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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Kandinsky no Centro Cultural Banco do Brasil ( CCBB ) - de Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil

Pela primeira vez em Minas Gerais, a exposição apresenta a trajetória do precursor do abstracionismo. Mostra traz textos, sons e imagens

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Belo Horizonte, do Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebe, a partir desta quarta-feira (15/4), a exposição “Kandinsky: tudo começa num ponto”.

A mostra, já visitada por cerca de 600 mil pessoas em Brasília e no Rio de Janeiro, reúne 153 obras e objetos que retratam um pouco da trajetória do precursor do abstracionismo, Wassily Kandinsky, seus contemporâneos e suas influências.

Esse acervo diverso tem como base a coleção do Museu Estatal Russo de São Petersburgo, enriquecido com obras de mais sete museus da Rússia e coleções procedentes da Alemanha, Áustria, Inglaterra e França.

Reprodução 
Esse acervo diverso tem como base a coleção do Museu Estatal Russo de São Petersburgo 



A exposição teve sua abertura nacional no CCBB de Brasília, passou pelo Rio de Janeiro e permanecerá em Belo Horizonte até o dia 22 de junho. Depois, seguirá para São Paulo, entre nove de julho e 28 de setembro, completando um ciclo expositivo de cerca de dois meses em cada cidade e praticamente de um ano no Brasil.

Única sob vários aspectos, a mostra conta também com o apoio do Banco Votorantim e apresenta uma sequência de quadros do pintor, pensador e escritor Kandinsky, e permite um mergulho nas profundezas do seu universo criativo, nas referências iniciais do artista, colocando lado a lado suas obras e as dos seus contemporâneos, além de peças que são joias da arte popular do Norte da Sibéria e objetos de rituais xamânicos. Emerge daí um Kandinsky que poucos no Ocidente conhecem.

O tempo de permanência das obras no país, praticamente um ano a partir da abertura nacional da exposição em Brasília, também é algo inusitado. Normalmente os museus não costumam ceder suas preciosidades por períodos tão longos.

A trajetória

A proposta curatorial, de Evgenia Petrova e Joseph Kiblitsky, organiza a exposição em cinco blocos, que vão ajudar os visitantes a conhecer não só as principais obras de Kandinsky, mas também suas influências e o relacionamento com outros artistas. Trata-se de um mergulho no mundo que cercou e influenciou o artista. Os blocos são:

- Kandinsky e as raízes de sua obra em relação à cultura popular e o folclore russo;

- Kandinsky e o universo espiritual do xamanismo no Norte da Rússia;

- Kandinsky na Alemanha e as experiências no grupo Der Blaue Reiter, vida em Murnau;

- Diálogo entre música e pintura: a amizade entre Kandinsky e Schonberg;

- Caminhos abertos pela abstração: Kandinsky e seus contemporâneos.

“A maior parte da exposição apresentada ao público brasileiro é dedicada justamente aos pormenores que explicam e completam o nosso conhecimento sobre Kandinsky”, afirma Evgenia Petrova.

No detalhado catálogo da exposição, ela diz: “Ao selecionarmos obras para essa exposição, seguimos a biografia do artista até sua partida definitiva da Rússia, em 1922, e recorremos às suas memórias (“Degraus”), artigos e catálogos das exposições organizadas durante a vida do pintor, especialmente “O Cavaleiro Azul” e o “Salão de Izdebsky”. Como isso nos ajuda a entender Kandinsky? Ao nosso ver, o contexto em meio ao qual Kandinsky se formava como artista plástico é um fator muito importante.”

O diretor geral da exposição, responsável pela concepção do projeto, Rodolfo de Athayde, acredita que “entender esse gênio criativo implica também entender a sensibilidade que marca a arte desde o início do século XX. Esta exposição apresenta o prólogo dessa história enriquecida que é a arte moderna e contemporânea: o modo em que se forjou a passagem para a abstração, os recursos a partir dos quais a figuração deixou de ser a única via possível para representar os estados mais vitais do ser humano e, finalmente, o novo caminho desbravado a partir dessa ruptura”.

