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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Flávia Quaresma vai assumir restaurante no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Brasil.

Afastada dos restaurantes desde que resolveu fechar seu Carême Bistrô, em 2009, Flávia Quaresmafará um retorno triunfal à cozinha. A chef vai comandar, ao lado de Vera Saboya, do Ateliê Culinário, o restaurante que funcionará dentro do Museu do Amanhã. Com projeto de Bel Lobo e proposta de ser um legítimo representante da gastronomia from farm to table (“da fazenda ao prato”), ele vai se chamar Fazenda Culinária. Inaugura em abril.


Flavia Quaresma | Divulgação




Perfil.
Com um estilo deliciosamente ousado, Flávia Quaresma é nome obrigatório quando se fala em gastronomia. Formada em Paris e com experiência em grandes cozinhas do mundo, desenvolveu verdadeiras criações artísticas que unem o tradicional da culinária francesa com as cores temperos e sabores do brasil.

No comando do Carême Bistrô, a chef uniu a técnica e a inovação para proporcionar momentos de prazer à mesa, com o melhor de suas receitas e o sabor original de cada alimento usando apenas produtos orgânicos.

Flávia é uma chef multimídia. Com o carisma e a simpatia de quem faz o que gosta, percorreu diversos lugares atrás de receitas e histórias para o programa “Mesa para dois” do GVT. Com tantos talentos, também faz sucesso como autora.

Publicou diversos livros entre eles – Saboreando Mudanças: O Poder Terapêutico dos Alimentos e Arte de Cozinha e promete grandes surpresas em breve.


http://www.flaviaquaresma.com.br/ http://blogs.oglobo.globo.com/

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Cao Fei e John Baldessari irão criar "carros artísticos" da BMW. Colaboração com o Museu Solomon R. Guggenheim em Nova York.

MUNIQUE e NOVA YORK, 20 de novembro de 2015 /PRNewswire/ -- Após os trabalhos de Jenny Holzer (1999), Olafur Eliasson (2007) e Jeff Koons (2010), a série de "carros artísticos da BMW (BMW Art Car) irá continuar, agora. Por ocasião do 40º aniversário da série, um júri formado por diretores e curadores de museus escolheu dois artistas renomados para desenhar um carro cada um. O chinês Cao Fei (*1978) será o mais novo artista e o americano John Baldessari(*1931) será o mais velho artista entre os que se integraram à coleção. Em 19 de novembro, Ian Robertson, membro do Conselho de Administração da BMW AG, anunciou a colaboração com o Museu Solomon R. Guggenheim em Nova York. Os dois artistas irão criar um BMW M6 GT3 no próximo ano. Os novos carros, então recém-desenhados, serão apresentados em museus em 2017, ao mesmo tempo em que serão testados em autódromos.



"Estou satisfeito por poder me juntar à magnífica lista de artistas que criaram carros artísticos da BMW. A aceleração, um conceito que me faz lembrar do meu desejo por velocidade, como um corredor nos dias dos Jovens Pioneiros, está profundamente conectada com os relacionamentos entrelaçados contemporâneos entre velocidade, energia e o país"

Cao Fei

"É uma honra ser indicado por muitos dos meus respeitados colegas para ser um criador de um carro artístico da BMW. A arte da criação que acontece fora de um museu é importante para mim e deveria ser um objetivo de todos os artistas. Essa será, definitivamente, o trabalho artístico mais rápido que já fiz".

John Baldessari

Com seus comprometimentos, Cao Fei e John Baldessari irão se juntar a um grupo de artistas renomados, tais como Alexander Calder, Frank Stella, Roy Lichtenstein, Andy Warhol e David Hockney.

