Ouvir o texto...

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Com belezas naturais variadas, Chile atrai brasileiros


Na hora de escolher como levar o dinheiro, o gerente de Marketing da Visual Turismo, Eliseu Thomae, aconselha a não trocar o real pelo dólar. “Não há necessidade, é fácil trocar diretamente por peso chileno quando chegar”, afirma. Outra opção é levar os cartões pré-pagos de viagens. 

<










>



Confira na galeria algumas atrações do país e quanto você vai precisar dispor em dinheiro para passeios e hospedagem.Não importa a época do ano, o Chile é um destino atraente aos turistas brasileiros pelas belezas naturais, proximidade e facilidade em relação à moeda e câmbio. O país, estreito e comprido, reúne uma grande diversidade de ambientes. Do deserto de Atacama às cordilheiras e ilha de Páscoa, o Chile é um local belo e complexo para se visitar. Durante o inverno, o local recebe turistas de todo o mundo para aproveitar as estações de esqui e os passeios na neve.

fonte:
http://economia.terra.com.br/operacoes-cambiais/para-sua-viagem/com-belezas-naturais-variadas-chile-atrai-brasileiros,fd3bd1f584c93410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Festa do Bonfim é Patrimônio Cultural Brasileiro

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan concedeu título de Patrimônio Imaterial Nacional à Festa do Bonfim, realizada desde 1745 em Salvador-BA. A festa articula duas matrizes religiosas distintas – a católica e a afro-brasileira – e envolve diversas expressões da cultura e da vida social da cidade.

Mais que uma grande manifestação religiosa, a celebração é uma referência cultural na afirmação da cultura baiana, além de representar visibilidade para os diversos grupos sociais.



(Foto: Agecom/GovBA/CreativeCommons)

A Festa do Bonfim acontece durante onze dias do mês de janeiro — começa um dia após o Dia dos Santos Reis e se encerra no segundo domingo depois da Epifania, no Dia do Senhor do Bonfim.

Um dos pontos altos da festa é a Lavagem do Bonfim realizada por baianas e filhas de santo e acompanhada por um enorme contingente de moradores, turistas e de devotos do Senhor do Bonfim (Oxalá no candomblé).

A Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim, situada na Colina Sagrada, na península de Itapagipe, é o cenário onde é realizada a lavagem das suas escadarias. Esta igreja, construída para abrigar a imagem do Senhor do Bonfim que foi trazida de Portugal no século XVIII, é um monumento tombado pelo Iphan desde 1938, registrado no Livro de Belas Artes.


(Foto: Agecom/GovBA/CreativeCommons)



fonte: BabeldasArtes

Os museus em face do presente e do futuro. - ( .pt )

Não definhamos apenas por falta de dinheiro, mas também (ou sobretudo) por carência de política e de cidadania.

Em Novembro de 2013 foi dado a conhecer um Eurobarómetro referente aos hábitos culturais dos europeus especialmente devastador para o caso português. Quando se pergunta pela frequência de diferentes recursos culturais no último ano, verifica-se que a nossa melhor posição relativa (lugar 22 em 27) é a na assistência a programas culturais de TV e rádio; inversamente, no livro, no teatro e na dança/ópera, situamo-nos em último lugar; nos restantes domínios, estamos em penúltimo (cinema, monumentos e museus) ou antepenúltimo (bibliotecas).

Curiosamente, quando se pergunta pelas causas do alheamento, apresentamos algumas particularidades. Livro, cinema e monumentos constituem um bloco em que as razões de não frequência são sobretudo as da falta de tempo e não tanto as da falta de interesse. O inverso em tudo o resto e especialmente nos museus, bibliotecas, concertos e TV/rádio. Raramente a falta de qualidade surge como motivação de afastamento. Finalmente, o custo dos ingressos é apresentado como forte impedimento de frequência (excepto TV/rádio), atingindo os maiores índices nos casos do livro, cinema, concertos e museus.




Estes dados fornecem uma visão estática. Importaria completá-la com observação dinâmica. Tomemos, pois, a última década em Portugal e confrontemos apenas os museus, os espectáculos musicais em sentido amplo, o cinema e as tiragens de publicações periódicas. Verifica-se uma tendência regressiva destas últimas e do cinema, o grande desenvolvimento dos espectáculos (a chamada “cultura dos eventos”) e uma certa estabilização dos museus. Se a série temporal fosse maior, os dados seriam outros, porventura mais surpreendentes, porque iriam em benefício dos museus e das bibliotecas, que conheceram amplo desenvolvimento no último quartel do século passado.

