Ouvir o texto...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Museu da Amazônia terá Criadouro Experimental de Borboletas, no AM


Local contará com plantel inicial de 25 espécies.
Projeto prevê realização de pesquisa ao longo de dois anos.




Criadouro Experimental de Borboletas (Foto: Divulgação/Musa)Criadouro Experimental de Borboletas (Foto: Divulgação/Musa)


O Museu da Amazônia (Musa) implantará em 2013 o Criadouro Experimental de Borboletas. Segundo a instituição, o projeto está em implantação no setor de visitação no Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus (JBADM), na Zona Leste de Manaus. Serão 54 m² de área construída.

Viveiro de Mudas
O projeto abrigará uma casa de apoio numa área de 49 m² (7x7m), que funcionará como um laboratório para a criação dos estágios imaturos (ovos, lagartas e pupas) e um viveiro para a produção de mudas em larga escala, com a estimativa de uma produção mensal de aproximadamente 1.500 mudas.

Também faz parte do projeto a realização de pesquisa ao longo de dois anos, implantação de casa de apoio (laboratório), viveiro de apoio no JBADM e viveiro de produção de mudas no Centro de Treinamento em Agroecologia, no assentamento Água Branca, no Puraquequara.
Segundo o Musa, os trabalhos de construção do Criadouro Experimental de Borboletas começaram em abril deste ano. Cerca de 24 pessoas estão envolvidas no projeto.
Inicialmente, o local contará com um plantel de 25 espécies de borboletas. Ainda segundo o Musa, novas pesquisas bibliográficas serão realizadas para o levantamento das plantas hospedeiras potenciais para ocuparem o espaço. O projeto prevê a realização de pesquisa ao longo de dois anos.

fonte:

O museu de Panambi esta mais uma vez entre os melhores do Brasil

Nos últimos três anos o MAHP- Museu e Arquivo Histórico Professor Hermann Wegermann participou do Prêmio Darcy Ribeiro a nível nacional e mais uma vez obteve excelente classificação com a pontuação máxima (30), sendo premiadas 15 práticas e ações de educação museal (2010-1º lugar, 2011- 2ºlugar e 2012-entre os 6 primeiros colocados). 

Cada ação receberá R$ 10.000,00. Neste ano, o projeto apresentado, “Ofícios do Século XX”, esteve com exposição temporária para a comunidade durante a 9ª Semana de Museu a nível nacional. 

Esta exposição proporcionou uma viagem no tempo, para um período que culminava com o trabalho artesão em Panambi, resgatando a importância de ofícios que estão menos presentes na sociedade hoje, mas que foram essenciais no século XX. Para o resgate da história foram organizadas exposições dos ofícios de sapateiro, ferreiro, marceneiro, engraxate, alfaiate, barbeiro e costureira, entre outras atividades. 

A Administração Municipal parabeniza a equipe de Professoras e servidores do Museu que mostrou mais uma vez excelente trabalho, elevando o nome de Panambi entre os melhores trabalhos educacionais do Brasil.


fonte:
http://www.guiadigital.info/index.php?not=1&pesq_not=1&mostra=13528

Má conservação ameaça fechar Museu Paulista


As toneladas de 150 mil itens do acervo, as intempéries, os 122 anos de idade e a falta de conservação deixaram em más condições o prédio do Museu Paulista - mais conhecido como Museu do Ipiranga -, um dos mais visitados cartões-postais de São Paulo. Pedaços de reboco da fachada estão caindo e o forro de um dos principais salões cedeu 10 centímetros, determinando sua interdição.
A esses problemas soma-se uma outra questão fundamental: o prédio, que recebe 300 mil visitantes por ano, não segue normas de acessibilidade a deficientes físicos.
Um plano de recuperação do museu será executado ao longo do próximo ano e, durante as obras, a diretora Sheila Walbe Ornstein não descarta o fechamento parcial ou total da instituição. "Quando formos recuperar os salões que tiveram problemas no forro, precisaremos esvaziar essas salas cheias de mobília. Provavelmente teremos de acondicionar esse acervo no nosso salão nobre, restringindo ali o acesso", afirma. "Durante as obras no subsolo, ficaremos sem banheiro para visitantes. Há uma situação de fechamento", avisa.
O projeto de recuperação já foi traçado e vem sendo estudado por profissionais da Universidade de São Paulo (USP) - instituição que administra o museu - e por conselheiros dos três órgãos de proteção do patrimônio que tombaram o edifício - o Iphan, o Condephaat e o Conpresp. A próxima reunião está agendada para o dia 30.
Defeitos
Boa parte dos problemas é perceptível aos visitantes mais atentos. Trincas e rachaduras são visíveis nos cômodos internos. Do lado de fora, correntes de proteção impedem que as pessoas se aproximem da fachada por segurança, uma vez que pedaços do reboco podem cair. A tinta usada na última pintura, em 1990, foi inadequada. "Por ser de látex, criou uma camada sintética. Com as falhas, acumula água da chuva e os tijolos se desmancham", diz Sheila.
A primeira etapa, emergencial, deve ser iniciada em 20 dias. O subsolo, hoje em parte ocupado pelo setor administrativo, será esvaziado e passará por obras para receber os itens mais pesados da reserva técnica. Carruagens e mobiliário de madeira maciça e materiais metálicos sairão dos andares superiores, aliviando a estrutura do prédio.
No próximo ano, o museu deve tornar-se acessível, com adaptações em rampas, banheiros e catracas. No orçamento que tem em mãos, de R$ 21 milhões, a diretora contempla a modernização da segurança e da parte elétrica e a recuperação das fachadas. Para custear as obras, ela diz acreditar também na ajuda da iniciativa privada. "A sociedade precisa se mobilizar e nos ajudar a conseguir esses recursos", pede Sheila. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Má conservação ameaça fechar Museu Paulista