O Kandinsky que os brasileiros podem ver no Centro Cultural Banco do Brasil durante vários meses foge, em muitos aspectos, da visão ocidental que se tem sobre o artista. O diretor geral e a coordenadora Ania Rodriguez explicam: “encontraremos também um Kandinsky poético e lírico, no momento de seu auge criativo, no exato instante das suas descobertas. Este é o grande valor deste projeto e da curadoria de Petrova e Kiblitsky: uma exposição forte e desafiadora, que teve de ser defendida com muito tesão e paixão pela arte e pelo conhecimento, fruto de um enorme esforço de todas as partes envolvidas, e é dedicada a um público ávido e cada vez mais exigente como o brasileiro e aberta democraticamente a todos.”

“Kandinsky: tudo começa num ponto” é também resultado da construção de um relacionamento de confiança entre o Museu Estatal Russo de São Petersburgo, o Centro Cultural Banco do Brasil e a Arte A Produções, que realizou a bem sucedida exposição “Virada Russa” (realizada em 2009, no circuito do CCBB).

“Foi a profunda relação de parceria e os valores humanos e artísticos compartilhados com Evgenia Petrova e Joseph Kiblitsky que tornaram possível o sonho de um empreendimento dessa magnitude”, diz Rodolfo de Athayde. Evgenia Petrova, diretora científica do Museu Russo, afirma Athayde “é uma figura lendária que se apresenta aos meus olhos como a “guardiã” dos 400 mil tesouros que sobreviveram a uma revolução social, duas guerras mundiais e a sanha de uma visão autoritária imposta à cultura nos períodos mais controversos da Ex-União Soviética, e sob sua custódia e de muitos outros anônimos foi possível salvar estas obras para o patrimônio cultural da humanidade”.

Resumo biográfico

Kandinsky nasceu em Moscou, em 1866. Aos 20 anos entrou na universidade, para estudar Direito. Casou, formou-se e começou a lecionar, mas a experiência que teve, em 1895, ao visitar a exposição dos impressionistas franceses e assistir à ópera Lohengrin, de Richard Wagner, no Teatro Bolshoi, provocaria uma mudança radical na sua vida.

No ano seguinte mudou-se para Munique, na Alemanha, para estudar pintura. Em 1900 Kandinsky entra na Academia de Artes de Munique, para estudar com o já renomado Franz Stuck. Nesse período conheceu uma jovem artista, Gabriele Münter, e em 1903, já divorciado, passou a viver com ela. Viajaram pela Europa, pintando e participando de exposições.

As habilidades de mobilização e criatividade de Kandinsky sempre atraíram outros artistas, irrequietos como ele e Gabriele. Eles criaram e participaram de vários grupos e, em 1911, com Franz Marc, criaram um grupo chamado Der Blaue Reiter (Cavaleiro Azul). O período que viveu em Munique foi o mais prolífico e de maior desenvolvimento do abstracionismo. Em 1912 publica “Do Espiritual na Arte”, que se torna a primeira fundamentação teórica da arte abstrata. No ano seguinte publica um livro de memórias e uma coletânea de poesias com 55 litografias em preto e branco e cores.

Quando a Primeira Guerra iniciou, Kandinsky teve de sair da Alemanha e foi para Moscou, sem Grabriele. Envolveu-se com os eventos culturais e políticos pós-revolucionários. Em 1917 casou-se com a filha de um general russo (Nina Andreevskaya) e de 1918 a 1921 cooperou com o comitê popular de Educação, no ensino da arte e na reforma de museus. Fundou 22 museus provinciais.

A pressão da ideologia socialista sobre a arte fez com que Kandinsky voltasse à Alemanha. Naturalmente, com o surgimento do realismo socialista, após 1922, as obras de Kandinsky foram banidas dos museus soviéticos por muitos anos. Na Alemanha, a convite de Walter Gropiuos, participou da Bauhaus. Em 1931 os nacional-socialistas começaram uma grande campanha contra a Bauhaus, que foi fechada em 1932.

A maioria dos 159 óleos e 300 aquarelas pintadas entre 1926 e 1933 se perdeu depois de os nazistas terem declarado Kandinsky e outros artistas (como Marc Chagall), “degenerados”. Kandinsky, então com 67 anos, e a esposa foram para a França e passaram a residir em Neuilly-sur-Seine, próximo a Paris. Menos agitado, mas não menos controverso, Kandinsky viveu ali até sua morte, em 1944.




“Kandinsky: tudo começa num ponto”
Local: CCBB Belo Horizonte – Circuito Cultural Praça da Liberdade
Data: de 15/4 a 22/6
Horário: quarta a segunda, das 9h às 21h



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.farolcomunitario.com.br/cultura_000_0342-cultura_000_0342-kandinsky-no-ccbb-de-belo-horizonte.php

Первый советский Ride "тотальной инсталляции" в своей московской квартире, Ирина Нахова представлять Россию на Венецианской биеннале. - Primeira soviética a montar "instalações totais" em seu apartamento moscovita, Irina Nakhova representará Rússia na Bienal de Veneza

Концептуальная Ирина Нахова представлять Россию на Венецианской биеннале в этом году. Фото: Press Photo
Когда 56-издание Венецианской биеннале открыть свои двери для публики 9 мая флаг России были, впервые в истории, приготовленные командой женщин.

С покровителя Stella Kessaeva, ответственного за флагом и американки русского происхождения Маргарита Тупицыным в попечительства, работы в стране в этом году будет на счету концептуальный художник Ирина Наховой.

Примечание: в переводе с португальского на русский с помощью Google

Первый советский художник, чтобы создать "тотальной инсталляции" (работает расположенных в крупных размерах, которые не могут быть поняты не будучи adentradas) в своей московской квартире, Нахова говорил исключительно на Российской газете на биеннале, его работы и его международной карьеры:

Расскажите нам о проекте Венеции ...
Идея названия, "Зеленый павильон" был [куратор] Маргарита Тупицын. И я согласился. Он так нейтральным, что не открывает ничего. Сохраняет все интригу и глава. Это будет первое, что посетители будут видеть.


Примечание: в переводе с португальского на русский с помощью Google


В последние годы, флаг имел цвет песка. Я помню первый раз, когда я видел его год назад. Прыгнул к мнению, что там было что-то с ним не так. После некоторых раздумий, я понял, что это цвет. Изменить этот цвет стал навязчивой идеей. Так что я начал говорить с историками и обнаружили, что, первоначально, он был зеленым. Именно этот цвет, который задумал архитектор Алексей Chussev [1873-1849].

Что в нем по-прежнему тайна. Я могу только сказать, что это будет "полная установка" в "сотрудничестве" с Chussev. Я с ним диалог.
Вы сделали свой первый "тотальной инсталляции" в своей квартире. Для чего?
На практике, только что сделал крайнюю необходимость, чтобы сделать это, чтобы создать себе новое помещение, изменить ужасную ситуацию того времени.
Как все начиналось?
Все началось, когда мне было 13 лет и встретил концептуалист Виктор Пивоваров и его семьи. Это смешно думать, что я шел с крошечной сына на коленях, в Павел Пепперштейн, и тридцать лет после того как он, и я бы собрались вместе, чтобы принять участие в выставке в Лондоне.

В то время, я был впечатлен работой Виктора, так свежо и необычно. Он познакомил меня со своим кругом, представил мне много художников и писателей. Именно встреча с ним, что определило мою судьбу как художника.

История объекта началась в моей квартире в начале 1980 года я живу и по сей день в той же квартире. На протяжении многих лет, я знаю наизусть измерения номере: 3,95 х 3,95 м.

Я изучал живопись, но я всегда был заинтересован в пространстве. И включение некоторых архитектурных знаков в краске. Я люблю Марк Ротко: у него не было тегов, только экранное пространство, которое, по правде говоря, только дает захватить живьем.

