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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Em Doha, museus e grandes novidades

Capital do Catar entra no mapa do turismo com investimentos em cultura e entretenimento
  • Cidade é uma das portas de entrada para o Extremo Oriente.

DOHA - No ano passado, a família real do Catar ganhou as manchetes dos jornais ao arrematar em um leilão, por US$ 250 milhões, o quadro “Os jogadores de cartas”, de Paul Cézanne, até hoje a pintura mais cara da História. Na semana passada, novamente o apetite dos árabes por obras de arte famosas foi notícia, com a compra de “O menino com a pomba”, uma das obras da fase azul de Pablo Picasso. As duas peças são as estrelas de um rico acervo em formação, para ser exibido em instituições como o Mathaf, Museu Árabe de Arte Moderna, que nasce com o propósito de consolidar o país da Península Arábica, que conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022, como uma referência mundial em cultura e entretenimento.



A típica embarcação de Doha com os prédios modernos ao fundo
Foto: Marcelo Carnaval / O Globo
A típica embarcação de Doha com os prédios modernos ao fundo Marcelo Carnaval / O Globo



http://oglobo.globo.com/boa-viagem/em-doha-museus-grandes-novidades-8144322#ixzz2QwNRT8b8

Parque Cientec promove palestra sobre os dinossauros do Brasil


Amanhã, dia 20 de abril, às 15h, o Parque Cientec promove a palestra “Dinossauros do Brasil”, com o pesquisador Felipe Alves Elias, do Museu de Zoologia (MZ). A palestra é gratuita e abordará o trabalho de paleontólogos que “caçam” esqueletos de dinossauros em rochas da Era Mesozoica e o potencial do Brasil nesse campo de pesquisa.
O Parque Cientec fica na Av. Miguel Stéfano, 4.200, Água Funda, em São Paulo. Mais informações (11) 5077-6314 ou mlmelo@usp.br .

Dinos
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Curso de curadoria em museus está com inscrições abertas


Curso de curadoria em museus está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições, até dia 22 de maio, do curso de difusão “Curadoria em Museus Universitários”: a Especificidade do MAE/USP promovido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da Universidade de São Paulo (USP).
O objetivo é apresentar as especificidades do trabalho curatorial em museus universitários, introduzindo os procedimentos gerais de curadoria de acervos arqueológicos e etnográficos, como manuseio, documentação, conservação preventiva, restauro, acondicionamento e comunicação.
O curso é aberto ao público e as inscrições devem ser feitas pessoalmente de segunda a sexta, das 9h às 16h no MAE/USP, que fica localizado na Avenida Professor Almeida Prado, 1.466, na Cidade Univesitária, em São Paulo. Os interessados devem levar cópia do RG e CPF. Mais informações pelos telefones (11) 3091-2892 e 3091-4977, com Osíris ou Geraldo.
SERVIÇO
Curso de curadoria em museus – aberto ao público
Inscrições até dia 22 de maio – devem ser feitas pessoalmente de segunda a sexta, das 9h às 16h no MAE/USP
Endereço: Avenida Professor Almeida Prado, 1.466, na Cidade Univesitária
Informações: (11) 3091-2892 e 3091-4977, com Osíris ou Geraldo
Importante: levar cópia do RG e CPF
Do Portal do Governo do Estado


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Ensaio de historiador francês analisa novos rumos dos museus e da museologia


