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domingo, 28 de abril de 2013

Patrimônio cultural é resgatado

Programa Rumo aos Museus visita municípios das região Sul do Estado resgatando valores

Crato. A terceira edição do Programa Rumo aos Museus continua a ser realizado na região do Cariri. O projeto que é feito pelo Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB), em parceria com Associação de Produtores Culturais da Oficina Casa do Alto, vai percorrer vários roteiros de visitação até fim deste ano.

Objetivo do projeto itinerante é trabalhar a desconstrução do conceito de museu enquanto depósito de coisas antigas, como é feito em Exu (PE) FOTO: YAÇANÃ NEPONUCENA
Ao todo, seis espaços de patrimônio cultural terão programação. No Ceará, os municípios de Juazeiro do Norte, Barbalha, Potengi e Crato irão receber a ação. Já no estado de Pernambuco, apenas a cidade de Exu vai ser agraciada. Outros locais de memória estão sendo mapeados para que possam ser incluídos nas dinâmicas.

Com o objetivo de incentivar a população a conhecer o patrimônio cultural existente na região do Cariri e instigar a valorização e a necessidade de preservá-lo, o Programa Rumo aos Museus visa elaborar e estruturar a educação patrimonial.

Cerca de dez profissionais das áreas de gestão, produção e educação cultural fazem as atividades de mediação. Inicialmente, o roteiro começou pela cidade de Potengi, onde foram abordados os espaços da Oficina dos Ferreiros, onde diversos trabalhadores desenvolvem ofício de ferreiro e produzem peças de forma completamente artesanal. A equipe também passou pelo Museu a Invenção do Sertão, que é um local onde está agregada a produção do mestre flandeiro, Francisco Dias de Oliveira, um agricultor, popularmente conhecido como seu Fraçuli, que em uma pequena oficina fez nascer uma frota de aeronaves.

O programa tem a intenção de sensibilizar as experiências individuais e coletivas de conhecimento do patrimônio local. A partir das vivências com o passado, desperta a compreensão do tempo presente e auxilia no desenvolvimento da identidade cultural da população regional.

Inscrições gratuitas

O público alvo da ação é formado, em grande maioria, por estudantes universitários que cursam história, jornalismo e artes visuais, além de jovens com idade média de 15 anos.

As inscrições para o projeto já estão abertas e podem ser feitas na recepção do CCBNB de Juazeiro do Norte, de forma completamente gratuita. Para o translado até o local de visitação haverá um ônibus especial disponível e suporte de material didático, que dará aos participantes informações prévias sobre a história e o contexto sociocultural do ponto escolhido.

Os roteiros iniciam-se sempre no turno da tarde. Já no próximo mês, outros locais como os engenhos de cana-de-açúcar, Colina do Horto, museus, memoriais e as fazendas Araripe e Caiçara deverão receber o programa. A meta é trabalhar a desconstrução do conceito de museu enquanto depósito de coisas antigas. Para isso, os mediadores do projeto irão gerar informações sobre os acervos e exposições, no sentido do abranger o contexto histórico e cultural.

Engajamento

A expectativa é que cada itinerário envolva cerca de 50 pessoas. No ano passado, a ação contemplou 350 participantes.

Para a idealizadora e curadora do projeto, Regivânia Rodrigues Belisário, a realidade cultural da região do Cariri é abrangente, contudo, falta educação patrimonial. "A educação patrimonial tem a capacidade de desenvolver a identidade cultural dos indivíduos e a de dar mais propriedade para a transformação de sua própria realidade. Apesar de termos vários equipamentos, a região necessita de investimento neste setor", revela.

Ela diz ainda que é preciso haver um olhar sensível ao trabalho de mediação. O projeto do Programa Rumo aos Museus nasceu a partir do edital de novas ideias do CCBNB ainda em 2011 e tomou proporções maiores. Depois de um ano, a instituição agregou a ação a sua programação cultural.

Mais informações
Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB)
Rua São Pedro, 337, Centro
Juazeiro do Norte
Telefone: (88) 3512-2855

YAÇANÃ NEPONUCENAREPÓRTER 

fonte:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1261132

Museu de Mineração atrai visitantes a Bochum


A era da extração de carvão na Alemanha deixou vestígios, entre eles o Museu da Mineração, o maior do mundo do gênero. Localizado em uma antiga mina, ele propicia ao visitante um percurso pela história do setor no país.
Já de longe o Museu Alemão de Mineração (DBM, na sigla original), localizado em Bochum, no oeste do país, destaca-se na paisagem por sua presença imponente. O prédio de tijolos à vista foi construído seguindo à risca o estilo dos anos 1930.
Sobre ele, há uma torre deextração: é o primeiro monumento à indústria do Vale do Ruhr, antiga região de exploração de carvão no país. A torre vem da mina Germania, na vizinha cidade de Dortmund, cujas atividades foram cessadas no início dos anos 1970.
O Museu da Mineração é, com seus 13 mil metros quadrados de espaço de exposição, o maior do gênero no mundo. Além disso, a instituição é, com seus aproximados 380 mil visitantes por ano, um dos museus mais procurados no país.
2,5 quilômetros de galerias subterrâneas
Uma das principais atrações do museu não é, de início, visível: a uma profundidade de 17 a 22 metros, está localizada uma mina completa, aberta à visitação. São mais de 2,5 quilômetros de galerias subterrâneas que podem ser percorridas. A extração do carvão começou já em 1936, explica Eva Koch, funcionária do museu.
Um elevador leva o visitante a esse mundo subterrâneo. "Uma coisa como essa não seria hoje financiável", completa Koch. Ou seja, o Museu da Mineração conserva, desta forma, um verdadeiro tesouro histórico, que faz dele único do gênero no mundo.
Ao chegar a seu destino debaixo do solo, o visitante já sente a queda da temperatura e a umidade do ar. A temperatura difere da de minas verdadeiras: nessas, a partir de 25 metros de profundidade, a temperatura sobe 3 graus Celsius a cada 100 metros. A mais de mil metros, os mineiros suavam consideravelmente.
Material proveniente de minas reais
Objetos utilizados em décadas passadas estão expostos ao público
A não ser a temperatura, tudo o mais na mina convence o visitante de que ele está numa mina real. A funcionária Eva Koch conduz os visitantes por um túnel. No chão, há trilhos para vagões de carga. As paredes do túnel têm tábuas de madeira, presas com vigas de metal. 
"Tudo o que você vê aqui vem de minas reais, em sua maioria desativadas", explica Koch. Toda função importante dentro de uma mina está ali representada. Uma das seções, por exemplo, é dedicada à extração de minério de ferro.
No setor seguinte, é possível tocar no maquinário de extração de carvão datado da década de 1930. "Somos um museu interativo", diz a funcionária. Muitas máquinas podem ser colocadas em atividade pelos visitantes, provocando um ruído estrondoso, o que mostra as dificuldades inerentes ao trabalho na mineração.
Referências a trabalho árduo
"Ex-mineiros que veem isso ficam geralmente sensibilizados", conta Koch. "Para a maioria deles, era um emprego sério, no qual investiam todas as forças e emoções. Quando eles chegam aqui embaixo, vão se lembrando das histórias vividas, o que os deixa comovidos", relata a funcionária. Os mineiros tinham até mesmo uma forma peculiar de se cumprimentarem, com a expressão Glück auf, um desejo de boa sorte. Pouco a pouco a mina, seus arredores e maquinário, vão se tornando cada vez mais modernas. Todas as máquinas podem ser tocadas e em parte acionadas pelos visitantes.
Museu é também centro de pesquisa
A visita guiada pelas galerias dura em torno de uma hora, sendo que alguns dos guias são ex-mineiros. O leque de visitantes, conta Koch, é variado. O museu, segundo ela, não recebe apenas pessoas habituadas a visitar museus convencionais, mas também ex-trabalhadores da mineração, grupos de escolares e visitantes dos mais diversos perfis. Aproximadamente 5% vêm de fora da Alemanha.
Galerias subterrâneas em Bochum
O Museu Alemão da Mineração é ao mesmo tempo um renomado centro de pesquisa sobre história da extração mineral e membro da comunidade de pesquisas Leibniz. Uma série de simpósios e palestras atrai um alto número de pesquisadores ao local.
Depois da visita aos subterrâneos, o visitante que não tem problemas de vertigem é convidado a visitar a torre de extração. O cavalete em metal de 60 metros de altura oferece uma ampla vista sobre Bochum – a "pérola" da região, como diz Eva Koch.
Exposição em 20 saguões
Até aí, os visitantes só conseguiram ver uma parcela mínima de tudo o que o museu oferece. Em 20 saguões, estão expostos os mais diversos objetos, desde os relacionados à construção das galerias até os usados na obtenção e utilização de matéria-prima. Em torno do tema mineração, há desde mostras de lâmpadas usadas nas minas até objetos de decoração e de porcelana, por exemplo.
Uma coleção mineralógica é composta de minerais, minério de ferro e fósseis. E uma coisa é certa: quem vai até o Museu Alemão de Mineração, deve levar muito tempo. "Os visitantes muitas vezes nos perguntam quanto tempo vai demorar para percorrer o museu. Respondemos sempre muito cordialmente: por volta de duas semanas", brinca a funcionária Eva Koch.
Autora: Sola Hülsewig (sv)
Revisão: Roselaine Wandscheer

DW.DE




fonte:
http://www.dw.de/museu-de-minera%C3%A7%C3%A3o-atrai-visitantes-a-bochum/a-16773373

Museu em Nurembergue é dedicado à cultura alemã


Os exemplares expostos no Museu Nacional Germânico vão de peças da Idade do Bronze até as contemporâneas. Arte, ciência e objetos cotidianos constituem o acervo do maior museu de história da cultura de toda a Alemanha.
A ideia de fundar o museu surgiu há aproximadamente 160 anos, quando o barão Hans von und zu Aufsess resolveu criar um espaço em Nurembergue que reunisse e expusesse testemunhos da cultura e história das "regiões alemãs". No século 19, compreendia-se como "alemães" os territórios nos quais se falava o idioma, como por exemplo a Silésia e a Pomerânia e a área próxima a Gdansk – hoje na Polônia.
O Museu Nacional Germânico tem atualmente características modernas, sendo que suas exposições de maior porte estão sempre ligadas a projetos de pesquisa. Ali estão expostos originais dos primórdios da história até os dias de hoje – desde um cone de ouro da Idade do Bronze até o terno de feltro feito pelo artista Joseph Beuys (1921-1986).
Mosteiro de cartuxos e fórum
O saguão de recepção do museu, aberto e moderno, possui áreas de serviço e uma livraria, que remetem o visitante ao século 21, para depois arrastá-lo com poucos passos de volta ao passado, mais precisamente até o século 14: uma igreja, um claustro e um mosteiro da ordem dos cartuxos constituem o cerne do museu, que abriga hoje grande parte das exposições.
No claustro, painéis afixados nas paredes expõem as regras da vida dos monges cartuxos; do outro lado, lápides lembram nobres e eclesiásticos da cidade. Pequenas plaquinhas apontam para o caminho às salas vizinhas de exposição.
Mostra de arte no Museu Nacional Germânico
Do mundo dos mosteiros da Idade Média, o visitante cai diretamente no século 20. Andrea Langer, diretora cultural do Museu Nacional Germânico, conta como o prédio foi sendo ampliado no decorrer dos séculos. O saguão de entrada foi construído por volta do ano de 1900, em estilo neogótico, sendo hoje usado como entrada secundária.
Em 1993, o grupo de arquitetos de Hamburgo ME DI UM projetou a atual entrada principal do museu – uma construção aberta, arejada, com uma fachada transparente, que harmoniza perfeitamente com a arquitetura do mosteiro medieval.
Também em 1993, o escultor israelense Dani Karavan inaugurou sua Rua dos Direitos Humanos – obra constituída de um portão e 27 pilares arredondados de concreto branco, nos quais estão incrustados os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos em diversas línguas. A rua liga o Kornmarkt ao muro que circunda a cidade. "Aqui também há uma arquitetura interessante de exposições para ver, que vai do século 14 até hoje", diz Langer.
Museu de enormes proporções
"É fácil se perder dentro deste complexo tão amplo", observa uma visitante, explicando que por isso escolheu previamente o que gostaria de visitar. As exposições possibilitam, de fato, uma visão dos quatro séculos de história e história da arte.
Área do museu: antigo mosteiro
Somente no andar térreo, há oito salas dedicadas aos primórdios da história, com objetos singulares, como por exemplo uma pedra de cerca de 120 mil anos e um cone de ouro suntuosamente ornamentado (usado para cobrir a cabeça de um padre na Idade do Bronze, datado do século 11 a.C.). Frente a esses objetos, um capacete romano usado por volta de 150 d.C. em paradas militares chega a parecer um objeto "recente".
Um andar acima, o visitante se depara com um dos destaques do museu: em 30 salas, há obras de arte e cultura do Renascimento até o Iluminismo. Deste acervo fazem parte pinturas de Dürer, Lucas Cranach, o Velho, e Rembrandt, além de peças artesanais, objetos domésticos, instrumentos musicais e tecidos, além de joias.
A pequena seção vizinha, dedicada à moda, inclui desde roupa de natação até vestidos de gala e chapéus extravagantes, que eram usados na Alemanha entre o séculos 18 e 20. E, no andar superior, encontramos arte, moda e objetos cotidianos do século 20.
Ali há bules de chá com design de Marianne Brandt; uma máquina de café do ano de 1935; modelos de bolsas de mão dos anos 1950 até as esculturas de bronze de Hans Arp – no mais tardar neste momento, o visitante terá chegado ao presente depois de ter conhecido apenas uma pequena parte do Museu Nacional Germânico. E muitos dos visitantes deixam o local pretendendo voltar, para ao menos verem mais uma parte do acervo.
Centro interdisciplinar de pesquisa
"O Museu Nacional Germânico tem por tarefa não apenas resguardar a arte a cultura dos países de língua alemã, mas também pesquisá-las e apresentá-las ao visitante", explica Langer. O museu reúne diversas disciplinas, com destaque para a Idade Média tardia e para o início da Idade Moderna. As exposições permanentes são dedicadas a Renascimento, Barroco e Iluminismo.
Saguão de entrada do museu
"A grande vantagem desta casa é que, em função da diversidade de disciplinas científicas, são desenvolvidos tópicos interdisciplinares de pesquisa. No momento, está sendo conduzido, por exemplo, um projeto intitulado 'Caminhos rumo à Modernidade'. Trata-se de todo século 19, que abarca disciplinas diversas como história da arte, história, etnologia, design, música. De cada uma delas há especialistas que têm algo a contribuir", completa Langer.
O Museu Nacional Germânico faz parte da Comunidade Leibnitz, na qual trabalham 86 instituições científicas, que realizam pesquisas de base. Entre elas estão os "museus voltados para a pesquisa", ou seja, o Museu Alemão (Deutsches Museum), em Munique; o Museu da Navegação, em Bremerhaven, e o único museu histórico-cultural da Alemanha: o Museu Nacional Germânico em Nurembergue.

