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quinta-feira, 20 de março de 2014

Fauna e flora do ICMC ganham museu a céu aberto e colaborativo

Pequenos animais terrestres, pássaros diversos e espécies arbóreas de diferentes portes, como ipê roxo, ipê amarelo, pau-brasil, canela, aroeira mansa e araucária têm nos arredores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, seu habitat.



Toda esta riqueza inspirou o professor José Carlos Maldonado a idealizar um museu vivo, a céu aberto, como componente das atividades de cultura e extensão do ICMC. Agora, dois anos depois, o projeto do Museu da Fauna e da Flora do ICMC começa a se concretizar, centrado no objetivo de divulgar a biodiversidade do Instituto.

O cadastro das árvores do campus de São Carlos – um trabalho anterior, já realizado em todos os campi – foi de grande ajuda para o atual projeto de catalogação da flora do espaço. Ele indicou a localização exata das árvores, além de dar uma dimensão da quantidade de trabalho que a equipe teria pela frente.

A proposta do museu, porém, é a de ampliar esse catálogo. Indo além da identificação da espécie e da sua localização, planeja-se incluir a idade dos espécimes, a sua inserção na história do instituto, as características da sua composição e da capacidade de adaptação ao meio, e o histórico de atuação da Brigada de Arboristas com aquele espécime. Este último projeto é também parte do programa ICMC de Gestão Socioambiental, que tem como função o gerenciamento de riscos das árvores do entorno, sendo ambos apoiados pela Superintendência de Gestão Ambiental da USP.

A maior novidade, no entanto, fica por conta dos registros da fauna, ainda não explorados anteriormente e que, por sua vez, revelaram “gratas surpresas” – nas palavras de Paulo Celestini, funcionário do gabinete de Planejamento e Gestão do ICMC.

De acordo com Celestini, um dos objetivos do trabalho é estabelecer um modelo que permita a qualquer unidade da USP implementar um museu do gênero em sua área. “Temos em mente que cada unidade ou campus pode ter essa mesma iniciativa”, planeja.

Aqueles que visitarem o museu encontrarão, próximo a cada exemplar catalogado – ou na área de ocorrência da espécie, no caso de animais – uma placa referente ao espécime visualizado. Por meio dela, com uso do QRCode – código de barras bidimensional lido por celulares e tablets – será possível o acesso virtual ao museu e às informações detalhadas. Além disso, o Instituto também estuda a possibilidade de inserção de chips nas árvores, o que facilitaria a reunião de informações e a catalogação.

Celestini ressalta a importância de se ter apoio de um sistema web para a disponibilização do Museu da Fauna e Flora, inclusive sendo este um sistema de software livre e desenvolvido no Núcleo de Apoio à Pesquisa de Software livre (NAP-SoL) do ICMC, coordenado por Maldonado. A professora Elisa Yumi Nakagawa conta que está em desenvolvimento um “sistema web voltado à disponibilização de informações de bens patrimoniais – neste caso as espécies vegetais e animais – por meio da plataforma memória virtual, que possui apoio da FAPESP”. Ela cita ainda a meta de se disponibilizar uma interface interativa e moderna voltada à atração de visitantes.

A equipe responsável pela realização do museu é composta pelos professores Maldonado e Elisa; pelos analistas Paulo Celestini e João Salla, ambos do gabinete de planejamento e gestão; por Luís Carlos Dota, funcionário da assistência técnica administrativa; pela arquiteta Sônia Costarti e pelo estagiário Paulo Sérgio Poli Júnior. Além desses, os servidores aposentados ou ativos do Instituto e da Prefeitura do Campus, em especial das áreas de jardinagem e serviços gerais, estão sendo convidados para se tornarem contribuintes eméritos na catalogação das espécies. Já a comunidade, por sua vez, é instigada a participar com curiosidades e fotografias das espécies, tornando a constituição do acervo um trabalho colaborativo.

Dentre as atividades do museu, estão previstas, já para este semestre, o Curso introdutório de fotografia de pássaros e aves e uma palestra sobre as aves de São Carlos.
 
fonteUSP

Cientistas descobrem nova espécie de dinossauro


Fósseis do "Anzu wyliei", que teria quase 11 metros de altura e seria coberto de penas, foram encontrados nos EUA



Segundo pesquisadores, o 'Anzu wyliei' se alimentava de plantas e animais (Bob Walters)

Pesquisadores dos museus de história natural Carnegie e Smithsonian e da Universidade de Utah, dos Estados Unidos, anunciaram a descoberta de um dinossauro parecido com uma ave. Batizada de Anzu wyliei, a espécie tinha quase 11 metros de altura, pesava de 200 a 400 quilos e era coberta de penas.

O Anzu wyliei viveu há aproximadamente 66 milhões de anos e foi identificado a partir de três fósseis encontrados nos Estados americanos de Dakota do Norte e do Sul. Sua descoberta oferece, pela primeira vez, detalhes sobre a anatomia, a biologia e a evolução de uma das famílias mais misteriosas de dinossauros bípedes, a caenagnathidae. O estudo foi publicado nesta quarta-feira pelo jornal Plos One.

"De brincadeira, chamamos a criatura de 'Frango do Inferno'. Então, demos o nome em homenagem a Anzu, um demônio com aparência de pássaro da mitologia", diz o líder da pesquisa Matthew Lamanna, do Museu de História Natural Carnegie. 
O Anzu wyliei é o maior oviraptorosauro encontrado na América. "Os oviraptorosauros são um grupo de dinossauros que estão intimamente relacionados com as aves e muitas vezes têm estranhas cristas sobre suas cabeças", explica a coautora da pesquisa, Emma Schachner, da Universidade de Utah.

A descoberta abre caminhos para uma pesquisa aprofundada do grupo dos caenagnathidaes. Fatores como a anatomia fazem com que os pesquisadores consigam estudar a fundo as preferências de habitat e os hábitos alimentares desse grupo. Os estudiosos dizem, por exemplo, que o Anzu era onívoro, isto é, comia plantas e pequenos animais.

fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistas-descobrem-nova-especie-de-dinossauro

 

Arte no metrô de Dubai. Projeto do governo do emirado vai transformar as estações em museus.

Cada uma terá um tema diferente para entreter passageiros e turistas. Da Redação


São Paulo – Um projeto lançado esta semana pelo governo de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, vai transformar as estações de metrô do emirado em museus de arte, exibindo criações de diferentes temas. O objetivo é entreter os passageiros locais e os turistas durante as viagens. As informações são da Emirates News Agency (WAM).


Wam


Primeira fase do projeto inclui quatro estações

A iniciativa do emir Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, governante de Dubai, tem por objetivo criar um ambiente artístico para inspirar criatividade e inovação nas cerca de 500 mil pessoas que passam diariamente pelas estações de metrô da cidade.

“Os Emirados Árabes Unidos têm desempenhado um papel vital no apoio das artes na região árabe e no mundo durante anos. Os Emirados oferecem uma ponte cultural que liga o Oriente ao Ocidente. A arte é uma linguagem universal que tem o poder de unir a humanidade e reunir pessoas de diferentes idiomas, nacionalidades e culturas. Ela remove barreiras que parecem separar uns dos outros”, destacou Maktoum, segundo a WAM.

A primeira fase do projeto inclui a transformação de quatro estações de metrô em museus de arte, cada um com um tema variado.

O Museu de Arte Islâmica e Caligrafia Árabe terá uma coleção de obras islâmicas e mostrará seu desenvolvimento ao longo de 1.400 anos. Serão expostos itens como manuscritos, cerâmicas e joalheria. Também haverá obras de caligrafia para mostrar a evolução da escrita árabe.

O Museu das Invenções irá oferecer uma experiência educacional interativa para mostrar as mais importantes invenções da humanidade em diferentes campos, como engenharia, medicina, astronomia, matemática e geografia, entre outros. Neste museu serão expostas obras de diversas épocas.

O Museu de Arte Contemporânea incluirá pinturas, desenhos, ilustrações gráficas e diversos outros itens que mostram os estilos de expressão que foram criados por artistas contemporâneos de diferentes partes do mundo.

O Museu de Artes Visuais vai mostrar a arte visual contemporânea por meio de filmes e documentários, além de disponibilizar conteúdo cultural multimídia. Os visitantes poderão também compartilhar seus próprios vídeos, que serão exibidos na estação.

Os vagões dos trens deverão ser utilizados como instalações de arte. De acordo com a WAM, o projeto deverá ser concluído em doze meses.

fonte:
http://www.anba.com.br/noticia_turismo.kmf?cod=21863209

Museu Natural é meta do INPA após firmar parceria com universidade japonesa

Instituto de Pesquisas e a Universidade de Kyoto firmaram compromisso para realizar estudos sobre biodiversidade na região amazônica

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e a Universidade de Kyoto (Japão) assinaram um termo de compromisso de pesquisa, no qual as duas instituições concordam trabalhar em parceria dentro de um projeto em benefício da biodiversidade da Amazônia sob conceito de Museu Natural (Field Museum). De acordo com o documento, o projeto funcionará em Manaus.

De acordo com a pesquisadora do Inpa e responsável pela parceria no Brasil, Vera Silva, este termo de compromisso é a base do documento para financiamento do projeto de um Museu Natural (Field Museum), que será bancado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e pelo Japanese Scientific and Tecnology (JST)

A parceria entre o Inpa e a Universidade de Kyoto vem avançando desde 2012, quando o diretor do Instituto, Adalberto Vals, selou formalmente os convênios com a instituição de educação superior japonesa. O termo de compromisso foi assinado pelo diretor do Inpa, Adalberto Vals e pelo diretor do WRC, Shiro Koshima.

Estiveram presentes na assinatura o diretor substituto do Inpa, Estevão Monteiro de Paula, além do professor do Instituto de Pesquisa de Primatas, Takakazu Yumoto, e o professor do Instituto de Pesquisas de Florestas e Produtos Naturais, Tsuneaki Yabe, ambos da Universidade de Kyoto.

Para Val, o projeto é extremamente importante não só para estudar os grandes animais da região, mas também para fazer uma divulgação e socialização da informação do que está sendo estudado, por meio de um Museu Natural (Field Museum). “Precisamos de colaboração para avançar na ciência de alto nível na região, como também precisamos socializar a informação que vem sendo produzida não só no Inpa, mas também por meio de projetos em colaborações com outras instituições”, disse o diretor do Inpa.

Conservação

Segundo o diretor do WRC, o projeto ajudará no conhecimento e na conservação de mamíferos e organismos aquáticos. “Também de vários ecossistemas terrestres e aquáticos nas áreas de reserva do Inpa e em volta de Manaus”, contou.

O projeto prevê a implementação de museus naturais em áreas mantidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, com a junção das tecnologias japonesas por meio da universidade de Kyoto.

Bosque e jardim

A junção das tecnologias japonesas em áreas do Bosque da Ciência será aplicada em reservas do Inpa, como o Jardim Botânico Adolpho Ducke (Cidade de Deus), a Reserva Florestal Adolpho Ducke (KM 26 da AM-010) e a ZF-2 (KM 60 da BR-174).

fonte:
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Museu-Natural-INPA-parceria-universidade_0_1104489545.html

Museu de Arte de Brasília passará por reforma

Quase uma década fechado, espaço será adequado às normas internacionais de museus.


Fechado há quase 10 anos por determinação do Ministério Público, o MAB (Museu de Arte de Brasília) será reformado para receber o acervo de quase 2 mil obras do Distrito Federal, além de exposições itinerantes. A estimativa é que a obra comece dentro de 60 dias e dure cerca de oito meses.

A licitação de concorrência para realização das obras foi publicada nesta quarta-feira (19) no DODF (Diário Oficial do Distrito Federal). O valor total do investimento será de R$ 3,4 milhões.



De acordo com Hamilton Pereira, secretário de Cultura do DF, a política de recuperação de espaços culturais, que já entregou o Catetinho restaurado, o Panteão da Pátria, o Cine Brasília e entregará nos próximos dias a Casa do Cantador, encara agora outro grande desafio, que é a reforma e restauração do MAB.




Alterações

A principal mudança prevista para o local é a adequação do espaço às regras internacionais do Icom (Conselho Internacional de Museus). Além disso, o MAB deve receber alteração na estrutura, já que foi criado como um casarão do samba da elite na época de construção Brasília e virou museu anos depois, sem as adaptações necessárias.

O primeiro passo é adequar os três pavimentos para receber as obras, com iluminação, temperatura e ventilação ideais. No projeto básico é previsto um talude que retire a terra ao redor do MAB e transforme em térreo o pavimento que hoje é subsolo.

No pavimento criado ficarão a reserva técnica com o acervo, dois laboratórios de restauro, um espaço para quarentena e triagem das obras, banheiros e uma sala multiuso com capacidade de até 120 lugares para debates, palestras, encontros, entre outros.

Já no primeiro andar, além da área livre de exposições, haverá um café, banheiros e uma escada de serviço. No segundo, haverá área de exposição, banheiros e área administrativa.

A obra prevê que sejam refeitas as instalações elétrica e hidráulica, adaptações para acessibilidade e entrada e saída de cargas.

fonte:
http://noticias.r7.com/distrito-federal/museu-de-arte-de-brasilia-passara-por-reforma-19032014

Defesa Civil interdita museu de Porto Velho por causa de enchente do madeira

Porto Velho - Rondônia: O Rio Madeira subiu mais 5 cm até ontem e agravou a situação da enchente em Porto Velho. Como as águas chegaram ao museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, um dos locais mais visitados da capital de Rondônia, a Defesa Civil determinou a interdição ao público da área do museu.





O objetivo é evitar que os visitantes adoeçam por causa do contato com a água suja. Peças de valor histórico, como locomotivas, vagões e maquinário usado na ferrovia, estão parcialmente submersos. O nível do Madeira se mantém acima de 19 metros.

Na região metropolitana de Porto Velho, o número de famílias afetadas chegou ontem a 2.558. Também é grave a situação de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia. O nível do Rio Mamoré continua subindo e mais de 400 famílias tiveram que ser removidas.

http://www.rondonoticias.com.br/ler.php?id=129425
Autor: Rondonoticias