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quarta-feira, 6 de março de 2013

Museus vão passar por reestruturação para a Copa de 2014

Na tarde desta segunda-feira(04), a secretária de Estado de Cultura, Janete Riva, se reuniu com técnicos da Secretaria, representantes da Secretaria-Extraordinária da Copa (Secopa),

Divulgação
o secretário de Turismo do município de Cuiabá, Marcus Fabricio, e a diretora do Instituto Brasileiro de Museu (Ibram) de Brasília, Eneida Braga Rocha, para discutir a situação dos museus para a Copa do Mundo de 2014, a fim de melhorar a infraestrutura para os turistas que virão no próximo ano.

O ibram se comprometeu a trabalhar em conjunto com a secretaria para realizações de trabalhos voltados aos museus, “queremos firmar um compromisso em conjunto entre o Ministério da Cultura e cada estado, isso não pode ficar apenas no conexão, tem que ser ao longo de toda a gestão. A Copa do Mundo é muito mais que futebol, ela traz um legal cultural que Mato Grosso tem de aproveitar”, diz Eneida.
Na reunião, foram apresentados os museus do Estado e, de acordo com a realidade, serão traçados planos de trabalhos e investimentos.

A captação de investidores particulares, para garantir caixa para que as instituições trabalhem, também esteve em discussão. Uma agenda de trabalho será criada para a Copa de 2014, com projetos de melhoria na infraestrutura dos museus, conservação do acervo de memória, de como preservar e conservar as peças expostas. “Os turistas não vêm só para ver a bola na rede. Eles querem entender a cultura do Estado”, completa a diretora do Ibram.




Fonte: Secom - MT | SEC-MT

Museu Judaico de Viena é criticado por possuir objetos roubados por nazistas

Quando o Museu Judaico de Viena foi fundado, em 1988, deveria salvaguardar as obras de arte, livros e as peças judaicas que sobreviveram à tentativa nazista de assassinar seus donos. 

Museu Judaico de Viena é criticado por possuir objetos roubados por nazistas Josef Polleross/NYTNS


Mas agora, 25 anos mais tarde, o museu reconheceu que pode estar de posse de centenas de itens que foram saqueados durante a guerra e que não foram devolvidos às famílias que os perderam. Um rastreamento do acervo revelou até o momento 490 objetos e mais de 980 livros que os curadores suspeitam que possam ter sido roubados de judeus, incluindo uma dúzia de pinturas do artista Jehudo Epstein. 

Essa descoberta destaca a difícil posição em que os museus judaicos podem se encontrar quando se trata de artefatos culturais que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial, segundo administradores de museus e especialistas em restituições. 

Não há praticamente nenhuma coleção pública no mundo que não tenha sido condenada por trabalhar devagar demais para devolver itens saqueados pelos alemães. O que chamou mais atenção nesse caso é que a instituição em questão é judaica, e que, segundo líderes de museus e organizações judaicas, teria a responsabilidade moral de garantir que os itens roubados fossem devolvidos. 

Mesmo que a maior parte dos museus se concentre em proteger e exibir suas coleções, de acordo com Marc Masurovsky, fundador do Projeto de Restituição de Arte do Holocausto, os museus judaicos têm uma responsabilidade dupla: cuidar da herança do povo, além de pesquisar e devolver itens recuperados. 

— Contudo, em alguns casos a necessidade de salvaguardar os objetos se sobrepõe à realização de pesquisas de origem — afirmou. Parece ser isso o que aconteceu em Viena, admitem os administradores. 

— Por razões históricas, as pessoas se sentiam responsáveis por investigar a coleção no que diz respeito a sua origem — afirmou Christian Kircher, membro da diretoria do Museu Judaico de Viena, por e-mail. — Essa atitude mudou completamente nos últimos anos. 

Para explicar o histórico do museu de Viena, Danielle Spera, que é diretora desde 2010, afirmou que a instituição ajuda a recordar uma Viena que não existe mais, onde já houve uma grande comunidade de mais de 185 mil judeus, que criou o primeiro museu judaico da história, em 1895, e que abrigava mais de cem sinagogas. Ao final da guerra, essa sociedade estava destruída. O museu foi desfeito; apenas uma sinagoga restou em pé e poucos judeus sobreviveram. 

Quando o Museu Judaico de Viena foi reconstituído em 1988, ele se tornou o repositório daquilo que havia sobrado da coleção original, além de outros artefatos perdidos — coroas de Torá, hagadás de Pessach e xales de oração. O acervo aumentou quando Max Berger, um sobrevivente do Holocausto que procurava artigos judaicos anteriores à guerra em antiquários e leilões durante os anos 1960 e 1970, doou sua grande coleção. 

A tarefa de conservar e catalogar esse acervo foi enorme e complicada, afirmou Spera. Não existem listas de transferência ou doação para muitos desses itens, o que torna "qualquer pesquisa de origem praticamente impossível", afirmou. "Pesquisar a origem de artigos judaicos é muito difícil. Além disso, nossa coleção consiste basicamente de objetos rituais e apenas uma pequena parcela de obras de arte." 

— Nossa situação não é comparável a nenhum outro museu da Áustria — afirmou Spera. 

Ruth Beesch, vice-diretora de administração do Museu Judaico de Nova York, afirmou que pesquisar objetos rituais e artigos judaicos às vezes é impossível, já que não há marcas de identificação, nem rótulos. 

Para complicar a situação em Viena, o museu não tinha verba suficiente, segundo Spera. Durante os cinco primeiros anos de existência, o museu não possuía um endereço próprio. Em 1993 ele se fixou no Palais Eskeles, a antiga residência de um banqueiro judeu que ajudou a fundar o Banco Nacional da Áustria. Em 2000, foi aberto um segundo local na Judenplatz, ao lado das fundações escavadas de uma sinagoga medieval. 

Julie-Marthe Cohen, curadora do Museu Histórico Judaico de Amsterdã e autora de "Neglected Witnesses: The Fate of Jewish Ceremonial Objects During the Second World War", afirmou por e-mail que "em geral, a falta de verba impede museus judaicos de fazerem pesquisas de origem". 

Spera afirmou que os pedidos de verba para fazer esse tipo de pesquisa foram negados pela prefeitura e que o museu não pode pedir verbas federais destinadas a investigações de restituição. 

Segundo Spera, quanto ao orçamento do próprio museu, o Palais Eskeles precisava desesperadamente de reparos quando ela assumiu o cargo. Os elevadores não funcionavam, não havia computadores e o ar-condicionado estava quebrado, o que impedia a realização de controles climáticos vitais. Por necessidade, sua primeira prioridade foi o reparo da infraestrutura, afirmou Spera. — A alternativa era fechar as portas.

Ela liderou um grande projeto de reforma que foi concluído em novembro de 2011. Segundo Spera, quando a reforma ficou pronta, ela contratou uma pessoa para pesquisar em meio período a origem do acervo, trabalhando 10 horas por semana. 

Em setembro o museu apresentou suas primeiras pesquisas de origem ao Comitê de Restituição de Viena, uma organização governamental, e para a diretoria do Israelitischen Kultusgemeinde, o órgão oficial que representa os judeus de Viena. Ao todo, a lista continha 61 objetos, incluindo o quadro "Paisagem Italiana", de Epstein, um artista judeu cuja assinatura era frequentemente apagada dos quadros pelos nazistas. Ele deixou a Áustria em 1936, entregando 172 obras a Bernhard Altmann, um fabricante de tecidos judeu que fugiu do país após a anexação da Áustria pela Alemanha em 1938. A diretoria — que tem a responsabilidade de devolver os itens perdidos — votou em outubro pela entrega da obra aos herdeiros de Epstein em Londres, mas o quadro ainda não foi enviado. 

Especialistas como Sophie Lillie, historiadora de arte e autora de "Was Einmal War", um manual sobre as coleções de arte saqueadas em Viena, afirmou que embora o museu pudesse ter feito mais, "não acredito que as atuais críticas sejam justificadas". 

Contudo, a atenção trouxe algumas mudanças. A jornada de trabalho do pesquisador passou recentemente a mais de 30 horas semanais, afirmou Spera, e o museu também começou a listar objetos questionáveis na Base de Dados de Arte Perdida, na internet, comandada pelo escritório central de documentação de propriedades culturais perdidas do governo alemão. 

Spera, que afirmou viver uma "vida judaica muito tradicional", acrescentou que ficou mortificada com as críticas recentes. A maior parte dos parentes de seu marido morreu durante o Holocausto, afirmou. Seu pai foi enviado a um campo de trabalhos forçados e, quando caíram as bombas aliadas, foi forçado a exumar cadáveres, contou. 

— Sinto uma obrigação pessoal — afirmou Spera sobre reunir os donos com seus pertences perdidos há muitos anos. — Sou absolutamente veemente a esse respeito.

fonte:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2013/03/museu-judaico-de-viena-e-criticado-por-possuir-objetos-roubados-por-nazistas-4064293.html

Museu Udo Knoff promove palestras em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica realiza no dia 08 de março, das 14h às 17h, o Encontro da Mulher Saudável

Utilizando como tema central a saúde da mulher e os cuidados que ela deve ter após os 40, serão realizadas duas palestras ministradas por Clécia Rosa Alencar, graduada em enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Ciências e especialista em Urgência e Emergência, e por Maria Natália dos Santos, graduada em Fisioterapia pela Universidade Católica de Salvador. O evento, que é gratuito e aberto ao público, contará com a participação do Projeto Casa de Maria, que atende mulheres entre 40 e 60 anos. 

Durante as palestras, o museu também promove sorteio de brindes. O evento será encerrado com uma confraternização entre os participantes.



fonte:
http://www.cultura.ba.gov.br/2013/03/04/museu-udo-knoff-promove-palestras-em-homenagem-ao-dia-internacional-da-mulher/

“Mulheres no Museu” irá discutir situação da mulher contemporânea


No Dia Internacional da Mulher, o Museu de Arte Murilo Mendes presta sua homenagem ao sexo feminino com “Mulheres no Museu”. O evento promoverá, na tarde desta sexta-feira, dia 8, às 15h, um encontro entre quatro intelectuais da cidade para discutir temas cruciais na vida da mulher. As convidadas para o debate são a escritora Leila Barbosa, a jornalista Christina Musse, a economista Tânia Bomtempo e a pesquisadora Maria das Graças Afonso Miranda Chaves.
Em uma época na qual as mulheres ocupam cargos-chave na sociedade, da presidência da República ao sustento dos lares, “o grande objetivo é reunir pessoas para refletir sobre a circunstância e o cotidiano da mulher no mundo contemporâneo”, afirma a mediadora do debate e diretora do MAMM, Nícea Helena Nogueira.
Se não fosse pela importância dos cargos, a quantidade também justificaria o encontro, segundo a convidada Tânia Bomtempo. “Em muitos locais de trabalho, as mulheres já são a maioria”, afirma a economista, com experiência de 35 anos de mercado. Já para Leila Barbosa, uma das grandes questões é entender que a mulher desempenha um papel social de relevância equivalente ao dos homens: “Eu nem gosto de falar o papel da mulher, prefiro dizer o papel do cidadão, porque é isso que todos nós somos, cidadãos”.
Ocasião para trocar informações e pontos de vista. Essa é a grande oportunidade que o evento oferece na opinião da jornalista Christina Musse. “É muito saudável compartilhar as experiências de sucesso e os desafios da vida profissional e familiar, sobretudo em uma data na qual a mulher ganhou visibilidade sobre os papéis que sempre desempenhou e num contexto em que ela conquista cada vez mais poder, tanto no setor público, quanto no privado.”
O elemento de destaque da plenária é a composição diversificada da mesa. Enquanto a pesquisadora Maria das Graças possui experiência na área de saúde, é coordenadora da pós-graduação em Odontologia e de grupo de extensão, Christina Musse conhece bem o papel público da mulher, afinal é uma jornalista que atuou muito tempo na televisão. Por outro lado, Tânia Bomtempo entende bem o que são as oscilações do mercado, pois é uma economista experiente e Leila é uma estudiosa, mulher de letras, profunda conhecedora de Murilo Mendes. “Essa variedade permite abordar o tema por vários ângulos e torna o debate mais dinâmico”, conclui a mediadora, Nícea Helena.
O evento é aberto a toda a comunidade. O Museu de Arte Murilo Mendes fica na Rua Benjamin Constant 790, no Centro.

Outras informações: (32) 3229-7650 (Assessoria de imprensa MAMM)

Museu alemão devolve obra de arte roubada por nazistas


Um museu alemão devolveu pela primeira vez um quadro que havia sido roubado pelos nazistas de um comerciante de arte judeu, e que foi entregue aos herdeiros do marchand.
A Universidade Concordia de Montreal, em nome dos executores do espólio de Max Stern (1904-1987), anunciou a restituição por parte da Staatsgalerie de Stuttgart de uma pintura do início do Renascimento pertencente a Stern.

Clarence Epstein, responsável pelo projeto de devolução, recebeu a obra em uma cerimônia na embaixada do Canadá em Berlim.
O quadro "Virgem e o Menino", atribuído ao Mestre de Flémalle (1375-1444), identificado pelos historiadores como Robert Campin, havia sido doado ao museu de Stuttgart depois da Segunda Guerra Mundial.

Desde 2003, a Universidade Concordia recuperou mais de 400 pinturas de Stern que caíram nas mãos dos nazistas após uma venda forçada em 1937.
Stern precisou fechar sua galeria de Dusseldorf em dezembro deste ano e fugir para Londres antes de se radicar no Canadá.

Depois de sua morte em 1987, a maior parte de seus bens foi legada à Universidade Concordia, à Universidade McGill em Montreal e à Universidade Hebreia de Jerusalém.
A restituição da obra pelo museu de Stuttgart ocorre no centenário da fundação da Galeria Stern em Düsseldorf por parte do pai de Max Stern, Julius.

Esta é décima devolução nos dez anos do projeto de restituição, e sua recuperação ocorreu graças aos pesquisadores da Staatsgalerie de Stuttgart e do Escritório de Processamento de Reclamações do Holocausto do Departamento de Serviços Financeiros do estado de Nova York.
"Descobrimos documentos importantes que convenceram o estado de Baden-Wurttemberg de que esta reclamação tinha bases muito sólidas", explicou Epstein.

"O desafio é fazer com que vários museus que estejam em posse de pinturas de Stern sigam o exemplo de Staatsgalerie", declarou o presidente da Universidade Concordia, Alan Shepard.
Quadro 'Virgem e o Menino', atribuído ao Mestre de Flémalle, havia sido doado ao museu de Stuttgart depois da Segunda Guerra Mundial (HO / CONCORDIA UNIVERSITY / AFP)
Quadro "Virgem e o Menino", atribuído ao Mestre de Flémalle, havia sido doado ao museu de Stuttgart depois da Segunda Guerra Mundial



fonte:
http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2013/03/05/interna_internacional,354767/museu-alemao-devolve-obra-de-arte-roubada-por-nazistas.shtml



Incêndio destrói museu de ciências em Nápoles, no sul da Itália


Autoridades não descartam hipótese de incêndio criminoso.

Não houve vítimas, pois o museu estava fechado.



Um grande incêndio destruiu o Museu de Ciências de Nápoles, no sul da Itália, na noite de segunda-feira (4).
As chamas devoraram o museu, que era o maior museu multimídia da Itália, com 12 mil metros quadrados, e atraía 350 mil visitantes por ano.
Ele havia custado cerca de US$ 13 milhões, segundo a imprensa local.
As investigações não excluem a hipótese de fogo criminoso, segundo as agências locais.
Não houve vítimas, pois o museu estava fechado ao público.

fonte:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03/incendio-destroi-museu-de-ciencias-em-napoles-no-sul-da-italia.html

Museus, Filadélfia exibe nova energia...


Cidade com dúzias de regiões sedutoras, número assustador de museus de nível internacional e papel fundamental na história da criação dos Estados Unidos, Filadélfia tem presenciado um bom número de inaugurações ao longo da última década: ambiciosas butiques-design, um universo crescente de restaurantes Stephen Starr e hotéis estilosos artisticamente remodelados em arranha-céus históricos. 

Bairros inteiros foram transformados, parques construídos e uma onda de recém-chegados, vindos de lugares como Nova York e Washington, trouxe nova energia para a paisagem cultural e gastronômica. 
Nova área de caminhada tem 2km e leva ao Museu de Arte - Mark Makela/NYT
Mark Makela/NYT
Nova área de caminhada tem 2km e leva ao Museu de Arte
Comece pelo começo. Em um edifício de 1820 doado ao município pela pioneira rádio Atwater Kent, o Museu de História da Filadélfia (philadelphiahistory.org; US$ 10) reabriu em setembro depois de uma reforma que durou três anos. Desde 1941, o museu celebra o dia a dia da cidade, cobrindo um período de 330 anos com objetos cotidianos e uma mostra dedicada à experiência afro-americana na região.
Passado vivo
Episódio marcante na vida social dos Estados Unidos, a Lei Seca que proibiu a fabricação e a venda de bebidas alcoólicas no país entre 1920 e 1933 virou tema de exposição no National Constitution Center. Roupas, publicidade e cópias originas das emendas constitucionais 18 e 21 compõem The Rise and Fall of Prohibition (prohibition. constitutioncenter.org), com curadoria de Daniel Okrent, autor de um best-seller sobre o assunto.
No quesito arte, a Fundação Barnes (barnesfoundation.org; US$ 18) foi realocada em maio, depois de anos de obras e controvérsias. E trouxe uma das melhores coleções do mundo de Picasso, Matisse, Modigliani e outros para a zona de museus do centro da cidade. Nas noites de sexta-feira, o espaço recebe concertos até as 22 horas.
Para mais arte, caminhe pelo Schuylkill Banks (schuylkill banks.org), o novo calçadão à beira do Rio Delaware, e desvie até o Jardim das Esculturas Anne d'Harnoncourt no Museu de Arte da Filadélfia (philamuseum.org). Na volta, curta o Parque Sister Cities, outro novo pedaço de verde por ali.
Drinques criativos
Não há aperto de mão secreto no Franklin Mortgage & Investment Co. (thefranklinbar.com), um descontraído bar subterrâneo à luz de velas. Em vez disso, garçonetes gentis usando óculos de gatinho e drinques derramados sobre pedras de gelo esculpidas à mão.
A lista com 28 opções de coquetéis tem subtítulos poéticos (em um deles lê-se "Eu pedi água, ela me trouxe gasolina") e ingredientes exóticos (Rolando nas Ruínas é uma mistura de gim, aguardente de pera, suco de limão, pimenta rosa e outros). Em média, US$ 12 cada.
Drinques mais inspiradores ainda são servidos todos os fins de semana pela manhã no National Mechanichs (nationalmechanics.com). Ali se instala um bar de bloody mary (foto) com dúzias de molhos picantes, condimentos, vodca caseira com bacon e tequila jalapeño. De 1837, o interior do prédio tem arquitetura neogótica, vitrais antigos, orquídeas, bancos de igreja e longas mesas comunais. E isso tudo na 3rd St., onde se está cercado por compras vintage.
Música ao vivo, cerveja local e uma eclética decoração inspirada em mergulho são os atrativos do Johnny Brenda's (johnnybrendas.com), onde o pequeno palco atrai alguns surpreendentes e grandiosos espetáculos de música indie, como Grizzly Bear e Vampire Weekend.
Do outro lado da rua, Frankford Hall (frankfordhall.com) é menos agressivo no estilo e mais familiar nos objetivos, com mesas de pingue-pongue e piquenique, jogos de madeira e um excelente cardápio de cervejas.
Atrações da 13th Street
Garanta sua visita à 13th Street para dar asas ao instinto consumista com estilo. A incrível loja Verde (verdephiladelphia.com) vende uma eclética seleção de charmosas bijuterias, como braceletes, roupas femininas de designers internacionais e chocolates artesanais de Marcie Blaine. Depois, beba um expresso gratuito na Kembrel (kembrel.com), que vende roupas e costuma servir de locação para fotos de moda.
A cota vespertina de açúcar você consegue na Capogiro Gelato Artisans (capogirogelato.com). Os sabores coco tailandês, pistache e chocolate são inegáveis acertos. Construída durante os anos de 1850, a área de Rittenhouse Square foi lar da aristocracia vitoriana da cidade. O parque tem trilhas em diagonal que passam por entre as árvores de carvalho e maple e esculturas de bronze como a alegoria Leão Esmagando Uma Serpente, de Antoine-Louis Barye, de 1832.
Por ali, uma parada na livraria Joseph Fox (foxbookshop.com) será nada menos que irresistível: trata-se de uma instituição de Filadélfia, inaugurada em 1951. Suas estantes abarrotadas são muito bem abastecidas com tudo o que se pode imaginar, de arte e arquitetura a ficção e poesia.
Mesa inventiva
Matar a fome em Filadélfia só será algo convencional se o visitante quiser. A começar pelo café da manhã no Federal Donuts (federaldonuts.com) – o combo de frango frito com donuts de mel (US$ 17) criado pelo chef Michael Solomonov pode incluir zaatar, curry de coco, mel e gengibre. Para algo mais tradicional ao amanhecer, o cambojano Andre Chin prepara memoráveis croissants (US$ 1,75 a US$ 4) em sabores como pain au chocolat, amêndoas, espinafre e ricota, na Artisan Boulanger Patissier (artisanboulangerpatissier.com).
Ao longo da Schuylkill, o novo endereço do localmente amado Han Dynasty (handynasty.net) tem salão todo aberto, com linhas modernas, madeira rústica e uma lista de coquetéis kitsch. Drinques do tamanho de baldes custam US$ 5 na happy hour, mas a comida é a atração. Pratos vêm em tamanho família – noodles (US$ 7,95), peixe picante (US$ 17,95), chips de pepino (US$ 6,95), tudo com indicação de 1 a 10 na escala Han de pimenta. Tente uma das oito opções de mariscos com fritas (US$ 10 a US$ 20) – recomendo a versão temperada com cerveja De Koninck, maçã, alho-poró e alho caramelizado ou a com cerveja Hoegaarden, pimenta e alho – no Monk’s Cafe (monkscafe.com). A salada de pato tem seus adeptos.
A sazonalidade é a marca do Farm and Fisherman (thefarmandfisherman.com), aberto há dois anos, que muda o menu diariamente, ao sabor dos ingredientes mais frescos disponíveis no dia.

fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,em-restaurantes-lojas-e-museus-filadelfia-exibe-nova-energia-,1004524,0.htm