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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Aqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, revelam fatos até então desconhecidos da família imperial brasileira ...Na segunda-feira (18), ela apresentou sua dissertação de mestrado no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

Exumação de D.Pedro I e suas mulheres reconta a História

Exumação de Dom Pedro I (Fotos: Divulgação/Valter Diogo Muniz)Pela primeira vez em quase 180 anos foram exumados para estudos os restos mortais de Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de suas duas mulheres: as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia. Os exames, realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, revelam fatos até então desconhecidos da família imperial brasileira e compõem um retrato jamais visto dos personagens históricos, cujos corpos estão na cripta do Parque da Independência, na zona sul da cidade, desde 1972.
 

Tomografia dos restos mortaisA reportagem do jornal O Estado de S. Paulo acompanha os estudos de Valdirene desde 2010, quando a historiadora e arqueóloga conseguiu autorização dos descendentes da família imperial para exumar os restos mortais. Na segunda-feira (18), ela apresentou sua dissertação de mestrado no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

Agora se sabe que o imperador tinha quatro costelas fraturadas do lado esquerdo, o que praticamente inutilizou um de seus pulmões - fato que pode ter agravado a tuberculose que o matou, aos 36 anos, em 1834. Os ferimentos constatados foram resultado de dois acidentes a cavalo (queda e quebra de carruagem), em 1823 e 1829, ambos no Rio.

No caixão de Dom Pedro, nova surpresa: não havia nenhuma comenda ou insígnia brasileira entre as cinco medalhas encontradas. O primeiro imperador do Brasil foi enterrado como general português, vestido com botas de cavalaria, medalha que reproduzia a constituição de Portugal e galões com formato da coroa do país ibérico. A única referência ao período em que governou o Brasil está na tampa de chumbo de um de seus três caixões: a gravação Primeiro Imperador do Brasil, ao lado de Rei de Portugal e Algarves.

Ao longo de três madrugadas, os restos mortais da família imperial foram transportados da cripta imperial, no Parque da Independência, à Faculdade de Medicina da USP, na Avenida Doutor Arnaldo, onde passaram por sessões de até cinco horas de tomografias e ressonância magnética. Pela primeira vez, o maior complexo hospitalar do País foi usado para pesquisar personagens históricos - na prática, Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia foram transformados em ilustres pacientes, com fichas cadastrais, equipe médica e direito a bateria de exames.

No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.

O estudo também desmente a versão histórica - já próxima da categoria de “lenda” - de que a primeira mulher, Dona Leopoldina, teria caído ou sido derrubada por Dom Pedro de uma escada no palácio da Quinta da Boa Vista, então residência da família real. Segundo a versão, propalada por alguns historiadores, ela teria fraturado o fêmur. Nas análises no Instituto de Radiologia da USP, porém, não foi constatada nenhuma fratura nos ossos da imperatriz.

Futuro
“Unimos as ciências humanas, exatas e biomédicas com o objetivo de enriquecer a História do Brasil. A cripta imperial foi transformada em laboratório de especialidades, com profissionais usando os equipamentos mais modernos em prol da pesquisa histórica”, disse a pesquisadora, que trabalhou três anos sob sigilo acadêmico. “O material coletado será útil para que as pesquisas continuem em diversas áreas ao longo dos próximos anos.”
Dona Amélia mumificada

Mãos de D. Amélia segurando um crucifixo 


fonte:
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Documentalistas brasileños filman película en el Museo de la Memoria


Carlos Beust de Oliveira llegó a Chile como exiliado en 1969, huyendo de la dictadura en Brasil, su país natal. Tres años después de su arribo, en 1973, se vio nuevamente forzado a asilarse, esta vez en Suecia. Junto a su hijo, Pedro De Oliveira, la mañana de hoy viernes visitó el Museo de la Memoria, como parte de las filmaciones que realiza un equipo brasileño de documentarias, que busca llevar a la pantalla la historia de Carlos. Para los realizadores, se trata de la historia de un reencuentro familiar, de las secuelas del exilio en la vida de las personas.

para web_brasil

Como parte de este trabajo, el equipo se encuentra realizando filmaciones también en Londres 38, el Cementerio General y Villa Grimaldi. La película tiene fecha de estreno para fines de este año.

fonte:
http://www.museodelamemoria.cl/documentalistas-brasilenos-filman-pelicula-en-el-museo-de-la-memoria/

Literatura de Cordel montemorense é doada para Museu (.pt)

Uma literatura diferenciada e genuinamente nacional. É assim que a literatura de cordel é conhecida nos quatro cantos do Brasil. Em Monte Mor, a grande maioria das pessoas desconhece a existência de um escritor de cordel no município. Por meio desta literatura, Antonio Eloy Lobo, o “Nego Lobo”, escreveu uma série de quatro volumes de cordéis intitulados “Água Choca”, editados há mais de dez anos. 
Esse precioso acervo, que conta um pouco da história da cidade e de seus antigos moradores, a partir de agora, pode ser conferido pelos moradores de Monte Mor. Nego Lobo, ao ler uma notícia sobre doações de peças antigas e livros para o Museu Municipal “Elisabeth Aythai”, não pensou duas vezes. Foi até o museu e doou os volumes 2, 3 e 4 da sua coleção de cordéis “Água Choca”.
 
Para a encarregada do museu, Zilda Rangel, receber a doação de literatura de cordel e que conta particularidades da história de Monte Mor é motivo de muita satisfação. “O museu preserva boa parte da história da nossa cidade e ter esses livros com literatura de cordel, além de enriquecer o nosso acervo, contribuirá para que a memória seja compartilhada entre as pessoas”, comentou Zilda.
 
Uma das publicações conta um pouco a história da Rua Capitão Aguirre. Nela, o escritor detalha as características do local, retratada por ele como “via estreita de uma só mão”, e conta “causos” de moradores com a linguagem característica de cordel. Em seu texto, Nego Lobo faz citações a Cristiano Tameio, Hage do Armazém, Henrique Albrecht, entre outros antigos moradores.
 
Os livros doados serão catalogados e nos próximos dias estarão à disposição dos frequentadores do museu, que fica localizado na Rua Siquera Campos, 196, Centro. Mais informações pelo telefone (19) 3879-2174.

fonte:
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3059697
 
 

Museu dos Baleeiros nos EUA investe 300 mil dólares


O Museu dos Baleeiros de New Bedford, no estado norte-americano de Massachusetts, vai investir cerca de 225 mil euros durante os próximos três anos para contar a história dos baleeiros açorianos e cabo-verdianos na Nova Inglaterra.

Os fundos são provenientes de uma bolsa atribuída pela fundação William M. Wood, criada por um magnata da indústria têxtil filho de um baleeiro açoriano.

"A história destes emigrantes já era contada no nosso museu, mas o novo financiamento vai permitir-nos concretizar uma série de projetos que idealizávamos há algum tempo", disse à agência Lusa o presidente do museu, James Russell.

De acordo com Russell, serão privilegiadas quatro áreas, incluindo a melhoria das galerias dedicadas aos emigrantes dos dois arquipélagos que se instalaram nesta zona dos Estados Unidos durante os séculos XIX e XX.

"Durante os meses de março e abril, vamos ter um mestre da ilha do Pico a construir uma réplica de um bote baleeiro que ficará em exposição a partir de maio", disse James Russell, acrescentando que também está a ser construída uma vigia da baleia, onde serão expostos materiais multimédia, e que "todo o desenho da exposição será melhorado".

Uma segunda aposta será uma exposição itinerante que acontecerá em 2014 e que visitará entre 10 a 15 cidades, estendendo-se desde o estado de Connecticut, na costa leste, até à cidade californiana de São Francisco.

fonte:
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3059697

Conheça o principal museu sobre a história do Chile

Quando visitar Santiago, não deixe de conhecer o Museu Histórico Nacional, um dos mais atraentes do Chile. Localizado na Plaza de Armas, próximo a Catedral Metropolitana, a instituição abriga a mais rica história do país desde a época pré-hispânica até a década de 1970.

O Museu Histórico Nacional (esq.) apresenta o principal acervo sobre a história do país; ao lado, edifício da prefeitura de Santiago e estátua de Pedro de Valdívia Foto: Márcio Cabral de Moura/Creative Commons
O Museu Histórico Nacional (esq.) apresenta o principal acervo sobre a história do país; ao lado, edifício da prefeitura de Santiago e estátua de Pedro de Valdívia

Antes de virar museu, o prédio foi sede do Congresso Nacional, em 1811. Um ano mais tarde, transformou-se na casa do governo revolucionário, entre 1812 e 1814. Foi declarado Monumento Nacional no dia 1º de dezembro de 1969, quando passou a abrigar as coleções históricas patrimoniais.

Entre térreo e primeiro andar, o museu tem diferentes exposições em 18 ambientes. Há salas específicas que contam a história dos primeiros habitantes do país (representada pela cultura inca, arica, aymara, atacameña, rapanui); do descobrimento e da conquista espanhola; do fim do império (onde está a carruagem de Casimiro marco del Pont, último governante espanhol do Chile); da recomposição da ordem (um dos quadros retrata a renúncia do primeiro chefe de estado do Chile, o militar Bernardo O’Higgins, que renunciou voluntariamente para evitar uma guerra civil).

A instituição ainda abriga outras 11 coleções. Elas variam entre livros raros e documentos escritos por personagens ilustres do Chile, como o ativista da independência José Miguel Carrera. Além disso, estão disponíveis 70 mil imagens de fotógrafos chilenos do século 19 e 20, pinturas como “A Batalha de Maipú” (quadro solicitado pelo presidente Joaquín Prieto), dentre outras.

É importante ressaltar que não é permitido entrar com bolsas ou mochilas. Na recepção há uma série de armários que podem ser alugados para guardar os pertences. Fotos também são proibidas, mesmo sem o uso de flash.

Serviço

Museu Histórico Nacional
Plaza de Armas, 951, centro
Tel.: 00xx 56 2 2411.7010
De terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada: R$ 2,50
Grátis aos domingos
 
fonte: