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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Parque Serra da Capivara ganha museu que contará a história da região

A Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), localizada em São Raimundo Nonato (PI), vai receber recursos não reembolsáveis do Fundo Cultural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 13,7 milhões, para a implantação do Museu da Natureza.

A unidade será construída próximo à entrada principal do Parque Nacional da Serra da Capivara, no município vizinho de Coronel Dias, e será administrada pela fundação. O anúncio da liberação do recurso foi feito hoje (13) pelo banco. A operação se dará no âmbito do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult).



A coordenadora de Projetos da Fumdham, Rosa Trakalo, informou à Agência Brasil que o Museu da Natureza vai mostrar como era geologicamente a região “desde que era fundo do mar. O prédio vai ser uma espécie de espiral em que as pessoas irão visitando e a terra vai se povoando do ponto de vista animal e vegetal, até que o museu termina saindo na Caatinga atual”. Rosa Trakalo ressaltou que “é um pouco a história da Terra e, especialmente, como foi o processo aqui”.

A unidade abrigará a coleção de fósseis da macrofauna que ocupava a região e que sobreviveu às mudanças climáticas ocorridas há cerca de 10 mil anos, informou o BNDES, por meio de sua assessoria de imprensa. A exposição será feita de maneira didática e moderna, com a utilização de recursos digitais e de animação, entre outros. A área construída terá em torno de 4 mil metros quadrados.

A coordenadora de projetos da Fumdham avaliou que o Museu da Natureza constituirá um novo atrativo para a região e contribuirá para o incremento do turismo local. Ela acredita que a inauguração do Aeroporto Internacional Serra da Capivara, que deverá ocorrer até março de 2014, vai facilitar a expansão do número de visitantes anuais do parque. A perspectiva é que o museu seja entregue em 24 meses. A participação do BNDES corresponde a 68% do valor total necessário para a viabilização do projeto do museu.

O Parque Nacional da Serra da Capivara está situado no sudeste do Piauí, ocupando áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias, totalizando área de 129 mil hectares e 214 quilômetros de perímetro, que inclui diversos sítios arqueológicos. Um deles, o do Boqueirão da Pedra Furada, com pinturas rupestres pré-históricas características da região, é considerado o sítio arqueológico mais antigo das Américas.

O parque é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e foi declarado patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1991.



Fonte: Agência Brasil

fonte:

http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/285237_parque_serra_da_capivara_ganha_museu_que_contara_a_historia_da_regiao.html

20 monumentos sci-fi do leste europeu

As esculturas geométricas da antiga Iugoslávia

Engana-se quem pensa que os monumentos dessas fotos vêm de algum filme de ficção científica. Eles são reais e, inacreditavelmente, já foram famosos e acabaram imersos no esquecimento. Os Spomeniks – palavra que significa “monumentos” na língua sérvio-croata – são gigantes estruturas de geometria angular que foram erguidas na antiga Iugoslávia entre os anos 1960 e 1970, como memoriais da Segunda Guerra Mundial.


http://s2.glbimg.com/eD-D4-5Wb7aF58qrSsOT7jwA4Dg=/smart/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2014/01/06/gcom_monumentos_abandonados_iugoslavia_01.jpg 



Apesar de terem atraído milhares de visitantes nos anos 1980, os Spomeniks foram esquecidos a partir de então – assim como seus criadores. O responsável pelo resgate dessa memória histórica foi o fotografo Jan Kempenaers, da Antuérpia, que descobriu esses belos gigantes em forma de flores e cristais enquanto lia uma antiga enciclopédia.

Durante três anos, viajou atrás deles e os fotografou pelas terras que hoje formam os países da Bósnia e Herzegovina, Croácia, Macedônia, Sérvia, Montenegro e Eslovênia. A coleção de fotos virou um livro, entilulado simplesmente como Spomenik.

Esses monumentos de tirar o fôlego podem ensinar uma lição. Na hora de escolher o destino da próxima viagem, talvez valha a pena buscar por um lugar mais inusitado e deixar de lado aqueles que estão na moda. Procurar referências em um livro antigo pode ser uma boa opção! Que tal?


 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers)

 (Foto: Jan Kempenaers) 
 
 
 
fonte:
http://pam-patrimonioartesemuseus.com/forum/topics/20-monumentos-sci-fi-do-leste-europeu



Museu Nacional de Belas Artes recebe doação de 205 obras de Portinari

O Museu recebe as obras do pintor na comemoração de seu aniversário de 77 anos

O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), criado em 1937, comemora nesta segunda-feira (13) seus 77 anos com o recebimento de uma importante contribuição para seu acervo. Em solenidade às 11h, no salão nobre do museu, com a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy, a Finep (Agência Brasileira de Inovação, antiga Financiadora de Estudos e Projetos) assina a doação para o MNBA de 205 obras de sua coleção do pintor Candido Portinari.



