Ouvir o texto...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ron Mueck: ele cria seres humanos para museus

As esculturas do artista australiano Ron Mueck são construídas com silicone, resina e outros materiais inorgânicos, mas parecem feitas de matéria viva.




Imagem: Por Charles Platiau / Reuters

 Apetece então tocar-lhes, para termos a certeza absoluta de que são mesmo frias e não contêm uma só gota de sangue. Uma colecção de obras do artista hiper-realista — que vive em Londres e, "by the way", é genro da pintora luso-britânica Paula Rego — estão expostas até 27 de Outubro na Fundação Cartier, em Paris. Mueck trabalhava como manipulador marionetas e modelista de bonecos para a televisão e para o cinema — os do filme "Labirinto" (Jim Henson, 1986), por exemplo, foram criados por ele. Mas, a partir de 1996, segundo a revista "The Atlantic", decidiu usar técnicas de efeitos especiais cinematográficos para a criação de portentosas obras de arte.




fonte:
http://pam-patrimonioartesemuseus.com/forum/topics/ron-mueck-ele-cria-seres-humanos-para-museus

La música como elemento integrador y sensitivo en una exposición.


¿Cómo se puede dinamizar una exposición? Pues a través de los sentidos. No todo debe ser mirar y mirar, A veces hay que recurrir a otros sentidos para captar la atención del visitante en las exposiciones. En una exposición pueden haber elementos interactivos como los manipulativos táctiles (touch me); olfativos (como el Museo de los Aromas); del gusto (una cata por ejemplo en el museo del chocolate) o mediante el sentido del oído. ¿Qué os parecería disfrutar de una exposición de arte, mientras de fondo escuchas a Mozart, Bach, The Beatles, Bowie o alguna BSO de alguna película? Peculiar, ¿verdad? pero ¿y por qué no? ¿Debe ser todo silencio? ¿No es la música un elemento inspirador y sensitivo? Pues hagamos uso de ello (con moderación).

Este verano, fui con @GuKultur a la exposición temporal “Entre los Mundos”, el chamanismo en los pueblos de Siberia en el MUVIM (Valencia). Siempre me han llamado la atención las exposiciones de trajes, así que fuimos a curiosear. Y salimos muy sorprendidas, y para bien, de la exposición. La colección era interesante, pero lo que más me llamo la atención no eran los objetos, sino la museografía. Lo siento, no lo puedo evitar. Nada más entrar, la música te envuelve en un ambiente diferente. Música de fondo sí, pero a la vez, como elemento vertebrador entre la colección y el chamanismo y todo ese fondo místico que hay detrás de esa palabra con el visitante. Música llena de tambores y otros instrumentos musicales que envuelven cada rincón de la sala y te adentran en un mundo imaginativo a través de los objetos que observas. A la vez, la música se intercalaba con efectos sonoros de pájaros, vientos fuertes y otros, dándole a la exposición un aire misterioso y mágico.

Tal vez, a las museólogos que trabajaron en esta exposición, les parezca raro que no me fijará más en la colección, pues por su material y procedencia (Museo ruso de Etnología) no habrá sido fácil conseguir y exportar todos esos objetos, o en las vitrinas de poliuretano (que me gustaron mucho) pero también estoy segura de ello, que la exposición no hubiese sido la misma sin ese factor musical.

¿A favor o en contra de utilizar en algunas exposiciones temporales el uso de música? ¿Qué pensáis? Como siempre, vuestros comentarios y opiniones por aquí o Twitter son más que bienvenidos.

Así que os recomiendo que visitéis esta exposición en el MUVIM y si queréis, me comentáis vuestras impresiones y experiencias. Tenéis hasta el 11 de noviembre del 2013 para poder ir. ¡No os lo perdáis!






jkljlkjl

PD: Os pido perdón por la calidad de las fotografías. Es lo que tiene hacer fotos con tu iphone y sin flash en una sala con muy poca iluminación.

----------.pt
Como pode energizar uma exposição ? Por meio dos sentidos . Nem tudo deve estar olhando e olhando , às vezes você tem que recorrer a outras formas de capturar a atenção dos visitantes em exposições . Em uma declaração pode ter elementos interativos, como manipulativos táteis ( toque -me ) , olfativos (como o Museu de Aromas ) gosto (por exemplo, gosto do museu chocolate) ou o sentido da audição . Como você gostaria de desfrutar de uma arte, fundo ao ouvir Mozart, Bach , The Beatles, Bowie ou alguma OST de um filme? Peculiar, não é? mas como e por que não? Deve estar tudo em silêncio? Não é música inspiradora e elemento sensível? Então fazer uso dele ( com moderação ) .

Este verão , eu fui com @ GuKultur para a exposição temporária " entre os mundos " , xamanismo em povos siberianos na MUVIM (Valencia) . Eu sempre fui impressionado com as exposições de fantasias , por isso fomos para olhar ao redor. E chegamos muito surpreso, e por uma boa exposição. A coleção foi interessante , mas o que me chamou a atenção não foram os objetos, mas a curadoria . Me desculpe , eu não posso evitar. Ao entrar , a música evolui em um ambiente diferente . Própria música de fundo, mas também como o backbone entre a coleta e o xamanismo e todo esse pano de fundo místico por trás dessa palavra com o visitante . Música cheia de tambores e outros instrumentos musicais que envolvem todos os cantos da sala e levá-lo para um mundo de imaginação através dos objetos que você vê . Ao mesmo tempo , a música é intercalada com efeitos sonoros de pássaros , ventos e outros , dando a exposição de um misterioso e mágico.

Talvez os curadores de museus que trabalharam neste som exposição estranho que eu definir mais na coleção , assim como por seu material e origem ( Museu Russo de Etnologia ) não têm sido fáceis de obter e exportar todos os objetos , ou no poliuretano windows ( que eu gostei muito) , mas eu também estou certo , que a exposição não teria sido o mesmo sem o fator musical.

fonte:
http://gestionandolaculturacritica.wordpress.com/2013/10/10/la-musica-como-elemento-integrador-y-sensitivo-en-una-exposicion/

Peças de ouro e joias da época bizantina

Tesouro encontrado na Cidade Velha inclui 36 peças de ouro, um medalhão em ouro com um candelabro judaico entalhado e várias joias em ouro e prata.

Arqueólogos israelenses descobriram 36 peças de ouro, um medalhão e várias joias que datam da época bizantina na Cidade Velha de Jerusalém, anunciou nesta segunda-feira a Universidade hebraica da cidade sagrada. A diretora das escavações, Eilat Mazar, citada em um comunicado, mencionou "uma descoberta impressionante que só acontece uma vez na vida".



Na imagem: Medalhão de ouro e diversas joias de ouro e prata foram apresentados em Jerusalém / AFP



O tesouro - que inclui 36 peças de ouro, um medalhão em ouro com um candelabro judaico entalhado e várias joias em ouro e prata - foi descoberto a 50 metros do muro sul da Esplanada das Mesquitas, que muitos judeus chamam de "Monte do Templo" e veneram como local de templos judaicos dos reis Salomão e Herodes.



Eilat Mazar disse que as escavações neste perímetro tornaram possível descobrir vários objetos da época do templo de Salomão, destruído pelos babilônios em 586 antes de Cristo, segundo a tradição judaica. Mas de acordo com a cientista, descobertas que datam do século VII depois de Cristo são completamente inesperados.

"A explicação mais provável é que (...) o local onde se escondeu o tesouro teria como objetivo destacar onde devia ser construída uma nova sinagoga, em um local próximo ao Monte do Templo", informou Mazar no comunicado. "O que é certo é que o objetivo (...) foi um fracasso. O tesouro foi abandonado e seu proprietário nunca pode recuperá-lo", acrescentou.

Levando em conta a época e a forma como os objetos foram encontrados, Mazar considera que foram "abandonados no contexto da conquista persa de Jerusalém em 614". "Após a conquista de Jerusalém pelos persas, muitos judeus voltaram a esta cidade com a esperança de encontrar liberdade política e religiosa e eram a maioria da população. Mas os persas, com a decadência do seu poder, ao invés de se aliar aos judeus, procuraram o apoio dos cristãos e autorizaram estes a tirar os judeus de Jerusalém", diz o texto.

fonte:
http://pam-patrimonioartesemuseus.com/forum/topics/descobertas-em-jerusalem-pecas-de-ouro-e-joias-da-epoca-bizantina

Descoberto túmulo de uma das quatro mulheres mais talentosas da China

Imagem: Epitáfio ajudou arqueólogos a identificar tumba de Shangguan Wan'er, política que viveu no século 7. As inscrições foram gravadas na lápide localizada dentro do sepulcro na China / AFP 



O túmulo de Shangguan Wan'er (664-710), reconhecida como uma das quatro mulheres mais talentosas da antiga China e famosa secretária da imperatriz, Wu Zetian (690-705), foi descoberto na cidade de Xianyang, na província de Shaanxi (noroeste), informaram nesta quinta-feira as autoridades locais através da imprensa chinesa.

A sepultura foi encontrada em mal estado junto com outros acessórios funerários, detalharam as autoridades do Departamento de Relíquias Culturais da província. Os arqueólogos concluíram que o túmulo foi construído para Shangguan Wan'er, conhecida como a secretária da imperatriz Wu, segundo as inscrições gravadas na lápide localizada dentro do sepulcro.



Imagem: Esculturas de cavaleiros estão entre as relíquias encontradas no túmulo dessa política do século 7, considerada uma das mulheres mais podersas da história clássica chinesa / AFP


O túmulo foi descoberto perto do aeroporto internacional Xianyang, em Xian, capital de Shaanxi. A jazida do sepulcro foi fechada, enquanto os trabalhos de limpeza continuam em andamento.

O pai de Shangguan e seu avô foram funcionários importantes na China, mas devido a sua oposição à ascensão de Wu, acabaram assassinados. Mais tarde, Shangguan e sua mãe foram vendidas como escravas até que a imperatriz a transformou em sua secretária por seus talentos, tanto na poesia quanto na administração dos assuntos do Estado.



Imagem: Shangguan Wan'er - que viveu entre 664 e 710, na dinastia Tang - era uma conselheira ligada à primeira imperatriz chinesa, Wu Zetian. Shangguan Wan'er se casou com o filho de Wu Zetian e, ao mesmo tempo, era amante do amante e do sobrinho da imperatriz / AFP



No ano 710, Shangguan foi condenada à pena de morte após se envolver em uma conspiração para dar um golpe de Estado.

A descoberta do túmulo e de seu epitáfio representa uma grande ajuda para a pesquisa da história na Dinastia Tangs, destacou o investigador da Universidade Normal de Shaanxi, Du Wenyu, citado hoje pelo jornal oficial Global Times.


Imagem: O marido de Shangguan Wan'er, o príncipe Li Xian, chegou a ser imperador durante um breve período antes de ser assassinado por sua primeira esposa, que se apoderou do trono e governou a China durante 43 anos, sob o nome de Tang Xuanzong / AFP







Imagem: O túmulo se encontra em estado ruim, o que pode indicar que sofreu uma destruição oficia organizada em grande escala / AFP

fonte:
http://pam-patrimonioartesemuseus.com/forum/topics/descoberto-tumulo-de-uma-das-quatro-mulheres-mais-talentosas-da-c

Renda renascença da Paraíba recebe Selo de Indicação Geográfica


As indicações geográficas são uma ferramenta coletiva de promoção comercial do produto onde a reputação e outras características devem-se à origem territorial. No caso da renda renascença do Cariri paraibano, destaca-se, sobretudo, o significado histórico cultural que a produção artesanal tem em relação a esta região.

Desde a criação da Lei 9.279 de 1996, no Brasil só foram concedidos 42 selos, a maioria relacionado à produção de alimentos e bebidas. O termo Indicação Geográfica - IG ajuda a distinguir o produto no mercado nacional e internacional tornando-o, a rigor, mais valioso, pois agrega valor a produtos e serviços de todos aqueles estabelecidos no local onde é desenvolvida a atividade.





O selo indica que a renda renascença do Cariri, além da qualidade, tem história. Na foto, renda de Monteiro-PB (da região do Cariri). Foto produzida pela Babel das Artes para desfile Ecochic Day em SP. Foto: Marvimm/Modelo: Team model

Enquanto na Europa o selo é utilizado desde o século 20, somente há 10 anos é que o IG ficou conhecido no Brasil. Segundo Luiz Claudio Dupim, coordenador de IG do Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI (que concede o selo), vários fatores levam à timida concessão de selos: a falta da cultura de propriedade industrial no país, o baixo reconhecimento por parte dos consumidores e a pouca difusão dos conceitos entre os produtores.

No caso da renda renascença, o selo adquirido extrapola o próprio produto artesanal. Insere a região no mapa do mundo, beneficiando indiretamente o turismo e a gastronomia locais, movimentando a cadeia produtiva e gerando sustentabilidade.

fonte:
babeldasartes