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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Semana de Arte e Cultura apresenta produção cultural da Universidade à sociedade


Entre os dias 15 e 23 de setembro, a Semana de Arte e Cultura da USP, organizada pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU), apresenta extensa programação que reúne mais de 100 atrações, entre debates, seminários e atividades no campo das artes plásticas, literatura, música, teatro, cinema e dança, em todos os campi da Universidade.
De acordo com a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Arminda do Nascimento Arruda, esta 17ª  edição será diferente de todas as outras, baseando-se nas questões do intercâmbio cultural e da preservação do patrimônio local, regional e nacional.
O evento será incrementado com manifestações culturais e artísticas de instituições de ensino parceiras, do Brasil e do exterior, trazendo ainda debates e discussões sobre a política cultural dentro da Universidade e a preservação de seus espaços culturais.

“A USP tem um papel de protagonista e não pode se furtar a discutir às questões ligadas à politica da cultura. A Cidade Universitária será integralmente ocupada em diferentes locais, tendo em vista a requalificação dos espaços, ao mesmo tempo em que permitirá que seus frequentadores e a sociedade possam ter acesso a esses momentos de cultura”, diz Maria Arminda.

Música
A programação da Semana tem início no sábado, dia 15, às 21h, com a apresentação da Orquestra Sinfônica da USP (Osusp), na Sala São Paulo, sob regência de Nicolás Pasquet e com a presença do violonista Claudio Micheletti.

A música também estará presente nos concertos do Coral da USP (Coralusp), que celebra entre os dias 19 e 21 seus 45 anos de fundação com apresentações no Instituto de Psicologia (IP), na Faculdade de Saúde Pública (FSP), no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e na Estação Ciência, sempre às 20h30.

No campo das artes plásticas, os museus da USP oferecerão visitas monitoradas e abertura de exposições. No Museu de Arte Contemporânea (MAC), acontecerão atividades em torno de seus acervos, com conversas sobre a coleção em exposição no Parque do Ibirapuera e atividades educativas para professores na Cidade Universitária.

A produção científica também será contemplada, com oficinas, exposições e atividades educativas em diversas áreas. No Instituto de Física (IF), o tradicional Show da Física promove do dia 19 ao 21, às 9h, demonstrações abordando diversos assuntos sobre a Física em uma apresentação lúdica e interativa, permitindo que os alunos contextualizem e ampliem seu perfil científico.

No Instituto Oceanográfico (IO), exposição mostra fotografias do trabalho realizado  por alunos da graduação e pós-graduação realizado a bordo de embarcações. No pátio do Instituto de Geociências (IGc), acontece a exposição de fotos e amostras do patrimônio pétreo da cidade de São Paulo. Já a Estação Ciência, comemorando seus 25 anos , promove a mostra Biodiversidade.

Ainda, haverá na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) um debate sobre a meia-entrada para ingressos de shows e espetáculos no dia 20, às 15h30, além uma série de apresentações de dança, peças de teatro e exposições em diversas Unidades da USP.

Política Cultural
Um dos grandes destaques da Semana é o Seminário Nacional de Cultura – A Cultura na Academia, que acontece entre os dias 19 e 21, no Paço das Artes. Como parte de uma celebração da intelectualidade e cultura paraibanas, sessões especiais trarão no dia 19, às 17h30, uma homenagem ao escritor Ariano Suassuna, e às 20h, no Centro Universitária Maria Antonia, exposição de 13 Artistas Contemporâneos Paraibanos.

No dia 20, às 10h, ocorre o seminário Horizontes da Extensão Universitária. Às 14h, o seminário “A produção cultural da Universidade e a Imprensa”, reunirá profissionais da grande imprensa para discutir discutir como os jornalistas têm recepcionado e trabalhado a produção acadêmica e cultural das universidades.

A partir das 16h, lançamentos de livros e cerimônia de assinatura de convênios firmados entre a USP e a UFPB, UFCG e UEPB.

O dia 21 será dedicado a discussões sobre a cultura dentro da universidade e políticas públicas de preservação do patrimônio, com debates e mesas.

“Uma universidade não pode de maneira nenhuma gastar seus esforços intelectuais, científicos e orçamentários para produzir eventos apenas por produzir; tem que haver uma finalidade. Somos uma grande Universidade pública e gratuita, e temos a obrigação de pensar sobre sua política para a área da cultura e da extensão, em uma reflexão que ultrapassa os muros da USP”, afirma a pró-reitora.
Interior
A Semana abrange também os campi da USP do interior, com programação diversificada e acessível para o público. Entre os destaques está o espetáculo Chico Buarque em Cena, que apresenta composições do músico e intervenções teatrais, no dia 20, às 12h, em São Carlos.

O Espaço Cultural Capela da USP em Ribeirão Preto recebe apresentações do Coralusp, leituras dramáticas do Tusp e concerto da Orquestra Universitária. Em Bauru, a cantora lírica Rainá Magdalon e o maestro Alexey Lizolenko se apresentam no dia 18, às 19h.

Em Piracicaba, há ainda apresentação da Orquestra Esalq, Grupo vocal Luiz de Queiroz e Coral Luiz de Queiroz, no dia 20, às 20h, enquanto que no dia 15, em Pirassununga, será aberta uma exposição das 30 melhores imagens selecionadas no primeiro Concurso de Fotos do Campus de Pirassununga.

A programação completa, bem como endereços e telefones, pode ser acessada no site do evento.

(Com informações do USP Online e do Jornal da USP)

Museus mineiros têm cada vez mais tecnologia e interação


Olhe, mas não toque. Aprecie, mas não registre. A lógica dos museus tradicionais segue uma linha pouco atrativa aos olhos dos ávidos por participação, principalmente as crianças. Para resolver esse problema e aproveitar todo o potencial de educação desses espaços culturais, entra em cena a parceria história e tecnologia. Em Belo Horizonte, há pelo menos três museus interativos. O Museu das Telecomunicações, inaugurado em 2007, é o veterano da capital mineira, que tem ainda o Museu das Minas e do Metal- EBX e o Memorial Minas Gerais- Vale, ambos integrantes do Circuito Cultural Praça da Liberdade. 

A atração A rede, no Museu das Telecomunicações, leva a uma reflexão sobre o uso da tecnologia na sociedade (JUAREZ RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
A atração A rede, no Museu das Telecomunicações, leva a uma reflexão sobre o uso da tecnologia na sociedade

O projeto do Museu das Telecomunicações, criado pelo Oi Futuro, convida a uma viagem lúdica pela história da telefonia. Assim que entra, o visitante recebe um pick-up, espécie de lanterna com laser, que aciona os vídeos e narrações, permitindo a interação com as instalações. Entre as atrações há o Profetas do futuro, que reproduz o pensamento de 14 grandes mentes da civilização, como Platão, Fernando Pessoa, Goethe e Oscar Niemeyer. Uma projeção sobre um molde 3D dá sensação de realidade à cenografia. Do outro lado, uma lista de telefone digital, atrelada ao Google Earth, revela o endereço de mineiros ilustres como o poeta Carlos Drummond de Andrade e Telê Santana. Em outro canto, quase passa despercebido o theremin, instrumento musical eletrônico. Com ele é possível fazer sons movimentando as mãos no ar. O aparelho chegou a ser utilizado em shows dos Mutantes, banda brasileira de rock. 


Juan Luiz Pereira, monitor de 18 anos e estudante da Oi Kabum, escola de arte e tecnologia, acredita que a inovação faz com que as pessoas se interessem mais pelo espaço cultural. “Se fossem só os telefones expostos, não haveria tanto público. É muito chato você ir a um museu e ficar ouvindo só o guia: ‘Esse telefone é do ano tal, foi doado por fulano’. A visita é personalizada. Você escuta o que quer, quando quer”, explica. 

Em breve, o museu vai passar por uma revitalização tecnológica de suas atrações. Telas sensíveis ao toque e comando por gestos entrarão em cena. Mas o que há por trás dessas criações incríveis? Cabeças voltadas à inovação, pessoas responsáveis por propostas que tornam o ato de visitar um museu uma verdadeira imersão. Nesta edição, descubra os desafios de criar e manter um museu tecnológico.

fonte:
http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2012/09/13/interna_tecnologia,317229/museus-mineiros-tem-cada-vez-mais-tecnologia-e-interacao.shtml

5º Fórum Nacional de Museus será realizado em Petrópolis (RJ)



 
O 5º Fórum Nacional de Museus será realizado entre 19 e 23 de novembro no Sesc Quitandinha, em Petrópolis (RJ), conforme anunciado nesta quarta-feira (12) pela diretora de Difusão Fomento e Economia dos Museus do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), Eneida Braga, e pelo presidente da Associação Brasileira de Museologia (ABM), Antonio Carlos Vieira.  O tema deste ano será: 40 anos da Mesa-Redonda de Santiago do Chile: entre o idealismo e a contemporaneidade.
Com periodicidade bienal, o Fórum Nacional de Museus é o principal evento do setor museal brasileiro e uma oportunidade para promover o intercâmbio de experiências entre profissionais de museus, museólogos, historiadores, antropólogos, arqueólogos, educadores, professores, secretários estaduais e municipais de cultura, agentes culturais, estudantes e demais interessados.
A programação básica desse evento de cinco dias será composta por conferências, painéis, mini-cursos, apresentações de trabalho (apresentações orais e pôsteres), reuniões de grupos de trabalhos temáticos, lançamento de publicações e exposições, além de uma programação paralela para acolher a agenda do campo museal.
O 5ª Fórum Nacional de Museus pretende discutir e consolidar as ações da Política Nacional de Museus como propulsoras da inclusão social, da cidadania cultural e da valorização do patrimônio cultural brasileiro.
No Brasil, há mais de 3 mil unidades museológicas de tamanhos e tipologias diversas. Empregam 22.500 pessoas e recebem aproximadamente 80 milhões de visitantes por ano.

Marta assume Cultura após gestão turbulenta de Ana de Hollanda


Marta assume Cultura após gestão turbulenta de Ana de HollandaDilma agradeceu os esforços da ex-ministra, mas não mencionou os motivos de sua saída e tratou de ressaltar as credenciais de Marta Suplicy para assumir o Ministério da Cultura. “O setor cultural está em festa”, disse militante do movimento Fora do Eixo.
Vinicius Mansur
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff formalizou nesta quinta-feira (13) o fim da turbulenta gestão de Ana de Hollanda a frente do Ministério da Cultura e empossou a senadora Marta Suplicy (PT-SP) como chefe da pasta. Durante a cerimônia de posse, Dilma agradeceu os esforços da ex-ministra, mas não mencionou os motivos de sua saída e tratou de ressaltar as credenciais de Marta para o posto.
“A ministra Marta tem, pela sua experiência, mas sobretudo pela sua força e pelos seus compromissos mais diversos, pelo seu olhar não preconceituoso, seu olhar capaz de acolher diferentes manifestações da civilização e da sociedade brasileira, [ela] tem condições plenas de levar a frente essa tarefa”, disse.
Segundo Dilma, os princípios que norteiam a gestão da área desde o início do governo Lula são a democratização do acesso da população à produção cultural, a ampliação da produção e a garantia do financiamento contínuo e ampliado do setor. A presidenta ressaltou que o orçamento da Cultura previsto para 2013 ultrapassa os R$ 3 bilhões, um aumento de 65% em relação ao orçamento de 2012, e podem ser acrescidos por mais R$ 2,2 bilhões mobilizados via leis de incentivo.
Em seu discurso, Marta Suplicy saudou a aprovação, nesta quarta-feira (13), pelo Congresso Nacional da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Cultura – que estabelece princípios e recursos progressivos para o Sistema Nacional de Cultura – e elogiou o legado deixado por seus antecessores e, inclusive, pelo senador José Sarney (PMDB-AP) que, quando presidente da República, criou o ministério, nomeou Celso Furtado para a pasta e sancionou a primeira lei de incentivo à cultura do país.
Marta ainda listou feitos protagonizados na área da cultura durante sua gestão na prefeitura de São Paulo e deu indícios da concepção política que norteará seu ministério. “O ministério não faz cultura, ele proporciona espaços, oportunidades e autonomia para que a cultura se produza. Nós não podemos aceitar a lógica devastadora do mercado, a pasteurização de atividades e obras pautadas pela globalização. Ao mesmo tempo, nossos artistas tem que poder viver de sua arte”, apontou.
Em rápida coletiva à imprensa, a nova ministra negou que sua indicação ao cargo tenha sido moeda de troca por seu apoio ao candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad: “Eu disse que ia apoiar desde o começo, eu falei pra ele ‘Haddad, eu vou entrar na campanha na hora que eu fizer a diferença, no começo vai você’”. Marta também afirmou que não iria se posicionar sobre temas polêmicos da gestão Ana de Hollanda porque ainda estava estudando o ministério.
Gestão polêmica e perspectivas
Em cerca de um ano e meio de gestão, a ex-ministra Ana de Hollanda recebeu diversas críticas de segmentos sociais simpáticos às gestões de seus antecessores Gilberto Gil e Juca Ferreira, sendo acusada de romper com o projeto para o setor iniciado no governo Lula.
“Ela inviabilizou a continuidade das conferências municipais, estaduais e nacional de cultura, travou o Sistema Nacional de Cultura, travou a política de cultura digital, travou a discussão do PNBL [projeto Nacional de Banda Larga], travou a discussão da Lei do Direito Autoral, travou o diálogo com a classe, então tivemos um ano e meio de uma gestão travada”, disparou Pablo Capilé, militante do movimento Fora do Eixo, que considera Marta Suplicy uma ministra forte politicamente, capaz de e disposta a retomar o diálogo com o Congresso e com a sociedade civil, com capacidade de fazer interface com outros ministérios e com currículo exitoso na gestão da cultura em São Paulo. “O setor cultural está em festa”, disse.
A troca de ministras motivou até mesmo a ida à cerimônia no Palácio do Planalto de um opositor do governo Dilma, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). “A ministra anterior afastou-se muito do diálogo com a sociedade. Nenhuma pasta precisa mais de sensibilidade do que a da Cultura. E a Marta tem essa sensibilida. Minha vinda é um reconhecimento à Marta”, disse.
O diretor teatral José Celso relevou as críticas à Ana de Hollanda, considerou-a “maravilhosa, mas tímida” e disse ser muito difícil avaliá-la por sua gestão, que teve grande corte de verbas. Porém, admitiu que a expectativa com Marta Suplicy é muito maior. “É uma mulher mais atirada”, comentou.
Fotos: Wilson Dias/ABr



fonte:
http://correiodobrasil.com.br/marta-assume-cultura-apos-gestao-turbulenta-de-ana-de-hollanda/515148/#.UFNFhbJlRq8

Museu do Boneco de São José dos Pinhais está aberto ao público




A Prefeitura de São José dos Pinhais comunica que o Museu do Boneco já está aberto desde esta quarta-feira (12) para visitação pública na Praça Getúlio Vargas, ao lado da nova Base Comunitária da Guarda Municipal.
O Museu tem como finalidade guardar a memória dos bonecos gigantes, tradicionais no carnaval da cidade, e receber visitas de escolas e do público em geral, segundo o secretário municipal de Cultura, Christian Bundt.
Uma parte do acervo do Museu do Boneco ficará em exposição permanente. Ali está disponível a história do boneco são-joseense, e também será possível fazer uma ponte para visitação na Usina do Boneco, onde são confeccionados os bonecos gigantes.
Segundo Fabíola Flor, coordenadora do Museu do Boneco, o objetivo é atrair as famílias para o Museu e mostrar que fazer boneco também é um oficio. “Nosso município tem muitos artistas bonequeiros, é uma profissão forte em nossa região. Queremos levar ao conhecimento da comunidade” conta Fabíola Flor.
O local onde o Museu foi instalado é um ponto positivo para os objetivos de aproximar comunidade e cultura, pois ele está de frente para a Escola Estadual Silveira da Motta e dentro da Praça Getúlio Vargas, por onde circulam famílias e crianças.
O Museu ficará aberto em horário comercial para visitas. Um monitor poderá agendar visitações de grupos e escolas que tiverem interesse de fazer a ponte de conhecer a oficina do boneco.
Uma apresentação com marionetes do teatro de São José dos Pinhais marcou a abertura do novo espaço, com muita animação e música.
(foto: Divulgação/ Bárbara Lobo)

fonte:

MoMA intensifica relação com Brasil em mostra e livro Fonte: Boainformacao.com.br http://www.boainformacao.com.br/2012/09/moma-intensifica-relacao-com-brasil-em-mostra-e-livro/



Olhando a paisagem do píer Mauá, Jay Levenson avista o mosteiro de São Bento e reconhece outros pontos da geografia do Rio. Ele parece à vontade, íntimo da cidade.

Não é a primeira vez que o diretor de projetos internacionais do MoMA (Museu de Arte Moderna), de Nova York, vem ao país. Veio três vezes só nos últimos meses.

Levenson foi à Bienal de São Paulo, ao Instituto Inhotim, nos arredores de Belo Horizonte, arranjou tempo para ir a Porto Alegre ver mostras de Waltercio Caldas e Miguel Rio Branco e fechou sua viagem anteontem com uma visita à feira ArtRio.

“Nos sentimos próximos do Brasil, parece que a distância evaporou”, diz Levenson à Folha, na zona portuária do Rio. “Temos 600 artistas brasileiros na nossa coleção. É enorme o número de visitantes do país que vai ao museu em Nova York.”

Ele lembra, aliás, que a relação do MoMA com o Brasil remonta a 1939, quando o museu comprou uma pintura de Candido Portinari. Desde então, o contato se adensa e deve ganhar ainda mais força nos próximos anos.
Carlos Cecconello/Folhapress
Jay Levenson, diretor de projetos internacionais do MoMA
Jay Levenson, diretor de projetos internacionais do MoMA
Em 2014, Lygia Clark terá uma retrospectiva no museu e será lançada uma primeira edição em inglês dos textos do crítico Mário Pedrosa, um dos maiores pensadores da arte brasileira, que morreu, em 1981, com 81 anos.

“Esse livro vai causar surpresa”, diz Levenson. “São textos que mostram como Mário Pedrosa estava muito à frente de seu tempo.”

Paulo Herkenhoff, que trabalhou no MoMA e agora está editando o livro ao lado da crítica Glória Ferreira, vê Pedrosa como um fundador do pensamento sobre a arte realizada no país.

“Ele oferece o solo mais profundo em que nossa arte é debatida”, diz Herkenhoff. “A crítica se divide entre antes e depois de Pedrosa.”

Na visão de Levenson, é uma feliz coincidência que o volume com os escritos de Pedrosa, um dos maiores teóricos do concretismo e neoconcretismo, venha a público no mesmo momento em que o MoMA terá em cartaz a retrospectiva de Lygia Clark, um dos objetos de estudo do crítico.

O diálogo entre teoria e obra, aliás, fica mais potente no MoMA, que exibe abstrações geométricas de latino-americanos ao lado de artistas que influenciaram o movimento, como o suíço Max Bill e o holandês Piet Mondrian.
“Gerações antigas de historiadores nos Estados Unidos sempre viam obras de outros países ou regiões à luz de movimentos europeus, achando que tudo derivava dali”, diz Levenson.

“Mas agora há um entendimento melhor de outros contextos históricos e culturais, em que movimentos análogos tiveram objetivos e manifestações diferentes.”

É nesse ponto que Levenson enxerga também uma diferença entre a atitude do MoMA e outros grandes museus do mundo, que também decidiram centrar o foco na América Latina.

Na visão do diretor, a longa relação do museu com a região é o que viabilizou a construção de uma coleção exemplar de obras latino-americanas, com modernos e contemporâneos.

“Não viemos para a América Latina sem preparo e conhecimento”, diz Levenson. “Nosso desafio é olhar para cá do ponto de vista da coleção, de quem tem uma história com o lugar.”

Museu inaugura exposição em homenagem a ceramista Udo Knoff




Comemorando o centenário de nascimento do colecionador e artista plástico alemão, Horst Udo Knoff, o Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica inaugura no dia 19 de setembro, às 14h, a exposição Toque de Luz – Um Novo Olhar Sobre a Obra de Udo Knoff. 
 
A mostra apresenta cerca de 30 criações do ceramista, dentre azulejos relevados, medalhões e objetos tridimensionais como vasos, jarros e garrafas, além de instrumentos utilizados por ele na produção de suas obras. 
 
Pessoas com deficiência visual contarão com recursos para apreciar a exposição. A programação de abertura prossegue no Largo Tereza Batista com apresentação do Coral do Instituto de Cegos da Bahia, do Grupo de Percussão do Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual, do IPACoral e da poeta e artista plástica que foi aluna de Udo, Gildete Lino de Carvalho.
 
Nessa nova leitura do acervo pertencente ao museu, o visitante cego ou com baixa visão poderá ler os textos da mostra em braille, tocar as obras e sentir as diversas formas e texturas encontradas nas distintas obras elaboradas pelo ceramista, que sempre procurou tornar a arte acessível a todos, explorando ao máximo as suas possibilidades.
 
 A mostra, concebida em parceria com o Instituto de Cegos da Bahia, é inspirada nos ideais de Udo, que trabalhou como voluntário em muitas instituições de apoio e inclusão de jovens, crianças e adultos, utilizando a arte da cerâmica como instrumento de terapia e veículo de reintegração social.
 
“Essa exposição é uma homenagem ao nosso patrono Udo Knoff. Então resolvemos, além de expor suas obras, dar continuidade ao trabalho que ele desenvolveu junto ao Instituto de Cegos, onde foi professor”, explica Renilda do Vale, coordenadora do museu. 
 
Durante seis meses, a equipe do Museu Udo Knoff visitou o Instituto e também recebeu os alunos e professores da instituição, que participaram da concepção e montagem da exposição e orientaram a organização das obras, textos e etiquetas.
 
No mesmo dia, haverá a reabertura da exposição Azulejos de Udo. Ampliada com 14 obras (alguidares, telhas e livros de encomenda com exemplares de azulejos), sendo 12 delas do ceramista alemão Udo Knoff, a mostra constrói uma leitura histórica sobre as especificidades do cenário urbano ao apresentar mais de 300 azulejos que trazem parte significativa da arquitetura de Salvador.

Obra Toque de Luz
 
A visitação do museu é de terça a sexta-feira, das 12h às 18h, e nos dábados e domingos e feriados, das 12h às 17h.


fonte:



SP: exposição de artesanato em terminais metropolitanos


Em São Paulo,  os usuários dos Terminais Metropolitanos recebem a exposição itinerante Expressões do Artesanato Paulista. O intuito é levar a beleza do artesanato aos usuários de transporte público que em seu dia a dia frenético têm pouco contato com a cultura e a arte.

Em destaque, o trabalho de 10 artistas que fazem parte da SUTACO* e que utilizam técnicas variadas inspirados em temas ligados à regionalidade brasileira e paulista como esporte, folclore, religiosidade, natureza, entre outros. As fotografias são de Ronaldo Paixão e Kleber Vicente.

O evento faz parte da comemoração de 15 anos do Programa Arte nos Terminais em parceria com a SUTACO que atua na preservação, desenvolvimento e promoção do artesanato produzido no Estado de São Paulo.
A mostra que está em Diadema e irá para o Terminal Jabaquara, já passou pelos Terminais Campinas e Cotia.

Artesanato paulistano em mostra nas estações metropolitanas em São Paulo. Pena que a mostra é só com fotografia...

fonte:
babel das artes

Aproveite a noite para visitar um museu da cidade



Museus da capital funcionam em horário estendido e permitem uma nova experiência a partir da visitação noturna
O governo do Estado de São Paulo criou uma maneira interessante de ampliar a visitação aos museus da capital: as pessoas que estudam ou trabalham durante o dia podem aproveitar os equipamentos culturais no período da noite. Casa das Rosas, Estação Pinacoteca, Museu Afro Brasil, Museu da Casa Brasileira, Museu da Imagem e do Som (MIS), Museu da Língua Portuguesa e Pinacoteca já atendem em horário estendido.

"Não é muito razoável que a gente feche às 18h, a maior parte das pessoas não consegue vir no museu à tarde, especialmente durante a semana. Então, nós decidimos deixar aberto durante semana até às 22h e nos finais de semana até 21h, embora esse horário seja muitas vezes estendido", comenta o diretor executivo do MIS, André Sturm.

Para o diretor do Museu da Língua Portuguesa, Antônio Carlos Sartini, o passeio noturno combina com a cidade de São Paulo: "você pode conhecer o museu, depois você pode disfrutar de um dos restaurantes e cantinas fantásticos, afinal de contas São Paulo é uma das cidades que tem a melhor gastronomia do mundo. Eu acho que o que não falta aqui são programas culturais interessantes e museus que oferecem uma programação variada para todos os visitantes".

Confira a programação noturna dos museus:

Casa das Rosas
Av. Paulista, 37 - Bela Vista - São Paulo-SP
(11) 3285-6986 | 3288-9447
De terça à sábado, das 10h às 22h | domingos e feriados, das 10h às 18h
Entrada franca

Estação Pinacoteca 
Largo General Osório, 66 - Centro - Tel. 11 3335-4990
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h
Quintas-feira, até as 21h.
Ingresso combinado (Pinacoteca e Estação Pinacoteca): R$ 6,00 e R$ 3,00
Grátis aos sábados.
Estudantes com carteirinha pagam meia-entrada.
Crianças com até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam.

Museu Afro Brasil 
R. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Pavilhão Manoel da Nóbrega - Parque do Ibirapuera, portão 10 - São Paulo-SP
Estacionamento pelo portão 3
(11) 5579-8542
De terça a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h)
Uma quinta-feira por mês, o museu fica aberto até as 21h 
Entrada Gratuita

Museu da Casa Brasileira 
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2,705 - Jardim Paulistano - São Paulo-SP
(11) 3032-3727 / 3032-2564
De terça a domingo, das 10h às 18h
Duas quartas-feiras por mês, funciona até as 22h. (Das 18h às 22h, a entrada é gratuita)
R$ 4 e meia-entrada para estudantes e aposentados
Entrada gratuita para crianças até 10 anos e idosos acima de 60 anos
Entrada gratuita aos domingos

Museu da Imagem e do Som (MIS)
Av. Europa, 158 - Jardim Europa - São Paulo-SP
(11) 2117-4777
Térreo: de terça a sábado, das 12h às 22h | domingos e feriados, das 11h às 21h / 1º e 2º andares: de terça a sábado, das 12h às 19h | domingos e feriados, das 11h às 18h
Às terças-feiras, a entrada é gratuita

Museu da Língua Portuguesa 
Praça da Luz, s/nº - Luz - São Paulo-SP
(11) 3326-0775
De terça a domingo das 10h às 18h
Ingressos: R$ 6 e meia-entrada – pagamento somente em dinheiro
Entrada gratuita para professores da rede pública com holerite e carteira de identidade; crianças até 10 anos e adultos a partir de 60 anos.
Entrada gratuita aos sábados
Nas últimas terças de cada mês, o horário do Museu é estendido até às 22h. A bilheteria fecha às 21h. 

Pinacoteca 
Praça da Luz, 2 - Luz - São Paulo-SP
(11) 3324-1000
De terça a domingo, das 10h às 17h30
Ingressos: R$ 6 e meia-entrada (entrada combinada: vale para o mesmo dia também na Estação Pinacoteca)
Todas as quintas-feira, funciona até as 22h, com entrada gratuita entre 18h e 22h.
Entrada gratuita também aos sábados
Entrada gratuita para menores de 10 anos e idosos acima de 65 anos
Acesso a pessoas com deficiência
Agendamento de visitas monitoradas: (11) 3324-0944/43

Do Portal do Governo do Estado