As toneladas de 150 mil itens do acervo, as intempéries, os 122 anos de idade e a falta de conservação deixaram em más condições o prédio do Museu Paulista - mais conhecido como Museu do Ipiranga -, um dos mais visitados cartões-postais de São Paulo. Pedaços de reboco da fachada estão caindo e o forro de um dos principais salões cedeu 10 centímetros, determinando sua interdição.
A esses problemas soma-se uma outra questão fundamental: o prédio, que recebe 300 mil visitantes por ano, não segue normas de acessibilidade a deficientes físicos.
Um plano de recuperação do museu será executado ao longo do próximo ano e, durante as obras, a diretora Sheila Walbe Ornstein não descarta o fechamento parcial ou total da instituição. "Quando formos recuperar os salões que tiveram problemas no forro, precisaremos esvaziar essas salas cheias de mobília. Provavelmente teremos de acondicionar esse acervo no nosso salão nobre, restringindo ali o acesso", afirma. "Durante as obras no subsolo, ficaremos sem banheiro para visitantes. Há uma situação de fechamento", avisa.
O projeto de recuperação já foi traçado e vem sendo estudado por profissionais da Universidade de São Paulo (USP) - instituição que administra o museu - e por conselheiros dos três órgãos de proteção do patrimônio que tombaram o edifício - o Iphan, o Condephaat e o Conpresp. A próxima reunião está agendada para o dia 30.
Defeitos
Boa parte dos problemas é perceptível aos visitantes mais atentos. Trincas e rachaduras são visíveis nos cômodos internos. Do lado de fora, correntes de proteção impedem que as pessoas se aproximem da fachada por segurança, uma vez que pedaços do reboco podem cair. A tinta usada na última pintura, em 1990, foi inadequada. "Por ser de látex, criou uma camada sintética. Com as falhas, acumula água da chuva e os tijolos se desmancham", diz Sheila.
A primeira etapa, emergencial, deve ser iniciada em 20 dias. O subsolo, hoje em parte ocupado pelo setor administrativo, será esvaziado e passará por obras para receber os itens mais pesados da reserva técnica. Carruagens e mobiliário de madeira maciça e materiais metálicos sairão dos andares superiores, aliviando a estrutura do prédio.
No próximo ano, o museu deve tornar-se acessível, com adaptações em rampas, banheiros e catracas. No orçamento que tem em mãos, de R$ 21 milhões, a diretora contempla a modernização da segurança e da parte elétrica e a recuperação das fachadas. Para custear as obras, ela diz acreditar também na ajuda da iniciativa privada. "A sociedade precisa se mobilizar e nos ajudar a conseguir esses recursos", pede Sheila. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Museu do Plantio Direto resgata a história do sistema no Brasil


No lugar há máquinas, equipamentos agrícolas e anotações de agricultores. Sistema do plantio direto revolucionou a agricultura brasileira.


O Museu do Plantio Direto, inaugurado nesta sexta-feira (23), em Mauá da Serra, no Paraná, tem o objetivo de resgatar a história do plantio direto. O lugar reúne máquinas, equipamentos agrícolas e anotações dos agricultores que participaram da implantação do sistema.
O museu resgata as origens e os avanços do sistema que revolucionou a agricultura brasileira. Esse é o resultado do esforço de homens que viveram e reuniram 38 anos de história. No lugar há painéis, documentos, fotografias e máquinas que se destacam pelo valor histórico.

A peça mais rara do museu é a primeira semeadora usada para o plantio direto no Brasil. O equipamento foi trazido em 1971, dos Estados Unidos, país onde o pioneiro do sistema Herbert Bartz foi buscar informações para implantar a técnica nas lavouras brasileiras.
O agricultor Herbert Bartz, de Rolândia, no norte do paranaense, é considerado o pai do plantio direto no Brasil. Ele viajou por vários países até encontrar uma alternativa ao plantio convencional, que provocava grandes erosões. "A erosão naquele tempo levava lavouras inteiras. Custou bastante para mudar a cabeça dos agricultores de plantar sem trabalhar o solo", diz.
Hoje, o Brasil é referência mundial no uso do sistema que foi adotado em 70% da área plantada no país. Para isso foi preciso adaptar maquinários, buscar novas tecnologias, vencer muitas dificuldades.
O agricultor Cândido Uemura, de Mauá da Serra, um dos primeiros produtores a adotar o plantio direto no país, anotava em um diário os detalhes do trabalho. Ele se orgulha do sistema que ajudou a difundir.

fonte: