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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Estão abertas as inscrições para o I Encontro Paulista de Questões Indígenas , que ocorre em Tupã, interior de São Paulo, de 1 a 3 de maio



  • Estão abertas as inscrições para o I Encontro Paulista de Questões Indígenas, que ocorre em Tupã, no interior de São Paulo, de 1 a 3 de maio. O evento vai reunir importantes profissionais e pesquisadores dentro da museologia nacional, com foco na etnologia, antropologia e arqueologia; e também nomes internacionais, como a norte-americana Cynthia Vidaurri (do NMAI) e a argentina Maria Marta Reca (da Universidade de La Plata), discutindo principalmente patrimônio e museologia.
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    As vagas para as palestras são limitadas – 110, sendo 50 delas destinadas a professores da rede pública de ensino. Estarão na pauta de discussão: “As Questões Indígenas e os Museus”, “Coleções Etnográficas em Museus de São Paulo”, “Ampliação do Conceito e Processos de Patrimonialização”. Para participar basta se inscrever por meio do site: museuindiavanuire.org.br/encontro

    Foto: Alisson de Oliveira Formenti

    O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, sede do evento, fica na rua Coroados, 521, centro. Informações  no endereço eletrônico do museu.

    fonte:
    http://www.revistadehistoria.com.br/secao/agenda/culturas-indigenas-em-debate

MUSEU FERROVIÁRIO DE SETE LAGOAS

A Estação Ferroviária de Sete Lagoas foi inaugurada em 12 de setembro de 1886, é uma construção de pedra, cal, areia e forro de madeira de pinho de Riga ( Bélgica) marco da primeira expansão urbana do município. Próspera estação com oficinas de montagem e reparos, fabricando vagões e ferramentas. Tinha o telégrafo para mensagens codificadas em Código Morse, servindo não só para o bom andamento deste meio de transporte, como de comunicações urgentes na região.  Em março de 1957 passou a ser chamada de Rede Ferroviária e no dia 19 de dezembro de l992 às 18:00hs passou por ela último trem de Sete Lagoas.


Porém, em 2000 a estação foi transformada em Museu Ferroviário de Sete Lagoas e preserva através do seu acervo, parte significativa da memória ferroviária, como: fotografias, uniformes, quepes, relógio de ponto e um grande número de ferramentas. Na área externa, encontra-se em exposição um antigo vagão de passageiros da extinta RFFSA, além das locomotivas número 1015 e número 07, tombadas pelo Conselho de Patrimônio em 2007. 

Como a estação foi o primeiro marco de expansão urbana do município, muitas pessoas de várias regiões vieram atrás de oportunidades de emprego e juntamente com os moradores locais fincaram residencias nas imediações da estação, fundando assim, o Bairro Boa Vista e a partir daí, iniciou-se o crescimento da cidade, antes apenas concentrada ao redor da Igreja de Santo Antônio.  
 

 
Hoje, é possível andar pelo bairro e encontrar ex-ferroviários relembrando o tempo de trabalho da saudosa Rede Ferroviária ou até mesmo sentados nos bancos da antiga ferrovia com os demais colegas, como o Sr. Juquinha.

Dessa forma, para manter viva a memória dos ferroviários, todos os dias a sirene é soada em horários estratégicos relembrando o início e término de mais um dia de trabalho.

O Museu Ferroviário tem como tradição todo 1º de maio, Dia do Trabalhador,  realizar missa campal homenageando todos os trabalhadores. A missa inicia-se às 7:30hs, com grande público entre eles ex-ferroviários e seus familiares.  Este ano a missa completou 50 anos de realização.

    Assim, quando visitar Sete Lagoas não deixe de ir ao Museu Ferroviário de Sete Lagoas.   
   
    Av. Antônio Olinto, 600 – Centro
    Funcionamento: 2ª a 6ª feira – 8:00hs às 17:00 horas
              Sábado, Domingo – 8:00hs às 12:00 horas.
              Entrada Gratuita   - Telefone: 031- 3772-6033 
 
fonte:
http://www.setelagoas.com.br/noticias/cidade/15436-museus-de-sete-lagoas-terao-novos-horarios-de-funcionamento

Museus de Sete Lagoas terão novos horários de funcionamento

Devido à reorganização na estrutura funcional dos museus da cidade, a diretoria do Museu Histórico Municipal e do Museu do Ferroviário informa à população sobre os novos horários de funcionamento, para melhor atendimento aos visitantes.

Imagem: Quin Drummond - SECOM/Prefeitura de Sete LagoasImagem: Quin Drummond - SECOM/Prefeitura de Sete Lagoas

O Museu Histórico Municipal, funcionará de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h30. Aos domingos, o funcionamento será de 8h às 13hs. Não é aberto à visitação aos sábados. O Museu Histórico Municipal está localizado à Praça de Santo Antonio, nº 100 – Centro. Informações: 3772-9987 ou 3771-3255

Já o Museu do Ferroviário estará aberto a população de segunda a sexta-feira, de 8h às 18hs, e aos sábados, de 8h às 13hs. Não é aberto à visitação aos domingos. O Museu do Ferroviário está localizado à Rua Antonio Olinto, nº 600 – Centro. Informações: 3776-6033
 
http://www.setelagoas.com.br/noticias/cidade/15436-museus-de-sete-lagoas-terao-novos-horarios-de-funcionamento

Doações enriquecem acervo dos museus de Sergipe




Através de doações de documentos e objetos de valor relevante para a história e preservação da memória, os acervos passam por constantes renovações

Preservar objetos de valor histórico, cultural ou artístico. É esse objetivo máximo que justifica o surgimento e a existência dos museus. O processo de construção dessas casas de memória e de composição do seu acervo, elemento fundamental para dar vida a essa importante instituição, nunca para. E nesse processo, a população tem papel fundamental, pois através de doações de documentos e objetos de valor relevante para a história e preservação da memória, os acervos passam por constantes renovações. É isso que vem acontecendo nos museus administrados pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Em dezembro de 2011, o Museu Histórico de Sergipe (MHS), localizado em São Cristóvão, recebeu a doação de uma peça de inestimável valor histórico e artístico do artista plástico sergipano Horário Hora. A obra é um retrato da senhora Severina Motta em óleo sobre tela, uma das especialidades de Horácio, que data de 1884. O quadro foi recebido como uma herança e estava em poder da tataraneta de Severina, que em visita ao Museu Histórico de Sergipe (MHS) ficou sabendo que lá havia um espaço dedicado ao artísta com um dos maiores acervos de sua obra.

“Por volta de junho de 2011, as irmãs Maria Antonieta de Albuquerque Antunes e Maria Adélia de Albuquerque Long visitaram o Museu Histórico, que é guardiã do maior acervo do artista laranjeirense, inclusive da sua obra-prima Cecy e Pery. A família encontrava-se num impasse quanto a guarda do retrato da matriarca pintada pelo nosso artista e concluíram que o lugar mais adequado, que melhor acondicionaria e divulgaria a importância da anciã e do artista que assinou o seu retrato seria o MHS. Além do mais, pela garantia do acesso mediante observação dos procedimentos de visita, o MHS figurou como local neutro no parecer dos familiares”, explica o diretor do MHS, Thiago Fragata.

A coordenadora de museus da Secult, Sayonara Viana, foi pessoalmente ao Rio de Janeiro, em novembro de 2011, fazer o laudo técnico da obra. “Na minha visita pude verificar o estado da obra e a autenticidade da autoria, que pode ser comprovada através da assinatura característica do artista”, destacou.

Segundo ela, a obra possui um valor inestimável e para dar o merecido destaque à peça a sala Horácio Hora, localizada no MHS, passará por uma adequação. “Por enquanto, o quadro está no setor de reserva técnica e pretendemos apresentá-lo à população em maio, durante a Semana de Museus, numa solenidade especial”, enfatizou a diretora de museus da Secult. 

O MHS foi considerado através de decreto de 2000 como o maior guardião do acervo do artista plástico sergipano Horácio Hora. Vale destacar que boa parte de todo o acervo do MHS, incluindo as obras de Horácio, são frutos de doações que vem se repetindo ao longo de décadas. 

 “A criação do MHS em 1960 foi marcada por uma campanha de doações de acervos. É certo que o Governo de Luis Garcia adquiriu através de compra uma parte, mais as doações espontâneas continuaram até os dias atuais. Essas doações tem sido um ato movido por uma consciência de registrar através do acervo doado um protagonismo ou a participação na História do Brasil, mais especificamente, na História de Sergipe”, explica o diretor do museu. 