Como é óbvio, os péssimos indicadores de prática cultural em Portugal não decorrem de particulares idiossincrasias nacionais. Resultam antes de tudo do nosso subdesenvolvimento social em sentido amplo e neste particular da persistência da nossa iliteracia. Hoje, a média europeia de cidadãos com o ensino secundário ou superior aproxima-se dos 100%; em Portugal pouco passa os 50%. Diferença semelhante (23% para 14%) ocorre quanto aos graduados do ensino superior. E sempre foi assim, aliás, em pior escala: o analfabetismo atingia cerca de ¾ da população portuguesa à data da República e cerca de metade em meados do século XX. Na Finlândia, pelo contrário, já mais de metade dos habitantes adultos sabiam ler no início do século XX, para 90% em meados do século.

Os níveis de educação escolar são ainda mais relevantes no que respeita à visita a museus (porventura também à dança/ópera e muito menos ao cinema, livro, TV/rádio e monumentos). Com efeito, entre 40% a 60% dos visitantes de museus em todo o mundo possuem graduação superior, como consta do dossier especial que a The Economist de Dezembro passado entendeu dedicar aos museus, com números que impressionam. Nos EUA, por exemplo, os visitantes de museus mais do que duplicaram em duas décadas e foram cerca de 850 milhões em 2012, ou seja, mais do que todos os desportos e parques temáticos juntos. Na próxima década espera-se um investimento mundial em grandes museus de cerca de 200 mil milhões de euros, especialmente na China (onde só em 2012 se construíram cerca de 500 novos museus) e na zona do Golfo Pérsico. Neste ambiente eufórico, o capitalismo financeiro percebeu que os museus podem constituir investimentos muito compensadores, seja em termos de acervos que a prazo se valorizam muitos mais do que valores bolsistas, seja em termos de ganhos imediatos na construção de cidade e de movimento económico. Por isso, as velhas fontes de receita limitadoras do acesso, e na realidade sempre pequenas, estão a ser trocadas por outras muito mais rentáveis. 

Assim, ao mesmo tempo que se generaliza a gratuitidade do acesso (que há muito deixou de constituir postura ideológica de esquerda para ser compensadora opção comercial sem ideologia), promove-se o arrendamento de espaços (altamente gerador de receita), o aluguer, troca ou até venda de colecções (consideradas como activos contabilizáveis, como sucedeu recentemente em Detroit, perante a falência da cidade), a permuta para realização de exposições de tipoblockbuster (estas bem pagas, naturalmente) ou a assessoria, verdadeira mina, onde o fluxo de petrodólares conquistou a maior parte dos Estados democráticos (perante grande controvérsia em França e postura bem mais pragmática no Reino Unido, onde apenas um dos contratos estabelecidos com o Abu Dhabi garante ao Museu Britânico 10% do seu orçamento anual).

As tendências indicadas têm sido objecto de grande atenção por parte de diversas organizações internacionais. Uma delas, a American Alliance of Museums, tem publicado nos últimos anos um “observatório de tendências” e chega a disponibilizar boletim semanal sobre o assunto, onde se não evita a crueza das “soluções finais”: esquecer a visita presencial e promover a venda de produtos à distância (inclusive serviços de impressão 3D de colecções); abandonar os públicos escolares, que não geram receita, em favor da “terceira idade”, com crescente esperança de vida e capacidade económica, pelo menos lá onde os sistemas de seguros e de reformas a garantam; esquecer os museus didácticos e apostar nos museus de arte contemporânea. 

Também na Europa se reflecte sobre tendências para o futuro dos museus, partilhando algumas das soluções americanas, porém, dentro de um sentido maior de serviço comunitário. O relatório Novas tendências em museus do século XXI, do Projecto Lem-Learning Museum é disso um exemplo. 

Os “dias de ouro” do investimento público terão talvez passado. A hora está em procurar novas fontes de financiamento, através de prestação mais alargada de serviços, fazendo dos museus verdadeiros centros culturais de actividades diversas. Mais radicalmente, começa mesmo a admitir-se a fusão dos museus, entre si e com outras instituições culturais, dando origem a novos conceitos institucionais.

Claro que, em ambos os lados do Atlântico, se sente pouco de verdadeiramente estratégico nas propostas apresentadas. Pelo contrário, parece estarmos imersos em conjuntura financeiramente esquálida, tecnologicamente ofuscante e societariamente deslaçada. Quantas vezes não ouvimos já no passado declarar a caducidade dos museus, que reemergem sempre, porque o original possui a sua própria aura e a memória constitui o último reduto da natureza humana? 

Seja como for, é forçoso admitir que temos perante nós o dever irrecusável de repensar os museus – dever que só constitui verdadeiramente desafio digno desse nome, se for travado dentro de um quadro que preserve a sua natureza básica, tal como estabelecida pelo ICOM, ou seja, instituição sem fins lucrativos, posta ao serviço do desenvolvimento social e dotada de acervos que lhes confiram coesão e autonomia de projecto.

Chegados aqui, voltamos, porém, ao princípio, ou seja, à situação em que nos encontramos nesta “ocidental praia lusitana”, onde não definhamos apenas por falta de dinheiro, mas também (ou sobretudo) por carência de política e de cidadania. Onde a moléstia atingiu tal dimensão que, nesta “triste e leda madrugada”, políticos, gestores e agentes culturais todos nos refugiamos em lugares de recuo e sobrevivemos apenas na nossa vidinha diária, tentando encontrar nela nichos de pequena felicidade. Onde, mais do que lutar, parece que desistimos também de pensar.

Presidente do ICOM Portugal; membro da direcção do ICOM Europa

Taubaté recebe projeto de modernização para museus

Realizado pelo SISEM-SP e a ACAM Portinari, a ação integra um programa de requalificação dos museus do Estado de São Paulo

O Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), instância ligada à Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (ACAM Portinari), promove ações para a requalificação dos museus do Estado de São Paulo. No segundo semestre de 2013, como parte do Programa de Modernização de Museus Paulistas, o município de Taubaté recebeu uma consultoria de comunicação institucional para oito equipamentos museológicos, entre públicos ou privados.

“O município de Taubaté foi escolhido por apresentar uma diversidade de museus, cujas propostas museológicas e riqueza de acervo são complementares. Com isso, temos a oportunidade de fortalecer não só a troca de experiências entre eles como também a formulação de ações integradas em busca da aproximação com o público da cidade e da região”, observa o diretor do SISEM SP, Davidson Kaseker.

Previsto para ser implementado no primeiro trimestre de 2014, o projeto inclui um Plano de Comunicação Institucional com ações para o fortalecimento da imagem dos museus da cidade. Além disso, também oferece a criação e impressão inicial de 30 mil exemplares de um folder para divulgação dos equipamentos museológicos a serem distribuídos nas próprias instituições e em pontos de alto fluxo de habitantes.

Seguindo o modelo de ações públicas adotado na Baixada Santista, que criou a marca “Orla Cultural”, o programa tem como objetivo fortalecer a imagem dos museus junto à comunidade local. Outras informações podem ser obtidas no site www.sisemsp.org.br



Fotógrafo transforma esqueletos de animais em incríveis esculturas

O que acontece quando você solta um aclamado fotógrafo de bens luxuosos em meio a centenas de esqueletos anatômicos de animais mantidos em coleções de museus? A ideia, que parece não ser das melhores, pode tomar um novo sentido se esse fotógrafo for Patrick Gries.

O profissional teve acesso aos esqueletos do Museu de História Natural de Paris e o resultado foi uma série de 300 fotografias sóbrias que transformam espécimes científicos comuns e serenos em arte biológica.

Arte incrível – artista torna músculos invisíveis e colore o esqueleto de animais marinhos

Gries registrou as imagens para acompanhar o texto do oceanógrafo e documentarista Jean-Baptiste de Panafieu no livro “Evolution”, publicado por Xavier Barral. Elas foram recentemente apresentadas ao público no festival Photovisa, em Krasnodar, na Rússia. “Se você visita um museu, você verá milhares de esqueletos”, explica Gries. “Meu trabalho era pegar um espécime, isolá-lo e trabalhar com luz para fotografar esse espécime como se ele fosse uma escultura”.


O trabalho de De Panafieu conta a história da evolução passo a passo, com capítulos sobre adaptação, convergência, homologia e outros temas.

Ao mesmo tempo, porém, as imagens destacam as características anatômicas comuns partilhadas por todos os vertebrados. Despojados da pele e da carne, pode ser difícil identificar os esqueletos sem uma legenda. Por exemplo, sem orelhas, um coelho não parece muito diferente de um leopardo, e um crânio de um macaco difere apenas em escala do de um ser humano.

A criação das fotografias aparentemente simples foi muito mais difícil do que pode parecer, garante Gries. Os registros foram feitos ao longo de seis meses, com animais selecionados em grande parte por De Panafieu para que Gries pudesse ilustrar seus ensaios. A maioria era do museu de Paris, mas a dupla também visitou outras quatro coleções de museus na França para obter acesso aos esqueletos que eles queriam.

“Foi muito difícil trabalhar nos museus”, conta Gries. “Muitos dos pés dos esqueletos são pregados a tábuas de madeira e não podíamos tocar em nada, por isso tivemos que remover essas coisas com a ajuda da computação”.

Fazer os animais ficarem em uma posição como se estivessem em movimento, como De Panafieu queria para o livro, também foi bastante complicado. “Quando estamos falando de esqueletos, nada se move. Alguns parecem que estão em ação, contudo tudo é muito duro”, esclarece o fotógrafo. “Então, tivemos que usar pregos e arames para mantê-los no lugar”.

“Quando você olha para as fotos, parece alta tecnologia. Porém, o que tivemos de fazer envolvia bem pouca tecnologia”, afirma. “O que eu gosto é que você não iria nem perceber isso. Você olha para as fotos e acha que são apenas a forma como os esqueletos são apresentados. Não fica se perguntando, ‘Onde estão os pregos e os fios?’”.

As fotos ilustram conceitos como predação ou corridas armamentistas evolutivas – quando um predador, por exemplo, desenvolve uma adaptação que vai aumentar a sua vantagem e diminuir as chances de sobrevivência da presa. Estes tipos de situações são em grande parte compostas por duplas de animais apresentadas juntas nas exposições de museu reais.


“O que é mais interessante para mim é o cruzamento entre arte e ciência. Adoro trabalhar em projetos nos quais posso cruzar disciplinas”, confessa Gries. Embora isso não seja uma ideia muito radical nos EUA e em muitos outros países, Gries observa que ainda há resistência para a combinação destas duas coisas na França. “Eu acho que está começando a mudar, no entanto, e eu estou feliz”, comemora. “Eu não sou um cientista, mas eu aprendi muito durante este projeto, devido à chance que eu tive de trabalhar com um”.

Confira algumas das fotografias de Gries que ilustram o livro do pesquisador: 


Águia dourada prestes a pegar um coelho


Cascavel


Lêmure voador espreita do alto de sua árvore


Narval que parece nadar no ar


Leopardo no meio de sua corrida poderosa


Elefante africano


Humano montando a cavalo


Macaco-barrigudo, que vive na Amazônia brasileira


Gavião-da-europa preda um pardal-doméstico


Raposa vermelha se prepara para jantar uma ratazana comum


fonte:

Museu do Oriente ( .pt ) desvenda a xilogravura na China

O Museu do Oriente organiza, nos dias 4, 11 e 18 de Fevereiro, um workshop dedicado à xilogravura na China. O curso aborda a contextualização histórica da xilogravura chinesa – com uma visita ao acervo do Museu – a iniciação e finalização do desenho e criação e impressão da matriz.

Com a invenção do papel e da tinta, os textos epigráficos e os relevos mais importantes ou sagrados passaram a poder ser copiados por decalque e amplamente distribuídos.

As pedras esculpidas foram substituídas por outras formas de compor imagens como é o caso dos murais pintados, e outro tipo de matrizes mais leves, como o da xilogravura. Na xilogravura, a superfície da madeira, dotada de alguma plasticidade, é transformada num condutor de uma imagem, criada para ser reproduzida um certo número de vezes. 

A XILOGRAVURA NA CHINA
Datas: 4, 11 e 18 Fevereiro
Com Constança Arouca
Horário: 15.00 às 17.00
Preço: 60 euros
Público-alvo: Adultos
Participantes: Máx.12

fonte: