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quinta-feira, 5 de junho de 2014

CBF inaugura nova sede com nome de Marin e museu

A CBF inaugurou sua mais nova sede na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro. O local, que leva o nome de José Maria Marin, também contará com um Museu da Confederação Brasileira de Futebol. Homenageado, o presidente da entidade compareceu ao local com sua esposa Neusa, o seu vice Marco Polo Del Nero e o governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão.

"Era inacreditável pensar que o país pentacampeão mundial, nós, o Brasil, não tínhamos um museu próprio. Agora, além de nossa sede, temos um museu maravilhoso, que conta a história de nossas conquistas", disse José Maria Marin, destacando a novidade com o museu sobre a história da entidade.

O Museu da CBF estará aberto ao público a partir do dia 14 de junho, de segunda a domingo, das 9 às 17 horas. O preço do ingresso é R$ 22,00, com meia-entrada para estudante e idoso. Crianças com menos de sete anos, professores de rede pública e pessoas com necessidades especiais têm entrada gratuita.
CBF lança museu com a história da Seleção Brasileira; veja
 
Neste museu, que resgata a história da Seleção Brasileira, também é possível ver todos os troféus conquistados pela equipe nacional. Telões sensoriais e interativos mostram ao público os principais acontecimentos, enquanto é projetada uma seleção com 20 jogadores do país, como Pelé e Zico, mostrando imagens de gols.
 
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://esportes.terra.com.br/brasil/,d3bc4986d0a66410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html

"Balanço cultural" da guerra no Iraque Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_06_05/Balanco-cultural-da-guerra-no-Iraque-5657/

São poucos os países do mundo sobre os quais se diz: "São um museu a céu aberto". O Iraque está entre eles. Mais precisamente, assim foi até ao início da operação militar das forças dos EUA e dos seus aliados no Iraque em 2003. 

Babilônia, Iraque


O solo do Iraque, onde estiveram situadas civilizações antigas da Suméria, Assíria e Babilônia, está cheio de monumentos arqueológicos e histórico-culturais. Três cidades das mais antigas no planeta: Ashur, Hatra e Samarra, enfeitam o Rol da Herança da Humanidade da UNESCO. Porém, duas delas já passaram para a “lista negra” dos lugares que se encontram ameaçados pela destruição.

A conhecida e antiga Babilônia teve um destino ainda mais triste, declara o analista Serguei Demidenko:

"Sem dúvida que para o Iraque é uma importantíssima perda a destruição de fato da antiga Babilônia, em cujas ruínas atuou, durante muito tempo, uma base blindada americana com todas as consequências que daí podem advir. Para os militares americanos, a Babilônia era algo absolutamente abstrato. Uma espécie de monte de pedras sem qualquer valor estratégico, a não ser para encobrir os franco-atiradores".

É sintomático o fato de, segundo o comando da coligação no Iraque, a missão dos militares americanos na Babilônia ter sido "guardar os valores históricos dos pilhadores e de destruições acidentais". Na realidade, às ruínas da Babilônia, como assinalou depois um dos funcionários do Museu Britânico, foram causados “danos que não podem ser avaliados devido ao valor incalculável das relíquias perdidas”.

Por exemplo, foi alvo de militares vândalos uma das paredes da cidade antiga onde se conservavam tijolos com restos de escrita do século XVIII a.C.! As camadas arqueológicas, preparadas para posteriores escavações, foram enchidas de diesel e óleo. "No Iraque, as coisas não se resumiram às destruições", afirma o orientalista Boris Dolgov:

"A destruição é uma coisa. A segunda é a pilhagem de monumentos, de museus, Em Bagdá foi pilhado o Museu Nacional. Depois da invasão do Iraque, nos Estados Unidos venderam-se objetos únicos do Museu Nacional em Bagdá, nomeadamente objetos de ouro. Gostaria de frisar o seguinte: os monumentos são pilhados precisamente pelas forças que supostamente vieram trazer a civilização, a liberdade e a democracia. Mas, infelizmente, ninguém responde por isso. Os museus de Bagdá continuam a ser roubados..."

Segundo o diretor do Museu de Bagdá, os roubos de tesouros não foram feitos por nenhuma multidão, mas por pessoas que sabiam o que queriam. Ninguém tocou em qualquer cópia de gesso, mas desapareceu praticamente tudo o que tinha interesse histórico.

A tragédia do Museu Nacional em Bagdá consiste em que se tratava do único museu do mundo onde foi possível reunir testemunhos da história contínua de uma região durante meio milhão de anos. E, num ápice, o trabalho de museu que foi realizada durante cem anos, nomeadamente com a participação de funcionários do Hermitage de São Petersburgo, foi destruído. Segundo Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, é necessário evitar, por todos os meios, a repetição de casos semelhantes:

"A tomada de consciência da importância da herança e da conservação de objetos culturais é muito maior e tornou-se mais evidente devido aos acontecimentos nos países árabes. Uma das primeiras medidas que tomamos é apelar aos participantes do conflito que prestem atenção à necessidade de conservação da herança cultural, independentemente das causas desse conflito".

Infelizmente, como mostra a história militar atual, os apelos da UNESCO têm pouco efeito.

Museu de Londres apresenta veículo tatuado

Trata-se de um dos primeiros automóveis do mundo a ser pintado com esta técnica, sendo uma obra do artista Aleksy Marcino.



 
O London Motor Museum anunciou que comissionou a preparação do seu Gumpert Apolo, que irá ser conhecido com uma nova imagem durante o Gumball 3000. Trabalhando em parceria com o tatuador Aleksy Marcinow, da Black Onix Tatoo Studio, em Londres, o objetivo foi criar um dos primeiros automóveis tatuados do mundo.

Procurando combinar a sua criação com as linhas do design deste que é um dos automóveis mais velozes do planeta, Marcinow diz ter-se inspirado na arte japonesa e no Irezumi, conceções artísticas que tem vindo a explorar nos últimos tempos. O resultado final é o peculiar aspeto deste veículo, que pode ver nas fotos que acompanham este artigo.

Desde 2010 que o London Motor Museum é a casa do único Gumpert Apollo existente no Reino Unido, após ter adquirido esta viatura ao Monaco Motor Show. Agora o modelo irá receber uma nova imagem, que será apresentada publicamente no próximo domingo, 8 de Junho, durante o Gumball 3000. O Museu irá também aproveitar a ocasião para desvendar uma coleção de dez supercarros de luxo que datam desde 1930 até à atualidade.




 
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://turbo.sapo.pt/ultimas/artigo/museu-de-londres-apresenta-vei-11311.html

 

Museo Local: Renovarse o Morir

El alma mater del museo local es la exposición permanente, pero lo que debería ofrecerle su pan con mantequilla diario, como dirían los anglosajones, su alimento de visitantes continuo, son las exposiciones temporales. La diferencia entre exposición permanente y temporal pueden ser solo de matiz: el museo local mostrará el medio humano, el medio natural o el medio histórico del municipio o de la provincia.


La renovación no está relacionada con el gasto por sistema, está relacionada mucho más con las ideas, eso sí, hay que arriesgar un poco / Foto: Archivo EVE


El valor de las exposiciones temporales es la renovación, el cambio continuo, ocasión para replantear temas guardados en el cajón, además de ser la manera de atraer a nuevos públicos.

 
Las fotografía a gran formato son una fuente muy barata de renovación del espacio museográfico / Foto: Archivo EVE

Sin embargo, desde nuestro punto de vista, la mejor exposición posible para un museo local es la permanente en continuo cambio. Es aquella que lucha con la temida frase: ya lo he visto. Sabemos que los cambios requieren inversión y no son baratos, ese es problema básico de un museo local. La estrategia debe estar orientada a que nos preocupemos de las salas permanentes e introducir progresivamente pequeños cambios, que podamos usar estos escaparates permanentes para renovar usando las ideas y sin grandes inversiones. El atractivo de una exposición reside en factores muy diversos, que van desde la absoluta variación de los escenarios de la exposición – la museografía -, hasta enfrentarnos a guiones museológicos que sean muy originales, apoyándonos en ideas creativas, en impulsos creativos de diferenciación. Y hay que renovar la Identidad Visual del museo, muchas de las que se ven son decimonónicas.

 
Observar a otros que han resuelto con éxito los mismos problemas que los nuestros es una forma de encontrar soluciones muy baratas / Archivo: EVE

Una exposición puede resultar muy atractiva utilizando una museografía arriesgada, sorprendente, atrevida, hay que ser valientes. Los medios tecnológicos avanzan y está para ser usados. Se pueden crear sinergias con la universidad técnica local para trabajar en innovación orientada y aplicada al museo. Hay infinidad de ejemplos de montajes que, aun siendo de coste bajo, han sido un éxito por su innovación, por su originalidad. El público siempre se identifica con las novedades siempre que éstas estén justificadas. Las soluciones que podamos aplicar a la variación de lo permanente pasan ineludiblemente por la etapa de la creación original barata. Los comités de creación de ideas dentro del museo son fundamentales cuando bailan al compás de la innovación.

 
Lo cotidiano puede convertirse en una excelente museografía / Foto: Fabio Ongarato Design

En definitiva, estamos hablando de bajos costes, contenidos cambiantes, aplicar innovación sin alejarse a la naturaleza de la localización y con inmediatez. El comité de ideas no puede perpetuarse especulando con conceptos sin generar soluciones reales. Las exposiciones debe partir de las necesidades de la propia localidad o comarca. El museo local debe ser como un diario de provincias, estando al día sobre la realidad del lugar. Si un día se desbordó un río en la zona, podemos responder rápidamente con una exposición especial sobre la relación histórica de la localidad con el río, por ejemplo. O hacer una exposición sobre la historia del comercio, o de la industria, etcétera. Hay docenas de temas que interesan al colectivo y que pueden conformar una exposición barata. El museo puede ser de gran utilidad para la comunidad en el plano didáctico, mostrando que los problemas cotidianos nunca son nuevos, poniendo de manifiesto como fueron afrontados en el pasado, que repercusiones tuvieron en su día y como deberían ser encarados al día de hoy.

 
El buen uso de la luz puede ser un gran aliado en combinación con soportes sencillos / Foto: Archivo EVE

Otra solución para mantener vivo el museo local es la organización de eventos sencillos pero que tengan repercusión en el colectivo. Uno de estos eventos puede ser la organización de una exposición con objetos aportados por los vecinos, o fotografías antiguas, películas, y que incluso se incite a algún vecino a que explique el uso de un artefacto u oficio que pueda ser filmado y mostrado en el museo con un video, incluso convocando a los colegios. Es una labor además que obtienen el beneficio de hacer participar a los vecinos haciéndoles ver lo importante de sus historias para conformar la Historia.

 
Modelar las forma de los soportes de texto plano usando materiales baratos es una solución que siempre ha funcionado / Foto: Archivo EVE

Finalmente, hay que tener en cuenta que el museo es un medio de comunicación: debe aliarse con los demás medios para crear sus productos culturales. Las alianzas que tienen como objetivo que el museo siga vivo y que difunda conocimiento y que los medios, a su vez, dignifiquen su imagen difundiendo ese conocimiento, puede resultar un trueque entre entidades muy provechoso. Diseñar exposiciones tiene mucho en común con el diseño de una campaña de comunicación. Este es un principio básico muy importante que debe incidir en el tema, la secuencia, los programas para recabar opinión e información, la redacción de textos y la grabación a los testimonios. El estructurar todo estos contenidos sobre ideas museográficas originales pero baratas – cambiar una proyección de pared al suelo ya es una innovación -. Este es la última labor que proponemos para revitalizar el museo local y que es la mejor herramienta de innovación: pensar, pensar y pensar.

BIBLIOGRAFÍA:
SANTACANA MESTRE, J. / LLOCH MOLINA, N
Museo local, la cenicienta de la cultura
Ediciones TREA, Gijón (2008)

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://evemuseografia.com/2014/06/05/museo-local-y-renovacion/