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domingo, 4 de novembro de 2012

Museu Amazônico abre exposição sobre peixes e sapos, em Manaus



Abertura acontece na próxima terça-feira (6) no Jardim Botânico.
Musa ainda prepara nova exposição até o fim do ano.


Sapo amazônico (Foto: Divulgação)Sapos amazônicos será um dos temas da exposição no Jardim Botânico, em Manaus (Foto: Divulgação)
O Museu Amazônico (Musa) abre na próxima terça (6) a exposição "Sapos, Peixes e Musgos – a vida entre a terra e a água na Reserva Ducke". No mesmo dia da inauguração, está programada uma festa de abertura com a presença de artesãos e conhecedores indígenas do Alto Rio Negro.
A exposição vai abordar o universo dos animais e plantas que vivem entre os ambientes aquáticos e terrestres na Amazônia, além de tratar da presença deles no imaginário dos habitantes da região. O espaço ocupado será de 300m2 no Jardim Botânico Adolpho Ducke, localizado no bairro Cidade de Deus, Zona Leste de Manaus.
Voltado para o público de estudantes com idades entre 13 a 17 anos, turistas e moradores da região, a exposição vai exibir aquários com
Entre as peças que serão expostas, estão aquários com espécies de peixes pulmonados, totens que explicam a respiração dos peixes, painéis que contam a evolução dos anfíbios, uma instalação de cubos que mostra a diversidade de sapos, o jogo do Cururu, que explora a possibilidade de conhecer as espécies de sapo através do canto, além de réplicas de muiraquitãs. A exposição traz exemplos da transição dos seres vivos da água para a terra.
Imaginário do homem amazônico será também um dos alvos da exposição, em Manaus (Foto: Divulgação/Musa)Imaginário do homem amazônico será também um dos alvos da exposição, em Manaus (Foto: Divulgação/Musa)
Até o fim do ano, o Museu Amazônico prepara mais uma exposição: Peixe e Gente, a qual vai retratar a relação entre homens e peixes no Alto Rio Tiquié, região da bacia do Rio Negro
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MinC irá financiar reforma do Museu da cultura negra no DF


O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, reuniu-se na tarde desta quinta-feira (2) com a ministra da Cultura, Marta Suplicy, e entregou a documentação referente à doação de um terreno da Terracap para a construção de um Museu de Referência da Cultura Negra.
A área de 5,2 mil m2 fica às margens do Lago Paranoá, entre a Concha Acústica e o Museu de Arte de Brasília (MAB).
“Teremos uma grande agenda de eventos até 2017 e o campo cultural precisa refletir isso. Estamos recuperando o patrimônio tombado. Já reformamos o Panteão, o Catetinho e estamos terminando a reforma do Cine Brasília”, enumerou Agnelo.
A ministra se comprometeu a repassar recursos para a reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro. “Quero cooperar com os projetos culturais da cidade. Tenho certeza de que seremos bons parceiros”, afirmou Marta Suplicy.
Fonte: Correio Braziliense

Museu a céu aberto é o retrato do descaso

De férias no Recife, a família do comerciante mineiro Marco Antônio Andrade não passou nem dois minutos no Museu a Céu Aberto, que guarda achados arqueológicos dos séculos 17 e 19, na Rua Barão Rodrigues Mendes, Bairro do Recife. O abandono do espaço decepciona visitantes como ele. “Está muito sujo”, queixa-se o turista. A lista de problemas não para por aí: há vidraças quebradas no guarda-corpo, só restou uma lâmpada do sistema de iluminação e até a chapa de aço que emoldurava o painel informativo foi roubada.

Apesar da importância histórica, a deterioração avançou nos últimos anos. Piorou quando a prefeitura retirou o vigilante que zelava pelo espaço, opina o marmorista Luciano Alves, que trabalha há dois anos na obra de um prédio ao lado. “Todo visitante que vem aqui balança a cabeça quando vê essa lixarada aí dentro. Isso suja a imagem da cidade, um verdadeiro abandono”, lamenta. Na água da maré que se acumula num dos cantos da escavação, há peixes nadando entre copos plásticos, roupas e restos de construção.

Questionada sobre o caso, a Prefeitura do Recife mandou apenas nota na qual informa que a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) está levantando os danos para programar o reparo dos vidros de proteção, porém não fixou data para o serviço. Acrescentou que “já resolveu o problema na iluminação do local com o reparo do circuito elétrico”. No entanto, na última quinta havia fios desconectados e faltavam lâmpadas.

 / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem