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sábado, 19 de janeiro de 2013

EDITAL - XXXIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte História da Arte



Realização: CBHA e UFRJ
Datas: 23 a 27 de setembro de 2013


EDITAL
O Comitê Brasileiro de História da Arte, de acordo com seu Estatuto, vem divulgar entre seus membros e demais interessados as diretrizes e  outras providências para participação no XXXIII Colóquio do CBHA.


1 – Tema: Arte e suas instituições
O tema  “Arte e suas Instituições” busca provocar reflexões sobre o funcionamento do complexo sistema que envolve a arte no campo da História da Arte. Reflexões que suscitem debates diversos sobre o aparato simbólico institucional destinado a construir sentidos sobre objetos, ações e processos artísticos.

Esperamos, assim, acolher pesquisas que analisem e estudem este amplo sistema dedicado à memória, ao fomento, à difusão, à representação e à produção das artes visuais (exposições, coleções, mercado editorial, salões,  prêmios, espaços museais, narrativas da história da arte, crítica especializada,
leilões, ensino, ateliês, arquivos etc.) e que levem em conta que a própria  História da Arte, enquanto disciplina que dá a conhecer sobre a arte, é também uma instituição que pode ser questionada. Os eixos conceituais que nortearão o colóquio são:
1. Formas de Exibição: lugares e estratégias.
2. Imagens da arte e interpretações do passado.
3. Circulação e mercado: negociações e resistências
4. Instituições, fronteiras e marginalidade.
5. Inventários, coleções e arquivos.
6. Crítica e curadoria: construções de sentidos.
7. Formação e atuação do historiador da arte
8. Narrativas e representações: inclusões e exclusões
9. Mestres e artistas: práticas, formação e ensino
10. Redes, territórios e colaborações.


Os membros do CBHA, no momento do envio da ficha de submissão da proposta, deverão indicar um ou dois dos eixos conceituais acima listados, considerando-se o teor de sua comunicação.

O Comitê Científico e a Comissão de Organização terão autonomia para compor as mesas de acordo com as necessidades da programação.

O Colóquio será composto por mesas-redondas e pôsteres.


2 – Participantes
2.1 – Somente poderão apresentar comunicações no XXXIII Colóquio:
• Membros do CBHA;
• Convidados da Comissão de Organização do evento.

2.2 – Membros e pesquisadores não-membros do CBHA poderão apresentar suas pesquisas em formato de pôster. A apresentação presencial dos pôsteres pelos autores inscritos será obrigatória e constituirá segmento da programação do XXXIII Colóquio do CBHA.

2.3 – O Colóquio será aberto a ouvintes, que deverão realizar suas inscrições mediante pagamento de taxa estabelecida neste edital (item 9). Somente serão emitidos certificados de participação para aqueles que pagarem a taxa de inscrição e assistirem a 75% da programação.

3 – Cronograma
Etapa 1 – 13/01/2013
Divulgação do Edital para chamada de trabalhos.
Etapa 2 – 17/03/2013
Data limite para envio das propostas de comunicação e de pôster, em forma de resumo, por meio da ficha de submissão, formatada conforme o item 4.1 deste edital.

A ficha de submissão deverá ser enviada para o e-mail
coloquiocbha@gmail.com

Somente serão aceitos trabalhos de membros em dia com a anuidade do CBHA.

Etapa 3 – 31/03/2013  Data limite para pagamento de anuidades do CBHA (2013) no valor de R$ 150,00. Após essa data, a anuidade será de R$ 180,00.
O comprovante do depósito deverá ser enviado para o e-mail  cbha.tesouraria@gmail.com

Etapa 4 – 14/04/2013 Data limite para a  Comissão de Organização  enviar os resultados das análises do Comitê Científico aos autores de propostas de comunicações e de pôsteres.

Etapa 5 – 28/04/2013 Data limite para envio das propostas de comunicação retificadas, no
caso de terem recebido recomendações do Comitê Científico.

Etapa 6 – 29/07/2013
Divulgação pública da programação final do XXXIII Colóquio.

Etapa 7 – 26/08/2013
Data limite para entrega da versão final do texto
( coloquiocbha@gmail.com )

Etapa 8 – 02/09/2013 a 23/09/2013
Período de inscrições para ouvintes.

Etapa 9 – 23 a 27/09/2013
Realização do XXXIII Colóquio do CBHA.

4 – Submissão de Propostas ao Comitê Científico
4.1  – Normas para elaboração dos Resumos (Comunicação e  Pôster) a serem enviados ao Comitê Científico para análise

4.1  – Normas para elaboração dos Resumos (Comunicação e  Pôster) a serem enviados ao Comitê Científico para análise

Título: Fonte Arial, corpo 12, negrito, caixa alta e  baixa (só iniciais maiúsculas), com o máximo de 85 caracteres, com espaçamento. Não usar sublinhado e usar itálico só para grafias de palavras estrangeiras.
Nome(s) do(a/s) Autor(a/es): Fonte Arial, corpo 12, redondo (normal). Inserir também o(s) nome(s) completo(s) da(s) instituição(ões) a que está(ão) vinculado(a/s) o(s) autor(es),  como docente, pesquisador ou aluno, em fonte (tipo) Arial, em corpo 12, redondo.

Palavras-chave: Em sequência na linha seguinte, podendo ter um mínimo de 3 (três) e o máximo de 5 (cinco) palavras-chave, separadas por ; (ponto e vírgula). Usar fonte Arial, corpo 12. Resumo: Fonte Arial, em corpo 12, com espaçamento 1,5 entre as linhas. Mínimo de 1800 e máximo de 2500 caracteres, com
espaçamento.

OBS: Não serão aceitos os resumos que contiverem notas, notas explicativas, referências bibliográficas, epígrafes ou imagens (figuras, tabelas, etc.).

4.2 – Pagamento de taxa de submissão de pôster Para não-membros do CBHA, que desejarem submeter proposta  de   Pôster, o valor da taxa de submissão será: Estudantes de pós-graduação: R$80,00

Docentes e Pesquisadores independentes: R$ 120,00

Conta para depósito:
Banco: Itaú
Agência: 0409, Av. Atlântica
Conta: 41384-6

O proponente deverá enviar cópia  digitalizada do comprovante de depósito bancário para o endereço eletrônico: coloquiocbha@gmail.com

4.3 – Envio
As Propostas de Comunicação e de  Pôster deverão ser enviadas ao CBHA por correio eletrônico  (coloquiocbha@gmail.com) até o dia 17/03/2013.

A ficha de Submissão (link) está disponível no site www.cbha.art.br

5 – Análise das Propostas de Comunicação e de Pôster
5.1 – As propostas serão analisadas pelo Comitê Científico que verificará sua pertinência em relação ao tema proposto para o XXXIII Colóquio do CBHA.

5.2  – Em relação às comunicações, poderá haver solicitações de esclarecimentos ou sugestões de adequação ao tema geral do Colóquio, mas não ocorrerão recusas. Em caso de o Comitê Científico considerar necessária a reformulação da proposta de comunicação esta deverá ser reenviada  no prazo informado na Etapa 5 do Cronograma, deste edital.

5.3 – Os pôsteres serão avaliados de acordo com sua pertinência e relevância
em relação ao tema do colóquio.

5.4  –Apenas os membros com anuidade em dia terão despesas custeadas
durante o evento.

5.5 – Caberá à Comissão Organizadora, em acordo com o Comitê Científico, propor a programação geral das mesas de apresentação de trabalhos e de pôsteres, a qual será divulgada por correio eletrônico a todos os pesquisadores inscritos, bem como no site do CBHA.

6 – Publicação dos Resumos

6.1 –  Os resumos das comunicações e dos pôsteres submetidos à análise e aprovados pelo  Comitê Científico serão  publicados no site do CBHA, juntamente com a programação definitiva do Colóquio.

7 – Do texto final7.1 – Normas para elaboração da versão final da Comunicação Título:  Fonte  Arial, corpo 12, negrito, caixa alta e baixa (só iniciais maiúsculas), com o máximo de 85 caracteres, com espaçamento. Não usar sublinhado e usar itálico só para grafias de palavras estrangeiras.

Nome(s) do(a/s) Autor(a/es): Fonte Arial, corpo 12, redondo  (normal).
Inserir também o(s) nome(s) completo(s) da(s) instituição(ões) a que está(ão) vinculado(a/s) o(s) autor(es), como docente, pesquisador ou aluno, em fonte (tipo) Arial, em corpo 12, redondo.

Palavras-chave: Em sequência na mesma linha, podendo ter um mínimo de 3 (três) e o máximo de 5 (cinco) palavras-chave, separadas por . (ponto). Usar fonte Arial, corpo 12.

Resumo: Fonte Arial, corpo 12, com espaçamento simples entre as linhas. Mínimo de 400 e máximo de 900 caracteres (correspondentes ao mínimo  de cinco e máximo de 10 linhas), num só parágrafo, com
espaçamento.

Palavras-chave em língua estrangeira (espanhol  – Palabras clave, francês  –  Mots-clés, ou inglês  - Keywords): Em sequência na mesma linha, podendo ter um mínimo de 3 (três) e o máximo de 5  (cinco)
palavras-chave, separadas por . (ponto). Usar fonte Arial, corpo 12.

Resumo em língua estrangeira: Fonte Arial, corpo 12, com espaçamento simples entre as linhas. Mínimo de 400 e máximo de 900 caracteres (correspondentes ao mínimo de cinco e máximo de 10 linhas), num só
parágrafo, com espaçamento.

Corpo da comunicação: Texto redigido em fonte Arial, em corpo 12, com espaçamento 1,5 entre as linhas, e margens justificadas com o máximo de 25.000 (vinte mil e cinco caracteres), com espaçamento, incluindo
referências bibliográficas, tabelas e ilustrações. Para destaques, usar apenas o corpo itálico (grifo), excluindo-se totalmente o sublinhado e palavras em caixa alta (a não ser em siglas que não formem palavras,
exemplo CNPq) e, nas referências bibliográficas, nos sobrenomes dos autores. O negrito poderá ser usado, exclusivamente, para destacar os subtítulos ou divisões do trabalho, sempre no mesmo corpo 12, em caixa
alta e baixa.

Citações: As citações diretas no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As citações de mais de 3 linhas devem ser digitadas em corpo 11, com espaçamento simples entre as linhas e
destacadas do texto por margem esquerda de 4 cm. As citações deverão ser indicadas no texto pelo sistema de referência numérica, remetendo-as a notas de rodapé. As notas de rodapé deverão ser
redigidas em fonte Arial, corpo 9, e espaçamento simples entre as linhas. Consultar a Norma NBR10520 da ABNT para maiores detalhes.

Figuras: Poderão ser enviadas, em arquivos separados, até 3 (três) imagens, em formato JPG, com 300 dpi, sendo o seu local de inserção no texto indicado por meio de legendas cuja numeração corresponda à
numeração dos arquivos das imagens. Referências bibliográficas: Fonte Arial, corpo 11 (onze), espaçamento
simples entre as linhas. As referências bibliográficas, no fim do trabalho, devem ter os dados completos e seguir a norma NBR10520 da ABNT, conforme o sistema de referência autor-data. Cada referência deve
ocupar um parágrafo e deve estar separada da anterior/seguinte por dois espaços simples.

7.2 – Envio da versão final
Até o dia 26/08/2013, o pesquisador (autor de comunicação e coordenador de mesa)  deverá enviar ao CBHA por correio eletrônico ( coloquiocbha@gmail.com ) o texto completo, para publicação nos Anais.

Não haverá publicação de textos de autores que não compareceram ao XXXIII Colóquio e/ou não entregaram a versão final de sua comunicação, no prazo informado neste edital.

8 – Dos Pôsteres
8.1 – Normas para Elaboração dos Pôsteres
O  pôster deve ser confeccionado nas dimensões de 120cm (altura) x 90cm  (largura), em material resistente e munido de suportes (bastões) superiores e inferiores para fixação. Deverá conter as seguintes informações:
• Título em negrito
• Nome do(s) autor(es), seguido(s) de filiação profissional ou institucional;
• Corpo do texto:
• Resumo e/ou tópicos que destaquem a relevância do trabalho;
• Palavras-chave em negrito;
• Justificativa(s);
• Objetivo(s);
• Métodos(s);
• Resultado(s);
• Referência(s) bibliográfica(s) - as mais diretamente ligadas ao assunto - para facilitar o entendimento da pesquisa;

• Poderão também ser incluídos endereço eletrônico para contato, sites e agências de fomento - que deverão estar na barra inferior.

8.2 – Sobre a montagem e a apresentação dos pôsteres

Os detalhes da montagem serão divulgadas no dia 29 de julho de 2013 junto com a Programação do evento.

9 – Inscrições de Ouvintes
9.1  – Serão aceitas inscrições de ouvintes de 02/09/2013 a 23/09/2013, conforme previsto no item 2.4 deste edital. Somente o pagamento da taxa de inscrição dará direito à recepção do material a ser entregue durante o credenciamento no Colóquio, bem como ao certificado de participação no evento.

9.2  – A inscrição somente será efetivada mediante o recebimento, no e.mail coloquiocbha@gmail.com dos seguintes documentos:

• FICHA DE INSCRIÇÃO DE OUVINTES (disponível em www.cbha.art.br)
• Comprovante digitalizado do depósito bancário referente ao pagamento da taxa de inscrição;

9.3 – Taxas para inscrição de ouvintes:
• Valores até o dia 20 de setembro de 2013:
• Docentes e pesquisadores não membros do CBHA – R$ 120,00;
• Estudantes Graduação – R$ 40,00
• Estudantes Pós-graduação – R$ 80,00
• Valores a partir de 21 de setembro de 2013:
• Docentes e pesquisadores não membros do CBHA – R$ 150,00
• Estudantes – R$ 50,00
• Estudantes Pós-graduação – R$ 100,00
• Membros do CBHA estão isentos de pagamento de taxas de inscrição de ouvintes.

9.4 – Conta para recebimento das taxas de inscrição:
Banco: Itaú
Agência: 0409, Av. Atlântica
Conta: 41384-6

10 – Anuidades do CBHA

10.1 – Anuidade de 2013 : valor: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), a serem pagos até 31/03/2013.

10.2  – Após  o dia 31/03/2013 o valor da anuidade passará  para R$ 180,00 (cento e oitenta reais).
10.3 – Conta para recebimento da(s) anuidade(s):
Banco: ItaúAgência:
0409, Av. Atlântica
Conta: 41384-6

10.4  – Os comprovantes de depósito deverão ser enviados para o  e.mail cbha.tesouraria@gmail.com

12 – Comitê Científico do XXXIII Colóquio do CBHA
Ana Cavalcanti (Presidente – UFRJ/CBHA)
Dária Jaremtchuk (USP/CBHA)
Nara Cristina Santos (UFSM/CBHA)
Marília Andrés Ribeiro (UFMG/CBHA)
Sheila Cabo Geraldo (UERJ/CBHA)

13 – Comissão de Organização do XXXIII Colóquio do CBHA
Ana Cavalcanti (UFRJ/CBHA)
Emerson Dionisio Gomes de Oliveira (UnB/CBHA)
Maria de Fátima Morethy Couto (Unicamp/CBHA)
Marize Malta (UFRJ/CBHA)
Denise Gonçalves (CBHA)

                                                                                                     13 de janeiro de 2013.




XXXIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte Arte e suas Instituições
Local: Rio de Janeiro/RJ
Data: 23 a 27 de setembro de 2013.

                FICHA DE SUBMISSÃO DE PROPOSTA DE COMUNICAÇÃO NO COLÓQUIO

Nome completo  
Vínculo institucional ou profissional  
Endereço 
CEP
Cidade
Estado
Telefone
Fax
Celular 
E-mail
 
Eixo conceitual do qual pretende participar (até duas indicações)  
Título da comunicação (com até 85 caracteres com espaços)  
3 palavras-chave  
Resumo expandido (de 1800 a 2500 caracteres com espaços)



XXXIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte Arte e suas Instituições
Local: Rio de Janeiro/RJ
Data: 23 a 27 de setembro de 2013.

                                                FICHA DE SUBMISSÃO DE PÔSTER

Nome completo 
Vínculo institucional ou profissional  
Endereço 
CEP
Cidade
Estado 
Telefone
Fax
Celular
E-mail
Título do pôster (com até 85 caracteres com espaços) 
3 palavras-chave 
Resumo expandido (de 1800 a 2500 caracteres com espaços)


fonte:
www.cbha.art.br

Luz de led em museus está afetando a cor de obras-primas



  • Série de girassóis, de Van Gogh, está lentamente se tornando marrom como resultado da contínua exposição a esse tipo de iluminação

  • Cientistas da França e da Alemanha alertam galerias e museus a tomarem cuidado





Marrom? Um dos quadros mais famosos de Van Gogh, “Girassóis”, tem o seu amarelo característico escurecido pelas luzes de led do Museu Van Gogh, em Amsterdã
Foto: Reuters
Marrom? Um dos quadros mais famosos de Van Gogh, “Girassóis”, tem o seu amarelo característico escurecido pelas luzes de led do Museu Van Gogh, em Amsterdã Reuters
Elas são algumas de suas obras mais conhecidas, e a cor amarela foi, para Vincent van Gogh, um símbolo da felicidade. Então, a ideia de que qualquer trabalho de sua vívida série de obras-primas em que retratou girassóis está lentamente se tornando marrom certamente seria dolorosa para o pintor holandês.
As renomadas telas estão entre as dezenas de obras que parecem estar mudando de cor, e cientistas agora revelaram que isso vem acontecendo por conta da exposição das peças a luzes de extrema eficiência instaladas em galerias de arte e museus ao redor do mundo.
Cientistas descobriram que o pigmento amarelo brilhante que se destaca em várias obras de arte famosas torna-se instável sob a luz de led e, com o tempo, ele vai se transformando em um tom de verde amarronzado. Amostras de 14 trabalhos do período de 1887 a 1890 foram testadas para a reação que afeta a cor da tinta a óleo conhecida como amarelo-cromo. Ela foi usada por artistas do século XIX e encontrada em importantes obras de Paul Cézanne e Paul Gauguin.
Pesquisadores, agora, aconselharam galerias e museus a reconsiderar o uso da luz de led como uma medida de preservação para que as cores de alguns quadros não sejam deterioradas no futuro.
Claus Habfast, do European Synchrotron Radiation Facility, na França, onde algumas das obras foram estudadas, disse:
— As luzes de led parecem ter muitas vantagens, mas os museus devem considerar seriamente a possibilidade de que quadros da era de Van Gogh possam estar sendo afetados por elas. As pinturas que apresentam um escurecimento moderado vão ter esse processo acelerado com o passar dos anos. É claro que não é aconselhável colocar essas obras no escuro, porque elas fazem parte do patrimônio cultural da Humanidade e o público quer vê-las. Mas os museus precisam achar um equilíbrio.
A luz de led se tornou uma opção cada vez mais popular pelas instituições artísticas nos últimos anos como uma alternativa a lâmpadas fluorescentes. Ela também foi pensada como uma proteção para fotografias, evitando os danos causados pelos efeitos de luz natural e outras formas de iluminação. Mas uma série de testes impulsionados pelo crescente medo dos curadores de que obras-primas estariam escurecendo sugeriu que alguns tipos de led seriam a causa do problema.
Uma equipe de cientistas da França e da Alemanha usou a tecnologia de um Raio-x ultrapoderoso para analisar os tons de amarelo brilhante em pinturas de Van Gogh, Cézanne e Gauguin.
A pesquisa concentrou-se em três tons da tinta amarelo-cromo, também conhecida como cromato de chumbo. A forma mais comum deste pigmento, próximo do amarelo, foi identificada como quimicamente estável. Mas as outras duas variações — prímula e tons de limão — começaram a se tornar marrons ou verdes-oliva quando expostas aos raios verdes e azuis emitidos por algumas luzes de led.
Letizia Monico, integrante do grupo de pesquisa que conduziu o experimento, disse que foram encontradas várias obras-primas afetadas :
— Nós encontramos as formas instáveis do amarelo-cromo em inúmeras pinturas célebres, como o famoso quadro “Vaso com Girassóis”, no Museu Van Gogh, em Amsterdã.
A responsável pela conservação do Museu Vang Gogh, Ella Hendriks, disse que os resultados, publicados na revista “Analytical Chemistry”, pode ter implicações em muitas outras pinturas:
— Artistas como Van Gogh, Cézanne e Gauguin usaram esse tipo de tinta, mas ela também foi utilizada por pintoeres de uma época diferente da deles, o final do século XIX.


 http://oglobo.globo.com/cultura/luz-de-led-em-museus-esta-afetando-cor-de-obras-primas-7299561#ixzz2IQYWor9c

Museu Conceição é uma das opções de lazer em Itanhaém



No local, turistas e munícipes encontradiversos documentos raros que fizeram parte da história da Cidade.

Quem passa pelo Centro Histórico encontra o prédio que abriga o Museu Conceição de Itanhaém. No local, turistas e munícipes encontram objetos, textos, fotos, jornais e diversos documentos raros que fizeram parte da história da segunda Cidade mais antiga do país, Itanhaém.

Um destaque do acervo é a cópia da Carta de Batismo do Padre José de Anchieta, que viveu na cidade por muitos anos na época do Brasil colonial. Entre os muitos objetos raros, está também o livro “Vila de Itanhaém”, escrito pelo artista local Benedito Calixto.

Outro registro interessante é a carta de batismo do renomado pintor itanhaense Bernardino de Souza Pereira, bem como sua maleta com pincéis e tintas. Há também o retrato feito por ele de outro pintor célebre da Cidade: Benedito Calixto.
Estão em exposição também fotos antigas que mostram vários momentos importantes da Cidade, além de jornais antigos da Cidade, também há instrumentos para a fabricação de farinha de mandioca e diversos outros documentos históricos. A construção da ponte ferroviária sobre o Rio Itanhaém é um dos fatos marcantes destacados. Há ainda uma urna funerária indígena, que foi descoberta por moradores do Centro na Rua Antônio Olívio de Araújo.

O Museu Conceição de Itanhaém é um dos pontos turísticos disponíveis no passeio virtual 360º, atravéslink:http://www.itanhaem.sp.gov.br/passeiovirtual/centro_historico/museu_conceicao_itanhaem_inf.html
O museu está localizado na Praça Narciso de Andrade, no Centro Histórico, e funciona de terça a domingo. A entrada é de R$ 2,00 (Foto: Divulgação)
O museu está localizado na Praça Narciso de Andrade, no Centro Histórico, e funciona de terça a domingo. A entrada é de R$ 2,00 (Foto: Divulgação)
Casa de Câmara e Cadeia

O prédio onde foi instalado o Museu Conceição de Itanhaém é a antiga Casa de Câmara e Cadeia, um importante patrimônio histórico da Cidade e que tem suas origens no processo de colonização da antiga Vila de Nossa Senhora de Conceição. O local funcionou como cadeia até 1964 e foi sede da Câmara de Vereadores até 1971.
A Casa de Câmara e Cadeia, juntamente com o Centro Histórico da Cidade, foi recuperado pela Prefeitura em 2005, com recursos provenientes do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (DADE), e é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).
O museu está localizado na Praça Narciso de Andrade, no Centro Histórico, e funciona de terça a sexta-feira, das 9 às 18 horas; e aos sábados e domingos, das 11 às 17 horas. A entrada é de R$ 2,00.

fonte:
http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/3556-museu-conceicao-de-itanhaem-e-uma-das-opcoes-de-lazer-da-cidade

Edifício do século 19 é requalificado e vira museu

Museu Janete Costa de Arte Popular ganhou reforma do filho da arquiteta, Mario Costa Santos


Luciana Tamaki, da revista AU
Um sobrado de 1862 em Niterói (RJ) recebeu uma reforma e requalificação da fachada tombada e agora abriga o novo Museu Janete Costa de Arte Popular, inaugurado em dezembro de 2012. A reforma ficou a cargo do filho de Janete, o arquiteto Mario Costa Santos.
Divulgação: Museu Janete Costa
Inaugurado em dezembro de 2012, o Museu Janete Costa de Arte Popular homenageia a arquiteta que pesquisava sobre arte popular
Foi feita uma consultoria para o restauro da fachada neoclássica, que reconstituiu frisos, adornos e outros detalhes, além do estudo de cores para trazer de volta as cores originais. A fachada é preservada como uma Apau (Área de Preservação de Ambiente Urbano).

O imóvel, que era uma residência, era acreditado como dois sobrados geminados. Durante a reforma, conta o arquiteto, descobriu-se que se tratava de uma casa única, que foi posteriormente dividida por arcos. Santos, então, mudou o projeto durante a obra, para preservar os arcos, modificando as passagens entre os ambientes.

Todas as paredes foram derrubadas, com exceção das paredes autoportantes, feitas de pedra: as quatro externas e a parede central que une as duas metades da casa, uma parede de pedra com 60 cm de espessura. Não foi preciso reforço estrutural, devido à generosidade do dimensionamento da estrutura.

O projeto estabeleceu uma nova laje para o andar superior, de concreto pré-fabricado, em substituição aos barrotes de madeira, deteriorados pelos cupins. Os mezaninos não se encostam, formando vãos que permitem a visão de todo o pé-direito, e, consequentemente, que a luz percorra os dois andares da edificação.

Dentro do terreno da casa foi construído um anexo, que abriga um café, uma loja e administração. "Ele é todo em alvenaria, para deixar bem à mostra o confronto entre o antigo e o contemporâneo, para ficar entendido o que foi feito hoje e o que já existia. É um museu às claras", explica Santos.

Janete Costa foi uma arquiteta pernambucana que morou por anos na cidade, e pesquisava a arte e o artesanato populares. Ela já nomeia uma galeria de arte em Recife e também um espaço dentro do Museu do Homem do Nordeste, fundado em 1979 por Gilberto Freyre também em Recife.
Divulgação: Museu Janete Costa
Fachada colonial tombada, antes da reforma


Divulgação: Museu Janete Costa
O mezanino vazado permite que iluminação natural percorra todo o interior


Divulgação: Museu Janete Costa
A exposição de inauguração também teve curadoria do filho da arquiteta, Mario Costa Santos


fonte:
http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/edificio-do-seculo-19-e-requalificado-e-vira-museu-276520-1.asp

