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terça-feira, 12 de março de 2013

MinC troca comando de autarquia dos museus


O antropólogo José do Nascimento Júnior foi exonerado na quarta-feira (6) da presidência do Instituto Brasileiro de Museus. Ele criou há quatro anos o órgão do Ministério da Cultura responsável pela gestão de museus e estava na pasta há dez anos, desde a gestão de Gilberto Gil (2003-08).
Antonio Gauderio/Folha Imagem
José do Nascimento Júnior, exonerado na quarta-feira (6) da presidência do Instituto Brasileiro de Museus
José do Nascimento Júnior, exonerado na quarta-feira (6) da presidência do Instituto Brasileiro de Museus
Nascimento Júnior é mais um a cair na onda de trocas levada a cabo pela ministra Marta Suplicy desde que assumiu o MinC há seis meses.
Deixaram o ministério o secretário de políticas culturais, Sergio Mamberti, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira Araújo, e o titular da Fundação Casa de Rui Barbosa, Wanderley Guilherme dos Santos.
"Não há nenhuma crise com a ministra", disse Nascimento Júnior à Folha. "Há um ciclo de mudanças no ministério. Era uma vontade minha. O Mamberti está saindo, outros estão saindo, e eu estava buscando uma saída."
À frente do Ibram, Nascimento Júnior teve como bandeiras a aquisição de obras para acervos federais --75 mil itens foram incorporados a coleções públicas-- e a desoneração da importação e exportação de obras de arte, projeto que não avançou.
Até o fechamento da matéria, o MinC não havia anunciado o substituto de Nascimento Júnior.

fonte...
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1242366-minc-troca-comando-de-autarquia-dos-museus.shtml

Bogotá tem um dos principais museus de ciência do continente

A Maloka, em Bogotá, não tem esse nome por acaso: ela quer reproduzir exatamente o clima de socialização do conhecimento que existe nas tradicionais moradias indígenas típicas da Amazônia, principalmente no Brasil e na Colômbia. Criado em 1998 pela Associação Colombiana para o Avanço da Ciência, o museu é um dos principais centros de divulgação de ciência e tecnologia do continente, e se destaca por ser extremamente interativo.



A Maloka, em Bogotá, é um centro de difusão da ciência e da tecnologia, que chama a atenção tanto pela sua arquitetura quanto por sua interatividade Foto: A. Hernández/Wikicommons
A Maloka, em Bogotá, é um centro de difusão da ciência e da tecnologia, que chama a atenção tanto pela sua arquitetura quanto por sua interatividade
Foto: A. Hernández/Wikicommons

A instituição ocupa uma área subterrânea de 17 mil m2 no bairro de Ciudad Salitre. O espaço enorme se divide em nove setores temáticos: Sala das Telecomunicações, Sala da Cidade (com diferentes atrações sobre Bogotá), Sala do Humano (com foco na biologia), Sala do Universo, Sala do Petróleo, Sala da Água, Sala da Biodiversidade, Sala dos Garotos e das Garotas e Zona de Atividades. Assim, a Maloka aborda os mais diversos campos do conhecimento. E tudo isso por meio de 300 módulos interativos que ficam à disposição do público. Dessa forma, assuntos considerados áridos acabam tornando-se divertidos para os leigos.
Além das exposições permanentes, a Maloka também recebe diversas atrações itinerantes, sempre relacionadas aos temas abordados pela instituição. E como se não bastasse ser um espaço de exposição, o museu conta, ainda, com um grande cinema, que tem uma tela gigante de 180º e som de primeira qualidade. Na sala são projetados documentários sobre os mais diferentes assuntos relacionados a ciência e tecnologia.
O cinema, por sinal, é a primeira coisa que chama a atenção de quem se aproxima da Maloka: a sala de exibição fica dentro de um grande domo que sobressai acima da superfície e surpreende o visitante antes mesmo de a pessoa pôr os pés na instituição. Outra estrutura de grande beleza é a entrada do museu, toda feita de vidro. Ou seja: na Maloka tudo tem um quê de modernidade e inovação.

Maloka
Carrera 68D No. 40A-51, Ciudad Salitre
Tel.: 00XX(571) 427 27 07
Segunda a sexta, das 8h às 23h
Sábados, domingos e feriados, das 7h às 23h
 

fonte...
http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/turismo-de-negocios/bogota/bogota-tem-um-dos-principais-museus-de-ciencia-do-continente,b32b8a0272a5d310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

Museu Metropolitan disponibiliza on-line mais de 600 títulos de sua coleção


O Museu Metropolitan, de Nova York, está oferecendo na internet seu amplo catálogo de publicações. São 643 livros publicados pelo museu desde sua fundação em 1870. Mais de metade desses títulos, 368 deles, estavam fora de catálogo há décadas.

Na internet, visitantes do site poderão fazer buscas por título, autor, palavra chave ou tema em todo o acervo, podendo baixar na íntegra os títulos fora de catálogo e ver partes de outros 272 volumes.

Entre os títulos, há catálogos de mostras célebres do Met, como exposições dedicadas a Fra Angelico, Caspar David Friedrich, o estilista Christian Dior, Georges Seurat, Leonardo Da Vinci, entre outros.

Outro museu de Nova York, o Guggenheim, também seguiu os passos do Metropolitan. No site da instituição vizinha ao Met, é possível baixar e ler catálogos célebres sobre mostras de artistas como Maurizio Cattelan, John Chamberlain, Antoni Tàpies, Edvard Munch, Alexander Calder, Francis Bacon, Vasily Kandinsky, entre outros.




fonte...
http://www.boainformacao.com.br/2013/03/museu-metropolitan-disponibiliza-on-line-mais-de-600-titulos-de-sua-colecao/

Exposição no Museu de Arte Sacra retrata a Semana Santa


Na quaresma a igreja católica fica de luto em respeito a morte de Jesus e realiza diversos ritos que simbolizam o período. Por isso, nada mais natural de que o museu que salvaguarda grande parte das obras sacras do Estado também preparar uma programação especial.
A 'Divina Missão Rendentora’ ficará disponível até abril
(Foto: Fabiana Costa/Secult)


Pensando nisso, o Museu de Arte Sacra de Laranjeiras preparou uma exposição chamada ‘Divina Missão Rendentora’, que já está aberta para visitação e que ficará disponível até o final do mês de abril. A mostra contém imagens de Nossa Senhora das Dores e do Senhor Morto, além de personagens representando a Samaritana, Maria Madalena e os Penitentes, símbolos marcantes do período quaresmal.

Segundo a diretora do museu, Maria Adelaide, a exposição foi pensada de maneira a inserir o Museu de Arte Sacra de Laranjeiras no simbolismo que envolve a quaresma na cidade. “Laranjeiras é uma cidade que tem um apelo católico muito grande, por isso todos os anos realizamos essa exposição, renovando-a sempre”, explica.

Sobre o Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra de Laranjeiras foi criado em 1995 e tem como missão institucional conscientizar a comunidade laranjeirense e visitantes da importância do valor artístico e religioso das suas obras expostas. A unidade nasceu da idéia de reunir peças que estavam localizadas nas diversas igrejas da cidade, dando condições adequadas quanto a sua preservação e segurança.

O acervo é constituído de coleções pertencentes as igrejas do Vale do Cotinguiba e reúne imagens, mobiliário, alfaias, artes plásticas, documentos escritos e porcelanas. Atualmente está instalado num imóvel que serviu de residência à família do Sr. Lafayette de Barros Pimentel Franco e D. Amair de Barros Franco. Sua imponência e beleza artística representa o que foi a vida sócio-econômica da cidade de Laranjeiras, do Século XVII até o início do século XX.
Fonte: Secult

De robótica a desenho nas mostras do Museu da Gravura



Cinco novas exposições abrem o calendário de 2013 do Museu da Gravura Cidade de Curitiba, convidando o público a conhecer o universo criativo dos artistas Jack Holmer, Julio Leite, Pierre Lapalu e Ibrahim Roberson, e a apreciar uma mostra do acervo da Fundação Cultural de Curitiba com obras de Cildo Meirelles, Andy Warhol, Kiki Smith, Cláudio Mubarac, entre outros artistas de renome nacional e internacional. As exposições serão inauguradas nesta quarta-feira (13), às 19h, e permanecem em cartaz até 20 de maio, com entrada gratuita.
Desenho Ibrahim Roberson (foto: Divulgação)

