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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aprovado o projeto de conservação do Museu Histórico de SC



A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) teve seu projeto de Conservação Preventiva para o Museu Histórico de Santa Catarina (foto) aprovado em terceiro lugar no edital Modernização de Museus, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Com a divulgação do resultado final, feita nesta terça-feira no Diário Oficial da União, o projeto receberá cerca de R$ 256 mil para execução de melhorias na instituição.

O edital faz parte do Programa de Fomento aos Museus do Ibram e contou com fases de análise técnica e interposição de recursos, que teve 56 projetos analisados pela comissão de seleção. O projeto da FCC foi desenvolvido pelo museólogo do Museu Histórico de Santa Catarina, Renilton Roberto da Silva Matos de Assis; pela conservadora e restauradora do museu, Márcia Escorteganha; e pela técnica do setor de Projetos da FCC, Stelamary de Oliveira Nunes.

Os recursos destinados ao Museu Histórico de Santa Catarina serão usados na instalação de cortinas persianas do tipo rolô, adequadas a prédios históricos e que irão proteger o acervo dos efeitos dos raios solares e da poeira. Será implantado, ainda, o controle do sistema passivo de umidade e temperatura, que consiste em um sistema informatizado, desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que irá monitorar a temperatura e a umidade de todo o Palácio Cruz e Sousa.

Além da FCC, outros dois projetos catarinenses estão entre os seis contemplados; um da Fundação Cultural de Joinville e outro da Fundação Hassis. Mais informações estão disponíveis no site do Ibram.

museu

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Especialista fala sobre a importância de museus e acervos de indumentária para o mercado da moda

Com especialização em História e Museologia da Moda pelo Fashion Institute of Technology, Michelle Kauffmannatualmente trabalha na coordenação de Acervo e Conteúdo da Casa da Marquesa de Santos com o Projeto Museu da Moda da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro. Conversamos com Michelle que nos contou sobre a profissão de quem trabalha com gerenciamento de museus e exposições de moda. Confira:

Qual é a importância e a relevância dos museus e dos acervos de indumentária para o mercado da moda atual?
Os acervos e os museus que colecionam indumentária têm importância crucial, pois estabelecem um lastro de produção e criação. Ajudam a definir e disseminar a cultura da moda global e também de uma cultura especifica. O acúmulo sistemático de roupas, acessórios e têxteis é essencial para nos dar noção da progressão evolutiva de estilos, mas também para estabelecer de forma definitiva o pensamento de moda como patrimônio cultural.

Os acervos e as exposições exigem um processo de cuidados quanto à conservação e planejamento. Como se dá este trabalho?
É um trabalho minucioso e, sobretudo técnico. Trata-se de um trabalho perene, constatando sempre o estado das peças, se estão em processo de degradação, se as costuras estão integras, se estão mofando, etc. A conservação deve proteger o objeto, estabilizando-o, com metodologias de acondicionamento, manuseio e controle ambiental. Já a exposição, demanda um trabalho especializado, a manequinagem. A manequinagem engloba um conjunto de técnicas para expor a roupa adequadamente. Trabalha para encontrar tanto a verdadeira intenção do criador quanto o corpo que um dia habitou aquela roupa. A manequinagem recria o visual proporcional da roupa, dá ao expectador a sensação de fluidez que temos quando vestimos uma roupa que nos cabe perfeitamente. A manequinagem é sempre individualizada, mas faz uma diferença importantíssima e dá credibilidade a exposição.

Como você vê que as exposições estão sendo vistas e encaradas pelo público e profissionais da área?
A moda é comum a todos e por isso interessa mais. As pessoas se sentem parte desse contexto e integradas as exposições que tratam dos costumes e das roupas. A moda tem esse quê agregador, que é muito contemporâneo. As mostras de moda mundo afora trazem um público imenso e também diverso, que não tinham o habito de frequentar museus. Já os profissionais da área, vejo-os super interessados nas exposições, ora por ter acesso à historia, que sempre qualifica o olhar e o saber, ora por desejarem também ter seus trabalhos futuramente expostos.

Como funciona a rotina de quem gerencia museus e/ou exposições?
É um trabalho encantador, pois trata da memória das pessoas e das coisas. Lidar com objetos de valor cultural e histórico e pensar maneiras de torná-los acessíveis ao publico é realmente um privilégio. Sobretudo por ser um trabalho que se inicia no Brasil, é também desafiador.

Quais são os desafios das instituições culturais que preservam a história da moda?
Guardar, tratar e expor roupas exige grandes e permanentes investimentos. As roupas ocupam espaço em reservas técnicas, não podem ser expostas por longos períodos, o manejo é complexo. Outra questão importante é a escassez de profissionais especializados nessa tipologia de objeto. Tratamos de patrimônio, de nossa memória coletiva, é trabalho que requer muito treinamento e experiência. O profissional que deseja enveredar por esses caminhos precisa estudar museologia, história e cultura de moda, além da gestão cultural.

Você irá participar do Cultura de Moda Contemporânea em Porto Alegre. Nos fale um pouco sobre como vai ser sua participação neste evento e o que você irá abordar.
Estou contentíssima de participar de mais um CMC. Preparei uma apresentação cheia de fotos de exposições de moda, e vamos falar dos diferentes museus do mundo. Vamos ver o processo que faz uma roupa virar peça de museu, como ela deve ser exposta, tratada e interpretada. Enfim, espero mostrar quão incrível é o mundo dos museus de moda!

Michelle é uma das ministrantes do curso Cultura de Moda Contemporânea que acontece neste sábado, 30, em Porto Alegre. O objetivo do programa é trabalhar sobre uma série de informações de moda contemporânea, apontando fatos, nomes, estilos, análises e tendências que estão presentes no dia a dia, que mudaram e ainda mudam o olhar da moda atual. Para esta edição, foram convidados seis profissionais que explicarão como a cultura dos dias atuais influencia o trabalho em sua área. Mais informações em: www.goo.gl/EaGJDE


 
Fotos: Divulgação


Karine Brandt 
karine.brandt@usefashion.com


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Secretário de Turismo de São Paulo visita obras do Museu Pelé em Santos

O secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Cláudio Valverde, esteve em Santos, no litoral de São Paulo, na manhã desta terça-feira (26), para visitar as obras do Museu Pelé, que está sendo construído em um casarão no Valongo. O secretário veio acompanhado por uma comissão de deputados, que esperam que o Museu Pelé se torne um dos pontos turísticos mais visitados do Brasil.

O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, recebeu a comissão e afirmou que espera firmar em breve um convênio com o Ministério do Turismo. “Nosso próximo passo, que será decisivo para a entrega do museu antes da Copa, é a celebração do convênio com o Ministério do Turismo para execução da parte de museologia. É um convênio que já está compactuado com o Ministério. São R$ 10 milhões e agora nós precisamos acelerar todos os trâmites burocráticos para assinar esse convênio. Essa visita é muito importante, porque a comissão de Turismo, tendo compreendido a relevância, vendo o que está sendo feito aqui na cidade, se comprometeu conosco para que esse convênio possa ser assinado em um curto espaço de tempo”, diz o prefeito.



Comissão visitou obras do Museu Pelé em Santos (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)




O secretário de Turismo do estado de São Paulo, Carlos Valverde, afirma que o museu pode ser o mais visitado do estado em breve. “É a união de forças para concretizar esse sonho da cidade de Santos, que já tem o segundo equipamento mais visitado do estado de São Paulo, que é o aquário municipal, só perdendo para o zoológico da capital. E esse equipamento, com certeza, deve ser o mais visitado do Estado de São Paulo em um futuro breve”, afirma o secretário.

Para o deputado federal e presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, Valadares Filho, o museu irá valorizar o atleta e a cidade de Santos. “Sem dúvida é um momento muito importante para o turismo brasileiro. Você ter o Museu Pelé na cidade de Santos, sua cidade natal, às vésperas da Copa do Mundo, sem dúvida isso é de suma importância não só para a cidade de Santos, mas para o Estado de São Paulo e para o Brasil. Sem dúvida será um marco, não só na valorização do grande atleta nacional e mundial, mas também de uma grande opção turística no nosso país”, afirma o deputado.


Museu deve ficar pronto antes da Copa do Mundo (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)
 
 
fonte:
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/11/secretario-de-turismo-de-sao-paulo-visita-obras-do-museu-pele-em-santos.html

Artista autodidata transforma árvores mortas em bela obras urbanas

Durante os últimos seis anos, a cidade ucraniana de Simferopol, foi transformada em uma galeria de arte urbana por um artista misterioso que esculpe estátuas de madeira de troncos de árvores mortas. Existem hoje dezenas destas incríveis obras de arte disseminadas por toda a cidade da Criméia.


 

Muitos não tomaram conhecimento quando as primeiras obras-primas de madeira começaram a aparecer em várias áreas de Simferopol, mas com o tempo a cidade ficou cheia delas, e as pessoas começaram a se perguntar quem está por trás disso? As autoridades locais, um grupo de arte local ou as árvores magicamente se transformam em esculturas detalhadas? Havia todos os tipos de rumores, até que a mídia local finalmente conseguiu rastrear o artista anônimo. Seu nome é Igor Dzheknavarov, e notavelmente não é um escultor treinado ou carpinteiro, mas um cozinheiro.

- "Cozinhar é a maior arte de todas", disse ele brincando aos surpresos repórteres. "Se você pode fritar batatas, pode fazer qualquer coisa!" Dez anos atrás Igor aprendeu sozinho a esculpir, e até que um certo ponto começou a usar sua habilidade recém-descoberta para melhorar a aparência da sua cidade. Ele diz que é apenas um co-artista, o protagonista mesmo é a natureza já que todas as suas obras são inspiradas nas linhas exclusivas e reviravoltas das árvores esculpidas.

Perguntado sobre como ele decide o que esculpir, o artista de Simferopold disse que tem a mesma relação com a madeira que Michelangelo tinha com o mármore. Assim como ele olhava para um bloco de mármore e sabia que ia se tornar a Pietá ou David, ele sabe o que um tronco de árvore vai se tornar no momento em que vê. Ele não sabe exatamente quantas esculturas urbanas criou até agora, como também trabalha paralelamente em um número de encomendas particulares, é difícil dizer. Dzheknavarov disse à imprensa ucraniana que pode gastar até duas semanas de trabalho em uma única peça.



mais imagens em:
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=28676#ixzz2lq1M2U00

Por Admin em Arte. Visualizado 34143 vezes desde 17 de junho de 2013 às 13:11:21