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segunda-feira, 25 de março de 2013

Dinossauro é roubado de museu na Austrália


 

Dinossauro tem 1,6 metro de altura e três metros de comprimento.
Peça roubada foi feita em fibra de vidro e representa um Utahraptor.



A polícia da Austrália procura neste domingo pelos ladrões que levaram um dinossauro de 1,6 metro de altura e três metros de comprimento de um museu em Canberra, a capital do país.

Representação gráfica mostra um utahraptor. Peça de fibra de vidro rrepresentando o animal foi roubada em museu na Austrália (Foto: Divulgação/ Wikimedia Commons)Representação gráfica mostra um utahraptor. Peça de fibra de vidro representando o animal foi roubada em museu na Austrália (Foto: Divulgação/ Wikimedia Commons)
"É bastante pesado e volumoso. É preciso mais de uma pessoa para carregá-lo e não cabe em um carro", disse Ben Wardle do Museu Nacional de Dinossauros de Gold Greek, segundo a emissora de rádio local "ABC".
A peça roubada foi feita em fibra de vidro e representa um Utahraptor, um predador de grandes dimensões.
O exemplar, que vale cerca de US$ 2.400, estava na parte externa do museu quando desapareceu, na quinta-feira passada.

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Núcleo de Museus elege coordenadores




A comissão que está trabalhando conjuntamente com a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura na formação do Núcleo de Museus da UFPel elegeu essa semana os seus coordenadores. Para coordenadora foi eleita a professora Nóris Mara Martins Pacheco Leal e como vice-coordenador foi eleito o professor Diego Lemos Ribeiro. Eles assumem os cargos em caráter provisório, até que seja criado o regimento do Núcleo, para definir se os dois seguem em seus cargos ou se será constituída uma nova coordenação. A próxima reunião irá debater os objetivos e metas deste Núcleo. A Comissão, em breve, irá divulgar a nova data e espera contar com uma participação maior de docentes, colaboradores e estudiosos de diversas áreas da Universidade.

Coordenadoria de Comunicação Social

Universidade Federal de Pelotas



Índios recusam proposta da Justiça sobre Museu do Índio



Grupo rejeita oferta de ficar hospedado em albergue e parte para local desconhecido




Terminou sem acordo a audiência de conciliação deste domingo entre indígenas que invadiram o Museu do Índio, em Botafogo, no Rio de Janeiro, e o juiz federal Wilson José Witzel. A audiência foi realizada na sede da Justiça Federal do Rio e durou cerca de dez horas. Os 21 indígenas presentes no local recusaram a proposta feita pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que havia proposto que eles ficassem hospedados em um albergue no bairro da Glória, na zona sul da cidade, durante quatro dias. De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal, o grupo não quis informar onde passará a noite.
Os indígenas reivindicam a reintegração de posse do terreno localizado ao lado do estádio do Maracanã, na zona norte da cidade, onde funciononou o Museu do Índio entre 1973 e 1978. O casarão foi construído em 1866 e está em ruínas. O governo discute como utilizar a área, enquanto os indígenas querem que o imóvel seja restaurado. "A nossa pauta é única. Queremos de volta a Aldeia Maracanã", afirmou Urutau Guajajara, de 53 anos.
Na última sexta-feira, depois de um cerco policial e de pelo menos cinco detenções, os indígenas que ocupavam o antigo museu concordaram em deixar o local. Na tarde do sábado, no entanto, eles invadiram o novo museu, em Botafogo, tentando forçar um acordo com o presidente da instituição, José Carlos Levinha. Sem sucesso, ficaram no local até a madrugada deste domingo.
O grupo se nega a aceitar a proposta do governo estadual de encaminhá-los a um terreno no bairro de Jacarepaguá. No local, foi construído um alojamento temporário com camas, cozinha e banheiros. Os indígenas criticam as condições da área, onde funcionava a Colônia Curupaiti, destinada a hansenianos. Eles afirmaram também que repudiam a hospedagem oferecida pela Prefeitura do Rio, no Hotel Acolhedor, destinado ao pernoite de população de rua.
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Novos museus prometidos nas eleições não terão verba própria



Baixo orçamento impede autonomia de espaços dedicados ao migrante e à diversidade cultural
Sem custo estimado, estruturas serão ligadas a 13 edifícios e espaços históricos de SP, como a Casa do Bandeirante

Prometidos na campanha eleitoral do agora prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o Museu do Migrante e o Museu da Diversidade Cultural não serão novas instituições -caso realmente saiam do papel-, mas sim duas "unidades museológicas" incorporadas ao Museu da Cidade de São Paulo.

Segundo o filósofo e crítico de arte Afonso Luz, novo diretor da instituição que congrega 13 unidades (como a Casa do Bandeirante, no Butantã), as duas futuras estruturas terão acervos e espaços expositivos próprios, mas sem autonomia orçamentária.
"Não estamos falando algo contrário ao que está dito no programa de governo, já que os dois novos museus serão criados de fato", diz Luz.

O filósofo e colunista da Folha Vladimir Safatle, que participou da elaboração de propostas para a cultura do programa de governo de Haddad, afirma que a ideia durante a campanha eleitoral de 2012 era a de que fossem dois museus autônomos. Ele não quis comentar as mudanças.

Hoje, o Museu da Cidade de São Paulo é um conjunto de casas e sítios históricos administrados pelo Departamento de Patrimônio Histórico -ligado à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

O secretário municipal de cultura, Juca Ferreira, e Luz planejam atualmente a independência administrativa e orçamentária do Museu da Cidade de São Paulo.
"Parece que [Carlos Augusto] Calil [secretário municipal da Cultura entre 2005 e 2012] tentou criar caixinhas no orçamento para dividir mais racionalmente entre as áreas e garantir uma certa autonomia dos museus, mas o antigo prefeito [Kassab] vetou essa possibilidade", afirma Luz.

Atualmente, a área de patrimônio inteira conta com um "orçamento precário" -cerca de R$ 1 milhão por ano, segundo Luz. Ele ainda não sabe estimar quanto custarão as duas unidades museológicas. Como termo de comparação, o Museu da Língua Portuguesa tem um plano de trabalho para este ano estimado em R$ 7,8 milhões.


COMPETIÇÃO
Para Afonso Luz, a criação de novas instituições museológicas -nos moldes atuais- gera disputas cada vez acirradas por recursos públicos.

"Precisamos de um novo modelo de gestão que atenda todas as unidades museológicas da cidade. Para que vamos gerar competição entre elas? A gestão conjunta evita isso", pondera.

Ele não descarta a adoção do modelo de gestão via OS (organizações sociais) -adotado pelo governo de São Paulo-, no qual o poder público seleciona um ente privado sem fins lucrativos para gerir teatros, museus e orquestras, por exemplo.

As discussões sobre esse modelo administrativo derivam para o embate político e ideológico -ele foi criado pelo PSDB e é criticado pelo PT.

"Eu não creio que a organização social que está ao lado da instituição pública precise ser tratada como uma gambiarra ou uma usurpação de responsabilidades", diz.

Afonso Luz estima que o redesenho do Museu da Cidade de São Paulo, que deve ter ainda a criação de um fundo para a captação de recursos, fique pronto em três meses.