíssimos exemplares no mundo: 10 ou 12. A última que foi vendida, em Paris, foi arrematada por 500 mil euros em
leilão", contou a diretora do COB.

A ideia, segundo ela, é fazer exposições gratuitas para estudantes. "Queremos começar a mostrar para as crianças, de forma lúdica, que o esporte vai
além da competição", disse Christiane. Em Lausanne, a entrada no museu será gratuita até o fechamento para a reforma. Além do Brasil, Inglaterra,
França e Catar devem receber exposições itinerantes.

Enquanto isso, o COB espera inaugurar o Museu Olímpico Brasileiro até 2016. Inicialmente, seria instalado na zona portuária do Rio, que passa por
revitalização para a Olimpíada, mas pode ser levado para o Parque Olímpico, que será construído na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade. "Temos
um acervo respeitável, em torno de duas mil peças", revelou Christiane. "Mas, neste momento, nossa prioridade é trazer a exposição do COI."

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