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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sedac apresenta edital de R$ 350 mil para os museus do RS


Um edital específico para modernização de museus foi apresentado pela Secretaria do Estado da Cultura (Sedac), durante debate sobre Estratégias de Fomento e Financiamento ao setor, dentro do eventoConexões Ibram- Rio grande do Sul, na tarde dessa quarta-feira(22).
O Fundo de Apoio a Cultura (FAC) dos Museus vai disponibilizar quatro prêmios de R$ 50 mil, três de R$ 30 mil e outros três de R$ 20 mil. Segundo a diretora de Economia da Sedac, Denise Pereira, a formulação de um edital voltado somente para o setor é uma conquista que deve ser comemorada. ”Com o lançamento do novo edital, previsto para início de setembro, museus de todo o Estado têm a chance de concorrer aos recursos do FAC para realizar ações e estudos estratégicos, modernizar a instituição e garantir a preservação do acervo histórico”, afirmou.
Setor de Museus lotou sala A2B2 da CCMQ para debater financimentos para as instituições- Foto: Asscom CCMQ
Denise enfatizou que o objetivo do Governo é promover subsídios para que as instituições consigam aprimorar tanto suas estruturas, quanto suas atividades.
 O Conexões Ibram- Rio Grande do Sul prossegue até esta quinta-feira (23) com debates sobre as políticas públicas para o setor de Museus e o Plano Nacional de Museus.
Texto: Lúcia Karam
Edição: Asscom Sedac

Encontro Internacional Museus da Cidade vai até sexta-feira


Iniciado na última segunda-feira (20/8), com quatro conferências e debate público, o Encontro Internacional Museus de Cidade prossegue até esta sexta-feira (24/8), no auditório do Memorial Municipal Getúlio Vargas, na Glória (Praça Luís de Camões), com participação de representantes de instituições nacionais e internacionais.
Com sessões a partir das 14 horas, a iniciativa é fruto de parceria com o Comitê de Museus de Cidade do Icom (International Council of Museums). Seu objetivo é propor debate público sobre o papel assumido pelos Museus de Cidade em todo o mundo, “frente às complexas demandas e à ação de novos agentes na vida dos grandes centros urbanos”.
Mais nformações e inscrições aqui.
Fonte: Prefeitura Rio de Janeiro.

Museu Sacaca realiza aula inaugural da primeira oficina de Circo


O Projeto de Circo, Arte e Ludicidade do Centro de Pesquisas Museológicas – Museu Sacaca (Iepa), através da atividade CircoEscola Museu Sacaca, terá a aula inaugural nesta sexta-feira, 24, a partir das 16h, no Auditório Waldemiro Gomes. A recepção está sendo organizada pela gerência do projeto, sob a responsabilidade de Fernando Chaves e Gizelle Laís, e pela Coordenação de Eventos Culturais do Museu Sacaca.
O principal objetivo do projeto é formar um grupo de circo do Museu Sacaca, pois a equipe projeta para o ano que vem desenvolver esse trabalho com crianças com necessidades especiais.
A programação conta com a apresentação dos instrutores e equipe técnica do projeto aos pais e alunos, apresentação da metodologia e performance das modalidades que serão trabalhadas durante a oficina: acrobacia de solo, equilíbrio, balé aéreo, malabarismo e palhaçaria.
As aulas acontecerão de 28 de agosto a 10 de dezembro, às terças e quintas-feiras, das 16h às 18h, atendendo vinte crianças, sendo dez das escolas estaduais Dom Aristides Piróvano e Coaracy Nunes e as demais da comunidade frequentadora do Museu.
Para mais informações procurar o gerente do projeto, Fernando Chaves, ou ligar para a administração do Museu Sacaca, através do telefone (96) 3212-5363.
Angela Andrade/Iepa

Museu em Manaus mostra origens culturais do homem do Norte




Local é composto por quatro ambientes que expressam a cultura nortista.
Visitantes podem usufrir da utilização de recursos multimídia.

Primeira sala conduz o visitante ao reconhecimento da região norte, da descrição dos estados à exibição de peças arqueológicas (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
Com menos de um ano de funcionamento na nova sede, o Museu do Homem do Norte já recebeu cerca de 24,5 mil visitantes, entre turistas brasileiros e estrangeiros, alunos do ensino fundamental e médio da rede pública e privada, além de moradores da capital amazonense.

