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sábado, 26 de abril de 2014

Cantoria - ‘Mulheres em Ação’ no Museu do Homem do Curimataú, Cuité-PB

Cantoria em Cuité
fonte:
http://www.ararunaonline.com/noticia/9691/cantoria-mulheres-em-acao-no-museu-do-homem-do-curimatau-cuite-pb

Hong Kong: Abriu museu dedicado ao massacre na Praça de Tiananmen

O primeiro museu mundial dedicado ao massacre na Praça de Tiananmen abriu
hoje em Hong Kong com uma cerimónia emotiva e protestos de manifestantes
pró-China.





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Quase 25 anos depois da brutal repressão das autoridades chinesas sobre
protestantes pró-democracia em Pequim, a exibição permanente é um dos únicos locais na China onde o massacre de 03 de junho de 1989 pode ser comemorado.

Quaisquer referências ao massacre foram banidas do continente, onde muitos
permanecem na ignorância.

«O que tenho mais presente é que há 25 anos, logo após o massacre, os
residentes em Pequim disseram-nos uma coisa: que tínhamos de contar a
verdadeira história do que se passou ao mundo», disse Lee Cheuk-yan,
líder do grupo pró-democracia que fundou o museu.

Lee dedicou o museu a todos os que sacrificaram a sua vida pela democracia.

A inauguração foi perturbada por cerca de uma dúzia de manifestantes
pró-China que gritaram "traidores" aos organizadores do museu.

fonte:
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=3831558&page=1

Justiça Federal inspecionou o descaso de peças do museu no prédio do relógio

Porto Velho - Rondônia: O baixo no nível das águas do rio Madeira e a omissão dos réus nos autos da Ação Civil Pública (União, Iphan, Município e Estado de Rondônia) motivaram o juiz federal da 1ª vara, Dimis da Costa Braga, a inspecionar sexta-feira (25), o patrimônio cultural da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré.

A situação catastrófica do Complexo Turístico da Madeira Mamoré é visível,
tombado pelo patrimônio e cujo valor arqueológico, social e histórico é incalculável. Muita lama, pequenas dunas de sedimentos, areia, e sujeira estão espalhadas por fora dos galpões, calçadas e o deque, transformando toda a área em um local insalubre e feio. A marca da cheia pode ser vista nas locomotivas, vagões e nas paredes tanto fora quanto no interior dos galpões.

A Fundação Cultural e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sócioeconômico e Turismo (Semdestur) foram pegas de surpresa e as precauções e providências cabíveis para a retirada de uma parte do acervo que ainda estava nos galpões não foram tomadas, o resultado foi desastroso para mesas, maquinário (tornos), cadeiras, estantes e camas datadas dos primórdios da construção da EFMM ficaram parcialmente submersos.

Antes das águas atingirem os galpões uma grande parte foi transferida e guardada no Prédio do Relógio, de forma provisória, porém com acompanhamento das secretarias municipais responsáveis.

Várias denuncias foram feitas aos órgãos competentes a situação lastimável do complexo, que está na lama e não se tem ainda previsão para a retirada dos sedimentos e areia deixada pela cheia do rio por parte da prefeitura. É triste ver que parte da história de Rondônia está se perdendo.

O interior dos galpões está uma calamidade, o que se vê, é todo patrimônio
enterrado e soterrado na areia e na lama.

Considerado principal ponto turístico de Porto Velho, o Complexo da EFMM
contabiliza danos e prejuízos que ainda não foram mensurados pela prefeitura, com o ressurgimento do deck, tomado por sedimentos e com a sua estrutura de madeira prejudicada, será necessário também um trabalho de restauração nos galpões.

O cercado de retenção a comunidade que foi instalada pela Prefeitura em fevereiro para evitar entrar em contato com a água da cheia hoje está parcialmente destruída e em alguns trechos os arames foram arrancados. No gramado ficou o charco pantanoso das águas e que dificultam ainda o acesso direto aos galpões, a estação e o deque (ainda tomado parcialmente pelo rio).

O poder judiciário inspecionou "in loco" a Madeira Mamoré, e que condições estão os bens do complexo da famosa ferrovia e o que de fato foi feito pelos réus do processo, que receberam a ordem de zelar pelo patrimônio cultural e manter a Justiça Federal informada. A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rondônia, Ministério Publico Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE) e Associação de Amigos da Madeira Mamoré (AMMA) estiveram presentes. A OAB ingressou com uma Ação Civil Pública, na Justiça Federal, contra a União, Iphan, Município e Estado de Rondônia. A Ordem acusa os réus de descaso e omissão, durante o período da cheia do rio Madeira, para com os bens culturais da lendária “Ferrovia do Diabo”, construída em 1912.

Os objetos foram transferidos dos galpões da EFMM, inundados pelo avanço do rio Madeira, para o Prédio do Relógio onde funciona a Superintendência Estadual de Turismo (Setur). No local, a responsabilidade pela reorganização é da Fundação Cultural e Porto Velho (Funcultural).

No saguão do Prédio do Relógio, as peças do mostruário revelam um pouco da
história da centenária ferrovia como as bandeiras do Brasil e Bolívia lado a lado. Essas bandeiras ficavam no trem que ia de Porto Velho a Guajará- Mirim.

Também impressionam os materiais de papel que foram preservados. Tem três cartas de 1930, inclusive ainda dá para ler. Há também carteiras de identificação, talões de passagem, livros de protocolo.

Aparelhos antigos, inclusive usado para comunicação, também fazem parte do
acervo. São telefones antigos usados na época da construção da Estrada de
Ferro- Madeira- Mamoré e outros que são da época da administração da EFMM. Nós temos também a máquina de telegráfo e a máquina de calcular.

Na lista de 345 peças. Tem peças de madeira, peças de ferro como os cofres,
tijolos, telhas, taças de latão, mesas, abajus, cartas, livro de protocolos, peças em prata e em porcelana, tinteiros, ferramentas e as bandeiras. Nos galpões ainda ficaram peças que, em função dos pesos, não puderam ser retiradas, segundo a chefe do Departamento do Patrimônio Histórico da Funcultural .

fonte:
http://www.rondonoticias.com.br/ler.php?id=130678

Maack pede a criação de um museu sobre o Raul Soares

Os 50 anos da chegada do navio-prisão Raul Soares ao Porto de Santos, ocorrido em 24 de abril de 1964, foi relembrado ontem numa solenidade no Sindicato dos Conferentes, que teve apoio do Diário do Litoral. Solenidade contou com as presenças de dois presos do navio: médico Thomas Maack e o ex-sindicalista portuário Vitorino Nogueira.

Ao proferir palestra sobre o assunto, o médico Maack, que veio direto dos
Estados Unidos para a solenidade, contou como, na condição de preso do navio, fez atendimento a inúmeros sindicalistas. E relatou, com detalhes, como conseguiu fugir do País, se exilando em Nova Iorque, onde vive com sua família até hoje.

O ponto alto da palestra, entretanto, foi quando o médico disse da importância de Santos, por ser o berço do sindicalismo do País, preservar a memória sindical, criando um museu sobre o navio-prisão Raul Soares. Foi aplaudido e seu pedido encontrou respaldo imediato entre os sindicalistas presentes.

Médico Thomas Maack falou aos conferentes sobre as prisões de sindicalistas
(Foto: Matheus Tagé/DL)

Herbert Passos Filho, presidente dos químicos e diretor regional da Força Sindical, e Marco Sanches, presidente dos conferentes, informaram que vão se empenhar perante as autoridades locais, para que a ideia siga em frente para sua viabilidade. O ex-portuário Vitorino Nogueira, de 88 anos, que estava acompanhado de seus familiares e que esteve preso no navio na mesma época de Thomas Maack, ficou bastante emocionado durante o evento e teve que se retirar.

Homenagem
O médico Maack foi homenageado pelos sindicatos dos conferentes e dos químicos, pois é apontado como um personagem do navio que ajudou a salcvar vidas de sindicalistas, retirando muitos deles do navio, para serem atendidos na Santa Casa de Santos.

“Em nome do nosso saudoso presidente e fundado do Sindicato dos Químicos,
Claudio José Ribeiro, faço a entrega deste diploma e medalha ao Dr. Thomas e o agradeço, em nome de todos os sindicalistas por ele atendidos, pelo que fez”, disse Herbert Passos Filho.

O presidente do Conferentes, Marco Sanches, fez a hiomenagem e mencionou dois conferentes, já falecidos, que também estiveram presos no navio Raul Soares. Além de sindicalistas e associados do conferentes, o evento contou também com a presença do vereador Cacá Teixeira(PSDB).

Vitorino Nogueira, aos 88 anos, foi um dos presos do navio Raul Soares, em
1964 (Foto: Matheus Tagé/DL)

fonte:
http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/33099-maack-pede-a-criacao-de-um-museu-sobre-o-raul-soares