Uma pilha de roupas amarrotadas e uma tevê quebrada ocupam uma das
salas do Louvre, enquanto um conjunto de cadeiras plásticas e um varal
capenga atravessam o palácio de Versalhes. Mas não foi só nos arredores
de Paris que os museus ganharam um novo layout: Tate, Guggenheim e
tantos outros espaços culturais foram apropriados pelo carioca Lúcio Carvalho em sua mostra Invasões, que chega a São Paulo dia 26 de abril.
Com uma série de manipulações digitais, o artista propõe uma nova
leitura dos centros de arte, agora com os espaços contemplativos
ocupados pela população sem acesso à arte.
O choque cultural e estético impresso nas imagens faz uma crítica
áspera à sociedade, mas também sugere uma troca de valores, “assimilando
e sendo assimilada”, como ele descreve. Do mesmo jeito que a musa de
curvas renascentistas contempla uma puída bandeira brasileira, o barraco
de tijolos ilumina os vitrais do D’Orsay.
Com curadoria de Li Camargo, a exposição Invasões acontece na Mônica Filgueiras & Eduardo Machado Galeria.
Invasões – Individual de Lúcio Carvalho
Local: Mônica Filgueiras & Eduardo Machado Galeria
Endereço: Rua Bela Cintra, 1533, Jardins – São Paulo
Data: de 27 de abril a 19 de maio
Horário: das 10h às 19h, de segunda à sexta-feira; e das 10h30 às 14h, aos sábados
Entrada: livre
(Clique em qualquer uma das imagens para vê-las em galeria)
Giro Casa Vogue: O mapa da decoração mineira por Tânia Salles
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quinta-feira, 26 de abril de 2012
Um segundo Museu da Língua Portuguesa, nos mesmos moldes do que já existe em São Paulo
Cidade de São Luís do Maranhão segue exemplo de São Paulo
Mais um museu da Língua
Um
segundo Museu da Língua Portuguesa, nos mesmos moldes do que já existe
em São Paulo, está a ser construído na cidade de São Luís, no estado do
Maranhão, nordeste do Brasil.
O novo espaço dedicado à história da língua
portuguesa será instalado no palácio onde funcionava o antigo Liceu
Maranhense, no centro histórico de São Luís do Maranhão, marcado pela
colonização portuguesa.
O projecto terá um custo
de 22 milhões de reais (8,87 milhões de euros) e pretende oferecer
actividades educativas e lúdicas, além de proporcionar experiências
interactivas com diversos recursos multimédia.
fonte:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/cultura/mais-um-museu-da-lingua
UFSC inaugura o maior museu arqueológico do sul do país
Duas
gerações de antropólogos e museólogos se encontraram na terça-feira, 24
de abril, à noite para celebrar a evolução do Museu Universitário em
cinco décadas de história. A instituição que começou a funcionar em uma
estrebaria adaptada, na antiga Fazenda Assis Brasil, onde a UFSC se
instalou na década de 60, passa agora a ostentar uma das maiores
estruturas museológicas do país em tamanho e excelência.
O encontro ocorreu durante a reabertura do Museu Arqueológico e Etnográfico Oswaldo Rodrigues Cabral e inauguração do Pavilhão Expositivo Sílvio Coelho dos Santos, que agora poderá expor coleções arqueológicas e indígenas de valor cultural inestimável, além da obra de Franklin Cascaes, que não podiam ser exibidas por falta de espaço adequado de conservação. A primeira exposição, denominada “Ticuna em dois tempos”, uma herança de Sílvio Coelho, já abrirá no dia 9 de maio.
Com a inauguração do pavilhão, o museu reabre suas portas após uma década em que se manteve fechado ao público, concentrando-se apenas no trabalho de pesquisa. Ao abrir a cerimônia, o reitor Alvaro Prata disse estar entregando à comunidade de Santa Catarina um prédio construído inteiramente com recursos próprios (R$ 5 milhões) dentro do que há de excelência em matéria de museu e acessibilidade. Prata acrescentou que a universidade precisará do apoio das instituições de fomento cultural e da comunidade catarinense para equipar e mobiliar a obra, com um total de 2.400 metros quadrados, seguindo o seu padrão internacional. A secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, afirmou que o museu será uma referência na América Latina, pela importância do seu acervo que agora poderá ser conhecido.
Cerca de 300 pessoas, entre estudantes, professores, pró-reitores, diretores de centro, ex-reitores, jornalistas, parlamentares, dirigentes de instituições culturais do estado participaram da primeira visita ao Pavilhão, composto por cinco andares com elevadores, sendo dois mezaninos, três grandes espaços expositivos e um terraço para exposição de grandes objetos e apresentações artísticas, além de salas para atividades culturais e educativas, laboratórios de restauração, café e sala de estar. O grande homenageado da noite foi o antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, ex-pró-reitor de Ensino e de Pesquisa e Pós Graduação da UFSC, e um dos fundadores do museu ao lado de Oswaldo Rodrigues Cabral, Walter Piazza e Anamaria Beck. Representado pela esposa, Alair Santos, o filho Paulo e a neta Juliana, Silvio Coelho deixou antes de morrer, em 2008, coleções de objetos das etnias indígenas de Santa Catarina de grande importância histórica e cultural e também dos índios Ticuna, de Manaus.
Diretoras de três períodos diferentes do museu participaram da solenidade: Anamaria Beck, Neusa Bloemer e Teresa Fossari, a atual dirigente. Uma das fundadoras do antigo Instituto de Antropologia, que deu origem ao museu, Anamaria Beck fez um relato sobre os desafios que ela e Sílvio Coelho dos Santos enfrentaram para criar a instituição e fomentar os acervos e confessou: “Pensei que não fosse suportar a emoção quando vi o seu nome na entrada do pavilhão”.
Com três grandes salas de exposições totalizando 1.900 metros quadrados, todas apresentando condições ideais de climatização, iluminação, controle de umidade e um eficiente sistema de segurança monitorado, a nova construção vai dar vazão ao trabalho de pesquisa que o museu manteve durante todas essas décadas. “Nossas coleções são peças-chave para compreender a formação do povo catarinense”, salientou Teresa Fossari. A diretora disse também que o prédio possibilitou a mudança de estatuto e nome do Museu Universitário para Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE). “Agora temos um padrão de conservação apto para receber qualquer acervo do mundo em circulação pelo país”, lembrou Fossari, que agradeceu o empenho de toda a equipe.
Até mesmo a manifestação de uma turma de estudantes de Geologia, que aproveitou a inauguração para protestar contra a falta de professores, entrou no espírito de congraçamento em torno da conquista. Garantindo que a reitoria está envidando todos os esforços para que o Congresso Nacional aprove a contratação de mais professores, o reitor considerou justa e procedente a manifestação dos alunos, que espontaneamente recolheram as faixas e cartazes e participaram em harmonia do evento e da visita ao novo museu.
Por Raquel Wandelli, jornalista da SeCArte/UFSC.
fonte:
http://www.planetauniversitario.com/index.php/cultura-e-arte-mainmenu-62/outros-eventos-mainmenu-65/26883-ufsc-inaugura-o-maior-museu-arqueologico-do-sul-do-pais
Criação da Rede de Museus da UFRGS é tratada em reunião na Reitoria
Pensada para consolidar a política de gestão dos
espaços de memória da Universidade, a articulação será lançada em maio,
mês da Semana Nacional de Museus
Está em estudo a criação de espaços coletivos de memória da Universidade - Thiago Cruz
A UFRGS hoje mantém treze locais de preservação de
memória da instituição, incluindo museus e espaços como o Planetário e o
Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos – CECLIMAR. Na
manhã de hoje, foi apresentado ao reitor Carlos Alexandre Netto e ao
vice-reitor Rui Oppermann o projeto da Rede de Museus da UFRGS, que será
lançada em maio, mês em que acontece a Semana Nacional de Museus.
Na manhã de hoje, a pró-reitora de Extensão Sandra de Deus, a
diretora do Museu da UFRGS Cláudia Aristimunha, professora do curso de
Museologia Ana Carolina Gelmini, e a museóloga do Museu da UFRGS Maria
Cristina Porcellis estiveram no Gabinete para falar sobre a iniciativa.
A ideia é articular os espaços coletivos de memória da Universidade,
que abriguem bens culturais tangíveis e intangíveis, promovendo também
momentos de capacitação para servidores da Universidade. A Rede de
Museus e Acervos Museológicos da UFRGS vem para consolidar a política de
gestão em conservação, estratégias de uso, acesso às coleções,
atualização de cadastros de acervos, visitantes, eventos e atividades
dos membros da rede na Universidade.
fonte:
http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/criacao-da-rede-de-museus-da-ufrgs-e-tratada-em-reuniao-na-reitoria
Moscou comemorará Dia Internacional de Museus
Na noite de 19 para 20 de maio a
capital russa irá assinalar o Dia Internacional de Museus em formato da
campanha específica intitulada Noite em Museus, prevendo-se nos seus marcos um vasto leque de excursões noturnas, concertos e Flash Boms.
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Segundo
indicam organizadores, os maiores museus, salas e espaços de exposições
sob a tutela do Departamento da Cultura de Moscou irão funcionar em
regime único alargado até a meia noite.
fonte:
http://portuguese.ruvr.ru/2012_04_25/moscou-comemorara-dia-internacional-dos-museus/
No ano passado, 395 museus foram construídos por toda a China - China amplia seu alcance no mundo das artes
Além de projeto para imenso museu de arte contemporânea em Xangai, incentivos buscam aumentar exposições de arte chinesa nos EUA
Com intuito de se tornar mais do que uma potência
econômica, a China tem investido em museus de arte, um incentivo que
também está resultando na exposição de mais arte chinesa nos Estados
Unidos.
Tendência: Cada vez mais filhos de imigrantes trocam EUA por terra natal de seus pais
Em Xangai, centro financeiro da China, o governo da cidade
recentemente deu sua bênção a um museu de arte contemporânea que será
chamado de “palácio da arte", que na verdade faz parte de uma expansão
do Pavilhão da China na Expo Mundial de 2010, que ampliará o espaço para
cerca de 1,9 milhão de quilômetros quadrados.
O projeto vai transformar o local no maior museu de arte da
China e irá colocá-lo entre os maiores do mundo quando for inaugurado no
dia 1º de outubro, disse Li Lei, o diretor executivo do Museu de Arte
de Xangai, responsável pela reforma.
Para não ficar atrás, o Museu Nacional de Arte da China, localizado
em Pequim, está realizando um concurso internacional para escolher o
arquiteto de uma estrutura de quase 1,4 milhões de quilômetros quadrados
que será construída junto a um dos mais novos marcos da capital: o
Estádio Olímpico Nacional. Os três arquitetos finalistas são: o
americano Frank Gehry, o iraquiano Zaha Hadid e o arquiteto francês Jean
Nouvel.
Essa formação aponta para um projeto de classe mundial,
eventualmente, mesmo que seja um pouco menor do que Xangai, observou Fan
Di'an, diretor do Museu Nacional de Arte. "Eu gostaria de um projeto
que tenha sido realizado em Pequim", disse Di'an, que faz parte dos 11
juízes que julgarão o design selecionado.
O vencedor será anunciado daqui alguns meses.
No ano passado, 395 museus foram construídos por toda a China, de
acordo com Chen Jianming, vice-presidente da Sociedade Chinesa de Museus
e diretor do Museu Provincial de Hunan. Muitos destes novos museus
foram dedicados à história mas nos próximos anos há planos para se
construir muitos mais museus de arte, explicou.
Mas esta nova necessidade de construir mais museus cada vez
maiores pode estar acontecendo rápido demais, acrescentou Chen. Não
existe pessoal suficiente treinado para montar coleções e supervisionar
os programas educacionais, e alguns dos novos museus não terão coleções
de tão alto padrão, afirmou.
"Eu possuo um ponto de vista conservador - um museu não é apenas um
edifício grande e bonito", disse Chen, diante das filas que se formaram
diante do seu museu na capital da província, Changsha, para ver
antiguidades de 2,1 mil anos de idade, que incluíam o corpo bem
preservado e mumificado de uma nobre da dinastia Han. "Os museus estão
aí para mostrar suas coleções e isso leva muito tempo para se
construir."
Expansão
À medida que o número de museus de arte cresce, curadores chineses
estão cada vez mais ansiosos para mostrar sua arte nos Estados Unidos.
Na semana passada, a caminho de Nova York para a abertura da
exposição de Wu Guanzhong, Li voou primeiro para Washington para
conversar com os curadores sobre possíveis colaborações com o Museu de
Arte de Xangai.
No ano passado Di’an, do Museu de Arte Nacional da China, sugeriu
uma exposição de arte chinesa do século 20 que os chineses pagariam para
acontecer no Museu Metropolitano de Arte, o Metropolitan de Nova York,
disse Maxwell K. Hearn, curador-chefe de Arte Asiática do Metropolitan.
Mas o Metropolitan planeja suas exposições com anos de antecedência e
não tinha espaço em sua agenda para a proposta de Di'an. Além disso,
Hearn afirmou que não estava disposto a aceitar um catálogo que fosse
totalmente realizado por curadores chineses.
Mesmo assim, Di'an disse estar animado que muitas dessas exposições chinesas comecem a ser exibidas em Nova York.
"Do ponto de vista ocidental, a arte do século 20 é composta pelo
modernismo", disse. "Quando os estudiosos ocidentais discutem a
modernidade, eles também precisam discutir a modernidade chinesa. "
fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/nyt/2012-04-25/china-amplia-seu-alcance-no-mundo-das-artes.html
Demanda mundial por produto criativo segue elevada, diz a Unctad
A demanda global pelos
"produtos mais criativos" continua elevada, particularmente nos mercados
emergentes, apesar do estado delicado da economia mundial, conforme
indica um levantamento que a Agência das Nações Unidas para o Comércio e
Desenvolvimento (Unctad) apresentará hoje.
As exportações da chamada "economia criativa" somaram US$ 559,5
bilhões em 2010 (dado mais recente), caindo US$ 33 bilhões em relação ao
pico de 2008, quando a crise global começou, mas é o dobro do valor de
oito anos atrás.
O comércio global de produtos de moda, filmes, música, novas
mídias, mídia impressa, artes visuais, além de meios audiovisuais e
serviços criativos, artísticos, livros, obras gráficas e design de
interiores vem crescendo a uma taxa anual acima de 10% desde 2002.
Para Edna dos Santos, diretora do Programa de Economia Criativa da
Unctad, a perspectiva nos próximos anos é favorável, "refletindo o novo
estilo de vida associado com conectividade, estilo, status, marcas,
redes sociais".
Segundo a Unctad, o principal produto vendido pela "indústria
criativa" é o design, ou criação funcional que trata das formas,
especificações e aparência dos produtos. Em 2010, cerca de US$ 241
bilhões em produtos de design, como design interior, moda e joalheria,
entraram no mercado global.
A exportação de produtos da "nova mídia" cresceu 16%. Publicação e
mídia impressa enfrentam o desafio da explosão das publicações
eletrônicas, mas seu comércio internacional alcançou US$ 40 bilhões em
2010. O comércio de artes visuais rendeu US$ 26 bilhões.
A China continua sendo o principal exportador dos chamados produtos
criativos. Suas vendas triplicaram para US$ 97 bilhões em 2010, segundo a
Unctad, refletindo "habilidade para criar, produzir e comercializar um
mix de produtos tradicionais e de alta tecnologia, mas também o fato de
que vários desses produtos exportados pelos chineses são criados ou
desenhados em outros países".
O Brasil não está incluído entre os 20 principais exportadores dos chamados produtos criativos.
fonte:
http://www2.valoronline.com.br/internacional/2633650/demanda-mundial-por-produto-criativo-segue-elevada-diz-unctad
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