Mais doações
Além da obra de Horácio Hora, o MHS recebeu a doação de uma máquina de datilografar antiga, de origem russa ou alemã. A doação partiu da senhora Maria de Fátima Lago da Silva, que resolveu doar o aparelho para que mais pessoas pudessem se recordar de um passado em que não existiam as facilidades dos computadores e de toda tecnologia presente nos dias atuais. “Tenho certeza que muitas pessoas vão ver e se recordar dos tempos em que faziam os cursos de datilografia, que era imprescindível tempos atrás”, afirma Fática. 

Ela conta que o marido, um exímio datilógrafo, recebeu a máquina de presente de um amigo há pouco mais de um ano. Apesar de estar em bom estado, a máquina estava parada num canto da casa por conta da dificuldade de encontrar a fita de impressão. “Ela estava só ocupando espaço, aí pensei: por que não doar? É um objeto bonito, mas não temos lugar para guardá-lo e para mim é muito melhor pensar que exposta em um museu mais pessoas poderão ver e lembrar do seu passado”, destaca a doadora, que reside em Aracaju. 

Outra importante doação que a Secult recebeu recentemente e que irá engrandecer ainda mais o seu acervo museológico foi uma carta de alforria que data de 1874. A doação foi feita pela senhora Marta Pureza de Jesus, que reside em Macambira. 

O documento irá integrar o acervo do Museu Afro-brasileiro, localizado em Laranjeiras. “Nós estamos trabalhando para inserir na exposição de longa duração do Museu Afro um módulo da ‘Liberdade’, e essa carta será a primeira peça deste acervo. É um documento muito importante por ser a primeira carta de alforria que teremos no Museu e que conta uma parte riquíssima da história dos escravos em Sergipe”, explicou Sayonara. 

Como doar
Para receber uma doação de documento ou objeto, a Secult utiliza alguns critérios. “O material tem que passar por uma curadoria para que possamos fazer uma avaliação para saber se está de acordo com o discurso museológico de cada instituição. Não podemos receber tudo que as pessoas têm interesse de doar”, ressaltou Sayonara. Ela acrescenta que depois dos trâmites burocráticos para efetivação da doação, o material fica um tempo no setor de reserva técnica. Nesse período são realizadas pesquisas sobre a peça para que possa ser colocada em exposição de forma adequada. 

Vale ressaltar que o doador não terá custo nenhum para doar algum material que possa compor o acervo dos museus administrados pela Secult. Inicialmente, o interessado deve entrar em contato com a direção de um dos museus (listados abaixo), se possível, enviar imagens e solicitar uma avaliação do material. Depois disso, seguem todos os trâmites burocráticos para a confecção do termo de doação, documento através do qual a pessoa cede todos os direitos do material para a Secult. 

Contatos
Museu Histórico de Sergipe (MHS)
Telefone: (79) 3261-1435

Museu de Arte Sacra de Laranjeiras
Telefone: (79) 3281-2486 

Museu Afro-brasileiro de Sergipe 
Telefone: (79) 3281-2418



fonte:
http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=138314

Governo do Estado prepara atrações para a Virada Cultural


Marcada para os dias 5 e 6 de maio, a Virada Cultural terá programação especial elaborada pelo Governo do Estado. Durante todo o final de semana e nas 24h do evento, os museus mantidos pela Secretaria de Estado da Cultura oferecerão atividades culturais gratuitas e funcionarão em horário expandido. 

Além de várias instituições de cultura da Secretaria que aproveitam a Virada para realizar atividades diferentes, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) e a Jazz Sinfônica também participam da programação. 

A SPCD apresentará sua nova coreografia, Bachiana nº1 (criada pelo coreógrafo Rodrigo Pederneiras, do Grupo Corpo), executada ao vivo pelo naipe de cellos da Osesp, em horário a confirmar. 

Confira a programação no site do DT: www.diariotaubate.com.br
Serviço: 

Virada Cultural

Sábado, 5
Museu de Arte Sacra
13h às 17h - Oficina grátis de arte urbana, com enfoque na técnica de estêncil.

Paço das Artes
16h às 23h - Festival de música experimental Sonora Paço, com curadoria do artista plástico e compositor de música eletrônica Ricardo Carioba.
Jazz Sinfônica

18h – Abrindo a programação do Palco Júlio Prestes, a orquestra clássica integrada por uma big band de jazz vai apresentar seu trabalho singular, que reúne o popular e o erudito, com participação especial do pianista congolês Ray Lema e das cantoras Tatiana Parra e Juliana Amaral.

