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quarta-feira, 13 de março de 2013

Escrita chinesa pode ser 3 mil anos mais velha


Arqueólogos chineses afirmam que encontraram mais de 2 mil símbolos pictóricos datados entre 7 e 8 mil anos atrás, o que pode significar que a escrita chinesa é milhares de anos mais velha do que se acreditava.

Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, os símbolos foram entalhados em rochas encontradas em Damaidi, na região de Ningxia Hui, no noroeste da China.

Os cientistas alegam que os entalhes podem provar que os símbolos da escrita chinesa são mais antigos, datados de 3 mil anos antes de outros textos considerados a origem dos modernos caracteres chineses.

Especialistas acreditavam que os registros mais antigos eram inscrições em ossos e cascos de tartarugas conhecidos como Ossos do Oráculo, além de inscrições em cerâmica, de 4,5 mil anos atrás.

Todos foram encontrados na província de Henan, um dos locais de nascimento da civilização chinesa. 

Hieróglifo

"Encontramos alguns símbolos em forma de figuras e caracteres", disse Li Xiangshi, um especialista em entalhes da Universidade de Nacionalidades do Norte, que fica na capital da região de Ningxia.

"Os pictográficos são semelhantes aos antigos hieróglifos de caracteres chineses e muitos podem ser identificados como caracteres antigos", acrescentou.

Os entalhes de Damaidi, descobertos no final da década de 1980, cobrem 15 quilômetros quadrados com 3.172 entalhes em rochas que mostram 8.453 figuras individuais como o Sol, a Lua, estrelas, deuses e cenas de caça.

"Com uma pesquisa difícil, descobrimos que alguns símbolos são vistos freqüentemente em centenas de figuras nos entalhes", disse Liu Jingyun, um especialista que estuda os caracteres dos Ossos do Oráculo.

"O tamanho, forma e significados dos símbolos em entalhes diferentes é o mesmo", afirmou.

O especialista diz acreditar que o significado de todos os símbolos pode ser decifrado tomando como base certas classificações de gênero.


Escrita chinesa pode ser 3 mil anos mais velha
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fonte: BBC

UFMG inaugura “caminhão-museu” Sentimentos da Terra


13/03/2013
Agência FAPESP – A luta pela terra é o tema de uma exposição montada dentro de um caminhão-museu, que será inaugurado em 14 de março em Belo Horizonte.
O projeto é resultado de uma parceria entre o Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Nead/MDA) e o Projeto República da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O Caminhão Museu Sentimentos da Terra será aberto ao público pela primeira vez no campus da UFMG. O arquiteto e designer Gringo Cardia é o responsável pelo projeto museográfico e pelos vídeos da exposição.
Narrados pelos artistas Caio Blat, Chico Buarque, Dira Paes, Gilberto Gil, José Wilker, Letícia Sabatella, Maria Bethânia, Regina Casé, Seu Jorge, Vera Holtz e Wagner Moura, os 11 vídeos usam técnicas modernas de computação, que transformam imagens, documentos históricos, ilustrações, desenhos e pinturas em maquetes 3D e animações.
O material tem como base textos de pesquisadores e documentos históricos e busca ser acessível a todos os públicos, sem perder o rigor. Movimentos como o dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e das Ligas Camponesas, assim como a legislação agrária e a repressão política no campo, são alguns dos temas abordados.
Além de duas salas para exibição dos vídeos, o caminhão possui um espaço com seis computadores e acesso à internet, monitor interativo e biblioteca com livros sobre arte, fotografia, geografia, costumes e tradições.
Os mediadores receberam capacitação especial para atuar também como contadores de histórias caracterizados, montando maquetes e cenários.
Após a inauguração em Minas Gerais, “Sentimentos da Terra” passará por Brasília, onde a abertura ocorre em 4 de abril.



