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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Museu Botânico de Curitiba receberá nome do fundador Gerdt Hatschbach

Homenagem foi solicitada pelo Prefeito Gustavo Fruet (PDT).
Botânico faleceu na terça-feira (16) aos 89 anos. 

Gert tinha 89 anos e foi o fundador do Museu Botânico de Curitiba  (Foto: Divulgação / Prefeitura ) 
Gerdt tinha 89 anos e foi o fundador do Museu Botânico de
Curitiba (Foto: Divulgação / Prefeitura )
 
O Museu Botânico de Curitiba receberá o nome do fundador, Gerdt Guenther Hatschbach, que faleceu na madrugada de terça-feira (16), em Curitiba. Ele tinha 89 anos e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora do Pilar e morreu após uma infecção generalizada.

A homenagem foi um pedido do prefeito Gustavo Fruet (PDT)  à equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, responsável pelo espaço. “É o local ao qual Gerdt dedicou a vida. Se o museu botânico existe, é em função do esforço dele, somado ao de outros funcionários. O museu é um patrimônio de Curitiba respeitado no Brasil e no mundo e por isso é uma homenagem mais do que justa”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Renato Lima.

 
 
Gerdt formou-se no curso técnico em Química Industrial, em 1945, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em 1965, a convite do ex-prefeito Ivo Arzua Pereira, organizou o Museu Botânico Municipal em uma pequena casa, no Passeio Público, exercendo a função de chefia. Na ocasião, ele fez a doação do acervo particular de mais de mil exemplares de plantas ao museu botânico.

Desde então, o museu é considerado um dos maiores do mundo. Atualmente conta com aproximadamente 400 mil exsicatas (plantas secas identificadas e preservadas).

fonte:
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2013/04/museu-botanico-de-curitiba-recebera-nome-do-fundador-gert-hatschbach.html

 

Museu de Bremen encena episódios históricos

Há diversos museus na Alemanha dedicados às localidades onde se encontram. A Casa da História de Bremen, no entanto, é especial, ao oferecer ao visitante encenações de fatos dos últimos três séculos.
Na peculiar Casa da História de Bremen, a história da cidade, localizada no norte alemão, se torna literalmente visível para os visitantes. Entre os fatos revisitados está, por exemplo, o incêndio que se alastrou pela catedral no ano de 1656, provocado por um raio. Um homem esguio narra, sentado numa poltrona, a história do fogo. E relata sobre os suecos, que naquela época estavam em Bremen – uma presença não necessariamente aprazível naquele momento.



Especial

O narrador mantém-se sentado em frente a uma janela de ferro; a seu lado, sobre uma mesa de madeira, há cinzeiros de zinco. Seu nome é Olafson e ele é sueco. As crianças, que visitam o museu, permanecem sentadas à sua frente, num banco longo de madeira, e ouvem atentas as histórias. Sem qualquer bocejo ou cochicho, como é de praxe em excursões de escolares a museus.
Toque especial a fatos históricos
 
Contadores de histórias reais
Pois esse museu é especial: em nenhum lugar há peças de tempos passados expostas em vitrines. E tampouco visitas guiadas com longos monólogos que resgatam datas e fatos do passado. Ali, o visitante inicia uma verdadeira viagem no tempo, que começa em 1646 e vai até o fim do sécuo 19. Os acontecimentos deste período são encenados. Há, no total, 12 estações distintas. E a reconstrução viva do passado atrai ao museu, situado numa edificação medieval no centro histórico de Bremen, um total de mais de 40 mil visitantes por ano.

Os papéis são desempenhados por atores leigos, que originalmente não têm ligação alguma com as artes cênicas. O museu faz parte de um projeto da "associação bras e.V. – arbeiten für bremen", voltada para oferecer trabalho a pessoas que se encontram desempregadas por muito tempo. Elas são incumbidas de fazer o museu funcionar, seja por trás dos bastidores ou "no palco", variando de acordo com a vontade e talento de cada um.

"Quem quer trabalhar como ator escolhe seu próprio papel", explica Sara Fruchtmann, que dirige o museu ao lado de Ulrich Mickan. Para cada papel, há um aparato histórico, diz Mickan. Durante os ensaios, os "atores" recebem uma série de informações históricas, completa o diretor. Além disso, os envolvidos podem procurar, eles próprios, mais material no arquivo e na biblioteca do museu. E cada um dá a seu personagem um toque pessoal. "Presencio os ensaios, a fim de corrigir eventualmente algum detalhe histórico", salienta Mickan.

É permitido tocar nos objetos e perguntas são bem-vindas
 
 
Ulrich Mickan (segundo, da esq. para a dir.) e Sara Fruchtmann: os diretores do Museu
Em média, demora por volta de três meses até que os intérpretes estejam de fato preparados para seus papéis e possam se apresentar, com figurinos costurados por eles próprios e um cenário adequado. Os cenários puderam ser, em parte, "herdados" de outra exposição. Mas de maneira geral tudo no museu é fruto de um trabalho pessoal, tanto no planejamento quanto na construção.

Ao visitar o lugar, os escolares de Bremen embarcam num navio comercial de 1700. O capitão da embarcação, com três mastros e um amplo espaço à bordo, já está à espera deles. Geralmente, quando ele pergunta às crianças quem quer ajudar, o número de candidatos é grande. O capitão relata então sobre o comércio com os noruegueses, fala de como eles comem peixe e por que compram tanto sal. Os alunos mergulham na história, enquanto todos os objetos podem ser tocados e as "testemunhas" questionadas.

Criando os próprios papéis
Os "atores" adaptam suas histórias aos respectivos grupos de visitantes. Rabea Stein, por exemplo, de 37 anos, passou muito tempo cuidando de seu pai enfermo. Depois de concluir o ensino médio, mais tarde, ela trabalhou como vendedora em "feirinhas medievais" até que, por fim, acabou desempregada.

Histórias reais encenadas: até o odor parece ser transposto
 
No museu, Stein, que aprecia a leitura de romances históricos, representa o papel de Klara – personagem que é a filha requintada de um comerciante, tendo sido inspirada nas mulheres ricas dos tempos de Luís 14. "Aqui me sinto protegida", diz Rabea Stein. Depois dessa experiência, ela pretende frequentar um curso universitário, a fim de se tornar professora do ensino fundamental.

A seu lado trabalha Tina Goldsweer, que já representou alguns papéis na Casa da História. Ela está desempregada e não pode, por razões de saúde, continuar trabalhando com fotografia, como anterioremente. No museu ela se sente satisfeita e diz não querer mais deixar o lugar. No entanto, o trabalho ali é temporário, pois o projeto tem em vista apoiar os desempregados para que eles, em algum momento, reencontrem um emprego.

 
Entusiasmo infantil com encenações
 
Paralelamente ao trabalho no museu, os funcionários frequentam cursos de especialização. "Através da representação de papéis adquiri mais autoconfiança", conta Lucia (nome modificado pela redação). A mulher tímida, proveniente da Eritreia, chegou em 1987 à Alemanha, onde passou muitos anos apenas como dona de casa e mãe, mantendo pouco contato com o mundo exterior. Entretanto, sua situação mudou e ela encarna o papel mais "singelo" nas encenações do museu.

O segundo andar do museu proporciona aos visitantes uma incursão pelo universo da era colonial. Através de uma escada estreita, sai-se da Idade Média, chegando ao século 19. A maioria dos visitantes do museu não sabe que aqueles que representam os papéis são "apenas" leigos. Pois as personagens são altamente vivas, capazes de narrar a história de uma maneira incrivelmente interessante.

Autora: Janine Albrecht (sv)

DW.DE - fonte:

http://www.dw.de/museu-de-bremen-encena-epis%C3%B3dios-hist%C3%B3ricos/a-16758333


Universidade de Bremen investe na cooperação com empresas

Há 40 anos, o local onde é o campus da Universidade de Bremen ainda era uma paisagem rural. Hoje, a universidade tem mais de 20 mil estudantes e 250 professores, e é cercada por 400 instituições e empresas. (26.02.2013)


Museu em Bremerhaven conta história de quem imigrou para a Alemanha

Auswandererhaus em Bremerhaven cresce e oferece agora também um espaço para contar as histórias de pessoas que deixaram seus país para viver na Alemanha. (28.04.2012)

Especialistas alemães tentam definir como seria o museu ideal

Embora a escolha sobre qual museu visitar seja absolutamente subjetiva, especialistas apontam, com opiniões surpreendentemente unânimes, as características do que se pode chamar de "museu moderno". (13.04.2013)

Museu de enfermagem faz três anos com festa, palestras e exposições gratuitas

O Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery (MuNEAN), localizado no Pelourinho, terá uma extensa programação cultural e científica durante todo o mês de maio, quando completará três anos de fundação.
Os eventos começam no dia 2 de maio, com a abertura da exposição “10 anos dos Anjos da Enfermagem”, às 15 horas. Os anjos da enfermagem atuam em hospitais de tratamento do câncer infantil em todo Brasil, levando conforto e alegria para os pacientes e familiares. Em seguida à abertura da exposição, às 16 horas, acontece uma festa na Praça Tereza Batista.

Veja outras notícias no canal de exposições  
No dia 3 de maio, das 8h às 17h, acontece, no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores de Salvador, na Praça Municipal, o seminário “10 anos dos Anjos da Enfermagem”, com entrada gratuita.

A programação continua no dia 4 de maio, sábado, das 9h às 12h, com a Sessão de Vídeo Comentado, que vai exibir  o filme “Fale com Ela”, do cineasta espanhol Pedro Almodóvar e que tem a participação, no elenco, de Caetano Veloso. A sessão será nas dependências do próprio museu e a entrada também é gratuita.

Nos dias 6 e 7 de maio, sempre das 8h às 17h, a enfermeira Fátima Sampaio, do sistema Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) ministra um curso sobre “Sistematização da Assistência de Enfermagem”, nas dependências do Museu.  

A programação de aniversário continua no dia 12 de maio, com a abertura da exposição “Somos seres humanos cuidando de seres humanos: O cuidar de Enfermagem é assim...” que acontece no Salvador Shopping e Salvador Norte Shopping. A exposição vai contar um pouco da história do cuidar e também do trabalho desenvolvido pelo MuNEAN.

No dia 14 de maio, o MuNEAN participa da 11ª Feira de Museus, na Praça do Terreiro de Jesus. E no dia 17 de maio promove, às 15h, a palestra “Museus Memória e Cidadania”, que será ministrada pelo museólogo Valdemar de Assis Lima, do Instituto Brasileiro de Museus. A palestra acontece dentro da programação da Semana Nacional de Museus.

No dia 20 de maio, data do aniversário do MuNEAN, acontece, a partir das 16h, uma confraternização, tendo como atração a banda TDA (Tendências do Acaso), na Praça Teresa Batista. A banda toca música pop dos anos 80.

Finalmente, no dia 25 de maio, das 9h às 12h, acontece a palestra da estudante de Museologia Milena Santos, que vai abordar o tema “Que beleza é essa nas capas da revista Raça Brasil”, síntese do surgimento da primeira revista que aborda notícias, beleza e cultura dos afro brasileiros.

Mais informações: (71) 3321-3819