DW.DE




fonte:
http://www.dw.de/museu-em-nurembergue-%C3%A9-dedicado-%C3%A0-cultura-alem%C3%A3/a-16770501

sábado, 27 de abril de 2013

Museu Casa de Portinari lança novo site em comemoração aos 10 mil seguidores no Facebook


O Museu Casa de Portinari, em Brodowski, em comemoração aos 10 mil acessos em sua página na rede social Facebook, lança um novo site, mais dinâmico, interativo e completo. Reestruturado, além de informações sobre a vida e o obra de Portinari, o site conta com várias novidades como: recursos interativos, fotos com super zoom, vídeos e jogos online. Mesmo fechado para restauro, o museu continua promovendo atividades culturais e educacionais relacionadas ao tema do patrimônio artístico em outros espaços da cidade.

Visite o novo site!
Acesse: www.museucasadeportinari.org.br

Parte de obra de Ivens Machado é furtada do Museu de Arte do Rio

Câmeras de segurança do MAR gravaram furto na tarde desta quinta.

Instalação teve um abridor de latas furtado; caso está na 4ª DP.


Um abridor de lata, parte de uma obra do artista Ivens Machado em exposição no Museu de Arte do Rio (MAR), na Zona Portuária da cidade, foi furtado na tarde desta quinta-feira (25). A informação foi confirmada pela polícia e pelo museu nesta sexta-feira (26). Câmeras de segurança registraram o crime em que aparece o autor.
A instalação móvel de arte contemporânea é uma tela quadriculada com um suporte, onde ficava pendurado o abridor de lata. A polícia já solicitou perícia. O caso foi registrado na 4ª DP (Praça da República) e será encaminhado para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
A pena para furto simples é de um a quatro anos de prisão e a de furto qualificado, de dois a oito anos.
Em nota, o assessoria de imprensa do museu informou que o "MAR entende que qualquer furto, seja qual for a motivação, deve ser tratado como tal. No entanto, o Museu acredita que pode não ter havido dolo na ação, tampouco a intenção de roubar uma obra de arte. Afinal, o público da mostra é constantemente convidado a interagir com os trabalhos expostos".
Ainda de acordo com o comunicado, o proprietário da obra explicou que o "abridor em questão não era o original da peça criada em 1973. Por diversos motivos, como o processo natural de oxidação do material, o objeto já foi substituído outras vezes. No MAR, o abridor foi prontamente reposto, sem qualquer dano artístico ou material ao trabalho".
Museu de Arte do Rio MAR Rio de Janeiro inauguração (Foto: G1)Museu de Arte do Rio foi inaugurado no dia 1º de março (Foto: G1)
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Inscrições abertas para o IV Fórum Estadual de Museus



Com recursos do Fundo Estadual da Cultura (FEC) e com o apoio do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), o Sistema Estadual de Museus do Ceará (SEM-CE), vinculado à Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e com sede no Museu do Ceará, promove o IV Fórum Estadual de Museus, o I Encontro da Rede Cearense de Museus Comunitários e a Reunião dos Sistemas Estaduais de Museus, que acontecem nos dias 22 a 25 de maio de 2013, no Theatro José de Alencar e na Casa Juvenal Galeno.




O evento é destinado aos gestores públicos municipais, além de diretores e profissionais dos museus cearenses. A expectativa é reunir 150 pessoas para debater diversos temas da área museológica. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas com o preenchimento da ficha até o dia 20 de maio, pelo e-mail Este endere%C3%A7o de e-mail est%C3%A1 protegido contra spambots. Voc%C3%AA deve habilitar o JavaScript para visualiz%C3%A1-lo. '>sistemamuseuce@gmail.com.

Ficha de inscrição.

Confira a programação.

Serviço:

IV Fórum Estadual de Museus, I Encontro da Rede Cearense de Museus Comunitários e a Reunião dos Sistemas Estaduais de Museus

Data: 22 a 25 de maio

Local: Theatro José de Alencar e Casa Juvenal Galeno

Mais Informações:

(85) 3101 – 2609 / 3101 – 2610 (Marcella, Joelma e Nivia)

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Museu encontra pela 1ª vez áudio com voz do cientista Graham Bell




Graham Bell, considerado inventor do telefone, fez gravação em 1885. Transcrição feita em disco de cera ajudou na identificação.


Pesquisadores do Museu Nacional de História Americana anunciaram nesta quarta-feira (24) que identificaram pela primeira vez a voz do cientista Alexander Graham Bell, considerado o inventor do telefone, em algumas gravações de áudio que pertencem ao Instituto Smithsonian, dos Estados Unidos. O museu norte-americano abriga as primeiras gravações feitas na história.
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A descoberta ocorreu com a ajuda de técnicos da Biblioteca do Congresso e do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, da Califórnia.

Desta vez, os pesquisadores encontraram uma transcrição assinada por Bell e um disco de cera que leva as iniciais "AGB", datado de 15 de abril de 1885. No áudio, o inventor diz “ouçam a minha voz, Alexander Graham Bell”.

O museu também identificou a voz de Alexander Melville Bell, pai de Graham Bell, em uma gravação de 1881. Os equipamentos foram depositados no Smithsonian pelo inventor para o caso de disputa por patentes.
Disco de cera encontrado no Smithsonian, nos Estados Unidos, com a gravação da voz do inventor Alexander Graham Bell (Foto: Richard Strauss/Museu Smithsonian/AP)

Disco de cera é datado de 1885 (Foto: Richard Strauss/Museu Smithsonian/AP)
 

fonte:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/museu-encontra-pela-1-vez-audio-com-voz-do-cientista-graham-bell.html

 

Museus devem acolher Museólogos


Janaina Cardoso de Mello
Professora do NMS/UFS
janainamello.ufs@gmail.com
Na definição do International Council of Museums (ICOM, 2001), museu é “uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade”.
Do Ashmolean Museum – criado em 1683 e administrado pela Universidade de Oxford na Inglaterra – aos museus tecnológicos do século XX e XXI, a sociedade brasileira viu proliferar várias instituições museais com acervos nacionais e internacionais.
Em menos de quatro anos, três museus de Aracaju tiveram seus prédios históricos restaurados e abertos ao público: o Palácio Museu Olímpio Campos, o Memorial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Museu da Gente Sergipana (do Instituto Banese). Convivem com o Museu do Homem Sergipano (da UFS), o Museu Galdino Bicho e a Pinacoteca Jordão de Oliveira (nas instalações do IHGSE), o Memorial de Sergipe (da UNIT), o Memorial do Poder Judiciário do Estado de Sergipe, a Galeria de Artes Álvaro Santos e a Galeria Semear.
A profissão de Museólogo é regulamentada pela Lei nº 7.287, de 18 de dezembro de 1984, para a qual “o exercício da profissão de Museólogo é privativo dos diplomados em Bacharelado ou Licenciatura Plena em Museologia, por cursos ou escolas reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura; dos diplomados em Mestrado e Doutorado em Museologia, por cursos ou escolas devidamente reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura; dos diplomados em Museologia por escolas estrangeiras reconhecidas pelas leis do país de origem, cujos títulos tenham sido revalidados no Brasil, na forma da legislação; dos diplomados em outros cursos de nível superior que, na data desta Lei, contem pelo menos 5 anos de exercício de atividades técnicas de Museologia, devidamente comprovados”. O último item encerrou-se em 1987. Em todos os casos, deve haver o registro no Conselho Regional (COREM).
Desde 2007 a Universidade Federal de Sergipe, no Campus Laranjeiras, forma museólogos, disponibilizando ao mercado 21 graduados em Museologia de 2010 a 2012-1. Todavia, em Sergipe, somente três museus possuem museólogos: Verônica Nunes no Museu do Homem Sergipano, Fabiana Carnevale no Memorial de Sergipe e Ludmilla Oliveira no Museu Artístico e Histórico de Itabaiana - Antonio Nogueira. A maioria dos museus permanece apenas com profissionais de outras formações assumindo funções para as quais não possuem conhecimentos específicos. Esse quadro afeta drásticamente a qualidade da expografia, da conservação preventiva dos acervos nas reservas técnicas, promove a ausência de planos museológicos institucionais, uma documentação museológica precária (inventário das peças), dentre outras situações que colocam em risco o patrimônio cultural dos museus. Quem confiaria o tratamento de sua saúde à um engenheiro?
Ás vesperas da 11ª Semana Nacional de Museus que acontecerá de 13 a 19 de maio, os governos do Estado e Prefeituras de Sergipe devem ocupar-se em adequar as instituições existentes à legilação, com contratos e concursos para museólogos, conferindo a esses espaços culturais maior qualidade e conhecimento profissional, além de torná-los aptos à concorrência dos editais de financiamento do governo federal que pontuam melhor museus que acolhem museólogos.
As premissas da criação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) em 2009, pela Lei nº 11.906, para estimular a “vocação para a comunicação, investigação, interpretação, documentação e preservação de testemunhos culturais e naturais [...] com vistas à promover e assegurar a implementação de políticas públicas para o setor museológico” devem estar na pauta dos gestores públicos sergipanos, como já acontece em outras regiões do país. Do contrário, os museólogos sergipanos migrarão para outros estados, como já acontece com graduados em Museologia pela UFS que já estão em Alagoas ou na Bahia, deixando uma grande lacuna nos museus sergipanos.

fonte:
http://www.infonet.com.br/getempo/ler.asp?id=143287

5º Encontro Paulista de Museus 19 a 21 de junho | 2013 Memorial da América Latina São Paulo | SP

Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Sistema Estadual de Museus - SISEM-SP


apresentam

5º Encontro Paulista de Museus
19 a 21 de junho | 2013
Memorial da América Latina
São Paulo | SP





Programe-se
Mais informações acesse: www.sisemsp.org.br

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Exposição ‘Olhares Cruzados’ traz diferentes perspectivas sobre os povos Guarani

Mostra vai de 17 a 26 de abril, com fotografias e outras produções realizadas em oficinas com jovens indígenas do Brasil e do Paraguai




EXPOSIÇÃO ESTÁ À MOSTRA NO ESPAÇO DO SERVIDOR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A PARTIR DO DIA 18 DE ABRIL. FOTO:DIVULGAÇÃO





18 Abril 2013


do PNUD


Fortalecer identidades e valorizar a cultura e a tradição Guarani através do olhar e da perspectiva de crianças e jovens. Este é a proposta do projeto ‘Olhares Cruzados – Guarani Kaiowá – Pai Tavytera’, transformado em uma exposição que foi aberta ao público esta semana (17/04) na Câmara dos Deputados, em Brasília. A mostra contribui para a construção de uma visão positiva destes povos, ampliando a integração entre eles e a sociedade brasileira.


Dentre as diversas matizes dos povos Guarani, o trabalho traz um cruzamento de visões entre dois deles: os Guarani Kaiowá e os Pai Tavytera. Os Guarani Kaiowá são as populações que vivem no lado brasileiro, enquanto a comunidade Pai Tavytera está em território paraguaio. A integração destas duas etnias através da arte busca articular a luta pelos direitos para além das fronteiras geopolíticas.


A mostra é composta por 16 mosaicos de fotografias, desenhos e entrevistas produzidas pelas crianças e adolescentes indígenas de Panambizinho, Tey Kue, Kurusu Amba (Mato Grosso do Sul) e de Reko Pave (em Capitão Bado, Paraguai). As produções são fruto do projeto Olhares Cruzados, uma parceria entre a OSCIP ‘Imagem da Vida’, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o Conselho Aty Guasu, a ONG Nossa Tribo e o PNUD.


O ‘Olhares Cruzados’ desenvolveu nas aldeias oficinas de fotografia, redação e desenho. A exposição também conta com trabalhos dos renomados fotógrafos Rosa Gauditano e Christian Knepper, que documentaram as atividades realizadas com as crianças. O trabalho do projeto foi registrado em livro e em documentário (“Olhares Cruzados - Guarani Kaiowá Pai Tavytera”, com a direção de Nilton Pereira).


A cerimônia de inauguração da exposição (de 17 a 26/04), no Espaço do Servidor da Câmara dos Deputados, contou com a presença da Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, do representante residente do PNUD, Jorge Chediek, de lideranças indígenas, entidades de defesa dos diretos dos povos indígenas, parlamentares e demais autoridades.


A realização da mostra é fruto de um convênio com a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República. A parceria prevê também a realização de um Fórum entre jovens Guarani Kaiowá e representantes do Poder Público, no segundo semestre de 2013, visando a formulação de políticas que contemplem os direitos desta etnia.


A etnia Guarani, uma das maiores do continente sul-americano, contribuiu diretamente para a formação do povo brasileiro. Mesmo com toda a privação de direitos e territórios iniciada com a colonização, os Guarani Kaiowa ainda formam a mais populosa etnia indígena do Mato Grosso do Sul. Esta população ainda vive uma difícil situação no que se refere aos seus direitos humanos.


Olhares Cruzados





RETRATOS DOS JOVENS GUARANI GANHAM DESTAQUE NA EXPOSIÇÃO. FOTO: DIVULGAÇÃOO projeto Olhares Cruzados, iniciado em 2004, possibilitou o conhecimento recíproco entre cerca de 1.500 crianças brasileiras de comunidades quilombolas e indígenas, latino-americanas, africanas e de países fruto da diáspora africana, através da troca de fotografias, cartas e objetos produzido por elas durante as oficinas. Esta atividade veio para fortalecer suas identidades e ampliar os seus universos culturais, por meio do reconhecimento da forma como se veem e querem ser vistas. Os resultados são publicados em livros, distribuídos nestas comunidades, em escolas e bibliotecas no Brasil e no exterior. Atualmente, já foram produzidos quatro documentários em vídeo, dez livros publicados e mais dois estão em fase de edição.


Onze países, para além do Brasil, foram englobados no projeto: Angola, Moçambique, Senegal, Haiti, Congo RDC, Mali, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Bolívia, Paraguai e Etiópia; No Brasil, as ações aconteceram nos seguintes estados: Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piaui, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande Do Sul e São Paulo.


Desde o seu início, o projeto Olhares Cruzados contou com grande reconhecimento da mídia e da sociedade em geral. Em 2010 a coordenadora do programa, Dirce Carrion, recebeu a comenda da Ordem do Rio Branco como reconhecimento da eficácia do projeto no tratamento das relações do Brasil com a África e países fruto da Diáspora Africana. Para Dirce, o projeto é uma forma eficiente de promover o autoconhecimento e o registro da história destes grupos, afinal, “o fato de se apresentar para o outro passa obrigatoriamente pelo ato de olhar para si mesmo, pelo reconhecimento do seu contexto, pela reflexão sobre os seus saberes e valores culturais e, principalmente, pela compreensão de pertencimento a uma comunidade”, afirma Dirce.


Este trabalho contou com o apoio institucional de diversas organizações sociais, órgãos do governo e embaixadas. Os principais financiadores foram: Ministério das Relações Exteriores, Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial – SEPPIR, Secretaria Especial de Direitos Humanos – SDH, UNICEF, Save the Children, PNUD, UNICEF, OEI, Instituto HSBC Solidariedade, entre outros.


A atividade entre os indígenas de Mato Grosso do Sul e do Paraguai foi promovida no âmbito do Programa Conjunto Segurança Alimentar e Nutricional de Mulheres e Crianças Indígenas no Brasil (PCSAN), executado dentro de uma parceria entre o Sistema das Nações Unidas no Brasil – através da atuação de seus organismos PNUD, UNICEF, FAO, OIT e OPAS/OMS – e o Governo Brasileiro – representado por FUNAI, MDS, SESAI/Ministério da Saúde e ABC. O Programa é uma das 130 iniciativas espalhadas pelo mundo, financiadas pelo Fundo para o Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG-F). O fundo, criado com contribuição do governo da Espanha, tem como objetivo abordar as desigualdades promovendo ações em âmbito local, contribuindo assim para uma inclusão mais precisa de comunidades isoladas e marginalizadas, cujas necessidades seguem elevadas.

Obras no Museu de Pará de Minas são retomadas após dois anos

Atraso em processo de licitação foi um dos motivos do fechamento do local. 'Obra deve ser concluída em setembro', diz diretora do museu.


Comente agora
Museu de Pará de Minas está fechado há dois anos (Foto: Reprodução/TV Integração)Museu de Pará de Minas está fechado há dois anos
(Foto: Reprodução/TV Integração)
Um dos símbolos da história de Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado, está fechado há quase dois anos para reformas. É o museu histórico, que abriga não só obras de arte, mas também lembranças do que aconteceu desde a época do fundamento no século XVIII. As obras estão atrasadas e, com isso, os artistas da cidade ficam sem espaço para divulgar os trabalhos. De acordo com a diretora do museu, Monasita Aguiar, a previsão é de que a obra seja concluída em setembro, mês do aniversário da cidade.
Quem vê o patrimônio cultural de portas fechadas para o público não esconde a decepção. “É  uma perda enorme porque é um ponto de entretenimento, de lazer e cultura”, disse a atriz Monasita Aguiar.
O museu foi a primeira construção da cidade. Era a última parada de mineradores antes de chegar a Pitangui para explorar o ouro. Mas o local está há quase dois anos sem receber atividades devido a problemas como o atraso num processo de licitação. "Fazíamos todo o processo licitatório e no dia não aparecia empresa alguma, isso durante muito tempo. Somente no ano passado o contrato foi assinado em outubro e fizemos uma carta convite para um arquiteto, mas a mudança de administração culminou no atraso", explicou a diretora do museu, Ana Maria Campos.
Este ano algumas reformas já foram feitas. Como a troca do telhado e do forro de palha de bambu. Com o processo de licitação, a intenção é adaptar o local seguindo os padrões de acessibilidade. "Vamos fazer a transferência da recepção e uma rampa para receber essas pessoas. Os banheiros também serão reformados. Enfim, todo o prédio passará por uma reforma dentro dos padrões de acessibilidade", completou a diretora.
As obras devem começar ainda este mês. Enquanto isso, moradores do município, como João Batista, estão ansiosos para que isso aconteça rápido. Ele é artista plástico e quer voltar a frequentar o museu, que é a própria história da cidade. Segundo o artista plástico João Batista Leite, o local realmente faz muita falta.
E para não deixar as preciosidades culturais apenas entre quatro paredes, funcionários do museu têm levado a história para as escolas através de projetos. "Queremos dar a oportunidade para todos conhecerem esse acervo cultural de Pará de Minas", concluiu o secretário de Cultura de Pará de Minas, Luciano Pereira.

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ministério doa obras a museus

ACERVO
Todas as obras de arte do acervo do Ministério do Meio Ambiente serão doadas a museus brasileiros. O anúncio foi feito pela ministra Izabella Teixeira, na inauguração das exposições Portinari e os Painéis da Capela Mayrink e Quando o Brasil Amanhecia, no Museu Nacional de Belas Artes (RJ), com obras doadas pelo Instituto Chico Mendes e pelo Ministério da Cultura.

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http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2013/04/23/noticiasjornalvidaearte,3043734/ministerio-doa-obras-a-museus.shtml

.pt - São Brás de Alportel acolhe XVII Encontro Nacional Museologia e Autarquias


SÃO BRÁS DE ALPORTEL – O município de São Brás de Alportel foi o município eleito para acolher o XVII Encontro Nacional Museologia e Autarquias, nos próximos dias 26 e 27 de abril.

A ter lugar no Museu do Trajo de São Brás de Alportel, este encontro visa a criação de novas sinergias e a reflexão conjunta sobre os temas da atualidade para dar resposta ao tema desta edição “Viver na Crise e Melhorar os Museus”.

Organizada pelo Departamento de Museologia da Universidade Lusófona, Museu do Trajo, Movimento Internacional para a Nova Museologia, com o apoio da Direção Regional de Cultura do Algarve e da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, esta iniciativa procura novas soluções de combate à crise “Compreender e agir, tornam-se assim atitudes necessárias na busca de soluções que ajudem os museus a cumprir a sua função social como agentes de desenvolvimento e de inclusão social.

Como afirmou recentemente H. de Varine, a crise também está instalado nos “grandes” museus mas “diz também respeito igualmente e talvez ainda de forma mais forte, os milhares de pequenos museus locais. Estes merecem uma reflexão análoga, adaptada à sua dimensão, ao seu contexto politico e económico e à fragilidade das suas estruturas”.

O primeiro dia do encontro, sexta-feira, dia 26, com início pelas 09h00, no Museu do Trajo, reserva uma sessão de trabalho sobre estratégias em curso, uma visita de estudo a Alportel, uma segunda sessão de trabalho dedicada à Metodologia SMART Museologia e encerra com a primeira parte do Workshop de Expografia Interativa.

No sábado, o Encontro tem início pelas 09h00, com uma abordagem partilhada sobre o tema “Olhares sobre Crise na Sociedade Portuguesa” e prossegue da parte da tarde, pelas 15h30 com a 2ª parte do Workshop Expografia Interativa.

Os participantes devem inscrever-se através Tel. 289 840 100 ou e-mail. museologia-autarquias@museu-sbras.com; geral@museu-sbras.com


fonte:http://local.pt/sao-bras-de-alportel-acolhe-xvii-encontro-nacional-museologia-e-autarquias/









O MUSEU DA EUBIOSE

No Museu da Sociedade Brasileira de Eubiose figuram vários objetos e quadros relacionados com a sua história, não só neste ciclo como em outros anteriores, pois a Obra em que ela se empenha vem vindo através dos tempos, sempre em mãos de Alguém que, pelo seu Saber e Altas Virtudes, pode ser o depositário de Conhecimento Milenar que é tradicionalmente conhecido pelo nome de “Sabedoria Iniciática das Idades”.



O quadro a óleo, de autoria da pintora Yolanda Campelo, “Apoteose à Missão Y”, é uma síntese de todo o trabalho deste Movimento Espiritual, até os nossos dias. Todos quantos colaboraram na grande Obra de Deus na Face da Terra, aí estão representados. Artistas, cientistas, místicos, governantes, enfim, os expoentes máximos em todos os setores da atividade humana, que trouxeram uma parcela do seu saber e das suas experiências para impulsionarem a evolução, figuram nesse magistral quadro. Num acima, sobrepujando a humanidade, vê-se uma série de Budas ( termo que significa iluminados ). A série de Budas representa a Filosofia no Futuro. Sobre eles paira o “Cavaleiro das Idades” , sob o símbolo do Cruzeiro do Sul, constelação sob cuja égide se encontra o nosso Continente, tudo isso formando um conjunto harmonioso, com vistas à Civilização que se desenvolverá no Ocidente, onde atualmente vibra a Grande Luz, e, no Brasil particularmente.

Um objeto de grande valor estimativo que figura no Museu do Templo é uma cruz oferecida por Sua Santidade o Papa Pio XII ao Prof. Henrique José de Souza, como reconhecimento do seu trabalho no Brasil em prol da evolução humana, como Terra de Santa Cruz ou Vera Cruz, isto é, onde se firma atualmente a Verdadeira Cruz do Pramantha, constituída pelo mais elevado espiritualmente que se possa conceber entre humanos seres. Cruzes antigas ligadas ao nosso Movimento em outras eras, também figuram no Museu, cada uma com sua história e seu passado.

Um objeto que causa espécie aos visitantes, é um grande garrafão envolto em palha, atualmente, vazio, mas que, quando chegou às mãos do Prof. Henrique José de Souza, vinha cheio de água puríssima e com o teor vitalizante, proveniente de um local onde a vida é vivida de maneira eubiótica, ou seja, em equilíbrio perfeito em todos os planos de criação; água esta que, por especial bondade do Prof. Henrique José de Souza, foi distribuída entre os Membros da S.B.E., no dia 15 de Setembro de 1942. O que causa admiração a quem pega o garrafão é seu peso que é levíssimo em relação ao seu tamanho.

Além das relíquias citadas, há várias outras, procedentes de diversas Fraternidades relacionadas com o Pramantha ou a Maçonaria Agarthina dos Traichu-Marutas. Entre elas mencionaremos o emblema do “Grau” Dezoito, oferecido ao Nosso Mestre JHS, pelo Superior Incógnito da Maçonaria Escocesa. O ilustre artista Manoel Noronha, da Prefeitura de São Lourenço, ofereceu ao Museu do Templo, o BRAZÃO da Cidade de São Lourenço com o símbolo do Graal...

No altar do Templo figura a Taça do Santo Graal, cuja tradição remonta a um milhão e cem mil anos, posto que se trata de uma expressão cósmica. Por isso se acha no Oitavo Templo ( segundo a tradição do futuro ). O Cálice da tradição do Cristianismo e do Budismo se relaciona com o aspecto antropogênico. Taça, símbolo cósmico, e o Cálice é uma alegoria do sacrifício humano. Acima da Taça há o Triângulo com um Olho no centro. Símbolo que é do Supremo Arquiteto do Universo. O Templo é um local de realizações. É um ambiente apropriado para as realizações eubióticas, ou seja, a integração do eu inferior no EU SUPERIOR.

VISITANTES ILUSTRES

O Templo da Sociedade Brasileira de Eubiose, tem sido visitado por pessoas de projeção no mundo cultural e religioso...

EM JUNHO DE 1957 - Visitou o Templo a Dra Ph. Aurey Kargere, autora Livro “Color Personality” , que veio acompanhada da Dra. Genia Sakin.

EM 04 DE OUTUBRO DE 1959 - Procedente da Suíça, veio, especialmente a São Lourenço, conhecer o Templo e seu Presidente, o eminente Prof. De Psicologia, discípulo de Jung, Oskar R. Schlag. Em 26.12.62, voltou novamente ao Brasil, retornando a São Lourenço, a fim de entrar, outra vez em contato com o Templo e os membros da SBE.

EM 14 DE SETEMBRO DE 1967 - O Templo recebeu a honrosa visita de D. Sebastião Baggio, então Núncio Apostólico no Brasil, que se fez acompanhar do Arcebispo de Campanha, D. Othon Motta, do Vigário da Paróquia de São Lourenço, Frei Osmar Dirks e demais pessoas de nobre comitiva.

EM 08 DE AGOSTO DE 1968 - Em visita oficial a São Lourenço, o Governador do Estado de Minas Gerais, Dr. Israel Pinheiro, foi recebido no Templo da S.B.E., pela Guarda do Santo Graal.

EM 09 DE AGOSTO DE 1968 - o Dr. Moacyr Arpex Dinamarco, Grão Mestre do G O do Brasil, esteve em visita ao Templo, com os componentes do A C

EM SETEMBRO DE 1968 - O Templo foi visitado pelo Dr. Manuel Antônio Moreira de Azevedo, Membro da Universidade do Porto, Portugal, que veio especialmente a São Lourenço conhecer a Obra em que está empenhada a S.B.E.

EM AGOSTO DE 1970 - Procedente de Lisboa, Portugal, chegou a São Lourenço o ilustre casal Dr. Alberto Antônio Siqueira Pinto Gouvêa e Celeste Batista Gouvêa e o jovem Rui com a finalidade de conhecer o Templo e se inteirar da doutrina da Eubiose.

PALAVRAS DO GRANDE SENHOR JHS, FUNDADOR DA SBE

“Há uma diferença muito sensível entre perceber a entender a Verdade. Podemos percebê-la com o coração e entendê-la com o cérebro; ou melhor, podemos sentir a verdade intuitivamente e examiná-la intelectualmente.

Se os que vivem neste século cultivassem a faculdade de perceber a Verdade pelo coração examinando depois por meio da inteligência o que sentiram, muito breve teríamos por toda parte uma condição melhor e mais feliz da sociedade. Porém, a desgraça de nossa época consiste em que as faculdades intelectuais foram levadas ao último extremo de seu poder de resistência, para as formas exteriores das coisas, sem perceber seu caráter espiritual, por meio do poder da intuição.

A intuição é mais atrevida do que a própria inteligência; ela é algo assim como um farol que orienta o rumo da inteligência e, por isso mesmo foi a voz interna que guiou a todos os descobridores.

Ora, o Templo é a usina geradora dos fatores de abstração e intuição”.



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Matéria extraída da Série Cultural da Sociedade Brasileira de Eubiose – SBE.

Coluna Eubiose: Todas as quarta-feiras.

www.eubiose.org.br e www.mosaicosdonovociclo.com.br e eubiose.cuiaba@gmail.com

facebook: Eubiose Cuiabá


Sebastião Vieira Vidal e Margarida Estrela
Especial para o Diário de Cuiabá

 
“Há uma diferença muito sensível entre perceber a entender a Verdade. Podemos percebê-la com o coração e entendê-la com o cérebro; ou melhor, podemos sentir a verdade intuitivamente e examiná-la intelectualmente.”

Cientista cuida de fragmentos de 23 mil meteoritos em museu nos EUA

Um cientista que trabalha em um museu da capital americana, Washington, tem um trabalho incomum: ele cuida de um acervo com 35 mil amostras retiradas de 23 mil meteoritos diferentes e estuda as rochas para ajudar a esclarecer as origens do Sistema Solar.


A coleção do Museu Nacional de História Natural, ligado ao Instituto Smithsonian, inclui meteoritos que caíram em lugares como Argentina, Chile, Espanha, França, Estados Unidos e Canadá, além de rochas da Lua e de Marte. O curador da coleção, Timothy McCoy, deixa claro que gosta de estar cercado pelas rochas. Ele explica que, desde jovem, sempre foi apaixonado por "sentir o espaço em suas mãos".


"Este é um pedaço de Marte", mostra McCoy pegando uma pequena rocha preta. Depois mostra outra rocha à reportagem. "Não é uma construção teórica, nem um raio de luz que vem de uma estrela. É algo que se pode tocar: um fragmento da Lua", afirma.

Timothy McCoy gerencia um acervo de 35 mil amostras de meteoritos Foto: BBCBrasil.com
Timothy McCoy gerencia um acervo de 35 mil amostras de meteoritos
Foto: BBCBrasil.com
 
 fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/cientista-cuida-de-fragmentos-de-23-mil-meteoritos-em-museu-nos-eua,0264540b9813e310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

"CineArt" oferece ao público filmes e debates no Museu Histórico do Pará




 O Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP) e o Museu da Imagem e do Som (MIS) firmaram uma parceria para resgatar filmes e produções paraenses, e criar um espaço para debate, interatividade e intercâmbio entre pessoas ligadas à produção cinematográfica. Trata-se do CineArt, que será inaugurado nesta terça-feira (23), às 19 h, no Salão das Artes do MHEP, com a exibição do filme “O Descobrimento do Brasil (1937)”, de Humberto Mauro.

Tamara Saré-Ag. Pará
Sérgio Melo, na Sala das Artes do MHEP, disse que a parceria com o MIS visa resgatar obras antigas e tornar o espaço mais democrático

 


Sérgio Melo, diretor do MHEP, informou que o projeto surgiu a partir da necessidade de difundir o rico acervo de filmes preservados pelo MIS no Pará. Para ampliar o alcance do projeto, a cada programação haverá debates sobre a obra apresentada. Na inauguração, Ana Lobato, coordenadora do Curso de Cinematografia da Universidade Federal do Pará (UFPA), é a convidada especial para debater o filme com o público.

“Pelo menos uma vez por mês traremos pessoas ligadas à área para interagir com a plateia, debatendo com os interessados em conhecer mais a obra. Será um momento em que poderão fazer perguntas, dar opiniões, e também ficar mais atentos aos trabalhos cinematográficos desenvolvidos na nossa região. É um momento de aproximação entre o produtor e a plateia”, explicou Sérgio Melo, ressaltando que esta iniciativa visa tornar o espaço mais democrático, de acordo com as ações do governo do Estado, que por meio do Sistema Integrado de Museus (SIM) busca compartilhar, interagir e integrar as ações e iniciativas do sete museus que compõem o Sistema.

Homenagem - Segundo ele, o nome “CineArt” é uma alusão a um antigo cinema que funcionou em Belém nos anos 1960. “Eram 14 casas de projeção em Belém, e o CineArt era uma delas. 

Infelizmente, com a televisão e toda a comodidade das tecnologias, nós perdemos esse cinema, que era muito frequentado na época. Como iremos apresentar uma acervo de filmes antigos, escolhemos esse nome para fazer a homenagem, e também um resgate dos muitos filmes que eram apresentados no CineArt”, disse ele.

Sérgio Melo informou que o MIS tem um acervo muito diversificado em produções cinematográficas, incluindo muitas produzidas no Pará. Porém, falta sala de projeção para exibir esses filmes. Por meio do Sistema Integrado de Museus, já foi adquirida uma tela de projeção de películas. “É uma tela com cinco metros de largura por quatro metros de altura. Serão projetadas películas de cinema como antigamente, e funcionará na Sala das Artes do MHEP, onde acontecem as mais variadas manifestações artísticas, além de ser uma sala bastante confortável”, acrescentou o diretor do MHEP.

Documentário – “O Descobrimento do Brasil” é um filme do cineasta brasileiro Humberto Mauro, realizado em 1936, com trilha sonora de Heitor Villa-Lobos. Em forma de documentário, narrado com textos extraídos da Carta de Pero Vaz de Caminha, conta a chegada da frota portuguesa às costas brasileiras, em 1500. Para a cena da primeira missa no Brasil, Humberto Mauro tentou reproduzir fielmente o famoso quadro de Victor Meirelles. A obra representou o Brasil no Festival de Veneza em 1938.

Sérgio Melo disse que o filme foi escolhido por ser abril o mês do Descobrimento do Brasil. “Muitas pessoas nem devem perceber a data. Por isso fizemos esse resgate, para refletirmos de uma forma ampla sobre o fato”, acrescentou.

Serviço: Inauguração do “CineArt”, na Sala das Artes do MHEP. Dia 23 (terça-feira), a partir das 19 h. O MHEP funciona no Palácio Lauro Sodré (Praça Dom Pedro II, s/n, bairro Cidade Velha). Entrada franca.

Texto:
Pablo Almeida - Secom

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