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domingo, 15 de julho de 2012

Museu Arqueológico siberiano celebra 30 anos

O Museu Arqueológico, no Lago Andreevsk, na Sibéria Ocidental, ocupa duzentos hectares de taiga, numa região onde viviam há muito tempo os povos Khanty, Mansi e Nenets.

 

 

 

Foi inaugurado há trinta anos, quando neste território descobriram oito assentamentos antigos Mansi. Entre os turistas russos e estrangeiros ganhou grande popularidade a exposição arqueológica "Desde os tempos imemoriais"; e também a zona interativa "guerreiros antigos da Sibéria". Ali os turistas vêm as moradias siberianas, as competições da caça a arco, aulas de pandeiro e a oportunidade de degustar os pratos típicos. E a diretora do Museu, Irina Malykh vai agora levar os nossos ouvintes para uma turnê pela nova exposição intitulada: "O modo de vida tradicional dos povos indígenas do Norte".

Antes de qualquer coisa você é recebido pelo guia em traje nacional, e como anfitrião você é convidado para a sua moradia. Aqui você mergulha no cotidiano dos povos do Norte – durante a turnê você terá a oportunidade de viver um dia todo na moradia típica. Ele convida você para sua casa, numa tenda Nenets plenamente mobiliada: copa, tapetes e peles. Na tenda ele irá tocar para você no instrumento nacional - e lhe dará aulas, bem como, a oportunidade de também tocar esse instrumento musical. É com grande interesse que os turistas examinam todas as peças da exposição, incluindo as roupas típicas dos Khanty e Mansi – tanto a roupa cotidiana e de festas, decorada com ornamentos de couro e pele, prossegue Irina Malykh.

"Você pode experimentar os chapéus e sapatos, bem como passear e fotografar-se nos trenós ornamentados com peles."

Depois de visitar a casa de caça os convidados são conduzidos à cozinha de verão, onde são recebidos com o almoço tradicional dos habitantes indígenas do Norte. A aromática sopa de peixe branco, cozido na fogueira ali mesmo, bife de rena segundo receitas especiais, as mais diferentes frutas e nozes, chás, em suma, tudo o que normalmente se come numa moradia típica da região.
Depois do almoço os visitantes poderão visitar o local sagrado, onde os povos do norte fazem suas cerimônias. Os hóspedes poderão ver a lareira no centro e a bétula com fitas coloridas e pedaços de pano branco - oferendas aos espíritos. Já o visitante passa a seu critério as últimas horas de permanência no museu. Alguns vão para as competições da caça a arco, os outros aprendem a tocar o instrumento nacional, outros colhem os frutos locais. E, claro, todos escolhem presentes nas lojinhas de souvenires. Aliás, são muitos, desde amuletos de madeira, de contas e de casca de bétula, roupas e tamborins até produtos de ossos e peles. A recordação do museu é a garra de urso em uma moldura de prata ou ouro com um ornamento nacional.

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Museu Arqueológico siberiano celebra 30 anos





















































































































































Museu de Arte de Ribeirão Preto realiza reformas na fachada


Obra de R$ 60 mil vai ser paga pela iniciativa privada e deve ficar pronta no final do mês


No ano em que completa duas décadas de vida, o Museu de Arte de Ribeirão Preto (Marp) finalmente vai ganhar o presente que merece. Há um mês começou a reforma em sua fachada.
As obras são uma antiga reivindicação da direção do museu e da Associação dos Amigos do Marp, mas nunca chegaram a ser realizadas por questões financeiras. Com o projeto de revitalização do Centro da cidade, porém, a Secretaria Municipal da Cultura conseguiu patrocínio da iniciativa privada para a empreitada. É o que garante o diretor do museu, Nilton Campos.
"A [secretaria] Adriana Silva se empenhou bastante e conseguiu que o shopping Santa Úrsula bancasse a recuperação", informa Campos, que diz ainda que o custo total da reforma vai ficar em R$ 60 mil.
De acordo com ele, além da pintura do lado de fora do prédio centenário, vão ser resolvidos velhos problemas de infiltrações nas paredes. Os pisos das sacadas vão ser trocados e as portas de madeira restauradas.
Camurça será a nova cor da fachada do prédio do Museu, que já foi a sede da Sociedade RecreativaJá não era sem tempo. A fachada do Marp não representava a importância do museu na história recente das artes plásticas em Ribeirão. A ação do tempo sugeria descaso e decadência. "O prédio foi tombado pelo Conppac [Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Ribeirão Preto], que analisou e aprovou nosso projeto para que as obras se iniciassem", afirma Campos.
Camurça
A nova cor do prédio do museu será camurça. Campos conta que, para chegar a este tom, foi preciso fazer um trabalho chamado "prospecção". Basicamente, trata-se da retirada de várias camadas de tinta até tentar chegar à cor original. "Não dá para saber se realmente chegamos à original, mas optamos por algo mais sóbrio e que valoriza o prédio. É mais ou menos o tom utilizado no Quarteirão Paulista", explica.
Na verdade, desde o ano passado o museu passa por reformas estruturais. Em 2011, a Associação dos Amigos do Marp fez uma solicitação emergencial junto à Prefeitura para a recuperação do jardim, da grade e da fachada do prédio, construído em 1908. E no início de 2012, também graças à Associação, todos os equipamentos de climatização, importantes para a preservação de obras expostas e do acervo, foram trocados.

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Encontro internacional de especialistas pede que países aumentem investimentos em museus



Segundo presidente de instituto, em épocas de crises, governos tendem a retirar recursos do setor


Para orientar governos a ampliar investimentos em museus, especialistas de 50 países aprovaram um documento sugerindo que a Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) publique uma resolução com recomendações específicas.  Os pesquisadores estiveram reunidos durante toda a semana na capital fluminense

Entre os itens, o presidente do Instituto Brasileiro de Museus, José do Nascimento Júnior, destaca a necessidade de mais recursos financeiros para investimentos na preservação, proteção e em iniciativas dos museus, assim como no treinamento de pessoal e no combate ao tráfico de obras de arte. Segundo ele, em épocas de crises, governos tendem a retirar recursos do setor.

"Nessas circunstâncias, sabemos que uma das primeiras áreas a sofrer restrições é a cultura. Por isso, há a necessidade de termos políticas públicas amplas", defendeu Nascimento, que esteve à frente da elaboração do documento. Para ele, a resolução, que deve ser elaborada pela Unesco em outubro, pode estimular os países-membros da ONU a criar as próprias políticas.

Na avaliação dos participantes, todos os órgãos de governo, em níveis municipais, estaduais e federal, devem ter medidas para os museus. O apoio da iniciativa privada também tem importância.

"A memória é estratégica para várias questões. Os museus são instrumentos que preservam o passado,  dialogam com o presente para garantir o futuro", destacou Nascimento.

O presidente do Ibram disse que, durante a reunião de especialistas, iniciativas brasileiras como a Política Nacional de Museus, de 2003, que instituiu editais e ações de divulgação, foram elogiadas. Porém, reconheceu que é preciso avançar no combate ao tráfico de peças, com a "maior articulação entre a Polícia Federal e a Receita Federal". Acordos com os órgãos já estão em curso.
Para encerrar o encontro, os participantes estiveram hoje no Museu do Açude, que fica no Parque Nacional da Tijuca, no Museu  da Maré, na zona norte, e no Museu Histórico Nacional, no centro. As informações são da Agência Brasil.

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