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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Acha-se uma densa concentração de sítios arqueológicos, a maioria com pinturas e gravuras rupestres, nos quais se encontram vestígios extremamente antigos da presença do homem (100.000 anos antes do presente). PIAUÍ, BRASIL.



O Parque Nacional Serra da Capivara está localizado no sudeste do Estado do Piauí, ocupando áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias. A superfície do Parque l é de 129.140 ha e seu perímetro é de 214 Km. A cidade mais próxima do Parque Nacional é Cel. José Dias, sendo a cidade de São Raimundo Nonato o maior centro urbano. A distância que o separa da capital do Estado, Teresina, é de 530 Km.

A maneira mais rápida de chegar ao Parque é através de Petrolina, cidade do Estado de Pernambuco, da qual dista 300 Km. A cidade de Petrolina dispõe de um aeroporto onde opera atualmente a Gol, e a BRA, ligando a região com Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. 

A criação do Parque Nacional Serra Capivara teve múltiplas motivações ligadas à preservação de um meio ambiente específico e de um dos mais importantes patrimônios culturais pré-históricos. As características que mais pesaram na decisão da criação do Parque Nacional são de natureza diversa:

- culturais - na unidade acha-se uma densa concentração de sítios arqueológicos, a maioria com pinturas e gravuras rupestres, nos quais se encontram vestígios extremamente antigos da presença do homem (100.000 anos antes do presente). Atualmente estão cadastrados 912 sítios, entre os quais, 657 apresentam pinturas rupestres, sendo os outros sítios ao ar livre (acampamentos ou aldeias) de caçadores-coletores, são aldeias de ceramistas-agricultores, são ocupações em grutas ou abrigos, sítios funerários e, sítios arqueo-paleontológicos; 

- ambientais - área semi-árida, fronteiriça entre duas grandes formações geológicas - a bacia sedimentar Maranhão-Piauí e a depressão periférica do rio São Francisco - com paisagens variadas nas serras, vales e planície, com vegetação de caatinga ( o Parque Nacional Serra da Capivara é o único Parque Nacional situado no domínio morfoclimático das caatingas), a unidade abriga fauna e flora específicas e pouco estudadas. Trata-se, pois, de uma das últimas áreas do semi-árido possuidoras de importante diversidade biológica;

- turísticas - com paisagens de uma beleza natural surpreendente, com pontos de observação privilegiados. Esta área possui importante potencial para o desenvolvimento de um turismo cultural e ecológico, constituindo uma alternativa de desenvolvimento para a região. 

Em 1991 a UNESCO, pelo seu valor cultural, inscreveu o Parque Nacional na lista do Patrimônio Cultural da Humanidade. Em 2002 foi oficializado o pedido para que o mesmo seja declarado Patrimônio Natural da Humanidade.

O Parque Nacional Serra da Capivara é subordinado à Diretoria de Ecossistemas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), tendo sido concluída a sua demarcação em 1990. Em torno do Parque foi criada uma Área de Preservação Permanente de dez quilômetros que constitui um cinto de proteção suplementar e na qual seria necessário desenvolver uma ação de extensão. Em 1994 a FUMDHAM assinou um convênio de co-gestão com o IBAMA em 2002 um contrato de parceria com a mesma instituição. 

Depois de criado, o Parque Nacional esteve abandonado durante dez anos por falta de recursos federais. Análises comparativas das fotos de satélite evidenciaram esse fato. Durante este período a Unidade de Conservação foi considerada “terra de ninguém” e como tal, objeto de depredações sistemáticas. A destruição da flora tomou dimensões incalculáveis; caminhões vindos do sul do país desmatavam e levavam, de maneira descontrolada, as espécies nobres. O desmatamento dessas espécies, próprias da caatinga, aumentou depois da criação do Parque, em decorrência da falta de vigilância. 

A caça comercial se transformou numa prática popular com conseqüências nefastas para as populações animais que começaram a diminuir de forma alarmante. Algumas espécies, como os veados, emas e tamanduás praticamente desapareceram. Estes fatos tiveram conseqüências negativas na preservação do patrimônio cultural. A falta de predadores naturais provocou um crescimento descontrolado de algumas espécies, como cupim ou vespas cujos ninhos e galerias destroem as pinturas.

As causas desta situação são em parte externas à região, mas também decorrem da participação da população que vive em torno do Parque. São comunidades muito pobres, algumas das quais exploravam roças no interior dos limites atuais do Parque. Estas populações dificilmente compreendem a necessidade de proteger espécies animais e vegetais uma vez que os seres humanos apenas logram sobreviver. Assim, a população local depredava as comunidades biológicas e o patrimônio cultural do Parque Nacional e áreas circunvizinhas, pela caça, desmatamento, destruição de colméias silvestres e a exploração do calcário de afloramentos, ricos em sítios arqueológicos e paleontológicos.


Aéroscopia: Toulouse aura son musée aéronautique

Aéroscopia: Toulouse aura son musée aéronautique 

Toulouse aura son musée de l'aéronautique à côté de l'aéroport Blagnac à proximité des usines Airbus et des pistes d'atterrissage. L'ouverture du musée Aéroscopia est prévue pour le 14 janvier 2015. 


Une superficie de 7800 m² sera dédiée à l’aviation. Elle abritera l'énorme cargo "Super Guppy", l'A300 B avion fondateur d'Airbus, et le mythique Concorde, en plus d'une quarantaine de maquettes à l’échelle du 1/25ème. Une fresque historique de 58m de long et 3m de haut réalisée par les bénévoles permet aussi de découvrir les grandes étapes de l’aviation. D'anciens techniciens d’Airbus vont jouer le rôle de guides pour les 110 000 visiteurs attendus à Aéroscopia chaque année.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.aeronautique.ma/Aeroscopia-Toulouse-aura-son-musee-aeronautique_a3860.html













Suisse: l'écrivain brésilien Paulo Coelho ouvre une fondation et un musée virtuel



L'écrivain brésilien Paulo Coelho et sa femme, la plasticienne Christina Oiticica, mettent la dernière main aux travaux de la fondation qu'ils ouvriront prochainement à Genève, où ils vivent depuis cinq ans, doublée d'un musée virtuel, révèle dimanche l'hebdomadaire Epoca.




Le dernier conteneur de la collection de 80.000 documents - lettres, manuscrits de ses livres, contrats avec les maisons d'édition du monde entier ou brouillon des chansons qu'il a écrites, ainsi que les milliers de photos, de cadeaux de ses admirateurs, ou affiches des lancements de ses romans traduits en 66 langues - est arrivé la semaine dernière du Brésil, précise Epoca.




Dans la fondation, installée dans un rez-de chaussée de 200 m2 d'un immeuble résidentiel de Genève, trône déjà la table de leur appartement de Copacabana, à Rio de Janeiro, où Coelho a écrit son premier best-seller "O Diario de um Mago" (Le Pèlerin de Compostelle) en 1987.




A l'époque, "à mesure qu'il écrivait, il me montrait le livre. Aujourd'hui, il l'écrit en entier et me le montre à la fin. Je suis sa première lectrice", confit Christina Oiticica à Epoca.




La fondation qui aura des expositions thématiques ouvrira ses portes au premier semestre de cette année mais Paulo Coelho va tout numériser dans un musée virtuel déjà baptisé "Nuvem" (Nuage).




"Je vais mettre absolument tout dans Nuvem, une sorte de musée virtuel, pour que tous mes lecteurs, de tous les pays, puissent avoir accès à la collection", souligne l'auteur de "L'Alchimiste".




"Restreindre la collection à des murs physiques serait quelque chose qui limite trop. Je ne veux pas que les gens soient obligés de venir en Suisse où ailleurs pour me rencontrer. Nuvem démocratise cette rencontre", affirme-t-il à Epoca.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.la-croix.com/Culture/Actualite/Suisse-l-ecrivain-bresilien-Paulo-Coelho-ouvre-une-fondation-et-un-musee-virtuel-2015-01-11-1291621

Museu da Água em Lisboa faz grande aposta na tecnologia interactiva


O Museu da Água, em Lisboa passa agora a ter um chão interactivo, que reage aos movimentos das pessoas, três mesas multitoque integradas em balcões do museu e uma projecção, onde o visitante consegue perceber alguns dos fenómenos do ciclo da água.







Esta foi a grande aposta do museu quando recorreu à EDIGMA para facilitar a perceção da sua mensagem dirigida ao público que o visita, que à entrada confronta-se com um chão interativo que abre a exposição, reagindo ao movimento de quem por ele caminha.

As três mesas multitoque, situadas na sala principal, abordam as seguintes temáticas: a distribuição dos recursos de água e derivados no mundo, a protecção ambiental e um mapa interactivo com a evolução do abastecimento de água em Lisboa.

O Museu da Água é um exemplo de integração entre tecnologia e design interior, que tem ajudado a desenvolver a relação público-museu, tal como referido por Mariana Castro Henriques, directora do Museu.