Застой были ужасные времена брежневского. Мне казалось, что абсолютно ничего не произошло, все вращается в замкнутый круг: с одной группы людей, таких же искусство.

Многие художники имеют депрессию. Единственное, что я мог сделать, радикально изменить среду вокруг меня, сделай меня архитектора моего "путешествия". И первая установка сделал себе, с бумагой и красками. Через картины на огромных листах чертежей склеены, может расширить пространство вокруг меня.

Его первая персональная выставка состоялась в Нью-Йорке. Как его искусство там?
В 1988 г. в Москве состоялся первый аукцион Сотбис. В этом аукционе было российского авангардного искусства и современных авторов. Эклектичное соединение. Я был одним из самых молодых участников.

Так что я не сомневался, что это воздействие не имел ничего общего с искусством, видел его как политический жест. Мы жили в закрытом стране и пришло много западных коллекционеров, людей из музеев ...
Вы сделали много "тотальной инсталляции" большие в Европе и 

Соединенных Штатах. Что происходит с ними после выставки?

Некоторые из них в музеях, другие были разобраны и их судьба неизвестна. После выставки "Momentum Mortis", например, Нортон Додж получил свой установку 16 огромному облегчению, который сделал современной Помпеи. Они хранились в его складе в штате Мэриленд. После смерти Нортон, я получил письмо, где говорилось: "Ваш установки нам, что делать Приходите получить его, пожалуйста?". Я ответил: "Мне очень жаль, но я не могу!" не Может быть, она больше не существует. Или, может быть, вы там в какой-то мусор ...

Россия павильон в прошлом году Фото: Press Photo


Примечание: в переводе с португальского на русский с помощью Google



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://br.rbth.com/arte/2015/04/14/algumas_obras_minhas_ficam_em_museus_outras_vao_para_o_lixo_30059.html
Oleg Krasnov, Gazeta Russa



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"Algumas obras minhas ficam em museus, outras vão para o lixo"

Primeira soviética a montar "instalações totais" (obras dispostas em grandes dimensões que não podem ser compreendidas sem serem adentradas) em seu apartamento moscovita, Irina Nakhova representará Rússia na Bienal de Veneza.



Conceitualista Irina Nakhova representará Rússia na 
Bienal de Veneza deste ano. Foto: Press Photo


Quando a 56° edição da Bienal de Veneza abrir as portas ao público, em 9 de maio, o pavilhão da Rússia terá sido, pela primeira vez na história, totalmente elaborado por uma equipe feminina.

Com a mecenas Stella Kessaeva na chefia do pavilhão e a norte-americana de origem russa Margarita Tupitsyn na curadoria, as obras do país na exposição deste ano ficarão por conta da artista conceitual Irina Nakhova.

Primeira artista soviética a criar "instalações totais" (obras dispostas em grandes dimensões que não podem ser compreendidas sem serem adentradas) em seu apartamento moscovita, Nakhova falou com exclusividade à Gazeta Russa sobre a Bienal, seu trabalho e a carreira internacional:

Conte um pouco sobre o projeto para Veneza...

A ideia do nome, "Pavilhão Verde", foi da [curadora] Margarita Tupitsyn. E eu concordei. Ele é tão neutro que não revela nada. Mantém todo o suspense e fica na cabeça. Isso será a primeira coisa que o visitante irá ver.

Nos últimos anos, o pavilhão teve cor de areia. Lembro-me da primeira vez que o vi, há um ano. Saltava à vista que tinha algo de errado com ele. Depois de pensar um pouco, entendi que era a cor. Mudar aquela cor se tornou uma obsessão. Então comecei a falar com historiadores e descobri que, originalmente, ele era verde. Foi dessa cor que o concebeu o arquiteto Aleksêi Chussev [1873-1849].

O que está dentro dele ainda é segredo. Só posso dizer que será uma "instalação total" em "colaboração" com Chussev. Eu dialogo com ele.

Você fez suas primeiras "instalações totais" em seu apartamento. Para quê?

Na prática, fiz justamente pela necessidade extrema de fazê-la, para criar a mim mesma outro espaço, mudar a terrível situação daquele tempo.

Como tudo começou?

Tudo começou quando eu tinha 13 anos e conheci o conceitualista Víktor Pivovarov e a sua família. É engraçado pensar que eu andei com o minúsculo filho dele no colo, o Pável Pepperstein, e trinta anos depois eu e ele viríamos a participar juntos de uma exposição em Londres.

Na altura, eu fiquei impressionada com o trabalho do Víktor, tão fresco e incomum. Ele me introduziu a seu círculo, apresentou-me muitos pintores e escritores. Foi justamente o encontro com ele que determinou meu destino como artista.

A história das instalações começou no meu apartamento no início dos anos 1980. Eu vivo até hoje no mesmo apartamento. Faz muitos anos que sei de cor as medidas do quarto: 3,95 x 3,95 metros.

Estudei pintura, mas sempre me interessei pelo espaço. E pela inclusão de algumas marcas arquitetônicas na pintura. Eu adoro Mark Rothko: ele nem marcas tem, apenas espaço na tela, que, verdade seja dita, só dá para captar ao vivo.

Eram terríveis os tempos de estagnação da era Brejnev. Parecia-me que não acontecia absolutamente nada, tudo girava dentro de um círculo fechado: o mesmo grupo de pessoas, a mesma arte.

Muitos artistas entraram em depressão. A única coisa que eu podia fazer era mudar radicalmente o ambiente ao meu redor, tornar-me arquiteta da minha "viagem". E a primeira instalação fiz para mim mesma, com papel e tintas. Por meio de pinturas feitas em enormes folhas de desenho coladas umas às outras, consegui ampliar o espaço ao meu redor.

Sua primeira exposição individual aconteceu em Nova York. Como sua arte foi parar lá?

Em 1988, Moscou sediou o primeiro leilão Sotheby’s. Nesse leilão tinha arte russa de vanguarda e autores contemporâneos. Uma combinação eclética. Eu era uma das participantes mais jovens.

Então, eu duvidava muito que aquela exposição tivesse alguma coisa a ver com arte, via aquilo como um gesto político. Vivíamos em um país fechado e veio um monte de colecionadores ocidentais, gente de museus...

Você fez muitas "instalações totais" de grandes dimensões na Europa e nos Estados Unidos. Qual o destino delas depois das exposições?

Algumas ficam nos museus, outras foram desmontadas e seu destino é desconhecido. Depois da exposição "Momentum Mortis", por exemplo, Norton Dodge ficou com a minha instalação de 16 relevos imensos que compunham uma Pompeia moderna. Eles ficaram guardados em seu depósito em Maryland. Depois da morte de Norton, eu recebi uma carta dizendo: "Sua instalação está conosco, o que fazer? Venha buscá-la, por favor". Eu respondi: "Lamento, mas não posso!" Talvez ela já não exista mais. Ou talvez esteja por aí em alguma lixeira...


Pavilhão da Rússia do ano passado Foto: Press Photo

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://br.rbth.com/arte/2015/04/14/algumas_obras_minhas_ficam_em_museus_outras_vao_para_o_lixo_30059.html
Oleg Krasnov, Gazeta Russa

O Museu do Oriente - Portugal

A ideia de abrir em Lisboa um museu dedicado ao Oriente coincide com a instituição da Fundação Oriente, em 1988. Seguindo uma velha tradição portuguesa, a Fundação deixou-se desde sempre guiar pela sua vocação de construir vínculos entre as civilizações do Ocidente e do Oriente, que se tornaram indispensáveis para garantir um futuro de paz no século XXI. O seu legado é o espírito dos Portugueses antigos, os navegadores que inventaram a unidade do mundo. O seu propósito foi e é o de garantir a actualidade dessa visão extraordinária, que continua a ser posta à prova todos os dias. 


O-Museu.jpg

O Museu do Oriente traduz esse desígnio. As suas colecções de arte portuguesa e asiática são a demonstração mais elevada dos encontros históricos entre o Ocidente e o Oriente. No mesmo sentido, as colecções que reúnem as tradições culturais da Ásia inteira são a demonstração da sua riqueza, da sua pluralidade e do seu génio, que queremos possa ser melhor conhecido em Portugal e na Europa.

A abertura do Museu do Oriente, em 2008, marcou um novo ciclo na vida da Fundação. Os princípios que determinaram a sua criação mantêm-se, como se mantém a vontade de bem servir Portugal e a vocação de contribuir para o encontro entre Ocidente e Oriente e para uma relação entre civilizações em que o conhecimento, a arte e também as relações económicas substituam a ignorância, o fanatismo e a guerra. 

A ressurgência internacional da China e da Índia e a importância crucial das relações de Portugal e da Europa com a nova Ásia são hoje uma manifesta realidade. E se a diplomacia e as relações económicas são essenciais, elas terão, porém, de assentar, tal como no passado, nas artes, nas ciências e na cultura, que podem representar formas duradouras de convergência entre as grandes civilizações.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.museudooriente.pt/209/o-museu.htm#.VS7_3dJViko

Enchentes no Acre - BRASIL - provocam danos ao Museu Chico Mendes

A Casa de Chico Mendes deve ficar fechada ao público até o final deste semestre. A residência onde viveu o seringueiro foi tombada como patrimônio artístico nacional em 2011 e reúne acervo que conta a história do ambientalista.


A cheia do Rio Acre, em Xapuri, a 188 quilômetros de Rio Branco, intensificou os danos sofridos pelo museu com o passar do tempo, e prejudica o acesso ao imóvel. O nível das águas na cidade chegou a 18 metros e 28 centímetros.



A coordenadora do espaço, Katicilene Rodrigues, diz que o museu ficou completamente debaixo d'água. O acervo só foi preservado porque foi retirado do local dois dias antes da subida das águas.



Sonora: "Devido a esse grande enchente que aconteceu a água chegou até o telhado da casa. Dois barrotes que baixaram, a parede afastou por causa disso e algumas janelas e portas que não estão fechando direto. Todo o acervo foi tirado e colocado em um local seguro. Então a gente não perdeu nada"



O Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que já estudava a restauração do local, agora realiza um novo diagnóstico. Segundo a vice superintendente do órgão, Cínthya Tarrisse, a recuperação do imóvel deve prever novas situações de risco.



Sonora: O IPHAN está realizando um termo aditivo de contrato com essa empresa que já estava elaborando o projeto arquitetônico, pra que ele fizesse uma atualização desses danos que eles já haviam levantado. E aí esse novo diagnóstico deverá considerar os problemas estruturais gerados, bem como se ter o subsídio para execução dos projetos de conservação inclusive considerando a possibilidade de novas enchentes."



A Casa de Chico Mendes recebe, por mês, cerca de 400 visitantes.



Enquanto o espaço não é reaberto, o acervo que conta a história do seringueiro ficará exposto no Museu de Xapuri.


FONTE: @edisonmariotti #edisonmariotti http://radioagencianacional.ebc.com.br/cultura/audio/2015-04/enchentes-no-acre-provocam-danos-ao-museu-chico-mendes

HISTORY OF THE MUSÉE D’ART CONTEMPORAIN DE MONTRÉAL



The Musée d’art contemporain de Montréal was founded by the Québec government in 1964, at the instigation of artists and collectors who wanted to see an institution established to build a collection of contemporary works by artists from Montréal, Québec, Canada and around the world.

The Musée opened to the public in March 1965 in temporary premises at Place Ville-Marie. It was housed at Château Dufresne from 1965 to 1968, when it moved to the Expo 67 Gallery of International Art, at Cité du Havre. In 1983, the museum was made a provincially owned corporation with the following mission: “To make known, promote and preserve contemporary Québec art and to ensure a place for international contemporary art through acquisitions, exhibitions and other cultural activities.”

Truly a museum for the twenty-first century, the Musée d’art contemporain de Montréal stands right next to Place des Festivals, in the heart of the Quartier des Spectacles and on the Place des Arts site. It is part of Canada’s only cultural complex devoted to both the performing and visual arts.

Canada’s premier museum dedicated exclusively to contemporary art, the Musée offers a varied program ranging from presentations of its Permanent Collection to temporary exhibitions of works by Québec, Canadian and international artists. The Permanent Collection comprises nearly 7,600 works, including the largest collection of art by Paul-Émile Borduas. With the support of its Education and Documentation Service, the museum presents a host of educational activities familiarizing the general public with contemporary art. It also stages numerous multimedia eventsperformances, contemporary music, video, film—further fulfilling its mission of promoting contemporary art.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.macm.org/en/the-musee/history/

Musée d’art contemporain de Montréal

MUSEOS Y ALMACENES - · en INSTITUCIONES, MUSEO,MUSEOGRAFÍA, MUSEOLOGÍA, OPINIÓN. ·

El 90% o 95% de la colección del museo no suele exponerse, sino que está almacenada y, por tanto, hay que prestar atención a este espacio y su gestión, pues es el que recibe el mayor número de bienes culturales. A la hora de planificar el almacén debe atenderse en primer lugar a la naturaleza de la colección, ya que, como hemos visto, tamaños y materiales condicionan los accesos, usos y el planteamiento general del espacio. Su planificación está relacionada con la política de incremento de colecciones y la política de investigación en relación con los bienes en almacén, sus necesidades de personal, espaciales, accesos, etcétera.

Almacén en el Smithsonian, archivo EVE

El óptimo funcionamiento de una sala de reserva requiere un sistema de documentación y gestión, y procedimientos claros, así como de una serie de espacios anejos e interdependientes, sin los cuales no pueden llevarse a cabo los diversos trabajos relacionados con los fondos: registro, análisis y estudio de los mismos, documentación fotográfica, etcétera. Pensando en el ingreso de un bien cultural, este sería el recorrido:

• Muelle de carga y descarga, en el que deben poder entrar y descargar uno o dos vehículos de transporte de gran longitud si las colecciones lo requieren.

• Sala de embalaje y desembalaje, aclimatación de 24 horas por conservación de las colecciones tras el viaje.

• Sala de tratamiento de desinsectación: en caso de que las obras no hayan sido analizadas o si se trata de materiales orgánicos y existe riesgo de algún tipo de plaga: hongos, insectos, etcétera.

• Almacenes o depósitos de colecciones.

• Espacios para almacenaje de embalajes (sin climatizar). Salas de exposiciones temporales .o de exposición permanente.

• Sala de fotografiado.

• Sala de investigadores, adonde trasladar colecciones si es preciso: gabinete numismático, dibujos…

• Despacho de registro de colecciones: facilita la tarea de los técnicos si están cerca de su ámbito de trabajo. Ahí se prepara la documentación técnica: actas de entrada, control de embalajes, vehículos, etcétera.


Para atender a los criterios de austeridad y rentabilidad en la planificación de los almacenes simplemente seguiremos aplicando la misma regla: a mayor volumen de espacio, menor eficiencia en climatización y mayor gasto energético. La aplicación de criterios de ahorro energético en la climatización requerirá la agrupación de las mismas por tipos de materiales y tamaños.


Destacamos algunos aspectos fundamentales del trabajo que hay que llevar a cabo en relación con las salas de reserva o almacenes: documentación completa, topográfico actualizado, aplicación del protocolo de movimiento de colecciones, protocolos de acceso y libro de control, plan de actuación ante emergencias. Hay que revisar concienzudamente todo lo que ingresa en el almacén y realizar un control periódico de plagas, incorporar filtros, revisarb el control de aire y los sistemas audiovisuales (proyectores), establecer áreas climatizadas diferentes, y mantener un protocolo de limpieza periódica. Además, en lo posible, debe procurarse proteger del polvo cubriendo las obras.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti Espacio Visual Europa (EVE)