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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Dois museus de Santa Catarina estão entre os melhores do país segundo Guia Quatro Rodas


A edição 2013 do conceituado Guia Brasil Quatro Rodas (Editora Abril) traz entre os melhores museus do país dois catarinenses: o Mundo Ovo de Eli Heil, em Florianópolis, e o Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul. O Guia apresenta as 29 instituições melhor ranqueadas com quatro e cinco estrelas em todo o país, entre elas museus consagrados, como o Masp (Museu de Arte de São Paulo) e o Museu Imperial de Petrópolis.

O Mundo Ovo de Eli Heil repete o feito e levou quatro estrelas no guia. É a artista que costuma guiar as visitas


O Mundo Ovo de Eli Heil, na SC-401, na Capital, já é citado no Guia desde 2004, mas sempre entre os principais museus do Estado, com três estrelas. Desde o ano passado recebe quatro estrelas, e figura ao lado de outras importantes instituições nacionais, como a Fundação Iberê Camargo, de Porto Alegre, e o Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, também com quatro estrelas. “É a coroação do trabalho de três pessoas: minha mãe, Eli Heil, minha irmã Teresa Cristina, e eu”, comemora José Pedro Heil, presidente da Fundação Eli Heil e também “office boy quando necessário”, como brinca ele.
 No Guia Brasil Quatro Rodas, o Mundo Ovo é citado como um “caso raríssimo de museu onde o próprio artista apresenta suas obras.” O texto ainda coloca o museu como um lugar que é a “síntese da própria vida da artista plástica e a relação quase visceral que existe entre Eli e sua obra.” Para José Pedro, é um orgulho muito grande. “Mostra nosso amor à arte”, diz.
O Museu Nacional do Mar, que reúne mais de 80 barcos brasileiros, também recebeu quatro estrelas. “O fato do Museu estar no ranking da revista Guia Quatro Rodas de melhores Museus do Brasil aumenta nossa responsabilidade, que é mais do que investir no acervo e manutenção do espaço museal, mas também no quadro funcional”, afirma Joceli de Souza, presidente da Fundação Catarinense de Cultura que administra a instituição. Segundo Souza, e expectativa é que essa divulgação ampla facilite ainda mais o acesso do público.
Museu O Mundo Ovo de Eli Heil, rod. SC-401, Km 7, 7079,
Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, tel. 3235-1076
Visitação: agendamento por e-mail mundoovo@eliheil.org.br ou tel. 3235-1076
Museu Nacional do Mar, rua Manoel Lourenço de Andrade, s/n, Centro, São Francisco do Sul, tel. (47) 3444-1868/3444-2612


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Brasil recebe exposição inédita do Museu Olímpico do COI


Medalhas, tochas, mascotes, jogos interativos e uniformes de astros como Roger Federer e Michael Jordan são alguns dos itens da exposição “Jogos Olímpicos: Esporte, Cultura e Arte”


Tochas de diversas edições dos Jogos Olímpicos fazem parte da mostra inédita. Com entrada gratuita, a exposição terá ainda uma reprodução da mascote Mischa, de Moscou 1980, em tamanho real (Foto: Bruno Veiga/Acervo COB)
Uma exposição inédita com parte do acervo do Museu Olímpico do Comitê Olímpico Internacional (COI) traz para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, pela primeira vez, cerca de 300 peças que marcaram a história dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. O uniforme de Roger Federer, a sapatilha de Adhemar Ferreira da Silva, o tênis de Michael Jordan, as luvas de “Sugar” Ray Leonard, o maiô de Cesar Cielo, todos campeões olímpicos, são alguns dos itens apresentados.
Primeiro evento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) visando a preparar o público brasileiro para o Rio 2016™, a exposição “Jogos Olímpicos: Esporte, Cultura e Arte” será realizada na FIESP, em São Paulo, entre os dias 15 de abril e 30 de junho. O Museu Histórico Nacional receberá o acervo no Rio de Janeiro, entre agosto e novembro.
“Como sede dos próximos Jogos Olímpicos, temos a responsabilidade de contribuir para o processo de educação olímpica do povo brasileiro, que vai muito além de conhecer as regras das 28 modalidades que compõem o programa olímpico”, disse o presidente do COB e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, Carlos Arthur Nuzman.
A exposição será dividida em oito módulos. São eles: Jogos da Antiguidade, O sonho de Coubertin, Acendendo a tocha, Cerimônias, Esportes e medalhas, Mascotes, Memorabilia e Time Brasil. Entre as peças que serão expostas estão a cópia do discurso proferido pelo Barão du Coubertin com a proposta de recriação dos Jogos Olímpicos, de 1892.
Peça importante na divulgação dos Jogos Olímpicos muito antes da criação da TV e da Internet, os cartazes de cada edição do evento terão destaque especial na exposição.  É interessante notar que cada cartaz reflete o momento histórico e artístico vivido à época. Nos anos em que os Jogos não foram realizados por motivo de guerra, a exposição deixará um vazio simbólico onde estariam os cartazes. Se os Jogos Olímpicos representam a vida, a paz e a união dos povos, a guerra será representada pela ausência de sentido.
Além disso, a exposição “Jogos Olímpicos: Esporte, Cultura e Arte” contará com jogos e peças interativas como, por exemplo, espaço para os visitantes tirarem fotos com a Tocha dos Jogos Olímpicos Londres 2012, ou com a mascote Misha, de Moscou 1980. O público também terá acesso a uma sala de cinema onde serão exibidos vídeos do acervo COI.
A exposição é um convite para um mergulho na história, patrimônio, sonhos, desafios e valores que contribuíram para que os Jogos Olímpicos rompessem as fronteiras do esporte.
Visitante poderá ver as medalhas originais de ouro, prata e bronze dos Jogos Olímpicos, desde a primeira edição realizada em 1896 (Bruno Veiga/Acervo COB)
Museu Olímpico do COI
Fundado em 23 de junho de 1993 pelo ex-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o espanhol Juan Antonio Samaranch, o Museu Olímpico localiza-se em Lausanne, na Suíça, e possui um acervo de mais de 10 mil peças relacionadas ao Movimento Olímpico, como documentos, fotos, medalhas e uniformes. Desde janeiro de 2012, o local passa por obras de modernização. A previsão de reabertura é para o final de 2013.
Principal arquivo do mundo sobre os Jogos Olímpicos e um dos mais famosos pontos turísticos da Suíça, atraindo mais de 250 mil pessoas por ano, o Museu do COI passa por obras de modernização. Após a exposição, as peças retornarão para o Museu Olímpico de Lausanne. A exposição no Brasil é apresentada pelo Bradesco Seguros e a Panasonic é parceira oficial. As duas empresas patrocinam os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™.
Alguns dos itens expostos
- Uniforme do tenista Roger Federer (SUI), campeão olímpico nos Jogos de Pequim 2008.
- Tênis do jogador americano de basquete Michael Jordan, campeão olímpico nos Jogos de Barcelona 1992.
- Cópia do discurso proferido pelo Barão Du Coubertin sobre a proposta de recriação dos Jogos Olímpicos na Era Moderna, apresentado em Sorbonne, Paris, em 1892.
- Medalhas de premiação, tochas, mascotes.
- Maiô do nadador brasileiro campeão olímpico Cesar Cielo usado em  Pequim 2008.
- Sapatilha e medalha de Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão Olímpico nos Jogos Helsinque 1952 e Melbourne 1956.
- Figurino da cantora Marisa Monte na cerimônia de encerramento Londres 2012.
- Luva autografada pelo boxeador americano “Sugar” Ray Leonard, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Montreal 1976 e campeão mundial em cinco categorias diferentes.
- Pistola de Guilherme Paraense – arma utilizada na conquista da primeira medalha de ouro da história do Brasil, na prova de tiro rápido individual, nos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920.
- Réplica da cesta de pêssegos que o professor canadense radicado nos Estados Unidos, James Naismith, utilizou na invenção do basquete, em 1891.
 

Inauguração do Museu Pelé pode coincidir com data importante para o futebol


Estrutura física pode ficar pronta até o final do ano.
Freada nas despesas acompanhou redução dos investimentos.



Depois de atraso na entrega e dificuldades para conseguir recursos, o projeto do Museu Pelé ganha novo fôlego em Santos, no litoral de São Paulo. Segundos os organizadores, a inauguração poderá coincidir com uma data muito importante para o futebol brasileiro no ano que vem.

A obra nunca parou, mas o ritmo já não é o mesmo do começo. De 120 funcionários, 40 estão trabalhando atualmente. Uma freada nas despesas para acompanhar a redução dos investimentos, pois dos R$ 28 milhões previstos, R$ 6 milhões ainda não foram liberados pelas empresas patrocinadoras do projeto. "A partir do momento que ela (empresa) assina uma parceria de patrocínio ela não está dizendo que vai depositar tudo no dia seguinte, ela vai depositar ao longo dos anos. É isso que às vezes atrapalha um pouco o andamento e o ritmo da obra", explica o arquiteto Ney Caldatto.

Apesar das dificuldades, o coordenador do projeto do museu chegou otimista no canteiro de obras nesta terça-feira (16) com novos investimentos à vista. "Já temos três patrocinadores que vão depositar no começo do mês que vem. Da semana passada para hoje eu fechei um. Ontem veio uma notícia boa de um antigo patrocinador nosso que já esta em fase de elaboração do contrato e agora vamos retomar tudo", diz o coordenador Projeto Museu Pelé José Luiz Moura.

Atualmente 70% das obras estão concluídas. Com os novos recursos, o objetivo é entregar a estrutura física do prédio até o final do ano. Depois disso, começa o processo de acabamento e montagem das instalações para, finalmente, o casarão do século 19 começar a receber o acervo de Pelé. A caixa de engraxate dos tempos de menino e a coroa que recebeu ao se despedir da seleção brasileira estarão a expostos. Fotos e vídeos vão mostrar lances que encantaram gente dos quatro cantos do planeta.

Ano que vem tem Copa do Mundo no Brasil e a expectativa é que até lá o museu seja aberto ao público. O espaço não deve demorar para se tornar uma das grandes atrações do mundial. “Vai vir gente do mundo inteiro ver. Vai ser um museu moderno, novo, diferente. Então a gente espera ter um público, principalmente, estrangeiro lotando isso aqui”, explica o arquiteto.

Para o secretário de turismo de Santos Luiz Dias Guimarães o museu será importante para a cidade. "O Pelé é aquela pessoa que parou uma guerra, todos sabem. E para nós é um motivo de muito orgulho por ele ter escolhido Santos. Esse será um dos principais legados para a cidade que a Copa do Mundo trará. Ela tem sido realmente uma grande motivação para termos acelerado esse projeto", conta.

Pelé nunca escondeu o sonho de ver os objetos que contam a sua trajetória expostos na cidade que o revelou para o mundo. Segundo os responsáveis pelo projeto, o rei do futebol é pura ansiedade. "Além da população que  tem essa ansiedade, o poder publico nos cobra. O próprio Rei talvez seja o personagem principal dessa ansiedade. Quer ver o filho dele pronto também. Ele cobra bastante. É mais uma pressão, é mais uma responsabilidade colossal em cima da gente. Se dependesse dele isso já estaria pronto há 10 anos", finaliza o arquiteto.

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) divulgou as regras para a autorização de uso de imagem e de reprodução dos bens culturais e documentos do acervo dos seus museus.


Brasília - O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) divulgou, terça-feira (16), as regras para a autorização de uso de imagem e de reprodução dos bens culturais e documentos do acervo dos seus museus. As medidas fazem parte da Instrução Normativa (IN) 1/2013, publicada na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, e são válidas para as 30 unidades museológicas administradas pela instituição.
O Ibram tem unidades como o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, que tem mais de 60 mil peças. São obras de pintura, escultura, desenho, gravura brasileira e estrangeira, arte decorativa, mobiliário, arte em pedras preciosas, moedas e medalhas, arte popular, documentos e um conjunto de peças de arte africana.
Também são administrados pelo Ibram, o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG); o Museu da República, no Rio de Janeiro; e o Museu Imperial, em Petrópolis (RJ), entre outros. A lista completa pode ser conferida no site do instituto.
O requerimento para uso de imagem e reprodução pode ser apresentado por órgão, entidade pública ou privada e pessoa física. Segundo a IN, o próprio museu poderá emitir uma autorização para item ou coleção do seu acervo, quando se tratar de uso de imagem. Quando a utilização for para a reprodução, a autorização será do presidente do instituto.
Para o acervo que não se encontra em domínio público, o interessado deverá obter autorização de quem detém os direitos das obras protegidas pela Lei 9.610, que trata de direito autoral.
O Ibram estabeleceu algumas restrições para as autorizações, como a probição de transformações e manipulações das imagens e a publicação em baixa resolução. A venda e a reprodução em banco de imagens ficou vedada, a não ser em caso de autorização. Quem descumprir as regras ficará passível de ação civil.
Todas as imagens e reproduções dos respectivos acervos devem ter obrigatoriamente os créditos divulgados, incluindo o nome do museu, o Ibram e o Ministério da Cultura, nessa ordem, assim como o número e o ano da autorização. Além disso, a utilização do espaço interno ou externo do museu poderá estar sujeita ao pagamento de tarifas. Se a atividade tiver fins comercias, poderá ser cobrado o valor de até R$ 300 por hora para equipe de até cinco pessoas.