«Já temos vindo a trabalhar com mais museus em Portugal, mas aqui o nosso objectivo era torná-lo, não só mais interativo, mas também apelativo e dinâmico para todos os públicos», refere Miguel Fonseca, CEO da EDIGMA.

Este projecto, orçado em cerca de 100 mil euros, é um dos vários desenvolvidos pela EDIGMA no segmento do turismo e cultura em território nacional.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=755203

MUSEO Y MEDICINA · en MUSEO, MUSEOGRAFÍA,OPINIÓN. ·


“El arte de la medicina consiste/
en entretener al paciente mientras/
la naturaleza cura la enfermedad.” /
– Voltaire




Una manera muy interesante de ser testigos de la evolución de los tiempos, comprobando como el ser humano ha buscado insistentemente remedios para defenderse de todo tipo de males, es visitar un museo de la historia de la medicina. Pero debe estar planteado de una forma amena y didáctica, nada de estanterías repletas de frascos de formol “llenos de cosas”. Deben mostrar colecciones de objetos contextualizados que nos enseñe como la medicina ha evolucionado a lo largo del tiempo. Y esto de hacerse didácticamente, porque la historia de la ciencia médica se puede reflejar en multitud de objetos como es el instrumental médico quirúrgico o las pócimas médicas, y todo ello comenzó con la aparición del ser humano, y así hay que contarlo. En la antigüedad, la persona enferma era considerada una persona impura, objeto de la maldición de los dioses o de la ira de espíritus malignos. También la enfermedad se consideraba como resultado de encantamientos y maldiciones en los que se invocaban poderes sobrenaturales. Y no solo eso, los vestigios del periodo prehistórico donde se practicaban brutales trepanaciones de cráneos, amputaciones, entablillamiento de huecos, etcétera. Todo muy duro para una percepción poco acostumbrada a estas cosas, y con cuidado se debe mostrar.




La humanidad se ha visto reflejada en la historia de todas y cada una de sus diferentes sociedades y como éstas han tratado a sus enfermos. La museografía en la historia debe saber mostrar las soluciones médicas que se han ido descubriendo una a una hasta llegar a la “revolución científica” en la época moderna, desarrollando así poco a poco el conocimiento científico aplicado que es la base de la medicina de hoy. Es a partir del conocimiento aplicado cuando se manifiestan los cambios más importantes, cruciales en la evolución en la ciencia médica, como fue el descubrimiento de la circulación de la sangre, el microscopio, los rayos X, las infecciones microbianas o el uso de la anestesia como hitos fundamentales en la historia de la medicina. Todo ello sin mencionar el enorme espectro de instrumental médico y su evolución que podemos ver en los museos de ciencias, y los específicos de medicina, muchos de ellos museos universitarios. El un tema complejo que requiere un tratamiento museológico muy específico.
flickr.com/clintjclBreakfast of Champions / Peteski
El potencial didáctico de los museos de medicina está muy poco aprovechado en general. No nos vale que se nos muestra la aburrida exposición de centenares de objetos e instrumental médico en vitrinas, acompañados por algún escueto texto, cartelón e imagen de apoyo. Reflexionando sobre las exposiciones permanentes de la ciencia medica, incluida la farmacia, observamos muchos vacíos, como por ejemplo la forma en que se muestra y explica la historia a los niños y al público de la calle, ajeno a esta temática en general. Son muy pocos los museos que realmente tienen en cuenta a este sector de la sociedad. A su vez, muchos de estos museos, sobre todo los universitarios, se dirigen a un público supuestamente erudito, cuando la sociedad no tiene porque saber de medicina, ni tener nociones salvo aquellas que se han adquirido por su propia experiencia, al contrario, se acude al museo a aprender, no a asustarse o a quedarse en blanco. La historia de la medicina es un contenido fundamental en nuestra vida, muy especial y delicado, por esta razón debemos adecuar el discurso a las personas que son sensibles y que puede verse afectadas por la visión de determinadas cosas pero que deben saber. Para nosotros es quizá, este ámbito museos de medicina, donde aseguramos que queda aun mucho trabajo museógrafico por hacer si no se quiere que sigan vacíos de público.
Foto principal y redes sociales: Valerio Loi
La entrada de hoy se la dedicamos a nuestro amigo Francisco Javier Tostado en agradecimiento por excelente labor de difusión del conocimiento

fonte : @edisonmariotti #edisonmariotti Espacio Visual Europa (EVE)