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quinta-feira, 2 de julho de 2015

O prazer de descobrir o valor internacional de um Museu Municipal Leonel Trindade, Alcobaça, Portugal

Na sua apresentação, o Museu Municipal Leonel Trindade “assume-se como um museu de Arqueologia e História, destinado ao estudo das origens e evolução histórica do Homem no Concelho de Torres Vedras”, mas a verdade é que aquilo que aqui se testemunha são momentos fulcrais da história mundial. 


É bem no centro de Torres Vedras, na Praça 25 de Abril, no antigo Convento da Nossa Senhora da Graça (Fundado no século XVI, por Eremitas de Santo Agostinho), que se pode ter contacto com acontecimentos que acabaram por se tornar marcos civilizacionais. 





Foi em Torres Vedras que, em 1414, D. João I decidiu o movimento que conduziria aos descobrimentos portugueses, a expedição a Ceuta. E foi também aqui que, em 1810, teve inicio a derrocada de Napoleão Bonaparte, com a derrota que o exército francês sofreu nas Linhas de Torres, considerado o mais eficiente sistema de fortificações de campo da história da arquitectura militar. 


“Temos um núcleo dedicado à Guerra Peninsular e às Linhas de Torres Vedras, e brevemente vamos ancorar no Forte de São Vicente (que foi uma das mais importantes fortificações integrantes do sistema de defesa de Lisboa) um centro de interpretação,” destaca a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras, Ana Umbelino. 


Mas o Museu, que serve de âncora a uma micro-rede de Centros de Interpretação, que está em desenvolvimento, e do qual já fazem parte o Castelo de Torres Vedras e o Núcleo Museológico de Santa Cruz (onde existe uma azenha que foi reconstruída e requalificada), alberga várias colecções importantes e de valor inestimável. 


No Museu Municipal de Torres Vedras encontramos um espólio de natureza histórica e artística composto por incontornáveis colecções de paleontologia, arqueologia (do paleolítico à romanização), pintura antiga (séculos XV-XVI), arquitectura e escultura (séculos XVI-XVII).

Uma especial atenção tem de ser dada aos achados arqueológicos da Idade do Cobre, nomeadamente ao Castro do Zambujal, um Monumento Nacional que desde os anos 70 tem vindo a ser estudado de forma intensa pelo Instituto Arqueológico Alemão. 


“Os achados feitos no Castro do Zambujal têm um valor muito grande. O Castro é objecto de estudo de várias instituições europeias e norte americano. Há várias universidades que realizam aqui os Campos de Verão,” esclarece Ana Umbelino. 


Sinal do dinamismo que marca a vida do Museu Leonel Trindade, a par da actividade intensa que desenvolve para os diferentes tipos de público, é a política de exposições temporárias, onde o trabalho de investigação e produção de conteúdos é feita por equipas internas, muitas vezes em parceria com outras entidades. 


Um dos exemplos destas parcerias será apresentado ao público muito brevemente. Em Novembro inaugura uma exposição sobre as investigações que o Instituto Alemão de Arqueologia tem desenvolvido no Castro do Zambujal.

Mas, para já, e até 10 de Outubro, existem dois outros grandes motivos que justificam uma visita a Torres Vedras e ao Museu Leonel Trindade: As exposições “Torres Vedras no caminho de Ceuta – 600 Anos. Do Conselho Régio de Torres Vedras... à conquista de Ceuta (1414-1415)” e “Sarmento Rodrigues – Viagem ao Oriente Português”.

A primeira tem como tema a reunião em que D.João I apresentou a decisão da expedição a Ceuta, associando o nome de Torres Vedras ao início da Expansão Portuguesa. A segunda evoca a figura do Ministro do Ultramar, Sarmento Rodrigues, que em 1952 realizou a 1ª visita oficial de um representante do Estado português à Índia Portuguesa, Timor e Macau. 


Duas exposições que, segundo Ana Umbelino, “permitem questionar o papel de Portugal no Mundo. E assim criar diálogos entre patrimónios e entre questões temáticas.”


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://www.wort.lu/pt/luxemburgo/torres-vedras-o-prazer-de-descobrir-o-valor-internacional-de-um-museu-municipal-5593e61e0c88b46a8ce5c1a0

Museu de sítio arqueológico é reaberto em Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Brasil

Moradores de Rio das Ostras e turistas que frequentam a cidade, na Região dos Lagos fluminense, já podem visitar ou rever o espaço cultural que permite conhecer um pouco da história dos primeiros habitantes da região.



Fechado ao público há dois anos, o Museu do Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba, o único nesse molde no Brasil, foi reinaugurado na tarde de hoje (30), depois de passar por uma completa reestruturação e ter seu acervo ampliado.

Inaugurado em 1999, o museu está instalado no próprio sítio arqueológico, descoberto e demarcado em 1967, por uma equipe do Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), nos fundos da mais antiga casa colonial da cidade, onde funciona hoje a Casa de Cultura Bento Costa Junior.

Com a expansão imobiliária, motivada pelo turismo, que tomou conta da região a partir da década de 70, o sítio acabou perdendo dois terços de seu tamanho original.

Em 1997, uma lâmina de machado encontrada na raiz de uma jaqueira na rua atrás do quintal da casa levou a Prefeitura de Rio das Ostras a fazer do sítio arqueológico um espaço histórico-cultural. Por meio de uma maquete de 6m², criada pelos artistas plásticos Roberto Sá e Clara Arthaud, o museu mostra o cotidiano de uma comunidade indígena que vivia da caça, da pesca e da coleta.

Restos de esqueletos, objetos de adorno, ostras gigantes, conchas e pedras fazem parte do acervo que ocupa uma área escavada no interior do museu. “São ossos datados de 2.600 a 4 mil anos, conforme comprovaram os testes com o carbono 14, feitos pelas equipes do IAB. Portanto, de povos anteriores à chegada dos índios goytacazes, que segundo antropólogos como Darcy Ribeiro e Eduardo Fonseca Junior habitaram à região entre os séculos 2 e 17 D.C, quando sucumbiram às doenças trazidas pelos colonizadores portugueses”, explicou o diretor do museu e da Casa de Cultura, Jorge Pinheiro.

De origem tupi-guarani, o termo sambaqui significa “acúmulo de conchas”. Algumas tribos indígenas faziam desses depósitos um santuário, onde enterravam seus mortos.

Segundo Pinheiro, durante a reforma, o acervo foi submetido a uma limpeza com produtos químicos. “A proximidade com a praia estava acelerando a oxidação das ossadas. A estrutura de metal também estava sofrendo com a maresia, mas agora a manutenção ficará a cargo de uma empresa especializada”, disse. 

A remodelação do espaço incluiu medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência e a adoção do uso de pantufas pelos visitantes, para preservar o piso revestido de madeira. O museu passa a contar também com ar condicionado.

O Museu do Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba é vinculado à Fundação Rio das Ostras de Cultura, órgão municipal responsável também por várias outras unidades, como o Teatro Popular, a Biblioteca Pública, a Casa de Cultura e o Centro de Formação Artística de Música, Dança e Teatro. Segundo a fundação, a verba destinada este ano para a área cultural do município é de R$ 7,5 milhões.

Localizado na Rua Bento Costa Jr., no centro de Rio das Ostras, o museu pode ser visitado de terça-feira a domingo, das 13h às 18h. Os ingressos custam R$ 5, com meia entrada para crianças até 10 anos e maiores de 65 anos e gratuidade para alunos e professores da rede pública e guias de turismo.

Editor Maria Claudia

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://www.ebc.com.br/cultura/2015/06/museu-de-sitio-arqueologico-e-reaberto-em-rio-das-ostras


Piauí, Brasilk, é o 5º estado do Brasil com o menor número de museus

O Piauí é o quinto estado do Brasil com o menor números de museus. O dado está no levantamento feito pelo G1 com base em dados do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O estado possui apenas 26 estabelecimentos, sendo sete localizados na capital e 19 nas cidades do interior. De acordo com os números, existe no Piauí um museu para cada 123 mil habitantes, a terceira pior média do país


Museu do Piauí, localizado na Praça Marechal Deodoro da Fonseca (Foto: Catarina Costa/G1)


As informações estão no Cadastro Nacional de Museus, sistema do Ibram que mapeia e cataloga as instituições do país. Toda instituição sem fins lucrativos e de natureza cultural, que conserva e expõe ao público para fins de preservação estudos, coleções de valor histórico, artístico ou científico e bens de contemplação e turismo, pode ser cadastrada no sistema.

Entre os 26 museus contabilizados no Piauí, o Instituto Brasileiro de Museus contabiliza um estabelecimento de responsabilidade do governo federal que está sem funcionamento. O museu do Parque Nacional da Serra das Confusões na cidade de Caracol, a 605 km de Teresina, foi criado em 1998 e consta como fechado no levantamento.

Entre os museus mais visitados do estado está o da Casa da Cultura, em Teresina. De acordo com Josy Brito, diretora do local, em média cerca de 150 visitantes são recebidos por dia. Segundo ela, a cultura carece de investimentos, mas o essencial é que os piauienses passem a incorporar mais a cultura de visitar museus.


Casa da Cultura de Teresina recebe em média
150 visitantes por dia (Foto: Josy Brito/Arquivo Pessoal)

"A questão cultural demanda investimentos, mas a gente tem que olhar para o nosso umbigo também. Quem vem de fora fica impressionado com o nosso acervo e com o nosso potencial. Falta o piauiense se apropriar do seu patrimônio", disse a diretora destacando que os museus do Piauí têm muito a oferecer e as pessoas não sabem.

A diretora do Museu do Piauí, Dora Medeiros, comentou a posição do estado no ranking. Segundo ela, os estados que possuem mais museus significam que eles se preocupam mais com a educação. Apesar da situação, ela diz que o segmento vem crescendo bastante no Piauí nos últimos anos e que o momento é positivo.

"Realmente ainda falta muito, mas estamos evoluindo bastante. Além dos museus públicos, temos muitos museus particulares surgindo e que ainda não estão nesse mapeamento. Esses espaços também são muito importantes e precisamos retomar o trabalho de mapeamento", falou a diretora.

Segundo ela, o Museu do Piauí recebeu de janeiro a junho deste ano uma média de seis mil visitantes, a maior parte estudantes. Questionada sobre a capacidade do local de receber turistas estrangeiros, ela afirmou que o museu possui apenas uma estagiária que fala espanhol e admitiu a necessidade de um número maior.

Levantamento
As regiões Sul e Sudeste concentram 67,2% dos museus do país, segundo um levantamento feito pelo G1 com base em dados do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). São 3.586 instituições cadastradas e mapeadas no país, sendo que, do total, 2.408 estão no Sul e no Sudeste.

As regiões com as concentrações mais baixas são a Norte (4,7% dos museus do país) e a Centro-Oeste (7,42%). A Sudeste tem 4 de cada 10 instituições mapeadas no Brasil.


O levantamento feito pelo G1 demonstra que 76,7% das cidades do país não têm museu – ou 4.272 dos 5.570 municípios brasileiros. Além disso, é importante considerar que alguns museus mapeados e citados no CNM estão fechados para reformas ou ainda em implantação. No caso do Acre, por exemplo, são listados 24 museus no sistema, mas pelo menos sete locais estão desativados.

fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2015/07/piaui-e-o-5-estado-do-brasil-com-o-menor-numero-de-museus.html

Abrir museus de Santa Catarina, Brasil, a eventos estão entre ações para atrair mais público

Abrir os museus para eventos, realizar mostras e apresentações culturais estão entre as ações para atrair mais visitantes aos museus catarinenses. Santa Catarina é o segundo estado com melhor taxa de habitantes por museu – há um para cada 28.299 habitantes, segundo levantamento feito pelo G1, com base em dados do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Pelo menos 105 dos 295 municípios catarinenses contam com espaços museológicos, nove estão fechados.

Palácio Cruz e Sousa recebeu pouco mais de 30 mil visitantes em 2014 (Foto: Valéria Martins/G1)
Abrir Palácio Cruz e Sousa está entre os planos da Sol
para atrair mais visitantes (Foto: Valéria Martins/G1)

O Sistema Estadual de Museus não contabilizou o número de visitantes nos museus catarinenses, mas avalia que 60% do público é composto por estudantes de todos os níveis, 19% por turistas, 16% por moradores locais e 4% por pesquisadores externos.

Para o coordenador do Sem/SC, Maurício Rafael, isso ocorre porque os espaços atendem em horário comercial e muitos não abrem aos finais de semana e à noite por falta de equipe.

O Museu Histórico de Santa Catarina (Palácio Cruz e Sousa) em Florianópolis, por exemplo, recebeu 34.321 pessoas em todas as atividades realizadas em 2014. A Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (Sol) tem planos "ambiciosos" para levar mais pessoas ao Palácio Cruz e Sousa.

“A ideia é construir uma interação maior com a sociedade, abrir para eventos, a exemplo de museus na Europa, usando o jardim e algumas salas. Existem pessoas que dificilmente vão ao museu e elas podem ir por causa do evento e despertar o interesse de ir mais vezes. Entre os eventos: mostras, exposições, casamentos, ensaios fotográficos. O que for possível e o calendário permitir”, afirma o secretário da Sol, Filipe Mello.,


Museus dinâmicos 

Para o coordenador do Sem/SC, o investimento em capacitação torna os espaços museológicos mais dinâmicos e atraentes ao público.

“Ainda existe o preconceito de que o museu é um local de coisas velhas e antigas, que toda vez que voltar, vai encontrar o mesmo acervo em exposição. Com o espaço dinâmico, consequentemente, a comunidade começa a se atrair”, afirma o coordenador

O fotógrafo, cineasta e coordenador do Instituto de Memórias e Imagens Câmara Clara, Daniel Choma, de 35 anos, sugere ações para atrair mais a população aos museus. Segundo ele, parcerias com instituições do terceiro setor dariam maior vazão para desenvolver novos projetos.

“Acredito que os esforços atuais de aproximar os museus das escolas são importantes. Além disso, a diversificação das atividades pode ser um bom caminho, como mostra de filmes, apresentações musicais, exposições a céu aberto. Outra via é realizar parcerias com a sociedade civil para a superação dos problemas. Agora, um maior investimento do estado é essencial”, observa.

Além de ações para dar movimento aos museus, uma boa localização e arquitetura também são indispensáveis, conforme analisa o estudante de arquitetura Artur Hugo da Rosa, de 20 anos.

“Os museus podem ser mais bem localizados ou terem uma presença arquitetônica mais influente sobre as pessoas, gerando esse ponto focal na cidade e interesse nas pessoas em visitá-lo. Por exemplo, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) tem uma presença forte na paisagem da cidade”, opina.

Museus são referência para 'futuro melhor'

De acordo com Maurício Rafael, a população catarinense vai procurar os museus quando conhecê-los melhor e se identificar com o local. “A gente trabalha na perspectiva de que os museus atendam sua função social e que a sociedade se sinta identificada com o que esteja exposto, que se tenha um grande círculo de visitação local e de turistas", afirma.

Segundo o cineasta Daniel Choma, o museu cumpre sua função social com o público e pode contribuir para "evitar erros do passado".

"Os museus são espaços portadores de importantes fragmentos da memória social. Um povo que não conhece a sua história é como um órfão em abandono e desmemorializado, sem qualquer referência para seguir adiante e construir um futuro melhor", conclui.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/07/abrir-museus-de-sc-eventos-estao-entre-acoes-para-atrair-mais-publico.html

Colina Breazu - Este vorba de așezarea din eneoliticul final (cultura Horodiștea) din dealul Breazu din zona satului Breazu; situl de la „Bădărău” (așezări din perioada Halstatt și din secolul al IV-lea e.n., precum și vatra medievală a satului Munteni); și de situl de la „Valea Mută” unde se află alte vestigii ale vetrei medievale a satului Munteni, precum și așezări din neoliticul târziu (cultura ceramicii liniare),

La sfârșitul secolului al XIX-lea, comuna purta denumirea de Tăutești, făcea parte din plasa Copou a județului Iași și era formată din satele Tăutești, Zahorna, Horlești, Rediu lui Tătar, Tătărușu și Lețcani, având în total 1100 de locuitori. Existau în comună două mori, două școli și patru biserici. Anuarul Socec din 1925 consemnează desființarea comunei și trecerea satelor ei la comuna Copou



După al Doilea Război Mondial, comuna a fost reînființată sub numele de Rediu-Tătar în cadrul orașului regional Iași, reședința regiunii Iași. În 1968, ea a devenit comună suburbană a municipiului Iași, luând denumirea actuală de Rediu, la fel ca și satul ei de reședință. Tot atunci, satul Tătăruși și-a schimbat numele în Breazu, comuna a primit și satul Valea Lupului, iar câteva sate existente anterior au fost desființate: Zahorna (inclus în Horlești), Beldiman (inclus în Valea Lupului) și Capu Rediului (inclus în Rediu). În 1989, s-a renunțat la conceptul de comună suburbană, comuna fiind subordonată direct județului Iași. În 2004, satul Valea Lupului s-a separat pentru a forma o comună de sine stătătoare, iar comuna Rediu a căpătat componența actuală.

Trei obiective din comuna Rediu sunt incluse în lista monumentelor istorice din județul Iași ca monumente de interes local, toate fiind situri arheologice. 

Epoca Bronzului târziu (cultura Noua), perioada Halstatt și secolele al III-lea–al IV-lea e.n. (perioada daco-romană).



fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti 
colaboração:
Gabriela Mangirov






--in
Colina Breazu

At the end of the nineteenth century, the town was called Tăuteşti, was part of Copou place of Iasi County was formed in villages Tăuteşti, Zahorna, Horlesti, Tatar's Rediu, Tătăruşu and Leţcani, with a total 1,100 inhabitants. There were two mills in the village, two schools and four churches. Socec the 1925 Yearbook recorded abolition of the commune and its villages to the town Copou passage.
After the Second World War, the town was reestablished as the Rediu-Tatar in the regional city of Iasi, Iasi region residence. In 1968, she became suburban community of Iasi, Rediu taking current name, like her village of residence. At that time, the village changed its name Tătăruşi in Breazu, town and village received the Wolf Valley, and some previously existing villages have been removed: Zahorna (included in Horlesti) Beldiman (included in Wolf Valley) and ticks Rediului (included in Rediu). In 1989, it renounced the concept of common suburban town is directly subordinate Iasi County. In 2004, Wolf Valley village seceded to form an independent commune and village Rediu acquired its current composition.

Three goals from the village Rediu included in the list of historical monuments in Iasi County as monuments of local interest, all archaeological sites.

It is the settlement of final eneoliticul (Horodiştea culture) of Breazu hill near the village of Breazu; site of "Bădărău" (settlements Halstatt period and the fourth century AD, and hearth medieval village Munteni); and the site of the "Move Valley" where the other vestiges of the medieval village Munteni hearth and late Neolithic settlements (linear pottery culture)

Late Bronze Age (New Culture), Halstatt period and centuries III-IV en (Daco-Roman).

MUSEO: ¿QUE ES UNA COLECCIÓN? -- · en CULTURA, MUSEO,MUSEOGRAFÍA, MUSEOLOGÍA, OPINIÓN, PATRIMONIO. ·

Ayer, en los comentarios sobre la entrada que publicamos “Museo y Arquitectura”, decíamos que buscaremos la forma de dejar a un lado la didáctica y los tecnicismos al menos un día a la semana. Nos parece justo intentar conformar a todos, al menos eso, intentarlo, que no va a ser nada fácil. Sois muchos los que nos leéis estando relacionados con los museos de forma profesional, pero no queremos de manera alguna que los que nos leen buscando una chispa de emotividad finalmente se aburran y nos abandonen. Sería una pérdida tremenda y no nos queremos arriesgar a que ocurra. Además, nos encanta la idea de que haya personas que nos pidan eso, emociones. Pero eso será más adelante, hoy vamos a seguir con lo que resulta quizás un poco técnico, pero estamos convencidos de que este tipo de entradas son de valor para todos aquellos que sigáis pisando un museo de vez en cuando.

COLECCIÓN DEL MUSEO

s. f. Equivalente ing.: collection; fr.: collection; al.: Sammlung, Kollektion; it.: collezione, raccolta; port.: colecçāo (br.: coleçāo).

De manera general, una colección se puede definir como un conjunto de objetos materiales e inmateriales (obras, artefactos, mentefactos, especímenes, documentos, archivos, testimonios, etcétera) que un individuo o un establecimiento, estatal o privado, se han ocupado de reunir, clasificar, seleccionar y conservar en un contexto de seguridad para comunicarlo, por lo general, a un público más o menos amplio.

Exposición “Toros”, Museo de la Historia de Barcelona

Para constituir una verdadera colección es necesario que el agrupamiento de objetos forme un conjunto relativamente coherente y significativo. Es importante no confundir colección con fondos. Estos últimos, designan un acervo de documentos de todo tipo “reunidos automáticamente, creados y/o acumulados y utilizados por una persona física o por una familia en el ejercicio de sus actividades o de sus funciones” (Oficina Canadiense de Archivistas, 1992). En el caso de los fondos, contrariamente a una colección, no hay selección y pocas veces la intención de constituir un conjunto coherente.

