Ouvir o texto...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Curador do Museu e Aquário Marinho de Bombinhas e do Museu Itinerante de História Natural Charles Darwin, Luís Martins da Silva foi pego de surpresa. Ele será o único estrangeiro da aventura, convidado pelo Museo de Ciencias Naturales do Instituto Superior de Formación de Docentes da Argentina.


Pesquisador de Bombinhas integra expedição para a Patagônia, na ArgentinaLuís Martins da Silva é o único estrangeiro do grupo de 50 pesquisadores



Luís Martins da Silva é curador do Museu e Aquário Marinho de Bombinhas Foto: Marcos Porto / Agencia RBS


A partir de sexta-feira, mais de 50 professores universitários e pesquisadores argentinos participam da Expedição de Estudos à Patagônia. Esse grupo de especialistas vai contar com apenas um "intruso" — e ele é do Litoral Norte catarinense.

Diretor técnico do Centro de Estudos do Mar (Cemar) e curador do Museu e Aquário Marinho de Bombinhas e do Museu Itinerante de História Natural Charles Darwin, Luís Martins da Silva foi pego de surpresa. Ele será o único estrangeiro da aventura, convidado pelo Museo de Ciencias Naturales do Instituto Superior de Formación de Docentes da Argentina.

A expedição sairá de Monte Grande, nos arredores de Buenos Aires, e percorrerá 3 mil quilômetros, passando por Rio Negro, Chubut, Pampas e, finalmente, chegando na Patagônia. Luís foi convidado em razão do intercâmbio de conhecimentos com pesquisadores do Museo de Ciencias Naturales. Os estudos foram focados no trabalho do pesquisador de Bombinhas nas áreas de biologia marinha e paleontologia.

— Há quatro anos trocamos materiais científicos e participamos da catalogação da fauna marinha brasileira em filmagens realizadas pelo museu argentino — explica Luís.

Objetivos

O pesquisador brasileiro explica que a expedição é uma forma de impulsionar vários projetos do Cemar, do Museu e Aquário Marinho de Bombinhas e também do Museu Itinerante de História Natural. Uma das ações previstas é a coleta de dados e materiais para o projeto Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos (Gema) em Porto Madryn, na Península de Valdez, famoso local de concentração de baleias francas, orcas, golfinhos e leões marinhos.

A coleta de sedimentos para o Projeto Areias — uma coleção de sedimentos de todo o mundo, em fase de catalogação por Luís e cuja meta é ser a maior do mundo — também deve acontecer durante a expedição.

Outro objetivo é estreitar as relações de intercâmbio científico com pelo menos mais três importantes museus da América do Sul: o Museo Oceanográfico y de Ciencias Naturales de Puerto Madryn, o Museo Paleontológico Egidio Ferupio de Trelew e o Museo Nacional de Ciências Naturales de Buenos Aires.

fonte:
http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2013/11/pesquisador-de-bombinhas-integra-expedicao-para-a-patagonia-na-argentina-4323983.html

Mais de 50 colecionadores de arte, galerias, marchands e Museólogos reúnem-se nesta quarta-feira em São Paulo



Mais de 50 colecionadores de arte, galerias, marchands e museólogos reúnem-se nesta quarta-feira em São Paulo, na Luisa Strina Galeria, para discutir decreto do dia 18 que regulamentou o Estatuto dos Museus (lei 11.904). Pelo texto, obras de arte e coleções privadas podem ser declaradas de interesse público – não podendo mais ser vendidas, movimentadas ou restauradas sem autorização. O fato foi revelado em reportagem do Estado no dia 31.

Proprietários e galeristas reúnem-se nesta quarta para debater nova lei sobre coleções. Colecionadores estão em pé de guerra contra o \"engessamento\" que, alegam, a regra poderá causar em coleções privadas

Os colecionadores estão em pé de guerra contra o “engessamento” que, alegam, a lei poderá causar em coleções privadas. Também consideram que ela pode desvalorizar peças de arte brasileiras no mercado internacional, pelo fato de criar um monitoramento estatal.

O ex-presidente do Ibram, José do Nascimento Júnior (que acompanhou em sua gestão todo o debate que resultou no texto da lei, em 2009), afirmou ontem que estima que “nem 1% dos colecionadores será atingido”. Disse que o governo não tem intenção de sair por aí “declarando de interesse público todos os Volpis, as Tarsilas, os Portinaris”, porque isso implicaria em consequente ações de conservação e fiscalização.

“Não somos contra o mercado. Se fosse assim, não teríamos comprado um Portinari de R$ 5 milhões para o Museu Nacional de Belas Artes, como fizemos recentemente. Ninguém é contra o mercado”, reagiu Nascimento Júnior. Segundo ele, a lei segue padrões internacionais e só visa salvaguardar “obras icônicas”; ele também acusou o que vê como “uma politização do assunto”.

O Ibram é responsável por 30 museus federais, além de definir políticas de apoio à área em todo o País – o Brasil possui 3,3 mil museus. A galerista Marília Razuk demonstrou temer os efeitos do decreto no mercado de arte. Ela diz que a exportação de obras de arte não deve ser vista como danosa para o País. Ela lembra que obras iconográficas comoAbaporu, tela de Tarsila do Amaral, ou a coleção de arte concreta de Adolpho Leirner, foram oferecidas a museus brasileiros antes de serem vendidas para museus estrangeiros.

Especialistas aconselham que colecionadores esperem a estruturação da lei

Experts na legislação estatal de proteção e salvaguardas artísticas sugerem que, antes de qualquer reação de colecionadores e marchands, que se espere a estruturação da lei. Isso se dará caso a caso: há situações que são mais complicadas, há outras nas quais (acredita-se) os próprios colecionadores procurarão o governo para pedir a proteção, por não disporem de condições ou recursos financeiros.

O governo equipara o atual decreto à legislação de tombamento, definida ainda durante o governo de Getúlio Vargas, em 1937. O acervo do Museu de Arte de São Paulo, que é privado, por exemplo, é tombado. Em tese, isso poderia ser feito com qualquer coleção privada também. Mas até então a lei não tinha criado parâmetros para o que é passível de frequentar o mercado de arte, o que vem causando toda a polêmica.

Segundo José do Nascimento Júnior (que foi substituído por Angelo Oswaldo na direção do Ibram após 4 anos), o decreto que regulamenta a lei que cria o Estatuto dos Museus se inspirou na Lei dos Arquivos Públicos (que prevê o encampamento de arquivos privados, por meio da Declaração de Interesse Público e Social). Ele diz que uma medida possível para os colecionadores que se julgam ameaçados seria pedir assento no Conselho do Patrimônio Museológico do Ibram – o que garantiria sua intervenção em casos que julgassem abusivos.

“Não tem novidade no decreto, não é uma jabuticaba, uma invenção brasileira. São standards internacionais para salvaguardar patrimônios nacionais. A França não teria seu Louvre, a Espanha não teria o seu Museu do Prado se não fosse assim. Estão fazendo um furor por conta que algo que pode acontecer, mas não vai acontecer. Porque o decreto não foi escrito visando acervos privados. Não se pode discutir algo em tese, porque em tese não existira Ouro Preto preservada, nem São Luís, nem Paraty”, questionou ontem o ex-presidente do Ibram. Ele acompanhou em sua gestão, todo o debate que resultou no texto da lei, em 2009, e disse que colecionadores também participaram – como a empresária Ângela Gutierrez.

Pelo decreto, qualquer cidadão brasileiro pode solicitar que uma peça de arte (uma pintura, uma escultura, uma peça histórica) seja declarada como de interesse público. “Apenas coisas icônicas são objeto de estudo”, diz Nascimento Júnior. Em seguida, o pedido passa por uma análise técnica, na qual o proprietário do bem tem direito a argumentar contrariamente. Em seguida, há a homologação, que é decidida pelo Ministro de Estado da Cultura. “São quatro instâncias de discussão, e no mundo inteiro tem esse tipo de coisa. O Masp é tombado. Estão querendo criar uma marola em algo que não é uma avalanche”, diz Nascimento Júnior, que estima que “nem 1% dos colecionadores será atingido”.

Colecionadores como Renato Whitaker e Saulo Kibrit viram “restrição de direitos” no decreto. Mas o ex-dirigente do Ibram ironizou a atual grita em torno da situação. Disse que é semelhante ao que se viu no anúncio do programa Mais Médicos. “O programa visava atender populações desfavorecidas e acabaram politizando tudo. Hoje tudo vira Mais Médicos”, reclamou.

O proprietário ou responsável pelo bem cultural declarado de interesse público, após ser notificado de que sua coleção é agora protegida, não poderá vender, restaurar ou emprestar sem comunicar o Ibram. E deverá manter informado o Estado sobre a condição da peça, sob o risco de ser responsabilizado nas esferas administrativa, civil e penal pelos prejuízos causados.

A edição do decreto levou 4 anos de estudo. “Demorou porque havia a necessidade da adoção de certas medidas que o Ibram não tinha condições, àquela altura, de implantar. Com a regulamentação, todo o arcabouço jurídico e legal da lei está plenamente assentado”, diz o atual presidente do Ibram, Angelo Oswaldo.

Para Lembrar: Lei cria regras para coleções

Publicado no dia 18 de outubro, um decreto da presidente Dilma Rousseff regulamentou a Lei 11.904, que cria o Estatuto de Museus do País. Entre os artigos, provoca polêmica aquele que muda os conceitos de coleções pública e privada. Segundo o texto, a partir de agora podem ser declarados de interesse público os bens que estão em museus públicos e privados ou mesmo em coleções particulares. Caso seja definida como “de interesse para o País”, uma tela, uma escultura ou outros bens poderão começar a ser monitorados pelo Estado brasileiro, por meio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram, órgão pertencente ao Ministério da Cultura). Com isso, a venda das obras terá de ser aprovada pelo governo federal.

fonte:

Alemanha apresenta coleção de arte roubada por nazistas

Uma valiosa coleção de arte roubada por nazistas e encontrada em um apartamento de Munique inclui obras que datam do século XVI até o período moderno, incluindo artistas como Canaletto, Courbet, Picasso, Chagall e Toulouse-Lautrec, disseram autoridades alemãs nesta terça-feira.

Imagem mostra combinação de pinturas do artista alemão Otto Dix que fazem parte da coleçãoFoto: Reuters

Autoridades alfandegárias descobriram aproximadamente 1,4 mil obras de arte durante buscas realizadas num apartamento no ano passado, informou o funcionário do gabinete de investigações alfandegárias Siegfried Kloeble.

Ele disse que reportagens publicadas na imprensa dizendo que as autoridades esconderam a descoberta por dois anos passaram longe do período de tempo correto, e que não houve nenhum atraso indevido.

"Quando vasculhamos o apartamento encontramos várias pinturas", disse Kloeble em uma coletiva de imprensa. "As pinturas no recinto foram armazenadas profissionalmente em condições muito boas."

Um grupo judaico acusou a Alemanha de cumplicidade moral com a ocultação de pinturas roubadas após o surgimento das primeiras reportagens que revelarem a descoberta da enorme coleção de arte.

O caso representa um campo minado legal e moral para as autoridades. O regime nazista saqueava sistematicamente milhares de obras de arte de museus e indivíduos por toda Europa. Muitas obras continuam desaparecidas, e museus de todo o mundo conduzem investigações sobre a origem de trabalhos que recebem para exposições. A Alemanha tem recebido críticas de que o processo de restituição é muito complicado e não tem o financiado necessário.

Reinhard Nemetz, membro do Ministério Público em Augsburg, disse não haver planos para publicar na Internet uma lista dos trabalhos encontrados. Em vez disso, ele disse que as autoridades estão abertas a receber pessoas que suspeitem que a coleção contenha alguma obra pertencente por direito a seus ancestrais.

Meike Hoffman, especialista em obras de arte rotuladas pelos nazistas como não alemãs e "degeneradas" e retiradas da exibição pública em museus estatais, disse que as obras são de "extraordinária qualidade estética" e alto valor científico.

fonte:
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/alemanha-apresenta-colecao-de-arte-roubada-por-nazistas,6e49b3f00a622410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html



"Quando você fica diante de obras há muito consideradas perdidas, desaparecidas ou destruídas, e as vê novamente em relativas boas condições - com alguma poeira mas não danificadas - é uma sensação incrível de felicidade", disse. "Elas tem um valor artístico incrível. Muitas das obras não eram sequer conhecidas até agora", acrescentou ela.

Museus apostam na nudez para atrair público

Nas últimas semanas, o programa cultural mais popular da capital francesa tem sido uma exposição no Museu d'Orsay que confronta os espectadores com imagens de um homem nu sobre uma laje fria numa morgue e do rapper Eminem nu a segurar um foguete diante do sexo.

Museus apostam na nudez para atrair público

As multidões estão a acudir, mais de 4.500 pessoas por dia em média, o triplo de uma exposição na mesma época no ano passado, segundo números do museu.

A exposição - que inclui obras de Picasso e Edvard Munch, assim como nus mais contemporâneos de David Hockney, Andy Warhol e Robert Mapplethorpe -, provocou um amplo leque de reacções dentro e fora da França.

«Uma exposição confusa», avaliou o jornal francês Le Monde, «despida de qualquer reflexão histórica». A revista de beleza feminina Marie Claire declarou-a o «evento mais quente» do Outono.

O Museu Jacquemart-André também está a provocar os viajantes de comboio em Paris com cartazes de um nu feminino nebuloso, rotulado «desejo». Ele apresenta uma exposição de pinturas inglesas intitulada «Desejo e Prazer na Era Vitoriana».

Do outro lado do canal, o Museu Britânico organizou uma exposição inédita de shunga japonesas do século XVII, antes proibidas: xilografias eróticas de homens e mulheres a copular.

A exposição, «Shunga: Sexo e Prazer na Arte Japonesa», adverte os visitantes: «Aconselha-se orientação parental».

Durante anos, os objectos ficaram escondidos num armário secreto de artigos provocantes, mas hoje o Museu Britânico considera-os tão rentáveis que criou uma linha de mercadorias «shunga»: creme para as mãos Kabuki, velas de soja e brilho para lábios de chá verde. As exposições tiveram ingressos esgotados no primeiro fim-de-semana de Outubro.

O Museu d'Orsay, como outras instituições culturais com subsídios estatais cada vez menores, quis expandir a sua base para pessoas mais jovens e visitantes além de Paris com exposições mais arriscadas. Além dos cartazes no metro, o museu contratou um director para criar vídeos.

A direcção do museu ficou surpresa quando soube que o seu vídeo promocional da exposição tinha-se tornado tabu para alguns espectadores a milhares de quilómetros de distância. O YouTube colocou o equivalente a uma proibição para 18 anos, e os espectadores menores que tentaram vê-lo através das suas contas no Google não tiveram acesso.

Gareth Evans, porta-voz do YouTube, escreveu num e-mail: «Temos de obter um equilíbrio delicado com os espectadores mais jovens para que eles não consigam aceder a vídeos que possam ser inadequados».

Mais tarde, o YouTube abrandou a sua posição e tornou o vídeo, que atraiu mais de 110 mil visitas, acessível a todos. (Ele inclui uma mensagem sobre imagens potencialmente ofensivas.)

Quanto à exposição em si, «o nosso objectivo não é provocar, ser militante ou gerar um escândalo», disse Amélie Hardivillier, porta-voz do Museu d'Orsay. «Temos de procurar pessoas de maneiras diferentes e começamos com 'Masculin/Masculin'. É uma exposição arriscada.»

fonte:

Lua Cheia no Museu acontece no Museu de história Natural e Jardim Botânico da UFMG

Situado em uma área de 600 000 m², o Museu de Historia Natural e Jardim Botânico da UFMG é um importante espaço de preservação da biodiversidade em Belo Horizonte, uma vez que abriga várias espécies da fauna e flora brasileiras. Animais silvestres, árvores antigas, espécies raras da flora e da fauna compõem esse ambiente florestal que no período noturno apresenta uma dinâmica diferenciada, pouco conhecida do público em geral. 
O evento tem como objetivo geral ampliar o leque de atividades ambientais e educativas oferecidas pelo MHNJB e proporcionar uma atividade cultural diferenciada, que contemple as dimensões do lazer e do conhecimento em um espaço único, pouco comum em áreas densamente povoadas e urbanizadas.
A visita inclui a apreciação cientifica de diversos aspectos ambientais, durante a caminhada de aproximadamente 3 quilômetros pelas trilhas temáticas do Museu e atividades culturais.
Endereço:Rua Gustavo da Silveira, 1035 - Santa Inês
Belo Horizonte/MG

Período de realização:
O Lua Cheia no Museu será realizado às sextas e sábados de lua cheia, no horário de 19h30 às 22h30.
Abril - 26 e 27
Maio - 24 e 25
Junho - 28 e 29
Julho - 26 e 27
Agosto- 23 e 24
Setembro - 20 e 21
Taxa de inscrição:
Crianças de 6 a 12 anos: R$ 10,00
Acima de 12 anos: R$ 20,00
Servidores, estudantes e terceirizados UFMG: R$10,00 (necessário apresentar comprovante de vínculo).

Museu e Teatro Nacional receberão programação árabe em novembro

O secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira, recebeu na tarde desta segunda-feira (4), em seu gabinete, a visita dos embaixadores Djamel Eddine Bennaoum, da Argélia, e Sabri Bachtobji, da Tunísia.

Durante o encontro, o diplomata Djamel Eddine apresentou detalhes da programação da Semana Cultural Argelina, que acontecerá de 16 a 25 de novembro no Teatro Nacional e no Museu Nacional.

O evento contará com mostra fotográfica e de artesanato, além da presença de grupos musicais argelinos, e será realizado em comemoração ao Dia Nacional da Argélia, celebrado em 1º de novembro.

"Brasília busca cumprir seu papel como capital da República de um país, cuja construção não pode prescindir da contribuição valiosa dos povos árabes que escolheram o Brasil para construir suas vidas com o seu trabalho e sua cultura", disse o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.

Convite - Na reunião, o embaixador da Tunísia no Brasil, Sabri Bachtobji, convidou o secretário para participar da solenidade de criação do Grupo Árabe-Brasil, que ocorrerá no dia 4 de dezembro, na Câmara dos Deputados, como parte das atividades do Dia Árabe no Brasil.

Entre as ações estão previstas a realização de seminário sobre as relações econômicas da comunidade árabe no país e uma caminhada em prol da Palestina.

Hamilton Pereira manifestou apoio aos eventos e colocou os espaços da Secretaria de Cultura à disposição das embaixadas.

Em novembro, museu destaca cartaz "O BCG primeiro que o ABC", de Mário Neves, que integra a coleção da tuberculose.


Museu da Saúde




O Museu da Saúde, integrado no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), destaca, no mês de novembro, o cartaz "O BCG primeiro que o ABC", da autoria do ilustrador Mário Neves e que pertence a uma série de dez cartazes deste ilustrador.

A Peça do Mês – novembro, cartaz de prevenção da tuberculose, da divulgação da vacina da BCG, pertence à coleção da tuberculose, proveniente do antigo Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos (IANT).

Considerada como a primeira vacina do século XX, a Bacillus Calmette-Guérin (BCG) permitia a imunidade contra a doença e foi amplamente divulgada pelo IANT e suas congéneres internacionais através de cartazes e ações de sensibilização à população. No cartaz, escolhido para o mês de novembro, verifica-se a alusão à importância da vacinação nos primeiros anos de vida, mesmo antes da entrada da criança no sistema de ensino. Atualmente, a BCG faz parte do Programa Nacional de Vacinação e é ministrada nas crianças recém-nascidas.

O cartaz tem fundo azul, onde surge o desenho de três crianças, cada uma segurando um cartão onde está impressa uma das letras que compõem a sigla BCG. O título encontra-se em baixo e a assinatura do ilustrador, Mário Neves, no canto inferior direito. O Museu da Saúde tem no seu acervo um total de dez cartazes deste ilustrador, todos dentro da mesma linguagem estética e relativos a campanhas de sensibilização para a vacinação e exames de rotina.

O Museu da Saúde preserva a memória histórica da luta contra a tuberculose em Portugal, entre os finais do século XIX e as três primeiras décadas do século XX, com o espólio proveniente da Assistência Nacional aos Tuberculosos, instituição criada em 1899 pela Rainha D. Amélia.

O Museu da Saúde disponibiliza um espaço virtual inovador, que agiliza o acesso à sua coleção, através da plataforma InWeb e da iniciativa “Peça do Mês”, que mensalmente destaca um objeto do seu acervo.

A par do acesso virtual, o museu promove exposições temáticas temporárias nos espaços do INSA e nas instituições parceiras.

O Museu da Saúde direciona o seu esforço para a promoção da difusão da cultura científica, na área das ciências da saúde e do medicamento e na conservação do património histórico da saúde.

fonte: