Os participantes do 68º
Congresso Brasileiro de Cardiologia, no Rio de Janeiro, no período de 28
de setembro a 1º de outubro, vão ter a oportunidade de conhecer uma
preciosidade da cardiologia nacional: O Museu do Marcapasso do DECA -
Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV).
O maior acervo sobre estimulação cardíaca artificial do mundo tem mais de 500 peças, entre geradores de marcapassos antigos, cabos-eletrodos, cartazes, fitas cassete, fitas de vídeo, fotografias, programadores antigos, livros, folders, filmes V8 e peças originais fabricadas artesanalmente na antiga oficina do Instituto de Cardiologia do Estado de São Paulo. “No final de 1974, comecei a colecionar geradores de marcapasso com desgastes, que eram substituídos durante as cirurgias de pacientes em Uberaba. Em um ano, já tinha conseguido um grande número de peças”, lembra Celso Salgado de Melo, o criador do Museu. O cardiologista conta que a principal ajuda para reunir as peças foi do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, do acervo de Décio Kormann, e de colegas de várias regiões do Brasil, que enviaram marcapassos e outros equipamentos. O acervo também tem peças internacionais. “Nesses anos de história, mantivemos muitos intercâmbios, principalmente com Seymour Furman, responsável pelo museu da Heart Rhythm Society, presente em vários congressos americanos. Muitas peças repetidas foram trocados com eles. Enviamos também várias peças para o museu da Bakken Society and Library, de Minneapolis (EUA)”, explica. Recentemente, todas as peças foram fotografadas e catalogadas pelo fotógrafo Gilson Anunciação. “Gilson fez um ótimo trabalho e, além disso, ajudou a criar um site próprio do Museu (http://www.deca.org.br/museu/) que pode ser acessado por todos que desejam conhecer a fantástica história da estimulação cardíaca artificial”, finaliza Celso Salgado de Melo.
fonte:
http://www.pautas.incorporativa.com.br/a-mostra-release.php?id=22613
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Museu do Marcapasso reúne mais de 500 peças
Museu d'Orsay de Paris dedica mostra à nudez masculina
São ao todo 180 obras, divididas em onze espaços, que mostram a evolução na representação do nu masculino de 1800 à atualidade, passando pelo ideal clássico, a nudez heroica e o corpo inserido na natureza
'Mercure' (Mercúrio), da dupla Pierre e Gilles, de 2001, parte da exposição 'Masculin/Masculin', no Museu D'orsay - Divulgação
O Museu d'Orsay de Paris inaugura nesta terça-feira a exposição Masculin/Masculin, que reúne pinturas, esculturas, fotografias e vídeos sob uma única e diferenciada temática, a da nudez masculina. São ao todo 180 obras, divididas em onze espaços, que mostram a evolução na representação do nu masculino de 1800 à atualidade, passando pelo ideal clássico, a nudez heroica e o corpo inserido na natureza.
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De acordo com Xavier Rey, diretor do Museu d'Orsay e um dos cinco curadores da exposição, há uma grande diferença entre a representação clássica de San Sebastián aos olhos de Guido Reni e o olhar de Zoe Leonard, que mostra o homem como objeto de desejo em Pin-up nº1, Jennifer Miller como Marilyn Monroe, uma humorada versão das telas inspiradas na icônica atriz americana. O curador aponta que há cânones comuns entre artistas de diferentes tempos, como a representação neoclássica, inspirada na antiguidade, que se perpetuou até nossos dias, embora outros artistas prefiram abdicar de esquemas, como os da revolução realista, na segunda metade do século XIX.
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A nudez masculina também fez parte da formação pictórica entre os séculos XVII a XIX, embora seja mais comum encontrar, datadas dessa época, peças de nudez feminina. A aparente ausência do nu masculino, diz Rey, não quer dizer que o corpo do homem tenha sido "abandonado" pelos artistas, ele apenas não era "considerado" como objeto artístico, diz o curador.
As peças reunidas em Masculin/Masculin vão desde a realidade mais cruel, como a doença ou a morte, até "o desnudo filosófico", já que, segundo Rey, a nudez masculina se reinventa no final do XIX com uma "perspectiva mais teórica e espiritual", em "resposta à indiferença da natureza" como consequência da revolução industrial. A ideia da mostra, afirma Rey, era recolocar em discussão a "problemática estética cultural" da nudez do homem, que aparece sob muitas perspectivas na exposição, mas sempre de um ponto de vista masculino.
Esse protagonismo do olhar masculino é, explica o diretor do museu, consequência da dominação social dos homens pelos séculos, que se estende até um período recente. "A grande maioria dos artistas que representam homens são homens. Portanto, vemos na exposição desde o espelho narcisista do artista, tête-à-tête consigo mesmo, a uma representação masculina do desejo que pode aparecer em algumas obras."
fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/museu-dorsay-de-paris-dedica-mostra-a-nudez-masculina
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