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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Buenos Aires abre museu com objetos do Papa



O novo espaço museológico, batizado com o nome do cardeal Jorge M. Bergoglio, está instalado na catedral da capital Argentina. A autarquia já criou o «Papatour», um circuito turístico com passagem pela casa onde nasceu Francisco


O Museu Cardeal Jorge M. Bergoglio vai ser inaugurado no próximo mês de julho, na catedral de Buenos Aires, com uma exposição de homenagem ao Papa Francisco. A mostra terá objetos e ornamentos utilizados pelo Sumo Pontífice durante os 15 anos de ministério pastoral na capital argentina, onde nasceu.

Um dos objetos que estará em exibição, segundo o portal de notícias do Vaticano, é o anel que o distinguia como cardeal e que decidiu oferecer à catedral metropolitana como recordação. O museu fica dentro do templo, num dos salões à esquerda da nave central da principal Igreja Católica da Argentina.

Desde que Bergoglio foi eleito Papa, a catedral transformou-se num local de atração turística para os fiéis de várias partes do mundo. Atento a este movimento, o município lançou o mês passado o chamado «Papatour», um circuito que inclui a casa de nascimento de Francisco e passagens pelos nove bairros de Buenos Aires onde ele viveu e trabalhou como arcebispo e cardeal.
















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Memoriais e museus de terreiros de candomblé se reúnem para formação de uma rede



Com o objetivo de unir forças para fortalecer as instituições museais de terreiros de candomblé como espaços de preservação e valorização das religiões de matriz africana, nesta quarta-feira, 29 de maio, o Memorial Kisimbiê, situado no Terreiro Mokambo, recebeu representantes de oito instituições para discutir a formação de uma rede de memoriais de terreiros de candomblé.
















Além do próprio Memorial Kisimbiê, participaram do evento o Museu Ilê Ohum Lailai (Terreiro Ilê Axé Opô Aonjá), Memorial Lajoumim (Terreiro Pilão de Prata), Museu Comunitário Mãe Mirinha de Portão (Terreiro Joãozinho da Goméia), Centro de Caboclo Sultão das Matas, Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (MAFRO/UFBA), Núcleo do Museu do Terminal Turístico Mãe Mirinha do Portão, da Secretaria de Cultura de Lauro de Freitas, Solar Ferrão, Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (DIMUS/IPAC) e Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI).



Cada um dos presentes expôs suas especificidades, a exemplo da Mãe Conceição, do Centro de Caboclo Sultão das Matas, que enxergou na criação da rede um ponto de apoio para a concretização do projeto de resgatar as tradições dos caboclos na Bahia por meio da fundação de um espaço de memória em seu centro. As dificuldades também foram abordadas por Valmir Francisco de Sousa, filho do Terreiro Pilão de Prata, casa equipada com biblioteca e escola que não funcionam por falta de parcerias. Célia Silva, gestora do Museu Ilê Ohum Lailai, optou por estudar Museologia para dar um tratamento adequado às peças que compõem seu acervo e percebe que, muitas vezes, os próprios frequentadores desconhecem o valor dessas obras.



Nesse sentido, Arany Santana, diretora do CCPI, pontuou que “a grande tarefa é fazer com que os próprios povos dos terreiros entendam como sua história é importante e como cada objeto utilizado nas casas guarda essa memória”. Para ela, “isso passa por um trabalho de fortalecimento da autoestima destas pessoas que não enxergam sua cultura como relevante por serem alvo constante de preconceitos”.



Já em seu primeiro encontro a rede se estendeu para além dos terreiros e contou com as contribuições de Graça Teixeira, diretora do MAFRO, que se ofereceu para realizar em parceria cursos de gestão de espaços de memória em terreiros e de conservação preventiva para as pessoas que atuam nessas casas. Osvaldina Cezar, coordenadora do Solar Ferrão, unidade vinculada à DIMUS, ressaltou que independente da terminologia usada, museu ou memorial, estes espaços devem ter em mente porque e para quem estão preservando a memória. “A institucionalização também é fundamental e nesse sentido a DIMUS atua como apoiadora e fomentadora ao prestar assessoria técnica e promover o Edital Setorial”.



O evento foi encerrado com a definição de um cronograma de trabalho. A partir do dia 15 de julho, serão realizados encontros voltados às demandas identificadas pelas instituições participantes. Dentre os temas que serão discutidos, figuram as noções de museus, memoriais e espaços de memória, seus limites e aproximações, captação de recursos através de editais, o empreendedorismo nos terreiros e as possibilidades de inserção destes espaços nos roteiros turísticos, em destaque no período da Copa de 2014. A rede será mantida pelos terreiros com o apoio técnico da DIMUS, CCPI e Fundação Pedro Calmon (FPC), unidades da Secretaria de Cultura do Estado (Secult/BA).


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Obras de arte abandonadas ou apreendidas irão para museus


O Senado aprovou nesta terça-feira (4) um projeto que cria regras para a destinação de bens de valor cultural, artístico ou histórico apreendidos pela Receita Federal, ou que tenham sido abandonados ou ainda cedidos à União como pagamento de dívidas.
Pelo texto aprovado, a guarda e a administração dos bens passarão a museus federais, estaduais ou municipais. A proposta também admite a possibilidade de entrega desses bens a museus privados, desde que não tenham fins lucrativos e integrem o Sistema Brasileiro de Museus.
O texto estabelece que, a cada novo ingresso desses bens, a Administração Federal e a Justiça Federal devem notificar o órgão da União responsável pela gestão dos museus sobre a disponibilidade do material. A partir daí, a União terá se dizer se quer manter a obra como parte de seu patrimônio ou determinar que museu vai recebê-la.
A proposta foi aprovada em caráter terminativo na Comissão de Educação. Se não houver recurso para apreciação em plenário, segue para sanção presidencial.

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