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domingo, 4 de março de 2012

Centro Pompidou cria museu itinerante para rodar pela França

Situada no nordeste da França, a cidade de Cambrai, com seus 34 mil habitantes, acaba de receber a visita do Centro Pompidou Móvel, uma iniciativa que pretende levar arte moderna e contemporânea aos locais mais afastados da capital francesa em forma de museu itinerante.
"O espírito de nosso centro é ir ao encontro daqueles que não têm a chance de apreciar de forma cotidiana as obras de arte", afirmou à agência Efe o presidente do Centro Pompidou, Alain Seban.
"Um em cada dois franceses nunca pisou em um museu de Belas Artes e, por isso, criamos este projeto. Pretendemos fazer com que aqueles que visitem nosso museu queiram repetir essa experiência", completou o presidente do Centro Pompidou.
O que Seban define como "uma experiência única em matéria de descentralização cultural" é também uma ideia pioneira na França, sendo que os primeiros resultados indicam, de acordo com os responsáveis, que está tendo muito sucesso.
A primeira etapa do projeto, realizada na cidade de Chaumont, contou com a presença de 35 mil visitantes, 22 mil pessoas a mais que os habitantes da vila. "A maioria daqueles que vieram conhecer o museu itinerante voltaram para repetir a visita", explicou Seban.
Após sua passagem pela cidade de Chaumont, o museu itinerante chegou a Cambrai. Instalado em pleno centro da cidade, entre a Prefeitura e a Câmara de Comércio, o Centro Móvel mais parece um circo visto de longe, já que conta com muitas cores e uma gigantesca tenda.
O arquiteto Patrick Bouchain, responsável pelo projeto, desenvolveu o espaço com a ideia de torná-lo acessível e o mais atrativo possível.
"Sempre dizemos que um circo é um recinto sem alicerces, que se situa no mesmo nível que as pessoas normais", resumiu o arquiteto.
A estrutura de 650 metros quadrados, que se divide em três módulos, pode ser montada em diferentes posições. Segundo Bouchain, o formato "facilita a instalação e também se adapta melhor às necessidades de cada cidade".
O museu itinerante apresenta uma verdadeira seleção de obras-primas do século XX, de autores como Pablo Picasso, George Braques e Alexander Calder, que foram escolhidas entre mais de 60 mil peças do Pompidou.
"Selecionar as peças que deveriam fazer parte deste projeto foi uma verdadeira tortura", admitiu a curadora da exposição, Emma Lavigne.
No total, foram selecionadas 15 obras de grandes gênios da pintura e da escultura contemporânea. Segundo Emma, o número é reduzido, porém, suficiente para que os visitantes possam assimilar e se apropriarem delas.
A entrada dos visitantes também é gratuita, já que o objetivo é transformar essa visitação ao museu em um evento "festivo e que todos possam participar". Um programa de mediação cultural também prevê a participação de alguns guias para facilitar a compreensão das obras.
"Acho que é um projeto que vai resgatar o frescor e a energia das obras de arte ambulantes", considerou Seban, que acredita que, além disso, a iniciativa levará "vigor" ao Centro Pompidou em Paris.
Com um orçamento de 400 mil euros (cerca de R$ 915 mil) por etapa, essa iniciativa é financiada em 50% pela Fundação Total e pelos atores regionais, formados por entidades públicas e patrocinadores privados.
O objetivo final deste projeto é promover e impulsionar a cultura na França, principalmente fora das grandes metrópoles. "Queremos ser um catalisador capaz de oferecer dinamismo aos outros centros culturais dessas cidades onde iremos passar", resumiu o presidente do Pompidou.

fonte:
http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI5644981-EI3615,00-Centro+Pompidou+cria+museu+itinerante+para+rodar+pela+Franca.html



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Centre Pompidou ( de Paris),  criou uma versão compacta e móvel para levar obras-primas de seu acervo a locais mais isolados do centro da França. O projeto chama-se Centro Pompidou móvel e tem estruturas coloridas que lembram a lona de um circo, mas em formato quadrado.
Foto blog divulgação
O mini museu gratuito conta com trabalhos de Picasso, Matisse, Braque e Niki de Saint Phalle. Ele vai percorrer cidades e regiões onde o museu mais próximo fica a mais de 100km de distância. Uma estatística mostra que uma em cada duas pessoas das regiões a serem visitadas pelo Centro Pompidou móvel nunca esteve em um museu.
O périplo continua por sete cidades francesas até final de 2013. A estrutura foi concebida pelo arquiteto Patrick Bouchain e pode durar, teoricamente, cinco anos. O deslocamento entre uma cidade e outra, incluindo desmontagem e montagem, leva cerca de um mês.
Foto blog divulgação
O Centre Pompidou é o primeiro museu nômade do mundo, com uma estrutura leve, desmontável e transportável, com um “ ar” de circo ambulante! Iniciativa maravilhosa que integra e difunde a arte para populações que não tem acesso!

http://www.conexaocultural.org/2011/11/centre-pompidou-inaugura-o-primeiro-museu-movel/



Museu hispânico de Nova York busca se tornar conhecido


Situado atrás de um portão de ferro, em um agradável terraço de tijolo ao norte de Manhattan, a Hispanic Society of America (Sociedade Hispânica da América) é um imponente museu e uma biblioteca de pesquisa.

O espaço possui uma coleção de arte ibérica que inclui trabalhos de grandes mestres, como Goya, Velázquez e El Greco, e esculturas monumentais de Anna Hyatt Huntington, esposa do fundador da sociedade.

Ainda assim, a instituição de 104 anos em Washington Heights, a algumas quadras de onde Malcom X foi assassinado, não está no roteiro de visita da maioria dos turistas, ou mesmo dos nova-iorquinos. Alguns sequer sabem de sua existência.

Seth Wenig/Associated Press
Átrio central da Hispanic Society of America, localizado no bairro de Washington Heights, em Nova York
Átrio central da Hispanic Society of America, localizado no bairro de Washington Heights, em Nova York

Recentemente, após a troca de seu conselho consultivo, o museu ganhou uma nova estratégia de marketing. Também teve uma magnífica galeria restaurada, dedicada a 14 enormes pinturas do mestre espanhol Joaquín Sorolla (1863-1923), encomendadas pelo fundador Archer Huntington especificamente para aquele salão. O diretor-executivo Mitchell Codding diz que a coleção do museu é a maior de Sorolla fora da Espanha.

A instituição recebe apenas 20 mil visitantes por ano. Na década de 50, o número chegava a 50 mil.

O bairro onde o museu está foi uma das últimas áreas de Manhattan a ser desenvolvida e era em grande parte rural quando a Sociedade Hispânica abriu, em 1908.

Segundo Codding, há planos para renomear o museu -- permanecendo a instituição com seu nome original -- como museu de arte Archer M. Huntington, para dar uma melhor dimensão do escopo sem paralelo de artefatos relacionados ao universo hispanófono.

O acervo conta com 6.800 pinturas e desenhos, mil esculturas, incluindo peças do primeiro milênio a.C., milhares de objetos decorativos, como cerâmicas, tecidos e móveis, e 175 mil fotografias. A biblioteca tem 250 mil livros, incluindo 15 mil impressos antes de 1701, mais 200 mil manuscritos desde o século 12 até o presente.


HISPANIC SOCIETY OF AMERICA
ONDE 613 West 155th Street, Nova York
QUANDO de ter. a sáb., das 10h às 16h30; dom., das 13h às 16h

fonte:

A memória do nuclear

Há um museu pequeno mas muito bem organizado em Nagasaki sobre a bomba atómica.


O museu é simples porque em boa verdade não há muito pouco para contar. Mas há uma foto, isolada, imensa, tremenda na sua evocação: uma criança de lábios apertados carregando o irmãozinho bebé, já morto, no local da cremação. Órfãos.

Local onde caiu a bomba atómica em Nagasaki, a 9 de Agosto de 1945


A foto é de Joe D'Donnell, o marine americano que em 1945 fotografou durante seis meses Hiroshima e Nagasaki. No museu, a foto, que todos os japoneses conhecem, tem uma legenda escrita pelo próprio O'Donnell. Diz ele que, no final, a criança tinha os lábios cheios de sangue, tal a força com que cerrava os lábios.


Rapaz no crematório, Nagasaki, 1945

Para mim, o museu foi aquela foto.

Em Tóquio, toda a gente continua a falar muito do terramoto do ano passado. Há um antes e um depois. Nada vai ficar como dantes, garantem.

Uma portuguesa que aqui vive dizia que os japoneses fazem questão de sublinhar, durante os treinos sistemáticos a propósito dos terramotos, que não se deve gritar para não assustar os outros e assim não entrarem em pânico. Se assim fizerem, têm mais possibilidades de sobrevivência.

Os japoneses têm razão. Mas são um povo especial, com uma maneira de reagir muito própria, irrepetível se calhar. Foi por isso que me lembrei da foto do menino órfão. Não chorou. Não gritou. Mas apertou os lábios até fazer sangue.

Palavras-chave  nuclear, o expresso no japão, bomba atómica, Nagasaki, Postais, Enviados, Luísa Meireles, japão

Manhãs musicais no Museu do Estado - ( Pará - MA )

Quem visita o Museu Histórico do Estado do Pará (Mhep) nas manhãs de sábado tem a oportunidade de percorrer as dez salas permanentes abertas à visitação, onde estão expostas mais de 3 mil peças de mobiliário, acessórios e telas, ouvindo música executada pela Orquestra de Câmara Quorum em uma sala do próprio museu. 

O projeto começou há cinco anos, quando o Grupo Quorum foi autorizado a usar os espaços vagos do Mhep para seus ensaios semanais. Atualmente, os músicos dispõem de uma sala, com cadeiras para uma pequena plateia. “É uma parceria fantástica. A gente veste e sua a camisa nesse trabalho, que é muito sério e prazeroso. Ficamos em sintonia com o espaço”, conta Sérgio Lobato, condutor da orquestra.

Segundo ele, a plateia começou a ser formada com os próprios funcionários do Mhep, que sempre davam um jeito de realizar alguma tarefa próximo ao local do ensaio. Os visitantes acabaram descobrindo de onde vinha o som e se aproximaram. “Eles vinham primeiro por curiosidade. Depois era despertado o interesse, e muitas vezes a emoção. Pra gente foi uma surpresa essa aproximação do público, já que se trata de um ensaio. Assim, o museu ganhou uma atração bem diferente, mas que combina com esse espaço”, reitera Sérgio Lobato.

PLATEIA

Sobre o fato de ter plateia em um ensaio, quando os músicos ainda estão acertando os instrumentos e o repertório para uma apresentação, o músico Otávio Gorayeb, que integra o grupo há dois anos, garante que “não tem problema algum. Todos sabem que se trata de um ensaio. E essa é uma oportunidade para o público ver a gente se preparando, construindo, moldando um espetáculo. Pra gente não tem problema nenhum, e, pela assiduidade, acho que para a plateia também não”, brinca.

A musicista Natália Costa está no Quorum há oito anos. Para ela, ensaiar no museu é uma valorização do trabalho desenvolvido pelo grupo. “As pessoas têm um acesso maior à nossa música por estarmos em um espaço público. E acaba sendo uma atração para o visitante. Pra gente, é muito gratificante tocar em um espaço como esse”, afirmou Natália.

O espaço abriga ainda grande parte do acervo técnico do Sistema Integrado de Museus (SIM), ligado à Secretaria de Estado de Cultura (Secult), ao qual o MHEP está vinculado. Somente entre fragmentos arqueológicos são mais de 120 mil itens. (Diário do Pará)


fonte:
http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-151919-MANHAS+MUSICAIS+NO+MUSEU+DO+ESTADO+.html

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fonte:
http://elmuseologo.blogspot.com/