História
O Nead identificou em 2004 uma lacuna na forma de disponibilização de material sobre a história da luta pela reforma agrária brasileira. Identificou-se que ocorreram eventos muito importantes nesse processo, mas o registro estava disperso.
Com isso, o Nead propôs ao Projeto República, ligado ao departamento de História da UFMG, um projeto para recuperar essa memória. Atualmente, a linha de pesquisa “Sentimento de Reforma Agrária, Sentimento de República”, do Projeto República, tem mais de 20 alunos participantes, entre graduandos, alunos de mestrado e doutorado.
O grupo realiza pesquisas em todo o Brasil e trabalha com documentos e acervos de iconografia, vídeo e áudio.



fonte:
http://agencia.fapesp.br/16958

Museu comemora centenário da primeira exposição de Lasar Segall no Brasil



 
O Museu Lasar Segall (Ibram/ MinC), em São Paulo (SP), comemora este ano o centenário da primeira exposição realizada por Lasar Segall (1891-1957) no Brasil, em 1913. Para marcar a data, o museu abre duas exposições temporárias este mês: Lasar Segall 60 fotografias e 50 obras do acervo.
Eternos Caminhantes de Lasar Segall (1919)
As exposições serão acompanhadas do lançamento das publicações impressas de mesmo título. A abertura das exposições acontece dia 16 de março, às 17h, e seguem até dia 5 de maio, podendo ser visitadas das 11h às 19h, de quarta a segunda.
A exposição de fotografias Lasar Segall 60 fotografias apresenta registros colecionados por Lasar Segall e, que hoje, compõem o Arquivo Fotográfico Lasar Segall (AFLS). As imagens disponíveis retratam o cotidiano em família, o ambiente de trabalho, a convivência com outros artistas e amigos, constituindo-se em registros de época, que revelam aspectos do meio intelectual que frequentou na Europa e no Brasil.
A exposição 50 obras do acervo apresenta uma seleção escolhida entre os mais de três mil itens do acervo do Museu, entre pinturas a óleo, gravuras e desenhos, incluindo desenhos de anotação e projetos para cenários e figurinos.
O evento contará, ainda, com Vera d’Horta, historiadora e pesquisadora do museu, que irá falar sobre a primeira exposição de Segall no Brasil.
Na ocasião, o Museu também divulgará oficialmente o resultado do trabalho de preservação, organização e digitalização dos seguintes acervos do museu: Arquivo Fotográfico Lasar Segall (AFLS) e Arquivo Lasar Segall (ALS), respectivamente, disponibilizados on-line. Saiba mais sobre o museu.
Texto e imagem: Divulgação Museu Lasar Segall

11ª Semana de Museus encerra inscrições com número recorde de participação

As inscrições para a 11ª Semana de Museus terminaram na última quinta-feira, dia 7 de março, com novo recorde de participação.
 
No total, 1.252 instituições vão participar da temporada de eventos e organizar 3.911 atividades para comemorar o Dia Internacional  dos Museus, 18 de maio. Os eventos acontecem entre 13 e 19 de maio em 535 municípios de todos os estados e do Distrito Federal.
 
Este ano, o tema da Semana é Museus (memória + criatividade) = mudança social. O guia com toda a programação vai estar disponível no site do Ibram na primeira quinzena de abril.
 
Crescimento
 
A 1ª Semana de Museus teve a participação de 57 instituições com 270 eventos. De lá pra cá, este número só aumentou, o que mostra o interesse da área e a importância de se realizar uma programação comum em todo o país.
 
Uma pesquisa realizada pelo Ibram com as instituições participantes da 10ª Semana de Museus, em 2012, mostra a movimentação do setor e o aumento do público durante este período.
 
Além do aumento do público, alguns dos efeitos mencionados pelos museus e outras instituições culturais que participaram da pesquisa foram o fortalecimento da imagem e o aumento da visibilidade das instituições, o envolvimento da comunidade e a integração com outros museus brasileiros.
 
A pesquisa revelou ainda que a 10ª Semana de Museus gerou 504 empregos durante sua realização, entre a contratação de palestrantes, curadores, monitores, músicos, atores, montadores de exposição e prestadores de outros serviços. Além disso, foram mobilizados 2.333 voluntários. Veja aqui a pesquisa completa.