Os museus converteram-se, no decorrer de uma geração, em uma das instituições culturais mais prestigiadas e visitadas no mundo inteiro. Grandes investimentos, principalmente a partir da década de 1970, levaram a um crescimento considerável, permitindo a emergência ou a recomposição de coleções; a criação, a extensão ou a renovação de prédios; a multiplicação de exposições e o surgimento de novos serviços, dedicados às diferentes categorias de público. 
Mas com esse crescimento, a museologia ganhou nova forma e, nessa mesma proporção, tornou-se mais complexa e carente de uma profunda análise. Para discutir a fundo sobre essas redefinições das concepções museais, o conceituado historiador francês Dominique Poulot lança no Brasil, pela Autêntica Editora, o livro Museu e museologia, que integra a coleção Ensaio Geral.
Lançada originalmente na França em 2005, a obra apresenta a história dos museus, suas funções, definições, políticas e conceitos e propõe um diálogo entre o passado e o presente para refletir sobre as novas incertezas que o desenvolvimento das instituições impôs à museologia, como a modificação das práticas na área profissional, que assumiu diversas formas e, com isso, passou a sofrer, às vezes, com a demora para a obtenção de um reconhecimento oficial em alguns países; e como a gestão das organizações têm preocupado os museólogos, pelo crescente abandono dos saberes tradicionais da história da arte ou da história das ciências. 
Outra grande questão abordada por Poulot se refere à própria museologia, que é vista como um gênero indefinido, marcado pela mistura, por um lado, de uma museografia erudita italiana ou espanhola, de uma museologia alemã balizada pela teoria pedagógica e pela história dos conceitos, e de uma museologia semiótica oriunda da Europa Central; por outro lado, há no gênero um misto de uma literatura jurídica e administrativa, uma sociologia do trabalho e, enfim, uma arqueologia que converteu a promoção da cultura material em uma forma de disseminação cultural e social por meio das técnicas de exposição relacionadas com a interpretação.
Segundo a socióloga e pesquisadora Maria Eliza Linhares Borges, que apresenta a obra, “Dominique Poulot mapeia a museologia sem perder de vista sua perspectiva histórica e suas constantes transformações e estimula o aprofundamento de questões próprias do campo museológico. Em tom ora informativo ora provocativo, ele acaba por sugerir uma pauta de reflexão sobre a área. Ancorado em nomes expressivos do universo museal, da cultura de massas, da cultura material e do patrimônio, o autor dá destaque a categorias conceituais, ao papel das perspectivas multiculturais na definição do perfil das exposições contemporâneas, pontua as tensões entre os profissionais de museus, entre outras questões.”
O autorDominique Poulot, é historiador francês, especializado em museus e patrimônio histórico. Professor na Sorbonne (Paris-I), é pesquisador no Centre National de la Recherche Scientifique, na Unité Mixte de Recherches Laboratoire d’Anthropologie et d’Histoire de l’Institution de la Culture, e dedica-se à história da cultura e de suas instituições. É autor, entre outros livros, de Musée, Nation, Patrimoine (Gallimard, 1997), Une histoire des musées de France (La Découverte/Poche, 2008) e Uma história do patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XXI. Do monumento aos valores (São Paulo, Estação Liberdade, 2009).
TítuloMuseu e museologia
Autor: Dominique Poulot
Editora: Grupo Editorial Autêntica 
Tradução: Guilherme João de Freitas Teixeira 
Número de páginas: 160
Formato: 13 x 21 cm
Preço: R$ 37,00


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Inauguração do Museu de Ideias contempla cultura indígena na Zona Oeste


A Prefeitura do Rio inaugura hoje, em comemoração ao Dia do Índio, o Museu de Ideias, instalado na Cidade das Crianças, junto ao Planetário de Santa Cruz, na Zona Oeste. A iniciativa é resultado da parceria entre a Fundação Planetário e a Secretaria Municipal de Educação. Para estreia, o local vai receber a exposição Filhos do Sol, Filhos da Lua, o Céu e o Tempo para os Povos Nativos das Américas, que contempla a cultura e tradição dos grupos indígenas.
A exposição, que está dividida em três áreas, aborda primeiramente os calendários, depois as Relações entre o Céu e a Terra e fecha com a referência à Etnoastronomia no Brasil. Esta última parte apresenta uma casa indígena estilizada, com destaque para cinco etnias: Guarani, Caiapó, Bororo, Desâna e Ticuna. 
Nesse ambiente os visitantes poderão conhecer as constelações, os calendários e a utilização de orientações e simbolismos astronômicos desses grupos através de peças de artesanato.
O Museu de Ideias, que vai ser voltado para abordagem científica, receberá futuramente projetos e exposições para toda população, a fim de difundir a Astronomia e as Ciências Afins.


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Diretor de museu holandês será curador da Bienal de São Paulo em 2014



Charles Esche, de 51 anos, foi escolhido por enxergar a arte como elemento transformador da sociedade, segundo a Fundação Bienal



Charles Escher é o curador da 31ª Bienal de São Paulo
Charles Escher é o curador da 31ª Bienal de São Paulo (Divulgação)
O diretor do museu holandês Van Abbe, Charles Esche, de 51 anos, vai ser o curador da próxima edição da Bienal de São Paulo, prevista para 2014.
O presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Luis Terepins, explicou que a escolha de Esche foi influenciada pela preocupação do curador com a contribuição da arte para a sociedade. "Replanejar os formatos de museus, centros culturais, bienais e o papel da sociedade hoje é uma parte central das pesquisas de Charles Esche."
Além de dirigir o museu Van Abbe, na cidade de Eindhoven, Esche foi comissário de várias exposições internacionais como a 9ª Bienal de Istambul de 2005 e duas edições da Bienal de Riwaq, na Palestina, entre outras.
Há dois anos, Esche viajou à cidade de Ramala, na Cisjordânia, para acompanhar a peça cubista de Pablo Picasso Buste de Femme, pertencente à coleção de Van Abbe, exibida na Academia Internacional de Arte da Palestina em mostra que ganhou caráter simbólico por ser a primeira a exibir uma peça do pintor espanhol em território palestino ocupado.
Para o processo de seleção, a fundação levou em conta critérios como a familiaridade do comissário com a criação artística contemporânea e seu discurso crítico.
(Com agência EFE)
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Quatro cabeças, com oito chifres, levados de armazém de museu, que as tinha isolado com receio de um furto.


Roubados chifres de rinoceronte na Irlanda no valor de meio milhão de euros


Cabeças e chifres de rinoceronte foram roubados na noite de quarta-feira do National Museum Archives, na região de Dublin, capital da Irlanda. As peças estão avaliadas em 428 mil libras (498.701 euros).
Pelas 22h40, três encapuzados entraram no museu e conseguiram maniatar os seguranças que ali se encontravam em serviço. Durante o assalto levaram quatro cabeças de rinoceronte, com oito chifres, que transportaram depois para uma carrinha branca que os aguardava no exterior, indica a BBC.

Cerca de uma hora e meia depois, os seguranças conseguiram libertar-se e alertar as autoridades. Neste momento, o museu, situado em Swords, a cerca de 17 quilómetros a norte de Dublin, está encerrado para as investigações.

À BBC, o responsável pela divisão do museu de história natural de onde foram roubadas as peças disse que tinha sido tomada a decisão, em 2011, de retirar a colecção de chifres de rinoceronte por receio de um assalto, depois de uma vaga de furtos a museus na Europa. Actualmente, a colecção estava guardada num armazém do museu para evitar que fossem roubados.

Em comunicado, o museu considera que as cabeças de rinoceronte roubadas têm como destino provável os mercados ilegais de produtos medicinais asiáticos. “O seu preço é baseado no peso, e a quantidade roubada pode ter um valor nas ruas de perto de 500 mil euros”, admite a instituição.

O organismo, um dos quatro de história natural que fazem parte da rede do Museu Nacional da Irlanda, sublinha que várias espécies de rinocerontes estão a ficar “à beira da extinção” devido à caça ilegal no meio selvagem e que para conseguir chifres o mercado alimenta-se agora de roubos como o que aconteceu em Swords.

Em Portugal, há dois anos, dois chifres foram roubados do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra, depois da hora de fecho do espaço. As peças estavam numa sala apenas acessível por visitas programadas e foram as únicas a ser levadas pelos assaltantes. Os chifres faziam parte da exposição permanente do museu que remonta ao século XVIII.

No dia 18 de Março, a Polícia Judiciária anunciou a detenção de um homem suspeito de ter participado no furto. O indivíduo, de 44 anos e de nacionalidade irlandesa, tinha sido detido na Alemanha, no “âmbito da investigação ao furto de dois chifres de rinoceronte, de elevado valor”, e depois extraditado para Portugal, avançava na altura a PJ num comunicado.

Os assaltos a museus para conseguir chifres de rinoceronte têm aumentado na Europa GEORGES GOBET/AFP


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