A doação abrange pinturas, desenhos e gravuras e vai tornar o MNBA a instituição com o maior acervo público de obras de Portinari, em um total de 243 trabalhos. O museu carioca, que possui em seu acervo a tela Café (1935), entre outras obras de Portinari, já havia recebido, no ano passado, as doações de A primeira missa (1948), adquirida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) por R$ 5 milhões, e as quatro telas do artista que decoravam a Capela Mayrink, na Floresta da Tijuca.

De acordo com João Candido Portinari, filho do artista e responsável pela catalogação da obra do pai, a partir de agora figuram entre os acervos públicos mais importantes do pintor, depois do MNBA, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), que detém a importante série Retirantes, e os Museus Castro Maya (Chácara do Céu e Museu do Açude), do Rio de Janeiro, que juntos, são donos de mais de 100 obras de Portinari.

As 205 obras que a Finep, empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, está entregando ao museu, deverão ser expostas ao público a partir do final de maio. Segundo o MNBA, a mostra ficará em cartaz até setembro deste ano.

O pintor nasceu em 30 de dezembro de 1903, em uma fazenda de café em Brodowski, no interior de São Paulo, onde teve uma infância pobre. Entre as obras mais importantes estão O Plantador de Café e os painéis Guerra e Paz, instalados na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. Morreu em 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação provocada pelas tintas que usava.


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Museu de Arte Sacra terá sede própria

Capela Sagrada Família será adaptada para abrigar as obras do acervo, inacessível há 11 anos




Fechado há 11 anos, o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Sorocaba Comendador Luiz Almeida Marins (Madas-Lam) ganhará sede própria e abrirá novamente suas portas ao público. Todo o acervo, que está no andar superior da Catedral Metropolitana, será transferido para a Capela Sagrada Família, situada na rua Visconde do Rio Branco, Vila Jardini. O espaço, que estava desocupado, foi cedido pelo padre Wilson Roberto após a inauguração da nova igreja, situada ali perto, na rua Curupaiti. A mudança é oficial e está autorizada pelo arcebispo Dom Eduardo Benes Sales Rodrigues.



Conforme Pedro Benedito Paiva Júnior, diretor administrativo e financeiro do museu, serão necessárias algumas adaptações no local para adequá-lo, como por exemplo resolver questões de acessibilidade e adaptar janelas e portas por conta da segurança do espaço. O projeto arquitetônico já está sendo elaborado pela Uniso e Pedro acredita que o documento deve estar em suas mãos até março. Assim que tiver um valor estipulado para a reforma, começará a captação de recursos. "A ideia é correr atrás da iniciativa privada", afirma o diretor.



Há anos Pedro vem lutando para conseguir uma sede para o museu. Ele conta que quando soube que a Capela Sagrada Família tinha sido desocupada, em agosto de 2012, foi atrás do pároco. "Fui falar com o padre Wilson Roberto, primeiro para tentar uma exposição no local, e ele mesmo, já sabendo que o Museu de Arte Sacra precisava de um espaço, falou de transferir para lá. A capela tem mais de 50 anos e a comunidade não queria que ela fosse derrubada", lembra Pedro.



O Museu Arquidiocesano de Arte Sacra tem como presidente o arcebispo Dom Eduardo Benes Sales Rodrigues e vice-presidente o pároco da Catedral, Tadeu Rocha Moraes. Pedro, que era tesoureiro, assumiu a direção após a morte do professor Marcos de Afonso Marins, ocorrida em maio de 2011.





Local inadequado





Instalado no andar superior da Catedral Metropolitana de Sorocaba desde sua inauguração, em 14 de agosto de 1975, o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra possui mais de três mil fotos e 350 itens, sendo 181 imagens sacras dos séculos 17 a 19, livros, partituras, missais e diversos objetos, entre os quais se destacam a cadeira de Frei Galvão (de quando o mesmo morou na cidade), um órgão pertencente ao antigo Mosteiro de Santa Clara, a imagem de São Jorge em tamanho natural e os três Estandartes da Misericórdia.



A permanência do acervo na Catedral acabou impossibilitada por um aspecto prático: o acesso ao piso superior é feito por uma escada em espiral, perigosa para o público e inviável para cadeirantes. Na Catedral, além disso, não existem condições propícias para a manutenção do acervo, que fica exposto à luz e à poluição boa parte do tempo. Devido a esses motivos, no início de 2003, o museu fechou suas portas para a população.



Naquele mesmo ano, em junho, o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou inquérito civil para apurar responsabilidades sobre o estado de abandono a que foi relegado, mas nada, efetivamente, aconteceu. O que existiu, a partir de 2004, foi a promessa de que o museu iria para as dependências do antigo casarão em que funcionava a 3ª Companhia de Trânsito da Polícia Militar, prédio anexo ao Mosteiro de São Bento, onde hoje funciona o Espaço Cultural São Bento.



Conforme as negociações, iria ser firmado um convênio entre a Prefeitura de Sorocaba (que ajudou financeiramente nas obras de restauro do referido imóvel), a Arquidiocese, a Ordem Beneditina, proprietária do prédio em questão, e a Uniso, que havia manifestado interesse em administrar o espaço, através de seu Departamento de História. Depois de três anos, em 2007, a Secretaria de Negócios Jurídicos da Prefeitura informou que a solução do impasse dependia do reestudo dos termos do convênio. Em 2009, depois que as obras de recuperação do espaço foram concluídas, o monge responsável pelo Mosteiro de São Bento, dom José Carlos Camorim Gatti, anunciou que o casarão seria utilizado para locação, a um custo médio de R$ 12 mil mensais. Os recursos com o aluguel seriam destinados, em sua totalidade, às obras de recuperação tanto do Mosteiro como dos prédios e áreas anexos.
fonte:
Daniela Jacinto

Força-tarefa vai regularizar alvarás de museus em São Paulo

Secretária municipal prepara projeto para desburocratizar processo de obtenção de documento de reunião.

A Secretaria Municipal de Licenciamentos dá início a uma força-tarefa para expedir alvarás de local de reunião para museus e espaços culturais de São Paulo. A titular da pasta, Paula Mota, também prepara projeto de lei para desburocratizar a obtenção do documento que atesta que os locais podem receber mais de 250 pessoas.

Pelo menos sete importantes museus da cidade não têm o alvará. O Masp espera a autorização há 31 anos. Também não têm o documento o Museu da Imagem e do Som (MIS), o Museu de Arte Moderna (MAM), a Pinacoteca, o Museu da Língua Portuguesa, o Centro Cultural Banco do Brasil e o Centro Cultural São Paulo. Após o Estado revelar a falta de documentação, o Ministério Público Estadual (MPE) abriu uma ação para investigar o caso.

"A ideia é que a gente vá atrás desses locais e veja quem não tem alvará. Vamos notificá-los para que entrem com pedido. Não vamos partir para multa", afirma Paula. Um deles é administrado pelo Município, o Centro Cultural São Paulo. Segundo Paula, o local está fazendo licitação para elaborar um sistema de segurança, já que ainda não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - documento obrigatório para se conseguir o alvará.

Outros três locais, MIS, Pinacoteca e Museu da Língua Portuguesa, são subordinados ao governo do Estado. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Cultura afirma que os três lugares são seguros. "A Procuradoria-Geral do Estado entende que a utilização de prédios pelo poder público estadual não se sujeita à prévia autorização municipal, embora se devam cumprir as normas locais", afirma nota da pasta.

Ainda segundo a secretaria, "estão protocolados os pedidos de emissão de alvará que, diferentemente do AVCB, não é um atestado de segurança". O Museu da Língua Portuguesa, no entanto, nem sequer tem o AVCB. "O Museu da Língua já encaminhou seus atestados de segurança para o condomínio gestor do edifício, responsável pela emissão do documento junto ao Corpo de Bombeiros", afirma nota do governo.

Memorial. Recentemente, a direção do Memorial da América Latina culpou a burocracia pela falta de alvará para o Auditório Simón Bolívar, que foi consumido pelo fogo no fim do ano passado. "Aquele caso do Memorial tinha um pedido muito antigo aqui dentro. Tinha sido notificado para apresentar a documentação e aquilo deve ter sido perdido e nunca foi atendido. Mas o auditório tinha condições de segurança", diz Paula.

A secretária municipal afirma ainda que está em elaboração uma nova legislação que facilita a obtenção do alvará de local de reunião e evita situações como a do Memorial e a do Masp. A minuta da nova lei deve ficar pronta no fim deste mês. "Parece que tudo (na legislação atual) é feito para a gente não licenciar. E não o contrário", diz a secretária. Segundo ela, a lei vai facilitar a obtenção do documento e deixar mais clara a responsabilidade dos técnicos que assinam os laudos.