Archivo EVE


Ya sea material o inmaterial, la colección figura en el corazón de las actividades del museo. “La misión de un museo es adquirir, valorizar y preservar sus colecciones con el fin de contribuir a la salvaguarda del patrimonio natural, cultural y científico” (Código de Deontología del ICOM, 2006). Sin indicarlo explícitamente, la definición de museo del ICOM permanece en esencia encuadrada en dicho principio, confirmando la antigua opinión de Louis Réau: “Se ha comprendido que los museos están hechos para las colecciones y que es necesario construirlos, por decirlo de alguna manera, desde adentro hacia afuera, modelando el continente sobre el contenido” (Réau, 1908). Esta concepción ya no corresponde a ciertos modelos de museo que no poseen colecciones o cuya colección no se sitúa en el centro de un proyecto científico. El concepto de colección figura igualmente entre los más difundidos del mundo de los museos, incluso si se ha privilegiado, como se verá más adelante, la noción de “objeto de museo”. Se enumerarán, entretanto, tres acepciones posibles del concepto, ya que éste varía esencialmente en función de otros dos factores: el carácter institucional de la colección por una parte y por la otra, la materialidad o no- materialidad de los soportes.



1. Siendo “colección” un término de uso común, se ha procurado distinguir la colección de museo de otros tipos de colecciones. De manera general (porque no es el caso de todos los establecimientos), la colección del museo se presenta como la fuente tanto como la finalidad de las actividades del mismo percibido como institución. De este modo, las colecciones pueden ser definidas como “los objetos de museo colectados, adquiridos y preservados en razón de su valor ejemplar, su valor de referencia o como objetos de importancia estética o educativa” (Burcaw, 1997). Se puede evocar el fenómeno museal como la institucionalización de la colección privada. Conviene señalar que el conservador o el personal del museo no son coleccionistas. No obstante, se debe reconocer que estos últimos mantienen desde siempre estrechos lazos con los conservadores. Normalmente, el museo debe seguir una política de adquisición – como subraya elICOM, que habla asimismo de política de colecciones – pues selecciona, compra, colecta, recibe. El verbo “coleccionar” es poco utilizado, pues está directamente unido al gesto del coleccionista privado así como a sus derivados (Baudrillard, 1968) – es decir, al coleccionismo y la acumulación. Desde esta perspectiva, la colección es concebida a la vez como fuente y como resultado de un programa científico que apunta a la adquisición y a la investigación a partir de testimonios materiales e inmateriales del individuo y de su medio ambiente. Este último criterio no permite hacer una distinción entre el museo y la colección privada, en la medida en que esta última también puede ser reunida con un propósito netamente científico, así como a veces puede suceder que el museo adquiera colecciones privadas desarrolladas con intenciones para nada científicas. Es entonces cuando el carácter institucional del museo prevalece a efectos de circunscribir el término. Según Jean Davallon, en el museo “los objetos son siempre elementos de sistemas o de categorías” (1992). Ahora bien, entre los sistemas que consolidan una colección, además del inventario escrito – que es la primera exigencia de una colección museal – otra obligación, no menor, es la adopción de un sistema de clasificación que permita describir – pero también encontrar rápidamente – cualquier ítem entre miles o millones de objetos (la taxonomía, por ejemplo, es la rama de la ciencia que clasifica los organismos vivos). Los usos modernos en materia de clasificación han sido ampliamente influidos por la informática, pero la documentación de las colecciones sigue siendo una actividad que requiere un saber específico riguroso, basado en la constitución de un thesaurus que describa los lazos entre las diversas categorías de objetos.



2. La definición de colección puede ser encarada desde una perspectiva más general que reúna a coleccionistas privados y museos, partiendo de su supuesta materialidad. La misma, desde el momento en que está constituida por objetos físicos como fue el caso, aún reciente, de la definición de museo del ICOM, está circunscripta por el lugar que la alberga. Krysztof Pomian se refiere a la colección como “todo conjunto de objetos naturales o artificiales, mantenidos temporaria o definitivamente fuera del circuito de las actividades económicas, sometidos a una protección especial en un lugar cerrado preparado a tal efecto y expuestos a la mirada” (Pomian, 1987). A partir de ese momento, Pomian define a la colección por su valor esencialmente simbólico, en la medida en que el objeto pierde su utilidad o su valor de intercambio para transformarse en portador de sentido (“semióforo” o portador de significación).



3. La evolución reciente del museo – y especialmente la toma de conciencia de la existencia del patrimonio inmaterial – pone en valor el carácter abarcador de la colección, haciendo aparecer nuevos desafíos. Colecciones inmateriales tales como costumbres, rituales o leyendas (en etnología), pero también espectáculos, gestos e instalaciones efímeras (en el arte contemporáneo) incitan a poner a punto nuevos dispositivos de adquisición. La sola materialidad de los objetos deviene a veces secundaria y la documentación del proceso de recolección – que encontramos desde hace largo tiempo en la etnología y en la arqueología – cambia de naturaleza para presentarse como la información determinante que acompaña a la investigación y también a los dispositivos de comunicación con el público. En síntesis, la colección del museo no sólo se considera pertinente cuando es definida en relación con la documentación que se le adjunta, sino también por los trabajos de investigación que la determinan. Esto lleva a concebir una acepción más amplia del término colección, considerada como reunión de objetos que conservan su individualidad y se agrupan de manera intencional según una lógica específica. Esa reunión de objetos engloba tanto a las colecciones de mondadientes reunidas por tal o cual maniático como a las colecciones tradicionales de los museos. Cada una de ellas constituye, por igual, un conjunto de testimonios, de recuerdos o de experiencias científicas.

Pasillo en un museo de arte, archivo EVE

FUENTE: @edisonmariotti #edisonmariotti  Espacio Visual Europa (EVE)
François Mairesse y André Desvallées para ICOM

Museu Nacional de Artes Decorativas - Buenos Aires, Argentina



AS FAMÍLIAS

A família Errázuriz e a família Alvear, ambas de origem espanhola, chegaram à América no século XVIII. Os Errázuriz se estabeleceram no Chile. Entre os seus integrantes houve presidentes, políticos, comerciantes e professores universitários de grande influência na sociedade chilena.

Os Alvear, fixados na Argentina, tiveram uma destacada atuação no âmbito político e social desde o final do século XVIII. Josefina de Alvear e Matías Errázuriz Ortúzar, diplomata, casaram-se na Catedral de Buenos Aires em abril de 1897.





De 1906 a 1917, Josefina, Matías e seus dois filhos, Matías (Mato) e Josefina (Pepita), ambos nascidos no bairro portenho de Montserrat, residiram na França devido às missões diplomáticas designadas a Errázuriz na Europa. Durante este período, o casal, interessado em arte e antigüidades, adquire uma valiosa coleção de obras de arte européia e oriental. Nesta época también se projeta e se constrói a residência familiar: o futuro museu.

De volta a Buenos Aires, a casa dos Errázuriz Alvear se inaugura com uma grande festa e se transforma no centro de uma intensa vida social. Em 1935, com o falecimento de Josefina, o senhor Matías e seus filhos ofereceram a casa e as coleções de arte para compra ao Estado Argentino, com a condição de que se criasse um novo museu.

A RESIDÊNCIA - Museu Nacional de Arte Decorativa

O Estado Argentino, com a Lei 12.351, adquiriu a residência e as coleções de arte, criando o Museu Nacional de Arte Decorativa no dia 18 de dezembro de 1937.
O projeto do edifício, exemplo de ecletismo, foi feito pelo arquiteto francês René Sergent em 1911; a construção foi realizada durante os anos da Primeira Guerra Mundial, razão pela qual se terminou em 1917.

A equipe de Sergent estava conformada por um seleto grupo de decoradores especialistas em interiores e em jardins. Nos salões, trabalharam H. Nelson, G. Hoentschel, M. Carlhian e, nos jardins, o paisajista A. Duchêne. Os materiais foram trazidos da Europa: revestimentos de madeira, espelhos, mármores, carpintarias, molduras, cremonas; para algumas tarefas específicas de estucado vieram artesãos europeus.

O exterior, imponente e sóbrio, está inspirado no neoclassicismo francês do século XVIII, especialmente nas obras de Jacques A. Gabriel, arquiteto da corte de Luís XV.

Seus quatro andares são visíveis do exterior: no porão, abrem-se as janelas do subsolo. As colunas coríntias de ordem gigante da fachada englobam os dois andares mais importantes: o andar térreo, que se comunica com o jardim e o terraço por meio de portas em arco de meio ponto, e o primeiro andar, onde se encontravam os aposentos familiares. No último andar, correspondente à mansarda, estavam os quartos de serviço, cujas janelas estão dissimuladas por uma balaustrada.

INTERIORES - Planta principal

Vestíbulo - As paredes e o forro do teto estão integralmente revestidos em símile de pedra Paris. A escada de honra conduz ao andar principal. Seu estilo Luis XVI foi alcançado incluindo na decoração pilastras jônicas, arcos e o teto abobadado com artesões. Sobre a cornija, alegorias da Música, da Arquitetura, da Escultura e da Pintura reforçam o caráter neoclássico.

Antecâmara - Também apresenta decoração neoclássica. Aqui o estilo Luís XVI se expressa nos revestimentos de madeira de carvalho encerado, com molduras e talhas; o teto -com clarabóia central- está decorado com molduras de gesso. Este é um ambiente que estabelece vínculos com outras quatro salas e com o setor da escada e do elevador.

O Grande Hall Renascimento é o salão mais amplo da residência, o único com dupla altura; é o eixo ao redor do qual se desenvolvem todas as atividades da casa.
O teto está decorado com artesões e vidro chumbado; em cima, uma estrutura oculta de grandes vigas de ferro sustenta as cinco grandes aranhas. O assoalho tem um desenho estrelado que combina madeiras de bordo e nogueira. As janelas altas, com vidros de vários tons, a decoração do teto, o protagonismo da chaminé e as paredes cobertas por tapetes e madeira, lembram alguns salões ingleses do século XVI, da época Tudor.

Sala de Jantar. O Senhor Matías Errázuriz e Dona Josefina de Alvear organizavam freqüentes jantares e reuniões sociais para os quais planejaram este suntuoso ambiente. O Palácio de Versailles foi a lembrança inspiradora e o Salão de Hércules foi o modelo escolhido. A atmosfera barroca foi alcançada com a combinação de mármores das canteiras de Carrara e do Maciço Central francês.

O Jardim de Inverno oferece um enlace estético entre a Sala de Jantar e o Salão de Baile. A escolha do estilo sóbrio Luis XVI é fundamental quanto ao desenho. A cor das paredes combina com as madeiras de tons claros e os dourados do Salão Regência; a textura e as veias do mármore, substituído nesta sala por estuque, conseguem uma boa combinação com os revestimentos da Sala de Jantar.

O Salão de Baile evoca os anos da Regência e a transição entre o espírito solene do Barroco e a harmônica graça do Rococó. No desenho, predominam as linhas curvas. As molduras, o revestimento de madeira que se une ao teto com uma forte talha ondulante, os ângulos do salão e a união das paredes com o teto baseiam-se nas linhas curvas. As cores claras, o uso da luz e de seus reflexos, a generosidade do folhado a ouro e os múltiplos espelhos não permitem perceber com exatidão os limites do espaço real.

O Salão da Madame com suas poltronas confortáveis, mesas e secretaires do século XVIII, era o lugar em que dona Josefina de Alvear preferia receber seus convidados. O revestimento de painéis de madeira pintada, os tecidos, as molduras e sobreportas evocam a influência que a rainha Maria Antonieta teve na decoração. As aranhas de bronze e cristal se inspiram em modelos do Grande Trianon de Versalles.


O Escritório do Senhor Matías Errázuriz é obra do decorador francês André Carlhian (1887-1963), em que se combinam os painéis de carvalho talhado e encerado com setores tapizados em veludo vermelho. 
Neste ambiente neoclássico, o senhor Matías desfrutava seus momentos de solitária meditação, rodeado pelas pinturas do século XIX, as lacas japonesas e as pedras chinesas.

Primeiro Andar - Estava reservado aos aposentos particulares da família. Cada membro dispunha de um apartamento com sala de estar particular, quarto, vestíbulo, banheiro e toilette.

A Galeria dos Tapetes rodeia o Grande Hall por três dos seus lados; nela são exibidos têxteis franceses e flamencos dos séculos XVI ao XVIII, móveis e pinturas da mesma época.

Sala Sert. Era o boudoir de Matías Errázuriz Alvear e hoje é chamada assim em memória de quem teve a responsabilidade pela decoração estilo Art Déco: o pintor catalão Josep María Sert (1876-1945). As paredes revestidas com estuque, as enormes vigas, as portas folhadas e as quatro pinturas formam parte do projeto do artista espanhol.

As Antecâmaras e o Dormitório de Matías Errázuriz Alvear, que completam os aposentos do filho, não contam com o mobiliário original, retirado no momento da venda da casa, mas estão ambientadas com um excepcional conjunto de móveis e objetos de estilo neoclássico do período que vai da época de Luis XVI à de Napoleão I.

Sala Zubov - A sala, que um dia foi a sala familiar, alberga hoje a coleção de miniaturas doada pela condessa Rosario S. de Zubov em memória de sua filha Tatiana; no ano 2000, somou-se a coleção Asinari Di Bernezzo. O conjunto conta com magníficos exemplos europeus de retratos de pequeno formato dos séculos XVI ao XIX e pode ser comparado com as mais importantes coleções da França e da Inglaterra.

fonte: @edisonmariotti #edisonmarioti www.mnad.org