Museu Histórico de Londrina terá R$ 62 mil para segurança e monitoramento


O Museu Histórico de Londrina deve receber R$ 62.196,05 para implantar um sistema de segurança e monitoramento. Os recursos são da Caixa Econômica Federal (CEF), através do Programa Caixa Cultural. O projeto foi selecionado em um edital nacional no final do ano passado.
necessidade de promover melhoras de segurança no espaço surgiu após os 42 anos de existência do Museu e também por conta do aumento do fluxo de visitantes, de eventos e de projetos de pesquisa desenvolvidos no local.
O objetivo da ação é garantir a segurança dos acervos, proteção do patrimônio cultural e preservação da edificação, que funcionou durante muitos anos como Estação Ferroviária. O Museu considerado um dos "ícones" da cidade e é um dos prédios mais fotografados de Londrina.
Não havia financiamento para investimentos dirigidos ao Plano de Segurança desde sua criação. Segundo a diretora do Museu Histórico de Londrina, professora doutora Regina Célia Alegro, "investir na segurança, contra incêndio e roubo, significa preservar o patrimônio e evitar gastar recursos duplamente para recuperar objetos danificados ou subtraídos".
O projeto técnico do sistema de segurança patrimonial do Museu foi desenvolvido pelo Setor de Manutenção e Operação de Segurança da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A previsão é que o local passe a contar com um sistema de câmeras de vídeo e um equipamento de gravação de vídeo digital, portão eletrônico para funcionários, ilha de segurança, alarme contra intrusos e detector de incêndio.
O Museu Histórico de Londrina possui Sala de Exposição Permanente e Salas de Exposições Temporárias e fica aberto de terça a sexta-feira com entrada franca.
O espaço tem apoio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), do Programa de Extensão Universitária do MEC/SESU (PROEXT), da Universidade sem Fronteiras (Fundo Paraná e IBRAM), para execução de ações culturais, que permite manter exposições, pesquisas, publicações e demais atividades de ação educativa.

fonte:
http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/718740/museu-historico-de-londrina-tera-r$-62-mil-para-seguranca-e-monitoramento/

Steven Holl Architecs projeta museus temáticos para cidade ecológica da China


Edifícios de 20 mil m² serão interligados por passagem subterrânea




O escritório de arquitetura com sede em Nova York e Pequim, Steven Holl Architects, divulgou imagens dos projetos para os museus do Planejamento e da Ecologia, para a cidade ecológica na China, próxima de Tianjin. Localizada numa região poluída no Golfo de Bohai, a cidade para 500 mil habitantes está sendo construída em parceria pelos governos da China e de Singapura e tem data de conclusão prevista para 2020.

Divulgação: Steven Holl

Com área total de 60 mil m², os museus serão as primeiras construções do distrito cultural da Eco-Cidade. Cada um terá 20 mil m², sendo interligados por meio de uma passagem subterrânea de mesma área. Eles serão, ainda, conectados à região central de negócios através de um trem de alta velocidade.
O design dos museus funciona como os conceitos do taoismo yin-yang, sendo o do planejamento o negativo e o da ecologia o positivo, um o espaço subtrativo do outro.

Divulgação: Steven Holl
O Museu da Ecologia é dividido em três esferas diferentes: cosmo, homem e terra. Um espaço para projeção no piso inferior do museu, localizado próximo ao restaurante e à loja, direciona os visitantes para um elevador que leva ao andar mais alto do edifício. O projeto contempla quatro terraços abertos na sessão de exposições da terra para representação das mudanças de estação ao longo do ano.
Já o Museu do Planejamento, cuja entrada se dá pela praça pública implantada entre os dois prédios, começa com uma sala de exposições temporárias, seguida pela exibição de um modelo urbano em larga escala da Eco-Cidade, salas destinadas a prática e teoria acerca do tema, facilitadas por projeções digitais.
Em seguida, exposições sobre transportes e indústrias, com direito a seção interativa e sala de cinema 3D. No terceiro andar, restaurante com vista para o mar, e no quinto, salas de exibições sobre arquitetura verde, paisagem natural e recursos aquáticos que dão acesso a um telhado verde.

Confira mais imagens dos Museus:
Museu da Ecologia
Divulgação: Steven Holl

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Museu do Planejamento
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fonte:
http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/steven-holl-architecs-projeta-museus-tematicos-para-cidade-ecologica-da-276527-1.asp