Para mais informações, visite: http://www.press.bmwgroup.com

Gravação em vídeo disponível em


#BMWArtCar


Contato com a imprensa:

Dr. Thomas Girst
Assuntos Corporativos e Governamentais do BMW Group
Chefe de Envolvimento Cultural
Telefone: +49-89-382-24753
E-Mail: presse@bmw.de



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FONTE BMW Group


Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, Rio de Janeiro - Brasil

As origens do Museu Histórico do Exército remontam ao final do século XVIII, quando houve uma primeira tentativa de criar um local para guardar acervo relativo à História Militar no Brasil, por iniciativa do Conde da Cunha, D. Antônio Álvares da Cunha, na antiga Casa de Armas do Morro da Conceição, localizada na Fortaleza da Conceição, entre os anos de 1763 e 1767. Mais tarde, todo o material julgado como acervo foi transferido para a Casa do Trem.



Museu Militar (1865-1870)


Foi somente em 19 de dezembro de 1865, que o Ministro da Guerra, Dr. Ângelo Muniz da Silva Ferraz, Barão de Uruguaiana, mandou baixar uma Instrução, na qual determinava criar, no antigo Arsenal Militar da Corte, um museu, cuja finalidade era expor armas de todas as espécies, viaturas, projéteis, equipamentos e invenções, além de fixar normas para a disposição e apresentação do acervo. O Aviso Ministerial de 18 de fevereiro de 1867 complementava a Instrução anterior, determinando que a guarda do Museu ficaria à cargo de um oficial reformado ou honorário do Exército.

Em 1869, o Museu Militar foi realmente criado nas dependências do antigo Arsenal de Guerra da Corte, sendo no ano seguinte, 1870, nomeado encarregado o Tenente Honorário do Exército, José Carlos de Oliva Maia, em Portaria de 21 de novembro, publicada na Ordem do Dia N° 746, de 15 de dezembro. Com a aquisição dos imóveis da Fábrica da Ponta do Caju e instalação do novo Arsenal de Guerra, em 1902, o acervo do Museu Militar foi encaixotado e recolhido a uma sala do Quartel General, no centro da cidade.

Fim do Museu Militar e a Criação do Museu Histórico Nacional (1912-1924)


Em 1912, o acervo do Museu Militar foi transferido para o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, na Ponta do Cajú, pelo Aviso de 2 de agosto, publicado no Boletim do Exército N° 220. Após 10 anos sem funcionamento, o Ministro da Guerra, Dr. João Pandiá Calógeras, determinou em 20 de maio a reorganização do Museu, como Museu Histórico Militar. Para isso, foi autorizado aos Chefes de Repartições e Estabelecimentos Militares entregarem, ao encarregado do Museu Histórico Militar, os objetos que estivessem em condições de figurar no referido Museu. Determinou-se também que o Museu Militar fosse colocado à disposição do Encarregado da organização do Museu Histórico Militar. No entanto, tal Museu parece não ter encontrado o apoio político necessário para a sua existência, pois no dia 2 de agosto de 1922 foi criado, pelo Decreto nº 15.596, o Museu Histórico Nacional. O Decreto ordenou a transferência do acervo histórico que estava sob a guarda do Museu Militar, porém nem todo o acervo seguiu para o Museu Histórico Nacional.

O armamento e alguns outros artigos foram enviados ao Departamento antigo, onde foram depositados em barracões de madeira situados no pátio do antigo Quartel General, em 2 de fevereiro de 1924. No dia 7 de junho de 1924, pelo Ato N° 5 do Departamento Central, foi extinto o Museu Militar, tendo o seu acervo, portanto, ficado uma parte sob guarda do Museu Histórico Nacional e outra parte guardada no Quartel General.

Ameaça de Perda do Acervo (1948-1952)


Passados quase 17 anos da extinção do Museu Miltar, uma nova tentativa de organização de um museu ocorreu, de acordo com o Aviso n° 3.773, de 18 de dezembro de 1941, publicado no Boletim do Exército N° 52, de 26 de dezembro do mesmo ano. Nesse documento, foram aprovadas as Instruções para Organização e Funcionamento do Museu do Ministério, no então Distrito Federal. Porém, tal iniciativa parece não ter vingado, uma vez que não há mais registros a respeito de tal Museu.

Em 1948, as boas relações com os Estados Unidos após o término da Segunda Guerra Mundial trouxeram uma ameaça para o acervo do antigo Museu Militar. A New York Military Academy, uma espécie de educandário norte-americano, solicitou a guarda do acervo para a montagem de um museu nos Estados Unidos, o que foi aprovado pelo Estado Maior do Exército. A Portaria Nº 108, de 5 de julho de 1948, do Ministro da Guerra, General de Divisão Canrobert Pereira da Costa, determinou a criação de uma Comissão composta por cinco militares para organizar e classificar histórica e tecnicamente os objetos destinados ao futuro museu. Tal situação gerou preocupações em vários escalões do Governo, o que levou a solicitações ao Ministro da Guerra, para que fosse autorizado pelo Congresso Nacional a criação de um novo Museu Militar do Exército Brasileiro.

Mais tarde, o Estado Maior do Exército foi informado pelo Adido Militar nos Estados Unidos de que a New York Military Academy consistia num estabelecimento de ensino particular e militarizado, o que impediu a ida do acervo para o exterior. Em janeiro de 1952, o Ministro da Guerra, General de Divisão Newton Estillac Leal, decidiu que o Museu Militar ocuparia provisoriamente a sede do antigo Estabelecimento de Material de Intendência, localizado à Praia de São Cristóvão nº 95.

Museu Militar do Exército (1953-1956)


Em 31 de janeiro de 1953, foi criado o Museu Militar do Exército, pela Portaria n° 58, cuja publicação ocorreu no Boletim do Exército n° 6, de 7 de fevereiro do mesmo ano. O Museu, segundo a Portaria, ficaria subordinado diretamente à Secretaria Geral do Ministério da Guerra. Para encarregado do Museu seria nomeado um Major, tendo como ajudante um 1° ou 2° Tenente do Quadro Auxiliar de Oficiais. Em 11 de julho de 1953, foi nomeado Diretor do Museu Militar do Exército, pelo Decreto de 26 de junho de 1953, o Major da Arma de Infantaria Benjamim Constant Corrêa.

Pouco tempo depois, o Museu Militar do Exército recebia todo o acervo reunido pela antiga Comissão de Organização de Objetos destinados ao Museu da New York Military Academy. A partir daí, o Museu tomou parte na exposição do sesquicentenário do nascimento do Duque de Caxias, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

No dia 18 de março de 1954, o acervo do Museu mudou de local. Como o Museu Militar do Exército ocupava, a título provisório, uma sala do antigo prédio do Estabelecimento de Material de Intendência em São Cristóvão, foi ordenada a transferência do Museu para o Palácio da Guerra, onde ocupou a ala direita da rua Teófilo Ottoni, no 3° andar.

O mês de maio de 1954 foi bastante movimentado para o Museu Militar do Exército. Foi realizada, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, uma exposição dos troféus da Campanha da Itália, em comemoração à Semana da Vitória. No dia 28, o Museu inaugurou sua exposição permanente no Palácio da Guerra, sendo aberta à visitação pública às segundas, terças, quartas e sextas-feiras, das 11h30 às 17h30 horas, e às quintas-feiras e sábados, das 7h ao meio-dia. O Museu continuou o seu funcionamento normal até o ano de 1956, quando foi fechado em setembro, devido à necessidade de espaço no Palácio da Guerra.

No dia 17 de setembro, pela Portaria Ministerial n° 1630, o Museu Militar do Exército foi transferido mais uma vez, agora para a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), por ser este um local de gloriosa tradição de educandário militar e centro formador de Oficiais do Exército Brasileiro. 

Museu do Exército (1964-1966) 


No ano de 1964, o Sr. Ministro da Guerra, General de Exército Arthur da Costa e Silva, pela Portaria n° 1801, de 26 de agosto, determinou a constituição de uma Comissão para a organização do Museu do Exército, na cidade do Rio de Janeiro. Quase dois anos depois, a Portaria n° 64 de 27 de janeiro de 1966, determinava que o agora intitulado Museu do Exército ocupasse as dependências da Casa Histórica de Deodoro. O local receberia o acervo que se encontrava na AMAN, além do acervo do Museu de Medicina Militar.

Além da Casa Histórica de Deodoro, o Museu do Exército recebeu um imóvel situado à Rua do Riachuelo, n° 303, conhecido como a Casa Histórica de Osório. Assim, o Museu do Exército funcionou por mais de duas décadas nas Casas Históricas de Deodoro e Osório, desenvolvendo exposições comemorativas relativas a datas notáveis do País e do Exército, realizando, para isso, diversas pesquisas, inclusive fora do Estado do Rio de Janeiro.

No entanto, as instalações ainda não eram adequadas para receber acervo de importante valor histórico. As Casas Históricas eram antigas, com partes elétrica e hidráulica inadequadas e de manutenção difícil.

Criação do Museu Histórico do Exército (1986-2008)


Em 19 de dezembro de 1986, o então Ministro do Exército, General Leônidas Pires Gonçalves, mandou publicar a Portaria N° 061, na qual ordenou a criação do Museu Histórico do Exército no Forte de Copacabana. Quase seis meses depois, o General Leônidas baixou nova Portaria, a N° 16, de 4 de junho de 1987, onde extinguia o Museu do Exército e o 3° Grupo de Artilharia de Costa, além de transferir todo o acervo existente nas Casas Históricas de Deodoro e Osório para o novo Museu.

Assim, em 1987, o velho Forte de Copacabana trocou de armas, seus canhões tornaram-se silenciosos e ele passou a sediar o Museu Histórico do Exército, com a dignificante missão de preservar e difundir a História do Exército, além de divulgar, aos brasileiros e aos visitantes de outras nações, tudo o que o Exército fez e faz pelo Brasil, e nas missões de além-mar em prol dademocracia e da paz mundial.

A transformação de uma Unidade Operacional para um museu exigiu, por parte dos militares e civis que trabalhavam no Museu Histórico do Exército, um grande esforço para executar a difícil obra na sua estrutura arquitetônica, tanto para recuperar o velho Forte, como também para adequar os espaços à nova realidade.

O novo Museu deveria ter na sua proposta museográfica uma concepção totalmente diferente do antigo Museu do Exército. A história da Força Terrestre deveria ser contada com uma visão centrada no homem como agente construtor da história. A partir desse momento, formou-se uma equipe técnica multidisciplinar, a fim de conceder e propor a nova exposição.

No ano de 1992, foi reaberta a antiga Fortificação com uma exposição sobre o cotidiano do Forte de Copacabana. Além de visitar o interior da Fortificação, o visitante tinha contato com alguns acervos do antigo Museu do Exército.

Em setembro de 1996, graças ao então Ministro do Exército, General Zenildo de Lucena, foi inaugurado o Salão Colônia/Império com a exposição de longa duração "O Exército na Formação da Nacionalidade". O salão abrange o período que vai de 1500 a 1889, em 10 módulos, com cenas que retratam desde o Descobrimento do Brasil até a queda da Monarquia e a Proclamação da República.

Em 11 de maio de 1998, foi inaugurado o Salão República, dando continuidade à exposição de longa duração, mostrando a atuação do Exército Brasileiro no período Republicano, até 1945. Completando o segundo salão, foi criado um Gabinete de Curiosidades, contendo objetos que pertenceram a pessoas importantes ligadas ao Exército Brasileiro.

Em 31 de março de 2000, foi inaugurado o Salão de Exposições Temporárias para abrigar mostras de diversas temáticas e dinamizar suas exposições a fim de proporcionar ao visitante uma opção de lazer cultural que se renova a cada momento.

Em 28 de março de 2008, um novo espaço para visitação foi inaugurado no mesmo andar do Salão República: a Sala dos Presidentes Militares, com o objetivo de mostrar às gerações atuais e futuras as realizações de seus governos e a contribuição para o desenvolvimento do País.

Ao longo do tempo, o Museu Histórico do Exército foi recebendo algumas inovações e melhorias sempre objetivando a dinamização de suas exposições e o bem-estar de seus visitantes.

Modernização do MHEx em 2012
No ano de 2012, passados 16 anos da inauguração do primeiro salão de exposições de longa duração, ocorreu a modernização do Museu. Foram revitalizados os espaços de visitação, com a colocação de painéis ilustrativos na Fortificação e melhoria na sinalização, inserindo o Museu na era digital, com introdução de inovações, visando à segurança e ao conforto de nossos visitantes.




http://www.fortedecopacabana.com/


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Teerão mostra por fim a sua escondida, e muito valiosa, colecção de arte moderna. (.pt)

Durante quatro décadas as obras de Picasso, Rothko, Warhol ou Bacon reunidas para o Museu de Arte Contemporânea de Teerão mantiveram-se escondidas num cofre-forte. Agora surgem, por fim, nas paredes do museu, disponíveis ao olhar dos iranianos.

Rapariga com um caracol, de Henri de Toulouse -Lautrec, é um dos quadros da exposição ATTA KENARE/AFP


Nos últimos anos do regime do Xá Reza Pahlavi, a imperatriz Farah Pahlavi adquiriu mundo fora obras de Picasso, Rothko, Warhol, Pollock, Gauguin ou Bacon, criando aquela que é uma das maiores e mais valiosas colecções de arte moderna ocidental. O objectivo? Rechear o Museu de Arte Contemporânea de Teerão, que ela própria ajudara a fundar.

Com a revolução islâmica de 1979, que conduziu o Aiatola Khomeini ao poder, as obras, muitas delas consideradas blasfemas ou representativas da intoxicação da sociedade iraniana pela cultura ocidental, desceram à segurança de uma caixa-forte do museu. Desde sexta-feira, porém, estão colocadas nos locais inicialmente previstos: nas paredes do museu, disponíveis ao olhar dos iranianos. É a primeira grande exposição de arte estrangeira ali patente desde 1999.

Na inauguração, sexta-feira, o ministro iraniano da Cultura, Ali Jannati, explicou que o recente acordo com as potências ocidentais quanto ao programa nuclear do país abriu as portas para a colaboração noutros sectores – como o cultural. “Este é um primeiro passo, e esperamos que haja mais cooperação mútua para divulgar artistas iranianos notáveis, bem como para exibir mais obras da nossa colecção estrangeira de arte”, declarou à AFP.

Na exposição agora inaugurada, os iranianos poderão apreciar Suicide, acrílico de Warhol na linha da série Death and Disaster, arrematada na Sotheby’s de Nova Iorque, em 2013, por 98 milhões de dólares, Sienna Orange and Black on Dark Brown, de Mark Rothko, ou Reclining Man With Sculpture, de Francis Bacon. Estão agrupadas 42 obras da colecção estrangeira e uma mostra de 130 trabalhos da pintora, escritora, artista visual e tradutora iraniana Farideh Lashai, falecida em 2013, aos 68 anos.

A inauguração sinaliza a abertura do museu ao mundo, firmada em Outubro com um acordo assinado com o governo alemão para a cedência de 30 obras ocidentais e 30 iranianas para exposição em Berlim durante três meses, no que constitui a primeira internacionalização do Museu de Arte Contemporânea de Teerão.

Num extenso artigo publicado pela Bloomberg, o jornalista Peter Waldman, que visitou o museu e a caixa-forte, descreve os jardins por onde passeiam estudantes de fotografia que utilizam como alvo das suas objectivas as esculturas de Max Ernst, Giacometti ou Magritte ali expostas, e descreve obras da colecção como Mural On Indian Red Ground, uma das maiores “drip paintings” de Jackson Pollock (2,7 metros por 2,4 metros), e também uma das mais valiosas – a Christie’s avaliou-a em 234 milhões de euros em 2010.

A sobrevivência da colecção de 1500 obras durante as últimas quatro décadas deve-se, por um lado, à resistência dos responsáveis do museu às propostas de compra que foram surgindo regularmente, mesmo aquelas que, por representarem nudez ou homossexualidade, são consideradas inaceitáveis pelo poder religioso – “Se as vendêssemos, o que compraríamos que tivesse o mesmo valor?”, questionava na reportagem da Bloomberg Majid Mollanoroozi, o director do museu. Deve-se, por outro lado, à dedicação e coragem de homens como Firouz Shabazi Moghadam.

No pico da revolução islâmica, passou dois anos praticamente fechado no museu, assegurando que a colecção se mantinha intacta. E quando abordado pelas autoridades para a cedência de algumas obras, impunha-se perante elas e recusava abrir as portas da caixa-forte, temendo que não mais voltassem ao museu. “Só Deus sabe onde fui encontrar coragem para o fazer”, confessou. “Normalmente tenho tanto medo, mas em relação a esta caixa-forte, neste museu, sou como um leão”.


fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti 


http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/teerao-mostra-por-fim-a-sua-escondida-e-muito-valiosa-coleccao-de-arte-moderna-1715179


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Warhol, Pollock e Rothko numa rara exposição Obras vão estar no Museu das Artes Contemporâneas, no Irão. 

Algumas das obras de arte moderna e contemporânea mais caras e menos vistas no mundo, nomeadamente quadros dos norte-americanos Jackson Pollock, Andy Warhol e Mark Rothko, estão expostas a partir de deste sábado e durante três meses em Teerão. 

Esta grande exposição no Museu das Artes Contemporâneas integra 42 obras de artistas ocidentais, como o "Mural on Indian Red Ground" (1950), considerada a obra-prima de Pollock e que peritos da Christie's avaliaram em 2010 em 250 milhões de dólares (234,8 milhões de euros). 

Podem também ser vistos "Suicide" (1963), de Andy Warhol, que mostra um homem a saltar de um edifício e faz parte de uma série intitulada "Death and Disaster" (Morte e Desastre). 

Um dos quadros desta série foi leiloado por 105 milhões de dólares (98,6 milhões de euros) em 2013 pela Sotheby's. As obras apresentadas em Teerão fazem parte de uma coleção reunida no essencial sob o regime do Xá do Irão, derrubado em 1979, e que integra perto de 300 telas de grandes pintores dos séculos XIX e XX, como Paul Gauguin, Pablo Picasso, Joan Miro ou Francis Bacon.



Cultura e cozinha brasileira: - QUICHE de ALHO-PORÓ e GORGONZOLA - Receita da Chef Juliana Bonomo

Perfil da chef  Juliana Bonomo
Cozinheira, pesquisadora de cozinha brasileira e mestre em Memória Social.

Curiosa pela própria natureza, gosto de sair pelo Brasil e pelo mundo provando novos sabores. Gosto também de escrever e de dividir com as pessoas as coisas que vejo e que penso.

QUICHE de ALHO-PORÓ  e GORGONZOLA




Ingredientes e Quantidade

Massa
250 g de farinha de trigo
125 g de manteiga
1 ovo
1 pitada de sal
Um pouco de água (para dar consistência à massa)

Aparelho
250 ml de creme de leite
250 ml de leite
3 gemas de ovos
2 ovos
Sal, pimenta do reino, noz moscada em pó

Recheio
200g de gorgonzola
2 alhos-poró picados

2 colheres de sopa de óleo



Modo de preparo:

Sobre uma mesa colocar a farinha de trigo. Fazer um buraco no meio, acrescentar sal, a manteiga e o ovo. Misturar tudo até obter uma massa lisa, se necessário acrescentar um pouco de água. Deixar repousar na geladeira durante 30 minutos.

Para o aparelho, misturar creme de leite, leite, ovos e gema. Temperar com sal, pimenta do reino e noz moscada. Reservar.

Para o recheio, refogar o alho-poró no óleo até cozinhar totalmente. Quebrar o gorgonzola em vários pedaços pequenos.



Montagem da quiche

Untar uma forma de 40 cm de diâmetro com manteiga.
Abrir a massa com a ajuda de um rolo.
Cobrir a forma com a massa.
Por cima da massa, espalhar o alho poró e o gorgonzola.
Adicionar o aparelho por cima.


Assar no forno 180º. C durante aproximadamente 30 minutos. 



https://julianabonomoblog.wordpress.com/


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colaboração: Juliana Bonomo


Profile chef Juliana Bonomo

Cook, kitchen Brazilian researcher and teacher in social memory.

Curious by nature, I like to go out throughout Brazil and the world tasting new flavors. I also like to write and to share with people the things I see and what I think.