Ouvir o texto...

quinta-feira, 14 de março de 2013

Memorial Cristo-Rei irá participar da 11º Semana Nacional de Museus


Esta será a oitava participação ativa do Memorial na Semana Nacional de Museus, que objetiva maior visibilidade e interação com a sociedade

SÃO LUÍS – Entrando em sua 11º edição, a Semana Nacional de Museus, que este ano tem o temaMuseus (Memória + Criatividade) = Mudança Social, propõe, entre os dias 13 a 19 de maio, uma programação diversificada que busca integrar instituições de todo território nacional, inclusive o Memorial Cristo-Rei, que confirmou sua participação no evento nacional, na busca por tornar os museus mais atrativos ao público.

Criada em 2003, pelo então departamento de museus do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), hoje Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Semana foi formada, a princípio, para comemorar o Dia Internacional de Museus, em 18 de maio. A semana tem objetivo de implementar, permanentemente, a política de visibilidade e interação entre os museus e a comunidade em que estão inseridos, fazendo com que o espaço museológico seja democrático, social e interativo.

Segundo o museólogo e administrador em exercício do Memorial Cristo-Rei, Helder Luis, dentro da política de visibilidade e interação proposta pelo IBRAM, os museus, atualmente, têm tido maior preocupação não só com suas questões internas e seus acervos, mas também em colocar estes materiais à disposição da sociedade. Ele acrescentou que os museus estão atentos a o que acontece para além de seus muros, usando seus estudos, acervos e coleções como instrumentos de exercício da cidadania, contribuindo para o desenvolvimento social, seja no aspecto educacional, seja no aspecto cultural. Helder Luis também afirmou que estes espaços estão aproveitando suas potencialidades como lugar de comunicação, através de exposições, ações educativas e culturais. “O Memorial Cristo-Rei tem caminhado nessa direção com ações para aproximar e fazer com que as pessoas tenham consciência desses espaços e possam se apropriar deles como lugares de pertencimento”, disse o museólogo.

Pensando na divulgação da história da Universidade, o Memorial Cristo-Rei, ao longo de sete anos de participação ativa da Semana Nacional de Museus, tem distribuído o material elaborado pelo Ibram, que contém informações sobre museus de todo o Brasil, inclusive sobre o Memorial, dando visibilidade nacional à ação museológica deste. Dentro desta perspectiva, Helder Luis ressalta que “o trabalho só vai ter êxito pleno quando conseguirmos interagir tanto no âmbito universitário como na sociedade em geral”, finalizou.



fonte:
http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=41391

"Santo Agostinho" do Museu de Arte Antiga exibido nos EUA


Um grande retrato de Santo Agostinho, do pintor renascentista Piero della Francesca, integra a exposição que está a ter grande destaque em Nova Iorque. 

'Santo Agostinho' do Museu de Arte Antiga exibido nos EUA
ura da colecção do Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa - um retrato de Santo Agostinho de autoria de Piero della Francesca (1411/13-1492) - integra a exposição do pintor renascentista inaugurada terça-feira em Nova Iorque, com grande destaque mediático.
"Pierro della Francesca na América", patente até 19 de maio na Frick Collection, é a primeira exposição nos Estados Unidos dedicada inteiramente àquele que é apresentado como um "monarca" da pintura, "atualmente reconhecido como uma figura fundadora da Renascença italiana".
A exposição, que pode ser vista virtualmente através do site da Frick Collection , integra sete obras do pintor italiano, seis pertencentes a coleções norte-americanas e a obra emprestada pelo Museu Nacional de Arte Antiga.
A obra em causa é um grande retrato de Santo Agostinho que surge com trajes opulentos de bispo, nos quais aparecem pequenas imagens da vida de Cristo.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/santo-agostinho-do-museu-de-arte-antiga-exibido-nos-eua=f793310#ixzz2NWDDLkyy

Museu de Arqueologia e Etnologia da USP oferece cursos gratuitos


Em abril, o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP promoverá quatro cursos gratuitos. As aulas abordarão o manuseio de objetos arqueológicos, assim como aspectos teóricos da ciência.
No dia 4 de abril, o curso será de formação para uso do kit de objetos arqueológicos e etnográficos. No dia 10, será dada uma aula de formação para uso do kit de objetos infantis indígenas. No dia 18, serão ensinados teoria e prática sobre a ação educativa no museu.
Haverá ainda atividades voltadas ao público com deficiência visual, com uso de um kit multissensorial.
Inscrições e mais informações pelo telefone 3091-4905 ou pelo email stm@usp.br

fonte:
http://www.portaluniversidade.com.br/noticias-ler/museu-de-arqueologia-e-etnologia-da-usp-oferece-cursos-gratuitos/5255

Projeto oferece edital para experimentações artísticas na Amazônia




Contemplado na Rede Nacional Funarte Artes Visuais, o projeto Lab Verde lança seu site e vai selecionar artistas, para intervenções na Reserva Florestal Adolpho Ducke (Manaus)
Publicado em 11 de março de 2013


Reserva Florestal Adolpho Ducke. Foto: Roumen Koynov

Até 13 de abril, estão abertas as inscrições para o edital do projeto Lab Verde: Experimentações artísticas na Amazônia. A iniciativa de reflexão, sobre arte e meio ambiente, vai promover a criação de obras de artes visuais e de conteúdos relacionados à área, além de incentivar o desenvolvimento da “land art” no Brasil. O edital público é destinado a artistas que desejem utilizar a natureza como suporte. O site www.labverde.com.br foi lançado, no dia 4 de março, incluído no projeto, que foi contemplado no edital Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2012. O Edital está disponível no site. A inscrição é grátis.

A “land Art” é o tipo de arte em que o terreno natural, em vez de ter a função apenas de servir como ambiente para uma obra é, ele próprio se integra ao trabalho. Através do edital, a Manifesta Arte e Cultura, responsável pelo Lab Verde, vai selecionar cinco criadores, para a realização de intervenções na Reserva Florestal Adolpho Ducke, em Manaus (AM). Artistas, estudantes e profissionais, sajam arquitetos, paisagistas, biólogos, fotógrafos, ou designers, ou interessados, em geral, de qualquer lugar do Brasil, podem participar da seleção. Os selecionados receberão R$ 3 mil, para a produção das obras, e uma viagem a Manaus, para um período de residência. Além disso, serão orientados por uma equipe de especialistas, das áreas de Biologia, Artes Visuais e Arquitetura. A participação é aberta a todos, no tema da convocatória.

O programa também vai promover o seminário Lab Verde: Interações entre Arte e Meio Ambiente, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas, além de editar um catálogo, que ficará disponível para download, no site do projeto.

Sobre a reserva florestal
Localizada a 25 km de Manaus, a Reserva Florestal Adolpho Ducke é coberta por 100 km2 de mata tropical amazônica preservada – a maior reserva urbana do mundo. Criada em 1963, para preservar a floresta amazônica, é administrada pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), responsável por cuidar da área de conservação e preservar sua biodiversidade. Atualmente, a Reserva é uma das principais áreas de estudos do Instituto: cerca de noventa profissionais e estudantes desenvolvem pesquisas de pós-graduação nas áreas de climatologia, zoologia, botânica, ecologia e gestão de zonas protegidas, entre outras. No entanto, pela primeira vez o local será utilizado com finalidade artística. O Lab Verde possibilitará o diálogo entre distintas disciplinas, por meio de uma programação intensa de visitas orientadas à Reserva.

Lab Verde: Experimentações Artísticas na Amazônia

Inscrições para o edital: de 4 de março a 13 de abril
Acesse o site: www.labverde.com.br

Realização: Manifesta Arte e Cultura
Projeto contemplado na Rede Nacional Funarte de Artes Visuais
Apoio: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Prefeitura de Manaus, Museu da Amazônia (MUSA) e Casa de Cultura Digital

Sobre “land art”
Também conhecida como “earth art, ou “earthwork”, a “land art” apareceu em finais da década de 1960. O conceito teria se estabelecido numa exposição, na Dwan Gallery, em Nova York (EUA), em 1968, e na mostra Earth Art, da Universidade de Cornell, em 1969. É um tipo de arte que, por suas características, não é possível ser exposta em museus ou galerias – a não ser por meio de imagens. Por causa das muitas dificuldades de realização das obras desta linguagem artística, suas obras muitas vezes ficam no projeto – o que não será o caso do Lab Verde.

Há quem entenda que a “land art” surgiu, em parte como consequência de uma inquietação de alguns criadores, provocada pelas formas muito simples do minimalismo, que teria provocado neles uma certa sensação de monotonia; em parte por causa de um certo desencanto com a tecnologia e com a própria cultura industrial, e ainda causada pelo crescente interesse pela ecologia. Dentre as obras do gênero efetivamente concretizadas, uma das mais conhecidas é a Plataforma Espiral (Spiral Jetty), de Robert Smithson (1970), no Grande Lago Salgado, na cidade norte-americana de Utah.