Ouvir o texto...

sábado, 12 de outubro de 2013

Museu de Arte Popular, último projeto de Oscar Niemeyer,



Museu de Arte Popular, vai reunir trabalho de artesãos e artistas da música no principal ponto turístico de Campina Grande: o Açude Velho. Foto: UEPB
http://babeldasartes.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/10/3pandeiros06.jpg

Campina Grande, na Paraíba, comemora 149 anos neste 11 de outubro. A cidade que já foi a segunda maior exportadora de algodão do mundo é pólo calçadista de destaque na região Nordeste.

Também chamada de Rainha da Borborema, Campina Grande está entre as 45 “Cidades Mais Inovadoras do Brasil” por sua relevância na produção de tecnologia da Informação, softwares, games (produção de jogos para vídeo-game) sendo considerada referência na área, exportando programas e profissionais.

A vocação para a cultura é forte. É em Campina Grande que acontece, durante todo mês de junho, o Maior São João do Mundo, no Parque do Povo. Muito forró e comida típica para gente de vários pontos do país. Juntinho com o São João em todo o mês de junho, o Salão de Artesanato Paraibano expõe os trabalhos de artistas de várias localidades do Estado.



No final do ano passado foi inaugurado o Museu de Arte Popular da Paraíba, já conhecido também como Museu dos Três Pandeiros. Esta última obra de Niemeyer está nas margens do Açude Velho, ponto turístico de Campina Grande. O espaço reunirá trabalhos de artesãos e artistas populares e prestará uma homenagem s artistas da música nordestina, a exemplo de Sivuca, Jackson do Pandeiro, Marinês e Luiz Gonzaga.

fonte: babel das artes

Ameaçado, museu ÁfricaBrasil recebe visitas do arcebispo de Aparecida

Ameaçado, museu ÁfricaBrasil recebe visitas do arcebispo de Aparecida e de procuradora da República
Dom Raymundo Damasceno e de Walquiria Picoli exaltam o valor cultural do museu; visitas podem tirar os órgãos públicos de profunda letargia



Desde a inauguração, em fevereiro do ano passado, enfrentando dificuldades para se manter, o ÁfricaBrasil Museu Intercontinental, sediado no Porto de São Mateus, norte do Espírito Santo, finalmente recebeu notícia alentadoras, à altura de sua importância histórico-cultural, ainda ignorada pelos órgãos públicos, em esfera municipal, estadual e federal.

Recentemente, o ÁfricaBrasil recebeu o arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil cardeal dom Raymundo Damasceno. Seria uma visita protocolar não tivesse o cardeal afirmado que a Campanha da Fraternidade de 2014 virá com o tema “a contribuição dos africanos na formação do Brasil” e o “tráfico de gente”.

Não foi mero acaso que o cardeal disse isso naquele local. O ÁfricaBrasil reúne um acervo de 4.800 máscaras e esculturas produzidas pelos povos africanos durante os séculos XVIII, XIX e XX, afora documentos, fotos, quadros, objetos da escravidão e instrumentos de suplício utilizados pelos sistema escravocrata. É um cabedal histórico-cultural fundamental para a compreensão da História da África e, sobretudo, do Brasil.

A afirmação de dom Raymundo Damasceno cria a expectativa de que o museu se converta em um centro de informação sobre a participação do povo negro na formação brasileiro. Dom Raymundo disse ainda que faria uma manifestação à presidente da Dilma Rousseff sobre suas impressões do ÁfricaBrasil.

Após dom Raymundo Damasceno, o museu recebeu outra visita alentadora: da procuradora da República no Espírito Santo Walquiria Imamura Picoli. O evento provocou a instauração pelo Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES) de um inquérito civil público para apurar a existência de políticas públicas visando à preservação daquele acervo e do sítio histórico do Porto de São Mateus.

O curador do ÁfricaBrasil Museu Intercontinental, o escritor e historiador Maciel de Aguiar acredita que a visita da procuradora, e sua imediata percepção da importância do acervo, resgata uma dívida secular das elites nacionais com o povo negro. Maciel reuniu aquele acervo por 35 anos, razão pela qual a visita lhe dá a esperança de que o museu não continuará sozinho numa luta travada por décadas.

“A entrada do Ministério Público Federal no processo poderá acabar com a negligência dos órgãos públicos e reconhecer que a arte tribal africana exerceu um papel fundamental no surgimento da arte moderna, o que pode ser comprovado com a semelhança das obras existentes no acervo com as produzidas por Picasso, Modigliani, Salvador Dali e outros grandes nomes da arte universal”, completou Maciel.


