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terça-feira, 6 de março de 2012

IV Encontro Internacional de Ecomuseus e Museus Comunitários- IV EIEMC em Belém , de 12 a 16 de junho. na sede do Ecomuseu da Amazônia

Após oito anos de intervalo , mas não de inércia ou desmobilização, o  IV EIEMC  finalmente é preparado para dar continuidade à sequência  iniciada no ano de 1992( I EIE ), seguido de  2000 ( II EIE ) e 2004 ( III EIEMC ), quando assumiu definitivamente  o caráter de encontro entre os museus comunitários  e fundou-se a ABREMC.

Entre 2004 e 2011, a ABREMC não só se consolidou institucionalmente, como  realizou em 2009 e 2011 respectivamente as I e II Jornadas Formação em Museologia Comunitária, em Santa Cruz/ RJ e Santa Maria/RS, ambas com o apoio de diversos parceiros   a nível nacional , como a Itaipu Binacional/ Ecomuseu de Itaipu/ PR , e internacional ,  a  UMCO – Unión de Museos Comunitarios de Oaxaca / México ).  Nessas últimas Jornadas, abrindo o  Mês das celebrações da Consciência Negra, as II Jornadas  tiveram como tema  Povos afrodescendentes e iniciativas museológicas comunitárias do Novo Milênio,  abraçando também a movimentação do Museu Treze de Maio , em Santa Maria /RS  no Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes.

 Muitas outras participações podem confirmar a ABREMC como eixo dinâmico e difusor das iniciativas museológicas comunitárias como a representação no Conselho Gestor do Sistema Brasileiro de Museus e no FSM– Fórum  Social Mundial , em Belém , 2009, com o Seminário   NATUREZA E CULTURA :   MEMÓRIA  COMO CAPITAL  CULTURAL- Gestão  e sustentabilidade de processos museológicos comunitários ( atividade autogestionada).

 Pronta para o desafio de realizar a 4ª edição dos Encontros Internacionais de Ecomuseus e Museus Comunitários , a ABREMC lança com a Prefeitura de Belém, a Fundação Escola Bosque Prof. Eidorfe Moreira, o Ecomuseu da Amazônia, e o NOPH – Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica  o IV EIEMC , a se realizar em Belém , de 12 a 16 de junho de 2012.
 Esperamos uma participação expressiva das iniciativas e processos museológicos comunitários  de todos os continentes, com a descoberta de novas experiências  e novas metodologias  no campo da museologia.

ATÉ LÁ !

A ABREMC coloca-se , assim, como o início de uma organização em rede, fortalecendo as iniciativas que desejarem dela participar, procurando contribuir na constituição de malhas resistentes, porém flexíveis o bastante para discutir nossas diferenças e reforçar nossas futuras alianças e cooperações.


“Não só os timoneiros que dirigem os navios. O meio ambiente também pilota as embarcações, por meio das correntes marítimas, dos ventos, dos acidentes de percurso, das tempestades e assim por diante. Dessa forma os pilotos guiam, mas também são guiados. Não há velejador experiente que não saiba disso. Portanto, pode-se dizer que construímos o mundo e, ao mesmo tempo, somos construídos por ele. Como em todo esse processo entram sempre as outras pessoas e os demais seres vivos, tal construção é necessariamente compartilhada”.

Humberto Mariotti

 IN: MATURANA, Humberto e VARELA, Francisco. A Árvore do Conhecimento, As Bases Biológicas da Compreensão Humana. Trad. Humberto Mariotti e Lia Diskin. São Paulo: Palas Athena, 2001.p.11.



IV EIEMC – 12 a 16 de junho de 2012 - Belém , PA

 2ª Circular

fonte:
http://www.abremc.com.br/
Mais em www.abremc.com.br - pa. inicial embaixo Confira!!!

Charles Chaplin, das telas para o museu




Com o triunfo cinematográfico do filme francês O artista, de Michel Hazanavicius, uma nostálgica onda em preto e branco parece ter tomado conta do momento. O charme silencioso do cinema mudo caiu, novamente, nas graças do público, e não é de se espantar que um dos ícones do gênero, Charles Chaplin, seja tema de uma grande exposição — a maior já feita no mundo sobre ele, e que chega amanhã ao Rio, onde será inaugurada, às 18h, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. 

"De fato, há uma retomada desse tema, mas, no caso desta exposição, não é uma questão de nostalgia. Não para mim", diz o curador francês Sam Stourdzé, diretor do Musée de l’Elysée, em Lausanne, na Suíça. "Realmente acredito que Chaplin pode ser muito moderno e até contemporâneo. 

O que ele fez continua muito atual. Seu envolvimento na política, como em O grande ditador (de 1940), ou sua abordagem da relação entre homem e máquina, em Tempos modernos (1936), são exemplos disso".



Maior exposição sobre Charles Chaplin abre amanhã no Rio. Imagem: Reprodução/www.charliechaplin.com
Reprodução/www.charliechaplin.com


Três anos de pesquisa
Chaplin e sua imagem é a primeira grande mostra concebida a partir dos arquivos da família Chaplin, que cedeu um raro e vasto material a Stourdzé. Durante três anos (de 2006 a 2009), ele mergulhou em dez mil imagens e documentos do artista para uma pesquisa apurada.

"O conceito da exposição não é biográfico, e sim temátio. Quis criar um diálogo entre as fotografias de arquivo e os filmes, e, neste sentido, minha ideia foi mostrar a construção de cada filme e o que acontecia por trás deles".

Dividida em quatro grandes temas (A criação de CarlitosChaplin como cineastaDa fama ao exílio, e Fala Chaplin, morre Carlitos), a mostra já passou, além do Musée de l’Elysée, por outras instituições na Europa, como o Jeu de Paume, em Paris, e foi, em novembro do ano passado, para o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo — em sua primeira incursão pela América Latina.

A criação de Carlitos traz fotografias e trechos de filmes que reconstroem a imagem do principal personagem de Chaplin, e é possível notar que, em sua primeira exibição na tela, em 1914, Carlitos era uma figura mais trapaceira e antipática do que o vagabundo triste e solitário que ficou conhecido. Outro destaque da mostra é o módulo Chaplin como cineasta, em que por meio de fotografias de bastidores e pequenos making ofs de filmes, é possível perceber o perfeccionismo do diretor.

"Do que mais gosto desta exposição, além do fato de não ser óbvia, é de ficar observando o público rindo do que vê. Não é normal ouvir pessoas gargalhando dentro de um museu, e acho que isso é importante", reflete Stourdzé.

Da agência O GLOBO

Antigo quartel vai ser transformado em museu

A restauração do Quartel do Parque Dom Pedro 2 está orçada em R$ 49 milhões e deve ficar pronta em 2014


A restauração do antigo Quartel do Exército e da Polícia Militar do Parque Dom Pedro 2, no Centro da capital, vai transformá-lo em Museu Histórico da Polícia Militar e Fábrica de Cultura. O projeto de recuperação foi anunciado no início do ano e será executado pelas secretarias da Cultura e da Segurança Pública. A abertura da licitação está prevista para maio e a conclusão das obras, orçadas em R$ 49 milhões,  deve acontecer em setembro de 2014. 
 

O Museu Histórico da Polícia Militar vai expor documentos, objetos históricos e veículos da PM e do Corpo de Bombeiros, como jipes e viaturas. No local, também será instalada uma base da PM. Já as antigas viaturas que atualmente ocupam o pátio do quartel serão levadas a leilão. De acordo com o Batalhão de Choque, elas foram inutilizadas por tempo de uso.        


A Fábrica de Cultura vai oferecer oficinas culturais, cinema, teatro, biblioteca e outras atrações de lazer e entretenimento para a comunidade.   

O antigo quartel fará  parte do que o governo do estado chama de circuito cultural  do Parque Dom Pedro 2, por estar  próximo ao Museu Catavento, espaço dedicado à ciência, e ao futuro Museu de História de São Paulo, com inauguração prevista para 2013.  
    
Estrutura /A edificação tem 247 anos e foi construída para ser uma chácara. O pavimento principal, com 5 mil metros quadrados, paredes largas e de tijolos, ainda mantém a inscrição em um dos arcos dos tempos em que era quartel: “Por aqui passaram os melhores soldados do Exército Brasileiro”.

A tinta vermelha da frase resistiu ao tempo e ainda parece fresca, assim  como os brasões do 2º e 3º Batalhão de Choque espalhados pelos  prédios. “A madeira é resistente, é o piso que está ruim. Mas não há risco da estrutura desabar”, afirma o arquiteto da UPPH (Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico), Paulo Del Negro.
 

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Furto de peças históricas parece estar esquecido



Prefeitura de Sorocaba não sabe quais objetos foram levados e não demonstra interesse no caso Prensa que pertenceu ao industrial italiano Francesco Matarazzo é uma das peças.

A investigação criminal do furto ao material que pertence ao acervo histórico de Sorocaba e que estavam em uma depósito do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) está em andamento. Até agora não se tem conhecimento do autor ou dos autores do crime. 

Dez dias após o caso, a  Prefeitura de Sorocaba também não tem conhecimento dos objetos que sumiram, que inclui urnas indígenas e outras peças dos museus histórico e ferroviário.

O governo municipal parece que não está dando muita atenção à questão, pois não deslocou servidores para se dedicarem especialmente a organizar os objetos que restaram. "Quanto ao levantamento, o mesmo teve início na semana passada e está na fase de desempacotamento das peças restantes para ordenação das mesmas. Como o trabalho depende da adequação de horários dos servidores, visto que atuam em outros setores cotidianamente, o processo está sendo realizado com menor agilidade e, ainda, não é possível dizer quais são as peças no local”, diz a resposta da Secom (Secretaria Municipal de Comunicação).

Já para a Promotoria de Justiça da área de Preservação do Patrimônio Histórico, o caso é de urgência. “Para mim, é estranho, ter peças tão valiosas guardadas sem vigilância”, destaca o promotor Jorge Alberto de Oliveira Marum. Ele encaminhou um questionamento à prefeitura para apurar o que houve e, se necessário, exigir a responsabilização dos danos, até com aplicação de multa.

Conforme a Secom, após o furto é feito um esquema de vigilância, inclusive noturna.

Por sua vez, a Secretaria de Negócios Jurídicos ainda não respondeu ao Ministério Público e ressaltou que tem até o dia 14 para prestar contas.

Esquecida/ Uma das peças que não foram furtadas do depósito é a prensa (para produção de banha suína) do italiano Francesco Matarazzo, um dos maiores industriais do século 20.

Em fevereiro de 2005, ela foi doada, de uma coleção particular, à prefeitura de Sorocaba. Na época, a diretora dos museus de Sorocaba, Sônia Nanci Paes, disse que a máquina seria restaurada para ser exposta ao público. Ação que nunca foi feita.

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Museu do Louvre implementa solução de gestão inteligente




Através do uso de software IBM Maximo Asset Gestão de pessoal,  Museu do Louvre, em Paris, tem sido capaz de racionalizar seus processos de manutenção. Com o objetivo de melhorar o serviço ao cliente, bem como a eficiência, a operação em tempo real e gestão, a instituição conta com a solução da IBM para preservar e proteger suas instalações e obras de arte, que abrange mais de 650.000 metros quadrados, tornando-o um dos maiores museus o mundo.

Fundada no século 18, o Louvre é o lar de milhares de objetos e artefatos que vão desde pré-história até 1848, incluindo a pintura mais famosa do mundo, a Mona Lisa. Para preservar e proteger suas instalações e mundialmente famosa arte, o pessoal do museu lida com mais de 65.000 visitas de manutenção e reparos por ano.

A meta do Louvre é manter a maioria de suas galerias abertas diariamente. Para cumprir essa meta, enquanto gerencia as visitas de manutenção e reparos, o museu precisava fazer a sua manutenção mais ágil, corretiva e preventiva. Antes de trabalhar com a IBM, a equipe conseguiu suas instalações relacionadas com reparos e trabalhos de manutenção em suporte de papel, que envolve centenas de fornecedores. O museu reconheceu que precisava de uma ferramenta de gerenciamento informatizado para fazer a sua manutenção.

A iniciativa tem como premissa criar um banco de dados de informação única e um repositório compartilhado para o pessoal do museu. Banco de dados integrado a solução de software ajuda os processos da instituição incluindo o planejamento inicial, manutenção, limpeza e eliminação dos quartos e os sistemas de instalações como o de ar condicionado, aquecimento, elevadores, luzes para cada sala ou galeria, e o sistema de bloqueio para mais de 2.500 portas.

"Trata-se de um grande empreendimento para gerenciar milhares de reparos, limpeza e manutenção de visitas por ano e preservar as instalações e obras de arte, mantendo as galerias disponíveis e acessíveis para os visitantes", disse Metin Pelit, gerente do departamento de sistema informatizado de gestão de manutenção do Museu do Louvre. "Hoje, somos capazes de visualizar a nossa completa infraestrutura e tomar decisões melhores e mais informadas sobre quando e como reagir aos problemas de forma que antes não podíamos fazer", completa.

O sistema de gestão Louvre agora pode agregar dados de sistemas individuais dentro da instituição, proporcionando ao pessoal do museu e os seus fornecedores informação coerente e em tempo real em cada ativo. Além disso, o software fornece uma visão preditiva para o desempenho e a confiabilidade do equipamento e instalação de sistemas, permitindo que os funcionários do museu para melhor determinar quais ativos precisam ser reparados ou substituídos.

"Os edifícios são sistemas massivos de sistemas e esses sistemas precisam conversar entre si para um edifício para se tornar mais inteligente", acrescentou Pelit. "No caso do Louvre, há o desafio adicional de ser o lar de milhares de peças insubstituíveis de arte que deve ser cuidadosamente preservado durante a tentativa de acomodar milhões de visitantes anualmente. 

Ao usar o software Maximo para monitorar a condição de ativos em instalações do museu em um único banco de dados, esses sistemas começam a falar uns com os outros, permitindo mairo eficiencia para as equipe de preservançao e instalaçao”, finaliza.


fonte:

consulte: edison.mariotti@gmail.com - implantação de Banco de dados - sigla SIsAM