Jack de Castro Holmer apresenta a sua arte robótica na exposição “Ensina-me a te amar”, que propõe uma reflexão sobre a relação afetiva entre homens e máquinas. Segundo ele, o crescente uso de tecnologias desperta diferentes sentimentos por todo o tipo de parafernália eletrônica. Para aprofundar essa experiência afetiva, Holmer desenvolveu dois robôs que têm a capacidade de retribuir o carinho que recebem a partir de estímulos de som, luz e toque.
Dividida em três salas, a exposição também é formada por duas instalações interativas. A obra “Seres de Luz” é composta por um painel com trezentos tamagochis (bichinhos virtuais) que serão cuidados pelo público. A instalação “Planetárias” reproduz a genética das planárias e simula o ciclo reprodutivo desses vermes por meio de um programa desenvolvido em código livre. Os quatro monitores instalados na sala funcionam como aquários, e o público presente poderá participar do processo de reprodução dos seres virtuais alimentando-os com o simples comando de um mouse.
“A percepção sobre os robôs na sociedade é muito diferente agora e isso deve gerar reações diferentes do público”, avalia Holmer, mestre em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti e professor de Poéticas Tecnológicas da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. No seu currículo estão também várias exposições individuais e coletivas em arte digital, no Brasil e exterior.
Palavra e cor – Artista multimídia paraibano, Julio Leite traz a Curitiba um conjunto de obras que é resultado de suas mais recentes pesquisas com os elementos palavra e cor. Seus trabalhos contêm uma abordagem conceitual da Filosofia da Linguagem, evidenciando aproximação com a Teoria da Cor do filósofo alemão Wittgenstein, cujos elementos de metalinguística servem de base para o processo de representação que o trabalho sugere.
Nesta exposição, o artista apresenta uma pintura em formato de cartaz de rua, um vídeo e uma instalação com letras de publicidade. A pintura contém uma frase em que o artista pergunta: “Existe azul mais bonito que o meu?” A pergunta é pintada com letras amarelas sobre fundo vermelho. O artista responde à pergunta em um vídeo de sete minutos que mantém uma imagem fixa do mar em preto e branco com legenda em vermelho, enunciando a frase “Azul da cor do mar”.
Finalizando o ciclo da abordagem cromática ao azul, o artista apresenta uma instalação com letras de publicidade, formando uma palavra cruzada composta por letras das cores verde, amarelo, marrom, preto e vermelho, com a frase “Homenagem ao Azul”. As obras que compõem a exposição estabelecem a lógica de todo o processo do trabalho que ressalta o “azul”, que não estará presente como cor em qualquer das abordagens visuais, mas apenas na escrita como elemento de representação.
Graduado em Comunicação Social pela Universidade Estadual da Paraíba em 2000, Julio Leite foi professor substituto da Universidade Federal de Campina Grande (2002-2005), momento em que se dedicou à pesquisa e orientação de projetos em urbana-arte, vídeo, fotografia e arte tecnológica. Participou de várias exposições coletivas e individuais, no Brasil e no exterior.
Impressões – A exposição “Impressões”, de Pierre Lapalu, trabalha a repetição como um processo de busca de imagens e significados (da plástica para a metáfora), dentro de uma pesquisa de relação entre o espaço expositivo e o desenho tradicional. O artista tem em seu currículo participações em várias coletivas. Nos últimos dois anos, circulou com sua exposição individual “O etnógrafo naif” em museus de Curitiba e no Instituto Cervantes, em São Paulo.
“O desenhista”, de Ibraim Roberson, é outra exposição a ser aberta nesta quarta-feira. Organizada com a Gibiteca de Curitiba, leva o visitante a observar todo o processo de elaboração e produção de páginas de quadrinhos para editoras como “Marvel” e “DC Comics”, desde a leitura do roteiro até a finalização da página. Todos os trabalhos apresentados na exposição são originais, incluindo os sketchbooks do artista e layouts não utilizados, inéditos.
A nova programação do Museu da Gravura se completa com a mostra “Memórias e estratégias de circulação”, com obras do acervo da Fundação Cultural de Curitiba. Estarão expostos trabalhos de Didonet Thomaz, Eldon Garnet, Alex Cerveny, Fernando Lopes, Cildo Meirelles, Andy Warhol, Sandra Ramos, Kiki Smith, Laura Miranda, Cláudio Mubarac e Miguel Casanova.
Serviço:
Exposições no Museu da Gravura Cidade de Curitiba – Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533)
“Ensina-me a te amar”, de Jack Holmer
“Existe azul mais bonito que o meu?”, de Julio Leite
“Impressões”, de Pierre Lapalu
“O desenhista”, de Ibraim Roberson
“Memórias e estratégias de circulação”, com obras do acervo do Museu da Gravura Cidade de Curitiba
Datas e horários: de 13 de março (abertura às 19h) a 20 de maio de 2013. De terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 12h às 18h
Entrada franca


fonte...
http://www.bemparana.com.br/noticia/249965/de-robotica-a-desenho-nas-mostras-do-museu-da-gravura