fonte:
http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=notas&id=35409

Museu de Artes e Ofícios em MG



Diretora do Museu de Artes e Ofício de Minas Gerais, Angela Gutierrez, apoia Vale-Cultura
Ministra Marta conhece o MAO ao lado de Angela Gutierrez
Angela declarou apoio à política do Vale-Cultura, que qualificou como “conquista do povo brasileiro”. “O Ministério da Cultura é tão importante e sério que temos que valorizar seu conteúdo”, disse Angela. Segundo ela “Vale-Cultura, a gente admira e defende”.
A diretora do Museu que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e ofícios no Brasil, afirmou também que a política do Vale-Cultura é um passo importante na conscientização dos empresários e dos empregados. “Vale-Cultura é importante para quem concede e para quem recebe, pois transforma a vida das pessoas”, observou.
Há sete anos instalado na Estação Central de Belo Horizonte, por onde transitam diariamente, milhares de pessoas, o MAO recebe público de variados perfis. Entre as pessoas de mais baixo poder aquisitivo, o curioso, no início do projeto, era perceber o medo que tinham de entrar no espaço: “Falavam assim: a gente pode entrar?”. Agora que o projeto já é conhecido, este medo não existe mais: “O povo vai entrando e ajuda a manter”.
O MAO cobra preços populares para a visitação (entre 2 e 3 reais) e tem vários dias com gratuidade, também programas de visitas de escolas. “Aqui não é o caso de usar o Vale-Cultura, mas há muitos outros espaços em que essa política vai abrir portas”.
Mémoria
A ministra Marta Suplicy afirmou que o MAO é um espaço de uma força impressionante, feito a partir da percepção de Angela. “O pai da Angela dizia que objetos e utensílios que estavam na sala das pessoas mais abastadas sobreviveriam ao tempo e contariam a História, a memória de períodos. Já os que estavam agregados à produção, desapareceriam. Ou seja, uma visão muito sensível de um engenheiro que conhecia bem a realidade do país”.
Angela, desde pequena, colecionou peças e montou um acervo e depois doou-o ao Iphan. “Interessante é que ela acredita que o acervo não fica pronto nunca. Continua se fazendo. Devemos a ela o que está aqui”, disse Marta.
Angela contou à ministra que uma senhora que fez doação de uma peça ao MAO exemplifica bem o sentimento das pessoas ao doar algo. “Ela disse á Angela: ‘vou doar, mas, antes, vou trabalhar bem o meu desapego’.” Para a ministra, uma história que ilustra bem, que inspira quanto à política do Vale-Cultura.
Lei de Incentivo
O Museu de Artes e Ofícios é mantido, entre outros, com recursos viabilizados por meio da Lei de Incentivo à Cultura desde sua implementação. Os últimos projetos do museu que receberam autorização para captação através da Lei Rouanet são voltados para a manutenção, seminários de capacitação museológica, programa de cultura e educação e obras de restauração.

fonte:
http://www.cultura.gov.br/site/2013/03/06/museu-de-artes-e-oficios-em-mg/

Juca Ferreira troca a direção do Museu da Cidade de SP


O secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, demitiu na semana passada a diretora do Museu da Cidade de São Paulo, Regina Ponte. Criado em 1993, o Museu da Cidade de São Paulo agrupa 11 casas históricas, além da antiga passagem conhecida como Beco do Pinto, do Monumento à Independência e do Pavilhão das Culturas Brasileiras.
Quem assumirá no lugar dela deverá ser o filósofo Afonso Luz, crítico de arte e pesquisador de estética e história da arte. Luz foi consultor do programa Monumenta (do Iphan, BID e Unesco) para Economia da Cultura, Artes Visuais e Crítica Cultural. Também assessorou o Ministério da Cultura na gestão de Gilberto Gil e coordenou o Programa Cultura e Pensamento.
Luz não quis confirmar ainda sua nomeação. Por telefone, ontem, disse que estava fora de São Paulo e ainda conversará detidamente com Juca Ferreira sobre o convite. Mas demonstrou conhecer profundamente a problemática da instituição.
"Já houve vários projetos, várias tentativas de se estabelecer esse grande museu da cidade. Mas, até agora, ele não teve um arranjo institucional sólido. É um grande desafio, estabelecer um programa de exposições com regularidade, orçamento. Está no programa de governo do Haddad", afirmou.
Procurada ontem pela reportagem, Regina Ponte não atendeu e também não retornou ligação para comentar seu desligamento, informado a ela na sexta-feira. Entre as exposições mais recentes do complexo de museus, está a da obra Recuo, de Iran do Espírito Santo, na Capela do Morumbi, uma pintura mural feita sobre um painel de madeira e gesso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.