Desde setembro de 2011, o museu se encontra no Centro Cultural Povos da Amazônia (CCPA), localizado no Bairro Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus e conta, atualmente, com mais de duas mil peças distribuídas em quatro ambientes, retratando vários aspectos do homem amazônico, como sua relação com a natureza, cultura e política.
Detalhes da cultura indígena ganham destaque no segundo ambiente do museu (Foto: Tiago Melo/G1 AM)Detalhes da cultura indígena ganham destaque no segundo ambiente do museu (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
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A primeira sala conduz o visitante ao reconhecimento da Região Norte do Brasil, passando pela descrição dos Estados à exibição de peças arqueológicas. Neste espaço, o visitante poderá visualizar itens como vasos e utensílios que remontam a expressão da população nortista desde seus primórdios. No segundo ambiente, ganham destaque detalhes da cultura indígena. Alguns dos rituais, como é o caso do ‘Reahu’ (vida-morte-vida) da tribo Yanomami, ritual da tucandeira da tribo Sateré-Mawé e o ritual ‘Worecü’ (moça nova) da tribo Tikuna são explicados pelos guias de turismo.

Além da exposição de adereços, vestimentas e objetos indígenas, o público poderá usufruir da utilização de recursos multimídia, como vídeos instrutivos e CDs players, onde o visitante pode ouvir um álbum de 14 faixas gravado com a tribo Ashaninka.
Terceiro ambiente é destinado à manifestação artística indígena, através da arte plumária (Foto: Tiago Melo/G1 AM)Terceiro ambiente é destinado à manifestação artística indígena, através da arte plumária (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
O terceiro ambiente é destinado à manifestação artística indígena através da arte plumária. Ganha destaque a arte em penas de alguns grupos indígenas: Bororos, Xavantes, Jurunas, Kaiapós, Tukano e Karajás. As manifestações populares, a cultura, a tradição, o modo de vida caboclo, que são revelados em detalhes, como a representação de festividades religiosas, a exemplo do Círio de Nazaré, de Belém (PA), e o boi-bumbá, de Parintins (AM), são os destaques da última sala.
No último momento é exposta a cultura contemporânea do homem do norte (Foto: Tiago Melo/G1 AM)No último momento é exposta a cultura contemporânea do homem do norte (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
Ao final da visita, que dura em torno de uma hora, o visitante ainda poderá fazer uma pausa no Cine Silvino Santos, espaço cinematográfico dedicado à memória do fotógrafo e cineasta luso-brasileiro Silvino Simões Santos Silva, autor do documentário em preto-e-branco ‘No Paiz das Amazonas’, de 1921. “Silvino Santos foi o primeiro cineasta a divulgar a Amazônia através de um visão realista para o exterior”, afirmou a museóloga Jeane Pereira.

Integrando o percurso, os visitantes também podem ter acesso à área de exposição ao ar livre do CCPA e conhecer espaços como o Barracão do Guaraná, a Casa de Farinha, o Tapiri de Defumação da Borracha, a ambientação de uma Casa de Caboclo e a do Xabono Yanomami e a Maloca Aruak.
Cine Silvino Santos, espaço cinematográfico dedicado à memória do fotógrafo e cineasta luso-brasileiro Silvino Simões Santos Silva (Foto: Tiago Melo/G1 AM)Cine Silvino Santos, espaço cinematográfico dedicado à memória do fotógrafo e cineasta luso-brasileiro Silvino Simões Santos Silva (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
Fundado no ano 1985, o museu, antigamente sediado na Avenida Quintino Bocaiúva, Centro de Manaus, hoje conta um diferenciado atendimento dedicado a pessoas portadoras de deficiências, sejam físicas ou mentais. “Em todo o museu, inserimos diversos recursos que promovem a acessibilidade de pessoas com deficiência visual. Com a orientação dos monitores, eles poderão conhecer todos os setores expositivos, desde o contato com peças arqueológicas, indígenas, da cultura popular, até itens da gastronomia e dos cheiros e perfumes da floresta”, destacou Jeane Pereira.

fonte:

EXPOSIÇÕES COM MAIOR MÉDIA DE PÚBLICO


Arte agita mercado de seguros no Brasil

País está na lista dos que abrigam os museus mais visitados do mundo

Levantamento feito pela revista norte-americana The Art Newspaper mostra que o interesse brasileiro por arte contemporânea vem crescendo. Segundo o estudo, em 2011, o Brasil abrigou algumas das exposições com maior média de público do mundo e já consta entre os países que abrigam os museus mais visitados do planeta.

Essa efervescência cultural também tem movimentado a indústria de seguros. A exposição "Tarsila - Percurso Afetivo" e "Paris: Impressionismo e Modernidade", em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), contaram com o seguro do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

"A procura pelo seguro de obras de arte tem uma razão: por se tratar de objetos de alto valor financeiro e patrimonial, o seguro tem sido item obrigatório no gerenciamento de coleções individuais e de museus", explica Danilo Silveira, superintendente de Seguros Gerais do Grupo Segurador BB e Mapfre.

"As coberturas existentes costumam superar as necessidades das obras, entretanto, ainda são poucas as seguradoras que operem no ramo, se considerado o potencial do Brasil em cultura", acrescentou o executivo.

Inventário
Além de ajudar no inventário das coleções, os seguros dão garantia de indenização em caso de algum incidente com a obra. "O valor pode contribuir para o reparo do bem ou a compra de outro similar", argumenta Silveira.

O seguro também cobre eventos de quaisquer natureza externa e depreciação, em caso de acidente. "Hoje, o mercado brasileiro oferece as mesmas soluções que o mercado internacional, com coberturas do tipo "All Risks"", ressalta o executivo.

Especialistas
Dos historiadores e arquitetos ao transportador - que deve ser especializado no segmento de manuseio, transporte e embalagem de obras de artes e afins - passando pelos peritos, que avaliam os riscos a que as obras podem ser expostas, todo o trabalho de gerenciamento das obras de arte é realizado por especialistas.

A rede de profissionais (incluindo, ainda, restauradores, museólogos e especialistas em organização digital e física de patrimônios) e a capacidade de resseguro das obras (com possibilidade de segurar importâncias de alto valor) são alguns itens que fazem as diferença entre as seguradoras. No caso do BB e Mapfre, contam know-how e o fato de o seu patrimônio ser compatível às importâncias seguradas.

Evolução
Apesar de a modalidade de seguros para obras de arte ainda não estar madura no Brasil, mercado de arte está evoluindo e cada vez mais colecionadores privados, instituições culturais, museus e galerias buscam proteção para suas obras.

"Se comparado ao mercado internacional, as taxas praticadas no Brasil ainda são pouco competitivas, mas a conscientização sobre a importância do seguro tem aumentado, uma vez que a indenização supera até 100 vezes o valor pago pelo seguro", explica Silveira.

Este mercado é crescente e rentável também ao corretor, na opinião de Silveira. Baixa concorrência e atendimento simplificado e rápido a sinistros são alguns de seus diferenciais.

Grupo
Resultado da união estratégica entre o Banco do Brasil e a Mapfre Seguros, o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre é o maior nos ramos em que atua, com 5 mil colaboradores, mais de 20 mil pontos de venda, incluindo corretores e agências bancárias, e 25 milhões de clientes.

O grupo possui um dos mais amplos portfólios de produtos do mercado, além de unidades de negócios especializadas, presença territorial abrangente (presença em 95% do território nacional) e distribuição multicanal.

Em 2011, seu primeiro ano de atuação no mercado, o grupo atingiu a marca de R$ 9,6 bilhões em prêmios. É líder em Vida e Rural, com 17,8% e 60% de market share, respectivamente, e detém a segunda posição em Automóvel (14,6%) e Seguros Gerais (14,9%). O grupo também atua nos segmentos de Grandes Riscos, Habitacional e Affinities.

Fonte:

Contratação de técnicos em Museu



A Associação dos Amigos do Museu do Café, entidade gestora do Museu da Imigração, torna pública a abertura de vagas para contratação de técnicos em museu, conforme descrição abaixo. Os interessados devem encaminhar currículo, até 24 de agosto de 2012, para museudaimigracao@museudaimigracao.org.br.

T
écnico em Museu (01 vaga) 


Pré-requisitos: Ensino médio ou graduado, com Curso Técnico em Museu.
Perfil desejado: Capacidade de relacionamento, iniciativa, comunicação escrita e falada. Organização e controle. Conhecimentos em informática (Word, Excel, Power Point). Experiência comprovada nas áreas de documentação e/ou conservação museológica. Bom raciocínio lógico.
Atribuições da função: Apoio às ações técnicas de diagnóstico e documentação de acervos em museus e atividades culturais do interior e litoral, atendendo ao Programa de Apoio ao Sistema Estadual de Museus.
Onde exercerá a função: Disponibilidade para viajar para cidades do interior e do litoral de São Paulo.
Carga horária: Disponibilidade para trabalhar aos sábados, domingos e feriados por escala, cumprindo total de 40 horas semanais.
Observações: A seleção será feita por meio de análise de currículo, entrevista e prova escrita a ser agendada pela equipe técnica do Museu da Imigração.
Técnico em Museu (01 vaga) 

fonte
Cesar Rodrigues