Teatro Sérgio Cardoso 
18h às 18h30 – Intitulada Agora Diadorim, a intervenção urbana do grupo Imaginário conta com um boneco andrógino gigante que tem a cidade como cenário. (Em frente ao teatro).

18h às 19h – Espetáculo de dança Cidade, do núcleo OMSTRAB (Sala Paschoal Carlos Magno).

22h às 22h30 - Intitulada Agora Diadorim, a intervenção urbana do grupo Imaginário, conta com um boneco andrógino gigante que tem a cidade como cenário. (Em frente ao teatro)

23h30 às 01h30 – Música ao vivo - Roda da Tradição com Oswaldinho da Cuíca, André Domingues e convidados + Samba de Gafieira com João Carlos Ramos (RJ) & Convidados. (Saguão do Teatro).

Museu da Casa Brasileira (MCB)
20h - Guga Stroeter & Orquestra Heartbreakers - A Orquestra Paulistana Heartbreakers, liderada por Guga Stroeter, desenvolve pesquisa na história do Jazz e na tradição dos ritmos afro-caribenhos. Para a Virada Cultural, a orquestra preparou uma seleção de salsas e sambas, tendo como cantor convidado Hamilton Moreno, um dos precursores e principais representantes da música latina no Brasil. 

Museu do Futebol
9h às 20h - Além de oferecer visitação gratuita no fim de semana e horário de visitação ampliado, o Museu vai fornecer transporte gratuito para os visitantes a partir das estações Clínicas e Barra Funda do Metrô.

Estação Pinacoteca
11h às 18h do sábado - Oficina de Graffitti.

Museu da Língua Portuguesa
10h às 0h – Entrada gratuita para a exposição Jorge Amado e Universal. 

MIS - Museu da Imagem e do Som
11h às 23h - Entrada grátis para as seis exposições que estarão em cartaz – dentre elas, a que reúne 300 fotografias em Polaroid do artista plástico Andy Warhol e a mostra André Kertész – uma vida em dobro, com a obra do fotógrafo húngaro que influenciou toda uma geração de artistas. 

Casa das Rosas
16h - Olhar e olhar de novo* - Os visitantes explorarão a Casa a partir de fotografias de seus detalhes, refletindo sobre seu sentido no passado e no presente.
*Inspirado no título do livro Para olhar e olhar de novo, de Eliana Pougy.
18h – Sarau Todos os sons - Esta série pretende explorar os férteis e diversos pontos de encontro entre música e poesia, ampliando os limites da canção e criando diálogo entre as duas linguagens. Com o músico Orlando Scarpa e o poeta Ismar Tirelli
19h - Energia Brasileira Natural - A proposta é uma leitura crítica do trabalho do duo espanhol Los Torreznos, chamado “Energía Espanhola Normal”. Em vez da dupla, a “re-versão” brasileira usará um único performer e algumas modificações. Com Lucio Agra.
20h – Show Paralelas, com a poeta Alice Ruiz e a cantora Alzira Espíndola.
22h – Show Poesia é Risco no Lago da Palavra, com Cid Campos.

Pinacoteca
12h - Histórias contadas com Andi Rubinstein – Sala de Leitura
16h - Maxixes e Choros com o grupo 4 Batutas – Atrium
14h - Dança judaica com Grupo de Dança Tzion – Pátio 1
19h - Musica e dança com Carla Sinisgalli – Pátio 1
20h30 - Show dançante com a Big Band – Pátio 1

Domingo, 6

Teatro Sérgio Cardoso
10h às 11h – Bloco afro-brasileiras grupo ILÚ Oba DE MIN
11h às 11h30 - Intervenção urbana com um boneco gigante andrógino, Agora Diadorim – grupo imaginário.
13h às 14h – Música brasileira Nos Mares de Waldemar – Grupo Mosaico Brasil (saguão)
15h às 16h - Dança contemporânea cidade – Núcleo OMSTRAB - sala Paschoal
Osesp
11h – A orquestra se apresenta com o regente Eduardo Portal e a mezzo soprano Luciana Bueno, com as Sete canções populares do compositor Manuel de Falla e Quadros de uma exposição, de Modest Mussorgsky. No Palco do Anhangabaú.

Museu da Língua Portuguesa
10h às 18h - Estará em cartaz a exposição Jorge Amado e Universal, em homenagem ao escritor baiano. Todos pagam meia entrada (R$3).

Museu de Arte Sacra
13h às 17h - Oficina grátis de arte urbana, com enfoque na técnica de estêncil.

Pinacoteca
14h - Histórias contadas com Andy Rubinstein
Sala São Paulo
17h - O coro da Osesp se apresenta com ingressos grátis.

Museu do Futebol
9h às 20h - Além de oferecer visitação gratuita no fim de semana e horário de visitação ampliado das, o Museu vai fornecer transporte grátis para os visitantes a partir das estações Clínicas e Barra Funda do Metrô.

Museu da Casa Brasileira (MCB)
11h – Quatro a Zero - O conjunto faz música instrumental tendo o choro, em uma perspectiva contemporânea, como sua principal referência.

16h40 - Aula de Dança Lindy Hop: com Bailarinos Especializados Hopaholics

18h - Swiss College Dixie Band

fonte:
http://www.diariotaubate.com.br/display.php?id=26745

Grupo de crianças canta no 80º aniversário de Fernando Botero

Um grupo de crianças de vários colégios do centro de Bogotá cantou na quinta-feira (19) no 80º aniversário do pintor e escultor colombiano Fernando Botero


Um grupo de crianças de vários colégios do centro de Bogotá cantou na quinta-feira (19) no 80º aniversário do pintor e escultor colombiano Fernando .... Foto: Sean Gallup/Getty Images
Foto: Sean Gallup/Getty Images


Um grupo de crianças de vários colégios do centro de Bogotá cantou na quinta-feira (19) no 80º aniversário do pintor e escultor colombiano Fernando Botero, comemorado em um museu na capital colombiana que foi batizado com o nome do artista. 

O mestre "ouviu emocionado" o canto por seu aniversário, em uma comemoração "particular" em uma das salas do museu, disse à agência Efe uma fonte do centro cultural. 

Botero soprou as velas em uma torta que representava seu quadro A Carta, no qual aparece recostada uma mulher nua, sensual e gorda - como é habitual em sua obra - que lê uma carta em cima da cama.
O pintor recebeu uma serenata do Quarteto de Saxofones de Bogotá, sob a direção do mestre Luis Eduardo Aguilar, acrescentou a fonte do museu. 

O mais importante artista plástico colombiano vivo estava acompanhado de sua mulhera, a escultora Sofía Vari, e seus filhos Fernando, Lina e Juan Carlos. 

A festa contou com vários convidados especiais, como a ministra colombiana de Cultura, Mariana Garcés; a subgerente cultural do Banco da República, Ángela Pérez, e a diretora do Museu Nacional, María Victoria Robayo, assim como o também pintor Santiago Cárdenas, entre outros. 

Na quarta-feira (18), Botero recebeu uma homenagem especial do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, na qual as 479 obras que o artista doou a seu país foram declaradas "bens de interesse cultural".
"A resolução assinada significa que todas estas obras fazem parte, a partir deste momento, de um legado que a nação se compromete a cuidar, a manter e, de certa forma, a tornar conhecido em todo o mundo", afirmou Santos. 

Em Bogotá, o Museu Botero recebe mais de mil visitantes por dia, cerca de 500 mil por ano, e possui uma das cinco coleções públicas de arte internacional de maior importância na América Latina. 

No ano do seu 80º aniversário, vários museus do mundo expõem a obra de Botero. Há poucas semanas, o Palácio de Belas Artes da Cidade do México inaugurou uma retrospectiva. O Museu da Memória de Santiago do Chile apresenta a série Abu Ghraib, sobre torturas no Iraque, e o Museu de Antioquia, em Medellín (cidade natal do artista), expõe O Viacrucis. A Paixão de Cristo

Em Pietrasanta, cidade italiana onde vive a maior parte do ano, há uma mostra de esculturas e pinturas, que será apresentada nos próximos meses nos museus de Belas Artes de Bilbao, na Espanha, e de São Paulo. 

fonte:
http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI5729364-EI188,00-Grupo+de+criancas+canta+no+aniversario+de+Fernando+Botero.html