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terça-feira, 15 de julho de 2014

Instrumento musical feito com crânio humano está em exibição em Museu de Nova York

O Metropolitan Museum of Art, em Nova York é um dos mais importantes museus do mundo. Nele é possível encontrar diversos itens raros dos períodos mais variados da história, mas recentemente uma peça especial relacionada à música está chamando atenção por estar em exibição no local.




Divulgação

Uma lira bizarra e de aspecto mórbido feita com crânio humano, chifres de antílope, vísceras, pele e cabelo humanos. Acredita-se que o instrumento é do século XIX, originário da África Central. Sua classificação técnica é "Cordofone-Lira depenados". É possível que o instrumento tenha sido criado para impressionar europeus e conseguir produtos em troca do mesmo.

Você teria coragem de tocar alguma música nesse instrumento?

Por Débora Blezer fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://revista.cifras.com.br/noticia/instrumento-musical-feito-com-cranio-humano-esta-em-exibicao-em-museu-de-nova-york_9697

Morte traumática: revelados os últimos momentos de bebês mamutes

Imagens de tomografia computadorizada trouxeram à tona as mortes de dois filhotes de mamutes, um dos quais, Lyuba, mostrado acima. Crédito: Francis Latreille; University of Michigan Museum of Paleontology

Imagens de tomografia computadorizada revelaram as mortes agonizantes de dois bebês mamutes que viveram há mais de 40 mil anos. Os filhotes de aproximadamente 1 e 2 meses de idade, descobertos na Sibéria, se engasgaram com lama, sugere uma equipe de pesquisadores em artigo veiculado no Journal of Vertebrate Paleontology.




A lama inalada impediu que os filhotes de mamute-lanoso respirassem, de acordo com Daniel Fisher, diretor do Museu de Paleontologia da Universidade de Michigan e autor líder do estudo.

Lyuba e Khroma

Os mamutes-lanosos são parentes dos elefantes modernos e foram extintos há cerca de 10 mil anos. Estima-se que, na última glaciação (entre 110 e 12 mil anos atrás), esses gigantes tenham habitado uma região que se estende do norte da Eurásia à América do Norte.

Em 2007, um pastor de renas encontrou um dos filhotes, batizado de Lyuba (“amor”, em russo), às margens de um rio congelado na Península de Yamal, no norte da Rússia. O excelente estado de conservação do animal descoberto — que possibilitou a realização da tomografia do esqueleto completo — deveu-se à colonização do corpo por bactérias que produzem ácido lático, o que fez do corpo uma “salmoura”, observa Fisher, capaz de torná-lo intragável para animais necrófagos, afastando-os.

O segundo animal, Khroma, foi descoberto em 2008 no solo congelado — permafrost ou pergelissolo — da bacia do Rio Khroma. Ao contrário de Lyuba, Khroma teve o coração, os pulmões e partes do crânio e da tromba devorados por necrófagos entre a data da descoberta e a remoção do corpo.

Através de uma técnica desenvolvida por Fisher, que consiste na contagem de camadas de crescimento dos dentes (algo parecido com a contagem de anéis de crescimento das árvores), foi possível determinar as idades de Lyuba e Khroma no momento de suas mortes: 1 e 2 meses, respectivamente.


Tomografia computadorizada mostrando a cabeça e os ombros de Lyuba (acima) e Khroma (abaixo), bem como os sedimentos inalados pelos mamutes e conservados nas suas vias respiratórias. Imagem: University of Michigan Museum of Paleontology

Finais trágicos

As imagens obtidas e a dissecação de alguns poucos tecidos (o montante dissecado foi limitado para não danificar os espécimes) revelaram que ambos os mamutes estavam sadios quando morreram. De fato, Khroma havia acabado de se alimentar do leite materno, conservado no seu organismo com a aparência de “iogurte”, ressalta Fisher.

Lyuba veio a falecer em decorrência da inalação de lama normalmente encontrada em leitos de lagos. Os sedimentos encontrados no seu aparelho respiratório incluem a vivianite, mineral formado por ferro e fosfato tipicamente encontrado em ambientes pobres em oxigênio, como o fundo de um lago.

Ainda, Lyuba apresentou sinais do reflexo de imersão dos mamíferos, resposta autônoma que ocorre quando a pele e os músculos faciais dos mamíferos (inclusive os humanos) entram em contato com a água fria. Tal reflexo visa proteger órgãos vitais, como coração e cérebro, durante mergulhos intencionais ou acidentais, propiciando um aumento da capacidade de retenção do oxigênio, e age desviando a circulação sanguínea das extremidades para esses órgãos. Assim, o fosfato de ferro observado em tecidos faciais do filhote pode ter se originado do ferro presente no sangue enviado para o cérebro e do fósforo contido na vivianite, de forma que os elementos teriam entrado em contado depois que as bactérias se alimentaram dos ossos de Lyuba, fazendo com que o fósforo fosse liberado do crânio.

O quadro proposto pelos pesquisadores descreve uma morte trágica: Lyuba provavelmente atravessava um lago congelado quando o gelo cedeu e o animal caiu de cabeça para baixo, inalando os sedimentos do leito. Em seguida, o pequeno mamute teria tentado eliminar a lama das vias respiratórias soprando-a pela tromba, mas apenas conseguiu sufocar ainda mais, tendo em vista que as vias nasais se afunilam na tromba. Segundo Fisher, a lama “se moveu direto para sua traqueia e brônquios”, em um momento em que o animal estava cansado demais para continuar tentando eliminá-la.

Já a morte de Khroma envolve mais especulações, uma vez que parte do seu corpo serviu de alimento a outros animais, porém, constatou-se que sua coluna estava quebrada e que sua traqueia continha lama de um rio de forte correnteza. Um cenário põe Khroma na margem do rio — o solo em que se apoiava cedeu, levando à queda que fraturou sua coluna, e a soterrou sob a lama inalada por ela enquanto tentava se desprender.

Para os cientistas, os últimos momentos dos dois mamutes são mais do que uma história de terror. Por exemplo, o cérebro de Khroma era menor do que o de um elefante moderno recém-nascido, o que indica um período de gestação menor para aqueles animais. Ademais, talvez as diferenças de tamanho entre os ossos faciais de Khroma, maiores, e os de Lyuba não representem meramente a diferença de idade, mas uma possível diferença entre populações de mamutes, propõe um comunicado de imprensa lançado pela Universidade de Michigan.
Make It Clear Brasil

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fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.techenet.com/2014/07/morte-traumatica-revelados-os-ultimos-momentos-de-bebes-mamutes/

México: Maior museu submerso do mundo fica em Cancun

Como preservar barreiras de coral sem afastar os turistas? Pensando nisso, o México criou o «Cancun Underwater Museum» que é formado por mais de 400 esculturas submersas que estão a ajudar na preservação dos corais.




Quem vê as praias paradisíacas de Cancun, no México, não imagina que sob aquele mar esverdeado existe o maior museu submerso do mundo, segundo os seus criadores. Com 400 esculturas feitas de cimento, o «Cancun Underwater Museum» fica a cerca de 10 metros de profundidade e foi projectado pelo escultor Jason DeCaires Taylor.


Criado no final de 2012, o Museu custou 350 mil dólares e pode ser visitado por qualquer turista. Para conhecer o local basta mergulhar nos arredores da praia de Isla das Mujeres ou fazer um passeio num dos barcos com fundo de vidro que possuem na região. Com custo zero, o snorkeling é o mais usual entre os visitantes. Porém, quem preferir também pode mergulhar utilizando com botija de oxigénio e, assim, aproveitar por mais tempo as esculturas submersas. O passeio com barco é vendido na praia.

Produzidas a partir de um cimento com pH neutro, as esculturas foram feitas para interagirem com o meio ambiente ao longo do tempo. Após serem colocadas no fundo do mar, passam a integrar-se com o ecossistema local e criam novos corais que vão surgindo sobre as próprias esculturas. Por serem «obras de artes vivas», as estátuas estão em constante mudança e frequentemente alteram as suas cores e formatos.


Quem pensa que o museu submerso foi criado ao acaso, engana-se. Esta obra de arte no fundo do mar mexicano foi projectada a pensar em preservar as belezas naturais locais. A ideia é simples e consiste em disponibilizar algo mais «interessante» aos turistas do que os recifes de corais. Ao invés de proibir o mergulho e gerar um forte impacto negativo na economia local, a criação do «Cancun Underwater Museum» trouxe mais visitantes à região e ainda tirou o foco dos belos e frágeis cnidários que compõem a faixa costeira da cidade.


As esculturas no México não são as primeiras criadas por Jason DeCaires Taylor. O escultor que é filho de um inglês com uma guianense e foi criado na Europa, já havia deixado a sua marca em Granada, nas caraíbas. Construído em 2006, na ilha caribenha, o museu foi o primeiro do mundo a ser erguido sob água.

Famosa pelas suas praias paradisíacas, a Isla das Mujeres ganhou este nome devido às várias estátuas de mulheres que existiam ali quando os espanhóis chegaram ao local.

Erguidas pelos maias, as esculturas homenageavam a Deusa Ixchel. Localizada a 30 minutos de barco de Cancun, a ilha possui oito quilómetros de extensão e é famosa por ser uma das principais estâncias balneares do país.
Com diversas opções de passeios e mergulhos, a Isla das Mujeres possui várias praias, mas as localizadas a sul destacam-se pela sua beleza. Com vista para Cancún, as praias da região encantam os turistas com um mar de águas calmas, quentes e azuis.
 
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=718119

Robô escrivão reproduz a Torá no Museu Judeu de Berlim

Braço do robô escreverá a velocidade humana dez horas por dia e reproduzirá "à perfeição" o estilo original dos copistas

Uma máquina robotizada começou nesta quinta-feira a escrever o texto sagrado da Torá no Museu Judeu de Berlim, assumindo assim o tradicional trabalho que escrivãos realizam durante séculos.

Fantasiado com tinta e pluma, o braço do robô escreverá a velocidade humana dez horas por dia e reproduzirá "à perfeição" o estilo original dos copistas, segundo declarou durante sua apresentação Cilly Kugelmann, diretora do museu da capital alemã.

O robô faz parte da exposição "Die Erschaffung der Welt" ("A criação do mundo"), que o Museu Judeu acolhe estas semanas e que mostra a maior coleção privada de manuscritos judaicos do mundo.

A tecnicidade de seu trabalho mecânico - "não precisa comer, beber, nem ir ao banheiro", brincou Kugelmann -, permitirá além disso ao robô terminar de escrever os 304.805 caracteres da Torá "em apenas três meses", frente aos nove que um copista especialista necessitaria.

Segundo explicou à Efe Jan Zappe, um dos criadores desta instalação artística, é também fácil de manter, pois a tinta é abastecida uma vez por semana e o rolo de pergaminho - para esta Torá são necessários 80 metros -, será bastante até o final da mostra.

O rabino Reuven Jaacobov, que mostra ao público da exposição como se escreve a Torá ao estilo tradicional, afirmou em declarações à Efe que se trata de um trabalho "muito lindo", pois servirá para divulgar esta tarefa milenar.

Não é a primeira incumbência deste robô, que foi apresentado pela primera vez em 2007 em Karsruhe e que, após passar pela Cartuja de Sevilha em 2008, concluiu em 2012 a árdua tarefa de transcrever a Bíblia com uma caneta.

Sob a supervisão da equipe técnica e artística formada por Matthias Gommel, Martina Haitz e Jan Zappe, o robô instalado então na frente da catedral de Tréveris, investiu nove meses em reproduzir em papel ao redor de cinco milhões de letras e sinais em mais de 2.000 páginas.




Tinta é abastecida uma vez por semana e o rolo de pergaminho - para esta Torá são necessários 80 metros -, será bastante até o final da mostra.
 
Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://tecnologia.terra.com.br/robo-escrivao-reproduz-a-tora-no-museu-judeu-de-berlim,bb725dcaa1127410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html
 
 




Pensamos sobre qué importante es poder disfrutar de la belleza de los museos

Museos en la Mirada


 
Kunts Haus Zurich (Foto Ignant.com)

No es que queramos ponernos filosóficos para comenzar con buen pie la semana, no es eso. Por una razón u otra, hoy necesitábamos reflexionar sobre la realidad. Esa realidad que es trama y decorado para todos nosotros en la obra que nos ha tocado interpretar sin papel asignado previamente. No acudimos en su día al casting de la vida porque no había casting. Se trata de un espectáculo de espontáneos donde toca improvisar, aunque es cierto que unos improvisan más que otros. Lo que nos ocupa, es esa reflexión sobre la forma de interpretar esa realidad cambiante para cada uno de nosotros – la realidad parece ser la misma para todos, sin atender a las dimensiones paralelas en las que muchos parecen vivir- . Eso es lo que nos diferencia individualmente a cada uno en el grupo masivo al que pertenecemos, la forma en la que observamos esa realidad.

 
Foto-pintura: Alex Praguer

En esa observación individual de la vida, es muy importante la forma que tenemos de mirar. En el mundo del Arte la creación es la eterna búsqueda de la belleza para captarla en un instante, mostrándola como la ven los artistas para compartirla, o no, con aquellos que sepan apreciarla. Cada artista, es cierto, podrá opinar a su manera de esa búsqueda permanente, sin que necesariamente este postulado sea compartido en absoluto por alguno de ellos o muchos. Los habrá que reconozcan esa búsqueda continua, otros, más cínicos quizá, dirán que no buscan porque su objetivo no es ese, ni hay objetivo que perseguir. Esta última forma de expresión artística, la que pertenece a aquellos que no buscan nada, es, posiblemente, lo que ha hecho del Arte lo que actualmente es: caos. Tiene sentido esta consecuencia. Si el mundo es un lugar caótico, en la observación artística de la realidad imperará el caos. Podemos suavizarlo si lo llamamos libre albedrío. Pero no es aquí a donde queríamos llegar. La armonía también existe.

 
Foto archivo EVE

Últimamente nos fijamos mucho en el trabajo de los fotógrafos de arquitectura y sobre todo en aquellos que hacen fotografías de museos, o las hacen directamente dentro de los museos. Pensamos sobre qué importante es poder disfrutar de la belleza de los museos por partida doble: lo que nosotros vemos al mirar y lo que otros ven por nosotros, ya que nosotros no vemos o no somos capaces de ver porque no hemos mirado bien. Aquellos que miran y ven, y captan esa visión, nos regalan una realidad que nos ha pasado desapercibida. Eso es la fotografía como Arte: un regalo. Algunas veces, comparamos lo que se nos muestra en las fotos con lo que conocíamos previamente – habíamos estado allí -, pero no lo vimos. ¿Nos faltan miradas? ¿No miramos lo suficiente? Es posible que no miremos lo suficiente, pero el fotógrafo se diferencia de nosotros en que es capaz de descubrir belleza donde aparentemente no existe. Reconocemos que es más fácil observar la belleza en un sitio que en otros, pero ya nos entendéis. A nosotros este ejercicio de mirar lo que no habíamos visto, de tener una segunda o tercera o “x” oportunidades, nos tiene fascinados. Y más si se trata de miradas a museos. Pura belleza, belleza pura.

 
Foto: Iwan Baan (Teshima Art Museum)

Nos fascina el Arte, las obras de pintores, de escultores, pero los fotógrafos los teníamos un poco olvidados. No es justo. A Iwan Baan le tenemos especial aprecio porque es un cazador de belleza insistente dentro y fuera de los museos. No es una fotografía sencilla en absoluto porque además no hay trama, se trata de edificios. Esa es la dificultad, generar un visión mágica captando la imagen de un museo. Os dejamos algunas fotografías para que las disfrutéis, son todas de museos, pero no diremos que museos son – también hay exposiciones -. Intentad recordar o descubrir el lugar dónde otros ojos, quizá, fueron capaces de ver aquello que para nosotros fue invisible.


 fonte: @edisonmarioti #edisonmariotti http://evemuseografia.com/2014/07/14/museos-en-la-mirada/