Hoje o ÁfricaBrasil Museu Intercontinental é mantido com recursos próprios pelo Instituto ÁfricaBrasil, sociedade civil sem fins lucrativos.

Na década de 1960, o antropólogo Darcy Ribeiro e o romancista Jorge Amado orientaram o jovem escritor Maciel de Aguiar a organizar o acervo e contribuíram para o resgate dessas peças, há muito retiradas da África e que faziam parte de coleções particulares em várias partes do mundo.

Com o objetivo de reunir no Brasil uma grande quantidade de arte africana para contrapor a súmula papal do Século XVI, que dizia ser o africano desprovido de capacidade criativa, inventiva, cultural e não ter religião, e, como tal, poderia ser escravizado, o museu foi se constituindo ao longo do tempo e sofrendo a ação do descaso oficial.



Mas era apenas o ÁfricaBrasil que sofria com a negligência, há milênios, os negros produziram a arte que originou o surgimento do cubismo e a arte moderna, inspirando, ainda, ao menos conceitualmente, as obras de grandes criadores universais como Pablo Picasso e Amadeo Modigliani, o que ainda não mereceu o devido reconhecimento da academia, embora em várias entrevistas o célebre pintor espanhol tenha reconhecido essa inspiração.

Hoje, mesmo após o Congresso Nacional aprovar Lei Federal nº 10.639 que estabelece a obrigatoriedade do estudo, nas escolas oficiais e particulares, da História da África e da contribuição do povo negro na formação da sociedade brasileira, o ÁfricaBrasil Museu Intercontinental continua sendo negligenciado pelos órgãos públicos e os governos municipal, estadual e federal.

Por isso Maciel de Aguiar acredita que “o Brasil, como face ocidental mais representativa da África, poderá, finalmente, dispor de um grande acervo de arte africana, recuperado de muitas coleções particulares espalhadas por vários países, para contribuir com a reparação de uma injustiça secular e o engrandecimento do povo negro que deu uma enorme contribuição para a formação da sociedade brasileira”.

Ele afirma também que espera contar “com uma maior contribuição dos órgãos públicos e das empresas estatais que atuam no Espírito Santo para a manutenção do custeios e ampliação do museu, com a contratação de pessoal especializado, conforme o projeto museológico, que possui entrada gratuita e presta um relevante serviços na valorização da versão da história dos heróis quilombolas que foram esquecidos pela historiografia oficial”.
   


fonte:
http://seculodiario.com.br/13358/17/ameacado-museu-africabrasil-recebe-visitas-do-arcebispo-de-aparecida-e-de-procuradora-da-republica-1

Museu dá formação a famílias portuguesas



Em Fátima, o Museu de Arte Sacra e Etnologia dos Missionários da Consolata vai promover um conjunto de atividades dirigidas a pessoas com mais de 65 anos e a casais que comemorem as bodas de prata, seda ou ouro




O Museu de Arte Sacra e Etnologia, situado em Fátima, está a organizar um ciclo de atividades intitulado «Missão». A iniciativa é dirigida às várias gerações e fases do ciclo de vida da família, e será orientada por Marta Gonçalves, especialista nacional e internacional em família, saúde mental e relações intergeracionais.



«Missão PPR – Plano Positivo na Reforma» é o nome do primeiro plano de formação que se vai realizar nos dias 4, 5 e 6 de novembro. A formação é destinada a pessoas com mais de 65 anos, e será uma oportunidade para abordar as questões relacionadas com a «gestão do tempo no período da reforma, a tomada de decisão, a gestão de conflitos, a assertividade e a relação/comunicação interpessoal», informam os responsáveis pela iniciativa, em comunicado.



«Missão Bodas» é o título do segundo plano de formação que vai decorrer de 6 a 8 de novembro. A formação é destinada a casais, e será uma ocasião para proporcionar a comemoração do respetivo ano de casamento (bodas de prata, seda e ouro) e também para parar, pensar e agir.



Os dois planos vão decorrer nos espaços do Complexo da Consolata, em Fátima, em regime de tudo incluído. As inscrições realizam-se até ao próximo dia 2 de novembro. Através desta iniciativa, os seus promotores pretendem assinalar o 1.º Ano Europeu da Família e o 20.º Ano Internacional da Família.

fonte:
http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=27966&sec=7