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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Yoko Ono completa 80 anos, ganha biografia e retrospectiva em museu


Era o ano de 1966 quando John Lennon resolveu ir a uma exposição em Londres de uma artista plástica muito comentada na época. Ele viu uma escada que chegava ao teto, subiu e, com uma lupa, leu uma pequena mensagem que dizia apenas "sim". "Foi um grande alívio que não estivesse escrito "não" ou "foda-se" ou algo assim. Eu fiquei muito impressionado", contou o músico em sua famosa entrevista para a revista Rolling Stone em 1970. Foi, artisticamente, amor à primeira vista.


A autora da obra era Yoko Ono, uma japonesa de famlília milionária que havia crescido em meio à cultura ocidental. Com uma obra experimental que compreendia filmes, desenhos, instalações e música, ela tinha como inspiração tanto artistas como Max Ernst e Marcel Duchamp como a pop art e as experiências sonoras de John Cage. Yoko já era um nome de destaque dentro da cena artística de Nova York. Imediatamente os dois se separaram de seus cônjuges e começaram um intenso romance que se transformaria em casamento em 1969 e que revolucionou toda uma época.

Com o tempo, Yoko acabou se transformando em uma figura odiada pelos fãs, que a viam como a culpada pela perda de interesse de John pela banda, levando-a ao fim definitivo. Muitos a consideram até hoje a grande vilã da história dos Beatles. Vilã ou não, o fato é que ela teve papel de extrema importância na história dos Beatles, do rock e até do século 20.

 

No ano em que completa 80 anos, Yoko Ono ganha uma retrospectiva no museu  Schirn Kunsthalle, em Frankfurt, na Alemanha. A exposição tem como objetivo mostrar a artista que existe além da excêntrica mulher de John Lennon, aquela que incomodava os outros integrantes dos Beatles dando opiniões nas sessões de gravação. A mostra apresenta Yoko como "uma das artistas mais influentes das últimas décadas" e expõe 200 obras, que vão desde as suas primeiras instalações e performances, do início dos anos 60, até os seus filmes experimentais.

A complexa figura de Yoko também está sendo retratada no livro Yoko Ono: Collector of Skies, de Nell Beram e Carolyn Boriss-Krimsky. A biografia explora a vida e a arte de Yoko, desde a infância até o desenvolvimento como artista.


Yoko Ono nasceu em 1933 em Tóquio em uma família aristocrática . Seu pai, um banqueiro, trabalhava nos Estados Unidos quando ela nasceu. Quando ela tinha dois anos, toda a família foi morar nos Estados Unidos. Depois de um tempo, voltaram ao Japão. Na época, Yoko já falava inglês e entendia de pintura e música clássica. Sua personalidade liberal acabou chamando a atenção e e ela passou a sofrer bullying na escola. Então veio a Segunfa Guerra Mundial e a família passou por dificuldades.
 


Foi esse comportamento introvertido que marcou a obra de Yoko Ono. Aos 20 anos, ela foi a primeira mulher a estudar filosofia no Japão. Nesse mesmo ano, chegou a Nova York, onde florescia a pop art. Foi lá que ela começou a se destacar como artista. Depois viriam os anos 60, Londres, Lennon e, claro, a fama de vilã que a persegue até hoje.


fonte:
http://www.cidadeverde.com/yoko-ono-completa-80-anos-ganha-biografia-e-retrospectiva-em-museu-125585

Seminário abre debate sobre Museu na Universidade


A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por meio da Superintendência de Cultura e Comunicação, realizará nos dias 5 e 6 de março o seminário O Museu na Universidade. O objetivo é contribuir para a crescente reflexão interdisciplinar sobre os museus universitários no Brasil e iniciar o processo de concepção, definição e constituição de um museu universitário de arte no Espírito Santo.

Material de divulgação do seminário

O evento, que recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), será realizado no Cine Metrópolis, a partir das 9 horas, e contará com a presença de palestrantes do Brasil e do exterior, do reitor da Ufes, professor Reinaldo Centoducatte, e de representantes dos governos federal, estadual e municipal. As inscrições podem ser feitas por meio do blog Seminário Museu na Universidade.
A superintendente de Cultura e Comunicação da Ufes, Ruth Reis, destaca que o seminário tem a proposta de iniciar um debate sobre a criação de um museu na Ufes dedicado às artes visuais e a revitalização de seus espaços dedicados ao apoio ao ensino, à pesquisa e à difusão das artes e da cultura, envolvendo professores, estudantes, pesquisadores, técnicos-administrativos, produtores culturais, empresários e profissionais da área.
Serão dois dias de trabalho com conferências e palestras com base nos eixos temáticos "Arte: criação e pesquisa", "Academia: pesquisa e memória" e "Cidade: memória e liberdade". Também serão apresentadas e discutidas diversas concepções de museus e suas formas de gestão, aspectos conceituais e funcionais, além das relações entre cultura, arte educação e cidade.
Participantes
Entre os profissionais que vão participar do evento estão o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), José do Nascimento Júnior; o diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Custódio; o curador e coordenador executivo da Comissão Instaladora do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, Delfim Sardo; a historiadora, crítica de arte e diretora do Museo de la Universidad de Tres de Febrero (Buenos Aires), Diana Wechsler; o curador chefe do MAM/RJ e professor da PUC-RJ, Luiz Camillo Osório; o coordenador do Núcleo Experimental de Educação e Arte - MAM RJ, Luiz Guilherme Vergara; e a conservadora e restauradora do Museo Reina Sofía (Espanha), Arianna Vanrell Vellosillo.
Também participarão a professora Almerida da Silva Lopes, líder dos Grupo de Estudos Pesquisas Teóricas em Arte e Teoria e História da Arte Moderna e Contemporânea da Ufes; Valeria Picolli, curadora chefe da Pinacoteca do Estado de São Paulo; Eneida Braga Rocha de Lemos, diretora do Departamento de Difusão, Fomento e Economia dos Museus; Fernando Mendes Pessoa, professor da Ufes e organizador dos Seminários Internacionais Museu Vale; Cristina Freire, vice-diretora MAC-USP; Gilca Flores de Medeiros, professora assistente do Departamento de Artes Visuais da Ufes; Moema Lúcia Martins Rebouças, professora da graduação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Ufes; e José Aparecido Cirillo, pró-reitor de Extensão da Ufes e presidente da Associação de Pesquisadores em Crítica Genética.

fonte:
http://portal.ufes.br/node/3361

Obra de Tarsila do Amaral chega ao futuro Museu de Arte do Rio

Museu será inaugurado em 1º de março na Zona Portuária do Rio. MAR vai incentivar a participação das comunidades, diz curador.

2 comentários
Operários trabalham para aprontar o Museu para a inauguração (Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1)Operários trabalham para aprontar o Museu para a inauguração (Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1)
O Museu de Arte do Rio (MAR) será inaugurado em 1º de março, na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio. Nesta terça-feira (19), o movimento era grande e por todo lado havia  profissionais trabalhando para aprontar tudo a tempo. Entre engenheiros, arquitetos, especialistas em obras de arte e operários as áreas vão se transformando para receber o público, a partir do dia 5 de março.
Caixa de madeira para transporte de obra de arte (Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1)Caixa de madeira para transporte de obra de arte
(Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1)
Nos espaços que vão abrigar as exposições temporárias, o trabalho é colocar as obras nos locais em que elas serão expostas. E tudo exige muito cuidado. Para manter a conservação, as obras são transportadas em caixas de madeira. Os trabalhadores precisam usar luvas para retirá-las.
Em uma das salas, a cenografia está a cargo da diretora de cinema Daniela Thomas. Lá estarão expostas obras pertencentes ao colecionador Jean Boghici, entre elas, o quadro “Sol Poente” da artista plástica Tarsila do Amaral. Nesta terça foi aberta a caixa que transportou a obra até o museu, uma parceria da Prefeitura do Rio com a Fundação Roberto Marinho.
Quadro Sol Poente de Tarsila do Amaral (Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1)Quadro Sol Poente de Tarsila do Amaral (Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1)
Em um dos dois prédios do museu será instalada a Escola do Olhar, e no outro as salas das exposições. “É o primeiro museu público que tem a relação de uma área de exposição e outra educativa”, disse o diretor executivo do MAR, Luiz Fernando Almeida . 
Paulo Herkenhoff curador do Museu de Arte do Rio (Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1)Paulo Herkenhoff curador do Museu de Arte do Rio
(Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1)
O curador do museu, Paulo Herkenhoff, disse que o MAR também está formando acervo próprio e, para isso, já recebeu várias doações. “Nós nascemos com uma coleção de acervo muito variada. Toda doação ao MAR é uma doação à Educação”, comentou Herkenhoff. Entre as obras do Museu está uma peça de Aleijadinho-“São José de Botas”.
O curador disse que o museu vai buscar a integração com a sociedade em vários aspectos, um deles é na Escola do Olhar, onde a ideia é dar informações para que professores e alunos possam se desenvolver. "[A meta é] Preparar uma sociedade para as questões das artes. Como se forma um cidadão crítico visualmente e que se expresse visualmente", disse.
A previsão do curador é que por ano cerca de 200 mil alunos das escolas da rede municipal de ensino visitem o museu.

fonte:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/02/obra-de-tarsila-do-amaral-chega-ao-futuro-museu-de-arte-do-rio.html

Museu de Arqueologia e Etnologia oferece visita monitorada a seu acervo



O Museu de Arqueologia e Etnologia está com inscrições abertas para visitas orientadas à Reserva Técnica Visitável, formada por coleções arqueológicas de diferentes partes da Amazônia.


As inscrições devem ser feitas por telefone (11) 3091-4905, ou pelo email stm@usp.br. O horário das visitas é de quartas-feiras, das 9h30 às 11h30; e sextas-feiras, das 14h30 às 16h30.

O Museu também vai oferecer ações voltadas ao público deficiente visual, a partir de kits multissensoriais e materiais pedagógicos sobre a arqueologia brasileira. 

SERVIÇO
Museu de Arqueologia e Etnologia - MAE (Av. Prof. Almeida Prado, 1466, Cidade Universitária, São Paulo)
Mais informações: (11) 3091.4905 stm@usp.br