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terça-feira, 24 de abril de 2012

Exposição "Memória e Altar" reúne arte africana e pré-colombiana na CPFL Cultura

Mostra em Campinas apresenta as coleções de arte do professor Rogério Cerqueira Leite, um dos maiores acervos privados do País
 
Uma viagem pelos caminhos de duas culturas fortes e decisivas na formação da humanidade: África e América. Esta é a proposta da exposição "Memória e Altar" que reúne coleções de arte africana e da América pré-colombiana de um dos maiores acervos privados existentes no país, criado pelo professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite ao longo de muitos anos de dedicação e pesquisa. A mostra começa nesta quarta-feira, dia 25 de abril, e se estende até 25 de junho, na Galeria de Arte da CPFL Cultura, promovida pela CPFL Energia e Ministério da Cultura. A entrada é gratuita.

São mais de 400 peças, entre esculturas, máscaras, objetos de materiais e tamanhos variados (madeira, marfim, bronze, entre outros, de seis centímetros a 1, 70 metro), com curadoria de Marcos Tognon (professor de História na Universidade Estadual de Campinas) e Renata Sunega (arquiteta e historiadora da arte). O acervo foi cedido em comodato pelo colecionador à Unicamp para ser utilizado, futuramente, em projetos educacionais. Em novembro, parte do acervo africano será exposto na Pinacoteca, em São Paulo.

“Durante muitos anos, o professor Rogério foi adquirindo essas peças que resultaram numa coleção importante, que faz um mapeamento amplo de várias etnias da África e da América”, afirma a curadora Renata Sunega, destacando, ainda, o ineditismo da exposição, pela primeira vez aberta ao público na sua totalidade.

Segundo a curadora, em um mesmo espaço, a estética dialoga com o religioso através de relicários, peças em cerâmicas e esculturas com os significados dos cultos africanos e ameríndios.

Na coleção africana, destacam-se peças da Costa do Marfim, Nigéria, Camarões, Congo, Gabão, Senegal, Angola, BurkinaFaso, Senegal, Tanzânia, Etiópia, entre outros países. O conjunto permite a contemplação de exemplares provenientes de povos com os Dan, Baolé, Anang, Yoruba, Bulu, Moba, Pende, Bantu, Pumu, Fang, Dogon e Sakuma, informa a pesquisadora Renata Bittencourt, pesquisadora e gerente de Educação Cultural do Itaú Cultural.

”Falamos de um acervo brasileiro que é valioso sobretudo por se constituir em uma amostra significativa da arte africana. Esta deveria ou poderia nos ser mais familiar, já que como brasileiros gostamos de pensar que a África se faz presente entre nós, ou melhor dizendo, em nós. No entanto, a herança da diáspora negra em nosso território, povoado de orixás, não nos garantiu, de modo geral, a familiaridade com essa tradição artística”, reflete a pesquisadora.

No recorte da coleção pré-colombiana, o público terá oportunidade de conhecer, através dos artefatos, povos indígenas que viveram na América antes da chegada dos primeiros colonizadores, suas sociedades e religiões. “À época do contato com os europeus, muitas civilizações americanas já eram milenares, tendo passado por momentos de auge e de colapso, portanto, tiveram uma trajetória histórica como qualquer outra sociedade historicamente conhecida”, informa o professor Alexandre Navarro, do Centro de Ciências Humanas, da Universidade Federal do Maranhão.

Navarro destaca, entre outras, as cerâmicas, com acurada técnica de elaboração da sociedade tapajônica, modelado com representações de pássaros, serpentes, jacarés, morcegos e outros mamíferos que compunham seu panteão religioso.

Para que o público, de modo geral, possa não somente apreciar, mas agregar valores ao seu conhecimento, serão promovidas visitas monitoradas, e um projeto educativo junto às unidades de ensino com conteúdos específicos aos alunos e professores.

Serviço:

Exposição: "Memória e Altar" - Coleções de Arte Africana e Pré-Colombiana de Rogério Cezar de Cerqueira Leite

Local: Galeria de Arte da CPFL Cultura. Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, bairro Chácara da Primavera - Campinas. (19) 3756-8000
Data: de 25 de abril a 25 de junho

Horário de funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10 às 18 horas. Aos domingos, das 10 às 16 horas. Até as 22 horas nos dias de programação de outros eventos na CPFL Cultura
Agendamento de grupos: por telefone, de terça à sexta, das 10 às 17 horas

Entrada: gratuita

Fonte: assessoria de imprensa

Cariri-CE: Ciência produz riqueza e turismo

Além da produção de conhecimento, a Paleontologia gera riqueza e leva turistas para a região do Cariri. Chapada do Araripe fascina pesquisadores do Brasil e do Exterior e desperta curiosidade há quase dois séculos

Alexandre Sales aponta potencial econômico da ciência


Além de estudar a vida do passado da Terra e o seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, a Paleontologia também pode gerar pesquisa, cultura, riqueza e fluxo turístico.
A opinião é do professor Alexandre Sales, doutor em Paleontologia e professor da Universidade Regional do Cariri (Urca), que defende a preservação da bacia fossilífera do Araripe e que as pesquisas e os fósseis fiquem na região.

Para Alexandre Sales, é crescente o número de pessoas com interesse em estudar os fósseis no Cariri. Mas, para que isso seja feito, aponta a necessidade de política para garantir estrutura, apoio e incentivo para que os pesquisadores formados no Cariri possam fazer suas pesquisas.

A Urca mantém em Santana do Cariri o Museu de Paleontologia, que tem tido papel fundamental no estudo da Bacia do Araripe e na divulgação das pesquisas e riquezas. “É preciso formar pesquisadores caririenses para que o material fóssil do Cariri fique aqui na região”, defende Alexandre.

“Quando o material fóssil fica aqui, os recursos para pesquisadores aparecem, há geração de interesse nas pesquisas, incentivo à visitação de museus, turismo, riqueza, cultura e divulgação dessa ciência, a Paleontologia”, defende o professor.

Berço da Paleontologia
Segundo Alexandre há quase 200 anos as riquezas fossilíferas do Cariri são conhecidas. “Somos um berço da paleontologia nacional. Em 1831 foi divulgado cientificamente, na Europa, o primeiro relato dos fósseis que temos aqui”, explica.

Para ele todo pesquisador nacional e estrangeiro tem verdadeiro fascínio e vontade de visitar a Chapada do Araripe para conhecer esses fósseis e trabalhar com eles. “Isso gera pesquisa e conhecimento, pois a cada dia novas técnicas são empregadas nos estudos”.

Ele ressalta ainda que ali há matéria-prima para que se conheça a história do planeta. “A região do Araripe conta parte da deriva dos continentes e da evolução biológica da Terra”.

Turismo sustentável
Até há pouco tempo, turistas que visitavam o Cariri levavam fósseis como lembranças. Hoje, todavia, os artesãos produzem peças similares, que podem ser adquiridas. Dessa forma, se produz renda, sem prejuízo à bacia fossilífera e às pesquisas.

Onde
ENTENDA A NOTÍCIA
A região do Cariri guarda alguns dos mais valiosos tesouros arqueológicos do Brasil. Registros dos fósseis ali encontrados foram objeto de registro científico na Europa ainda na primeira metade do século XIX.

fonte:
http://www.caririnoticia.com.br/2012/04/cariri-ce-ciencia-produz-riqueza-e-turismo.html

Encontro Internacional de Design para o Desenvolvimento Social

Em 2012, o Encontro Internacional de Design para o Desenvolvimento Social (International Development Design Summit – IDDS) será realizado pela primeira vez no Brasil. As inscrições estão abertas até o dia 12h do dia 27/4.

O IDDS é um grupo com pessoas de todo o mundo – da Ásia, África, Europa, América do Norte, América do Sul e América Central. A cada encontro são selecionados participantes de diversos perfis: “Procuramos pessoas com ou sem educação formal. Procuramos participantes brasileiros e estrangeiros, e pretendemos assim criar um ambiente de inovação para abordar problemas de países em desenvolvimento”, declaram no site.

O IDDS cria tecnologias ou empreendimentos que melhorem a vida de pessoas em situação de pobreza. No Brasil o IDDS promove, também pela primeira vez, o desenvolvimento de tecnologias com foco urbano. Equipes já estão trabalhando  nas comunidades/favelas na periferia de São Paulo para apoiar projetos que farão parte do encontro.

Diferente das conferências acadêmicas, não há artigos científicos ou projetos teóricos. A ênfase está no desenvolvimento de protótipos. O objetivo é o  estímulo à inovação e criatividade e a promoção da co-criação, colaboração interdisciplinar e crowd sourcing para alcançar melhoras sustentáveis a longo prazo na qualidade de vida de uma comunidade.

Participe! Você pode se inscrever também como voluntário ou tradutor. Mais informações no site

idds-desenvolvimento-design idds-design-desenvolvimento poster-IDDS-design-desenvolvimento 

fonte babel das artes

Museus de Minas Gerais apostam em programação diversificada e gratuita para atrair o público

Na pauta, concertos sinfônicos, debates literários e sessões comentadas de cinema.
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Paulo Lacerda/Divulgação

Quer uma sugestão de lugar interessante para assistir a um filme de arte, ver uma boa peça de teatro, apreciar um concerto com alguns dos melhores instrumentistas do país ou participar de oficinas, seminários e palestras? E, ainda por cima, de graça? Então vá a um museu. Em busca de ampliação do público, nos últimos anos, as principais instituições museológicas do país têm expandido o foco e deixado de lado a posição estática de apenas exibir o acervo e exposições pontuais para oferecer várias opções de conhecimento, entretenimento e vivência artística e cultural. A mudança de paradigma tem colocado os espaços, antes com números bem tímidos de visitação, numa posição bem mas democrática.

Há exemplos recentes que comprovam a tendência. O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, que fica no Centro Histórico da cidade, conquistou, no ano passado, a liderança na lista de exposições mais vistas do mundo. O mundo mágico de Escher, retrospectiva multimídia do artista gráfico holandês, chegou a 573 mil visitantes em pouco mais de dois meses. O mesmo CCBB carioca teve outras exposições na relação das mais visitadas: a da artista experimental americana Laurie Anderson e a que apresentou ao público a obra tecnológica da japonesa Mariko Mori. A receita do sucesso, segundo os curadores, é, além da boa agenda de artes visuais, opções culturais ecléticas com forte interesse da mídia e do público. Vários museus mineiros estão trilhando caminho parecido.

O Museu Inimá de Paula, criado em 2008 para promover o legado do artista mineiro que dá nome à instituição, terminou o ano passado em situação delicada. Em novembro, mês em que ainda cobrava entrada, a exposição foi visitada apenas por 88 pagantes. Em janeiro, quando o acesso passou a ser gratuito, o número já havia chegado a 1.384. Além disso, outras ações, como a abertura para receber programação de eventos artísticos de qualidade, têm ampliado o alcance do museu, que fica no Centro de Belo Horizonte, na Rua da Bahia. Somente o projeto Sinfônica no Museu, série de concertos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais com regentes convidados, levou cerca de 700 pessoas ao lugar. “Quem vê o recital, que é apresentado no salão principal, em meio às obras do acervo, também aprecia as pinturas de Inimá. As pessoas acabam voltando. A parceria é positiva e, em breve, devemos ampliá-la com concertos didáticos”, adianta a coordenadora de arte, Gabriella Navarro Antoniazzi.

A alternativa de mesclar exposições com atrações culturais já é utilizada com repercussão em outros museus mineiros. O pioneiro foi o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. Anualmente, ele recebe cerca de 150 mil visitantes, que pagam até R$ 8 para conferir o acervo barroco. Já a programação paralela é toda gratuita. Rui Mourão, que há mais de 30 anos está à frente da instituição, iniciou o processo de ampliação do público antecipando a tendência. Hoje, o carro-chefe é o projeto Cineclube. “Gosto de cinema e há um interesse por aqui. Ouro Preto tem um cinema comercial que só passa poeira. Resolvemos propor uma sessão comentada para atrair e formar público. Tem tido bastante interesse.” De acordo com o diretor, a percepção do Museu da Inconfidência mudou com os projetos. “Antes a população tinha orgulho deste edifício na Praça Tiradentes, mas achava que era coisa para estrangeiro. Hoje, nos tornamos uma casa dinâmica, com função de refletir a cultura e envolver tanto o visitante quanto o cidadão ouro-pretano”, explica Rui Mourão.

O Museu de Artes e Ofícios (MAO), também localizado no Centro de Belo Horizonte, na Praça da Estação, usa estratégica semelhante. “Sou da turma que acha que os museus têm de possuir acervo, porém devem ir muito além deles. São, cada vez mais, espaços de reflexão estimulados pelo acervo”, avalia a diretora da instituição, Angela Gutierrez. Para ampliar a visitação, além do programa educativo, o MAO oferece três programas gratuitos de difusão do conhecimento, com debates, palestras e apresentações musicais: o Ofício da Palavra, Ofício do Patrimônio e Ofício da Música. Além deles, o museu também realiza o projeto Ampliando Horizontes, série de conferências voltadas para educadores. “O museu tem o papel também de qualificar o cidadão dentro do universo do trabalho”, diz a empresária, citando os números positivos da estratégia. Só no ano passado, o MAO chegou a 156 mil visitantes.
fonte:
http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_7/2012/04/22/ficha_agitos/id_sessao=7&id_noticia=52201/ficha_agitos.shtml
 

Exposição em Londres segue medalha da mina ao pódio


Das minas dos EUA e da Mongólia ao pescoço dos melhores atletas do mundo, uma exposição em cartaz no Museu Britânico mostra a jornada das 4.700 medalhas que serão distribuídas na Olimpíada de Londres neste ano.
Quatro medalhas de ouro produzidas para a próxima edição dos Jogos reluzem nessa exposição que detalha a história de todas as medalhas de ouro, prata e bronze, usando aparas, medalhões antigos e moldes originais. 

As medalhas de ouro da Olimpíada de 2012 serão as maiores e mais caras da história dos Jogos. Elas têm 88 mm de diâmetro e pesam 400 g - embora só 1,2% disso seja de ouro. 

Após um concurso nacional iniciado há três anos, uma comissão escolheu os ourives David Watkins, criador das medalhas olímpicas, e Lin Cheung, responsável pelas premiações paraolímpicas. 

A frente da medalha tem um desenho ditado pela tradição - Niké, deusa grega da vitória, adorna as peças desde a Olimpíada de Amsterdã, em 1928 -, mas o verso é uma tela em branco para os artistas. A criação de Watkins, no caso, funde imagens de Londres com alusões à mitologia grega. 

Mas problemas técnicos na Casa da Moeda Real fizeram com que a imagem da deusa Niké nas medalhas de ouro saísse ligeiramente diferente da que foi vista nas medalhas de Pequim, em 2008. 

"Não há muita margem de manobra aqui", afirma Philip Attwood, curador da coleção. "Mas, conforme entendo, eles tiveram de reproduzir os modelos por razões técnicas. Foi algo pequeno, para que os dois lados da medalha funcionassem juntos." 

Os organizadores preveem que dois milhões de pessoas passarão diante das quatro medalhas antes que elas sejam devolvidas ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Poucos visitantes resistem à tentação de tirar uma foto com as medalhas. 

Attwood disse que a intenção inicial era montar uma exposição só sobre as medalhas de 2012, mas que surgiu a ideia de acrescentar um contexto histórico, e de salientar a tradicional ligação da Grã-Bretanha com o movimento paraolímpico. 

Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais

fonte:
 http://esportes.terra.com.br/jogos-olimpicos/londres-2012/noticias/0,,OI5734654-EI19410,00.html