A casa em Amsterdã onde cresceu o legendário craque holandês Johan Cruyff poderá ser convertida em um museu. O imóvel está à venda e um grupo de investidores está interessado em comprá-la.
Segundo o diário holandês "Parool", este grupo pretende converter o imóvel em um museu com as lembranças do craque que defendeu Ajax, Barcelona, Feyenoord e seleção holandesa.
A ex-casa da família Cruyff está localizada a poucos metros do Estádio De Meer, onde o Ajax mandou os seus jogos até 1996. Foi lá que, em 1964, Johan Cruyff fez sua estreia profissional com a histórica camisa 14.
São João del-Rei completará 300 anos no dia 8 de dezembro. Com essa marca especial em 2013, a cidade já recebeu inúmeras demonstrações de carinho da população, mas sempre há espaço para mais. Principalmente com memória e cultura. Nesse sentido, quem quiser prestigiar e conhecer um pouco mais dessa trajetória local deve visitar o Museu Regional na cidade, que está com a exposição São João del-Rei: 300 anos de Ouro e Glórias em cartaz.
Museu fica localizado no Centro e conta com exposição em homenagem aos três séculos de São João até dezembro – Foto: Kiko Neto / Divulgação
A mostra contará com peças setecentistas e oitocentistas do acervo do espaço, com o intuito de destacar facetas históricas da cidade, como a mineração, a Guerra dos Emboabas, a imigração italiana e a Inconfidência Mineira, além de homenagear algumas personalidades são-joanenses. E não adianta dizer que a correria do dia a dia impede a visita: a exposição ficará ativa no museu até o final do ano.
De acordo com o museólogo Ryanddre Sampaio, a mostra tem como objetivo aproximar a população são-joanense do passado do próprio município. “Essa homenagem foi criada para as pessoas relembrarem a história de São João del-Rei e para apresentar tudo isso para quem ainda não teve o privilégio de conhecer o que a cidade já passou”.
Enquanto isso o Museu Regional também vai criando a sua própria biografia. “O ano de 2013 é muito especial. Além de São João del-Rei celebrar esse aniversário tão marcante, o Museu completará 50 anos de existência. Por isso essa exposição contará também um pouco sobre a casa em que todo o acervo está guardado, mas com o foco na nossa cidade”, disse Sampaio.
Laços Outro objetivo do São João del-Rei: 300 anos de Ouro e Glórias é a busca pelo fortalecimento da relação entre o Museu Regional e a cidade. “Estamos tentando estreitar cada vez mais esse laço e espero que todos venham participar dessa homenagem tão bonita. Devemos valorizar mais o nosso patrimônio, que é muito bacana e é de todos nós”, afirmou o museólogo. A exposição, que faz parte da programação da 11ª Semana Nacional de Museus com o tema Museus (memória + criatividade) = Mudança Social, está aberta à população, diariamente, de 9h às 18h. O Museu Regional de São João del-Rei fica na Rua Marechal Deodoro, nº 12, no Centro, às margens do Córrego do Lenheiro.
Nova espécie de plesiossauro, um réptil marinho de mais de 100 milhões de anos, estava engavetada há um século sem ser estudado
Cientistas alemães divulgaram a descoberta de uma nova espécie de plesiossauro, animal pré-histórico da época dos dinossauros, cujo esqueleto estava há cem anos engavetado sem classificação.
O Museu de História de Natural de Berlim anunciou na última semana a descoberta da espécie de réptil marinho Gronausaurus wegneri , que habitava águas costeiras e deltas de rios há cerca de 137 milhões de anos, no período do Cretáceo Inferior.
Em entrevista à BBC Brasil, o paleontólogo Oliver Hampe, responsável pela descoberta, explicou não ser comum encontrar depósitos do Cretáceo Inferior pelo mundo, na comparação com o período Jurássico ou do Cretáceo Superior.
"Por isso, (a descoberta) faz aprendermos mais sobre a evolução no período, principalmente do grupo dos Plesiossauros."
O "monstro" pré-histórico, como é chamado pelo museu, media entre 3 a 3,5 metros de comprimento, pequeno em relação a outros plesiossauros - que podiam chegar a ter até cerca de 20 metros de comprimento - e aos vizinhos mais famosos do período, os dinossauros - que por serem terrestres, pertencem a grupos diferentes.
Bom nadador, o Gronausaurus wegneri não possuíam braços ou pernas, sendo semelhantes ao 'primo'' Leptocleidus capensis , também da família de répteis aquáticos Leptocleididae.
Fósseis em gavetas Os ossos do plesiossauro foram encontrados em escavações na região da Renânia do Norte-Vestfália, na fronteira entre a Alemanha e os Países Baixos, em 1912, junto a outros fósseis. Entre eles, estava o Brancasaurus brancai , descoberto pelo paleontólogo Theodor Wegner, em 1914, que também registrou nos seus escritos a existência de um segundo esqueleto não-classificado.
Guardado pelo Museu Geológico da Universidade de Münster, o fóssil doGronausaurus wegneri só caiu nas mãos de Hampe no começo dos anos 2000, quando foi transferido para o Museu de História Natural de Berlim para pesquisa.
Paleontólogo Oliver Hampe diz que achado ajuda a descobrir mais sobre o período Cretáceo
"Entre o trabalho com esse material e outros projetos paralelos, foram cerca de dez anos para confirmar que era realmente uma nova espécie'', contou.
O fato de o esqueleto pré-histórico ficar engavetado por um século não é um acontecimento isolado e é possível que outras descobertas do tipo ainda sejam feitas.
"Isso é comum, na verdade. Quando o cientista vai a campo, ele geralmente encontra mais material do que é capaz de trabalhar e cuida primeiro daquele encontrado diretamente. O restante é armazenado para avaliação futura e pode ser esquecido", segundo Hampe.
O esqueleto do Gronausaurus wegneri pertence ao Museu Geológico da Universidade de Münster e ainda não há previsão para ser exibido ao público.