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domingo, 17 de julho de 2016

Cultura brasileira - Candomblé - Ilê Axé Opô Afonjá celebra 80 anos dos Obás de Xangô.

O Pátio de Xangô, dentro de um dos terreiros de Candomblé mais reconhecidos do Brasil, se arrumou para a festa. Foram chegando cadeiras, uma mesa, o pano-da-costa e convidados, enquanto os atabaques se posicionavam de frente para o Machado de Xangô. É dia de festa no Ilê Axé Opô Afonjá, no bairro de São Gonçalo, em Salvador. Nesta quarta-feira (13), a Casa festeja os 80 anos de criação do corpo sacerdotal dos Obás de Xangô.



O título, exclusividade do terreiro de Nação Kêtu que tem 116 anos de história, equivale a uma espécie de ministro. Ele foi criado, há 80 anos, por Eugênia Anna dos Santos, a Mãe Aninha Obá Biyi, fundadora do terreiro em Salvador e também no Rio de Janeiro – se estivesse viva, Mãe Aninha festejaria, também nesta quarta-feira, 147 anos.

De acordo com o presidente do Conselho Civil do Ilê Axé Opô Afonjá, Ribamar Daniel – o Obá Odofim –, os Obás foram criados para homenagear Xangô, o rei de Oyó, orixá da justiça. “O título de Obá é geralmente concedido aos Ogãs – sacerdotes – da Casa e a personalidades que frequentam o terreiro. São 12 obás, sendo seis da direita, que têm direito a voz e a voto, e seis da esquerda, que têm direito a voz”, explica o Obá Odofim – um dos seis da direita, que tem direito a tocar o xeré em saudação a Xangô.

“Os Obás são o braço direito da Iyalorixá dentro do terreiro, cuidando tanto de questões civis quanto algumas religiosas, já que o conselho religioso é formado só por mulheres”, explica o músico, artista plástico e publicitário Adriano de Azevedo, o terceiro Obá Abiodum da história, responsável por liderar o corpo sacerdotal. “Meus antepassados contavam que Mãe Aninha agiu estrategicamente ao criar o corpo de Obás”, explica Adriano.


A Iyalorixá da Casa, Mãe Stella de Oxóssi, concordou. Ela disse, ainda, se sentir orgulhosa do fato de o Afonjá ser reconhecido como um exemplo. Mãe Stella aproveitou para homenagear Mãe Aninha e relembrou o papel importante da mãe de santo na luta contra a repressão aos terreiros de Candomblé e à capoeira.

“Bem na recessão, ela conseguiu embarcar num navio e foi ao Rio de Janeiro, por intermédio do ministro da Casa Civil Osvaldo Aranha, e ela conseguiu falar com Getúlio Vargas e pediu a ele, bem na 'cara de pau', para que permitisse que a gente pudesse adorar os orixás. Daquele dia em diante, foi mais fácil adorar os orixás”, disse Mãe Stella, se referindo ao Decreto 1.202, de 1939, que retirou dos municípios o poder de repressão direta aos terreiros e à capoeira. 

A historiadora americana Jamie Lee Anderson, nascida na Califórnia, que veio para a Bahia para um mestrado sobre Estudos Étnicos e Africanos na Ufba, aguardava para conhecer, pela primeira vez, a história dos Obás. Lá, encontrou visitantes de Michigan, também nos Estados Unidos, e acabou fazendo as vezes de tradutora.


“Eu fiz a minha pesquisa sobre a história do matriarcado e esse terreiro faz parte dessa história. Também não conhecia Mãe Stella pessoalmente, só conheci hoje. Eu já conhecia o terreiro pela parte histórica, agora venho conhecer pela parte da festa”, disse Jamie, que vive no Brasil há cinco anos.

Programação
Enquanto Mãe Stella de Oxóssi se preparava para a abertura da celebração em homenagem aos Obás, visitantes foram chegando: desde a comunidade, que aproveitou o dia de festa para fazer consultas médicas e odontológicas de graça pelo ônibus do projeto Saúde em Movimento, até professores, turistas e estudiosos.

A diretora da Editora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Sandra Soares, foi ao local entregar oito exemplares de livros já publicados pela editora com temática relacionada ao candomblé. Um acordo de cooperação garantiu que todas as próximas publicações também sejam entregues para a Biblioteca do Afonjá. A Uneb também cedeu servidores e estagiários para trabalhar na biblioteca.



Ainda nesta quarta, o pesquisador Muniz Sodré faz uma palestra sobre a história dos Obás, enquanto Jaguaracira Sant’Anna lança o livro Um Presente de Xangô: Minhas Memórias. Durante a tarde, estão previstas ainda oficinas, debates e apresentações culturais.

Já o atendimento no ônibus Saúde em Movimento segue até o final da tarde, com a realização de 50 consultas para adultos com clínico geral e ginecologista, 50 consultas com pediatra, além de limpeza e extração dentária, aferição de pressão, glicemia, anemia falciforme e teste rápido de detecção do HIV.






Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti


Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura é o único antídoto que existe contra a ausência de amor

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O estranho lugar de uma cabaça num museu - Centro de Artes José de Guimarães. Portugal.

O Centro de Artes José de Guimarães põe os visitantes a pensar na relação entre peças inusitadas e a arte contemporânea em Objectos Estranhos: ensaio de proto-escultura. Este fim-de-semana inaugura também a mostra colectiva Caminhos de Floresta.








É da relação por vezes invulgar, outras vezes mais óbvia, entre artefactos nada canónicos, peças religiosas e arte contemporânea que se constróiObjectos estranhos

FOTO: NELSON GARRIDO






Assim que se entra na sala de exposições do Centro Internacional de Artes José de Guimarães (CIAJG) dá-se de caras com mais de uma dezena de cabaças compridas e secas penduradas sobre um suporte. São uma presença inusitada num local como aquele, mas há qualquer coisa de familiar no seu formato contorcido. Uns centímetros ao lado está a resposta a essa referência que por instantes ressoou: duas cobras em madeira policromada estão dispostas na parede. Contorcidas também. Rapidamente se estabelece uma ligação entre aqueles dois conjuntos. É nesta relação por vezes invulgar, outras vezes mais óbvia, entre artefactos nada canónicos, peças religiosas e arte contemporânea que se constrói Objectos estranhos, uma das duas novas exposições do museu de Guimarães.

Aqui contam-se “histórias de objectos em trânsito”, uma ideia que ganha força no subtítulo da exposição: “ensaio de proto-escultura”. Ou seja, aquilo que o CIAJG reúne e coloca em diálogo são peças que “não são meramente funcionais, mas não são escultura ainda”, explica o director do centro de arte, Nuno Faria, que é o co-curador de “Objectos estranhos” com Fernando Marques Pentenado.

A nova exposição do museu de Guimarães, inaugurada no início do mês, retoma uma proposta que constava já de “Para além da história”, mostra com que se inaugurou o CIAJG, há quatro anos. Objectos estranhos: ensaio de proto-escultura era já o título de uma das salas, reunindo contributos das colecções de diferentes instituições locais, criações contemporâneas e peças do acervo do próprio centro, que foi criado a partir das colecções de arte africana e americana pré-colombiana que o artista plástico José de Guimarães reuniu durante décadas, bem como obras do próprio. Esse conceito mantém-se, mas é agora “ampliado”, explica Nuno Faria.
FOTO: NELSON GARRIDO


O lugar tem presença marcante na exposição. Mas o curador não quis mostrar a cidade “petrificada” que faz parte de um imaginário vimaranense. Pelo contrário, a ideia foi “liquidifica-la”

Nos diferentes módulos da exposição encontram-se outros tipos de abóboras, das mais comuns às de chila, usadas para fazer doces, que foram compradas a produtores locais, bem como corais, cedidos por um colecionador vimaranense. Estes objectos partilham o espaço com paramentos de irmandades católicas ou esculturas religiosas – um dragão de sete cabeças, da colecção da irmandade e S. Torcato, e um S. João Baptista, cortesia da Ordem de S. Francisco. O diálogo completa-se através da presença de peças contemporâneas como as Flores, de pregos e fios, de f.marquespenteado (2016), e as esculturas de madeira de Franklim Vilas Boas, da década de 1960.

Já aquelas cabaças que abrem a exposição foram cedidas por José Cardoso, um comerciante de Guimarães, que cultiva vegetais e frutos no seu pequeno quintal no centro da cidade. A sua casa fica situada no início da avenida D. Afonso Henriques, a mesma onde está o Centro Cultural Vila Flor, e não é raro ver turistas e locais a espreitarem pela vedação impressionados com a estranha forma daqueles legumes. Nuno Faria quis tê-los em “Objectos estranhos” porque também vê esta exposição como “uma visita à estranheza e à excentricidade de Guimarães”. “Aquilo que é marginal é que muitas vezes fixa a nossa relação com os lugares”, defende.

O lugar têm uma presença marcante na forma como foi construída esta exposição. Mas o curador não quis mostrar a cidade excepcional e “petrificada” que faz parte de um certo imaginário vimaranense. Pelo contrário, a ideia foi “liquidifica-la” e, nesse esforço, é convocado o contributo de um pintor popular que, entre os anos 1950 e 1970, retratou Guimarães – entre outras cidades como Lisboa, Viana do Castelo ou Braga. Manuel Mendes Pereira, conhecido como Mestra Caçoila, era um alfaiate que se fez artista e que imprimiu um estilo que cruzava o que via com aquilo que imaginava. Não são, por isso, raros, quadros em que ao fixar um determinado espaço da cidade, inventa coisas que ali não estão nem nunca estiveram – como portas e janelas ou mesmo edifício inteiros.
FOTO: NELSON GARRIDO


Há um pequeno quadro que é uma réplica de um dos frescos de Pompeia e uma cena idílica que é uma interpretação da pintura de Poussin, pintor francês do século XVII
FOTO: NELSON GARRIDO

O CIAJG tinha lançado um apelo público para que particulares que tivessem obras de Mestre Caçoila na sua posse pudessem cedê-las para esta exposição. Isso permitiu reunir mais de 40 quadros do pintor, representando transversalmente as três décadas da sua produção artística e os principais temas: festas, arquitectura, retratos e uma até aqui pouco clara relação com a arte erudita. Por exemplo, há um pequeno quadro que é uma réplica de um dos frescos de Pompeia e uma cena idílica que é uma interpretação da pintura de Poussin, pintor francês do século XVII.

“Há um conhecimento sobre o Mestra Caçoila que se está a formar e só tendo acesso a estas pinturas todas juntas é que conseguimos pensar sobre a sua obra”, explica Nuno Faria. O curador conheceu a obra do pintor através de José de Guimarães, durante o trabalho de preparação para a abertura do centro de arte contemporânea. O artista plástico que dá nome ao centro de artes vimaranense conheceu Caçoila na juventude – o alfaiate era cliente da casa de tecidos do seu pai – e em Objectos estranhos expõem-se um retrato seu feito por Mestre Caçoila em 1967 e um auto-retrato de Caçoila com José de Guimarães, no dia do casamento deste.

O interesse de Nuno Faria e por Mestre Caçoila vai, porém, muito para além da sua relação com o patrono do centro de artes. Caçoila permite convocar a ideia de “anónimo no autor”, que tem a ver com a forma como o CIAJG e esta exposição “Objectos estranhos” foi pensada. “Não me interessa a catalogação da obra, interessa-me inscrever essa obra sem preconceitos”, explica.
FOTO: NELSON GARRIDO


Segundo Nuno Faria, director do centro, esta exposição “parte de uma ideia de domesticação da estrutura que é a relação do ser humano com a natureza”
Uma intervenção longitudinal

Grande parte das obras de Mestre Caçoila está concentrada na entrada da sala 10, a última das três salas do CIAJG ocupada por “Objectos estranhos”. É aqui que melhor se perceba a relação pretendida nesta exposição entre a colecção permanente do museu – com três estátuas de madeira e missangas da etnia Bamileke, dos Camarões –, a obra de José de Guimarães (“Camões”, escultura em papel de 1985), artefactos inusitados como uma altíssima escada de vindima ou os bonecos de papel articulados e electrificados que são o ex-libris da Marcha Gualteirana, nas festas da cidade que decorrem em Agosto. E depois há o lugar da arte contemporânea, através de duas séries de trabalhos – escultura de breu e tingimentos sobre algodão – de Musa Paradisíaca, projecto artístico de Eduardo Guerra e Miguel Ferrão.

A dupla trabalha conjuntamente desde 2010 e tem uma prática plural que vai do desenho à escultura, passando pela fotografia e o filme e tem desenvolvido os seus trabalhos no diálogo com outros artistas ou com instituições. Eduardo Guerra fala, por isso, das peças aqui expostas como “tributos a coisas que nos foram oferecidas”.

As obras de Musa Paradisíaca percorrem longitudinalmente todo o espaço do CIAJG durante o novo ciclo expositivo inaugurado no início do mês – e que se prolonga até ao final do ano. No piso superior, onde está a colecção permanente do centro, mostram pela primeira vez o vídeo Fome animal, rodado nos Açores e musicado em Guimarães pela Banda Filarmónica de Pevidém, bem como três serigrafias sobre celuloide, dispostas nas paredes, que se repetem nas três salas onde está “Objectos estranhos”.

Há uma ideia de recorrência na intervenção de Musa Paradisíaca no CIAJG que permite reencontrar, por exemplo, os mesmos lábios esculpidos em cola animal em dois locais diferentes do museu, ou ver as esculturas da série “Bestas” junto da colecção permanente e também na exposição Caminhos de Floresta, inaugurada esta sexta-feira, no piso subterrâneo. As Bestas de Museu Paradisíaca (em parceria com Tomé Coelho) são bustos em cola animal sobre um tronco de árvore e a árvore está no centro desta mostra colectiva. Segundo Nuno Faria, director do centro, esta exposição “parte de uma ideia de domesticação da estrutura que é a relação do ser humano com a natureza”.

O triângulo arte, técnica, natureza está presente nas várias obras chamadas para “Caminhos de Floresta”, da grande estrutura de madeira e uma parafernália de objectos, construída ao longo de anos por Filipe Feijão – e que foi transladada para o CIAJG –, às esculturas feitas a partir de árvores de Reis Valdrez, passando pela instalação a partir de bambus, de Alberto Carneiro. Na exposição podem ainda ser vistas obras de Celeste Cerqueira, Maria Capelo, Ilda David e Franklim Vilas Boas.




Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-estranho-lugar-de-uma-cabaca-num-museu-1737945

Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura é o único antídoto que existe contra a ausência de amor

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CITY MUSEUM, St. Louis, MO. 63103 USA --- Museu da Cidade, St. Louis, MO. 63103 EUA

WHERE IMAGINATION RUNS WILD!

Housed in the 600,000 square-foot former International Shoe Company, the museum is an eclectic mixture of children’s playground, funhouse, surrealistic pavilion, and architectural marvel made out of unique, found objects. The brainchild of internationally acclaimed artist Bob Cassilly, a classically trained sculptor and serial entrepreneur, the museum opened for visitors in 1997 to the riotous approval of young and old alike.



Cassilly and his longtime crew of 20 artisans have constructed the museum from the very stuff of the city; and, as a result, it has urban roots deeper than any other institutions’. Reaching no farther than municipal borders for its reclaimed building materials, City Museum boasts features such as old chimneys, salvaged bridges, construction cranes, miles of tile, and even two abandoned planes!

Named after the enormous double vault doors and salvaged safety deposit boxes that adorn its walls, the Vault Room is bedecked with historical St. Louis relics and a kaleidoscopic, awe-inspiring hallway of mirrors, a marble bar, and a private catwalk to MonstroCity.

The Vault Room is especially beautiful for evening events. As light filters through the wall of vintage Vess soda bottles and twinkling lights dangle from the ceiling, guests can wander outside to the second tier of MonstroCity and enjoy the view of the City’s largest outdoor sculpture illuminated against the nighttime sky. The whimsical, unexpected details of CITY MUSUEM’s Vault Room is sure to make every event unforgettable.

CITY MUSEUM
750 North 16th Street
St. Louis, MO. 63103 USA
314-231-CITY (2489)
fax 314-231-1009










Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti



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Museu da Cidade,

Onde a imaginação corre selvagem!

Instalado no 600.000 pés quadrados ex-Shoe Company International, o museu é uma mistura eclética de parque infantil, parque de diversões, pavilhão surrealista, e maravilha arquitetônica feita de único, objetos encontrados. A ideia do artista internacionalmente aclamado Bob Cassilly, um escultor de formação clássica e empreendedor serial, o museu aberto para visitantes em 1997 para a aprovação desenfreada de jovens e velhos.

Cassilly e sua tripulação de longa data de 20 artesãos ter construído o museu da própria matéria da cidade; e, como resultado, ele tem raízes urbanas mais profundas do que quaisquer outras instituições ". não mais distante abrangente do que as fronteiras municipais para seus materiais de construção recuperados, Museu da Cidade possui características tais como chaminés antigas, pontes recuperadas, guindastes de construção, milhas de azulejos, e até mesmo dois aviões abandonados!

Nomeado após as enormes portas de dupla abóbada e cofres salvados que adornam suas paredes, o quarto Vault é enfeitado com histórico relíquias de St. Louis e uma caleidoscópica, corredor inspiradora de espelhos, um bar de mármore, e uma passarela privada para monstrocity.

O quarto Vault é especialmente bonita para eventos noturnos. Como filtros de luz através da parede de garrafas de refrigerante Vess antigos e luzes cintilantes pendurados no teto, os hóspedes podem passear fora para o segundo nível de monstrocity e apreciar a vista da maior escultura ao ar livre da cidade iluminada contra o céu noturno. Os detalhes lunático, inesperados de quarto Vault da CIDADE MUSUEM é certo para tornar cada evento inesquecível.

Museu da Cidade
750 North 16th Street
St. Louis, MO. 63103 EUA
314-231-CITY (2489)
fax 314-231-1009

Villa Baviera, no Chile, pode se transformar em um centro de memória histórica.. --- Villa Baviera in Chile can become a center of historical memory.

Santiago do Chile, 13 jul (EFE).- As famílias de presos executados e desaparecidos na Colônia Dignidade durante a ditadura de Augusto Pinochet no Chile pediram apoio nesta quarta-feira ao governo da Alemanha para que esse lugar, rebatizado como Villa Baviera, feche as portas ao turismo e se transforme em um centro de memória histórica.


Myrna Troncoso, dirigente de uma grupo de familiares de detidos, desaparecidos e executados da região do Maule, onde se encontram as instalações de Villa Baviera, se reuniu com David Gill, chefe de gabinete do presidente da Alemanha, Joachim Gauck, que ontem concluiu uma visita de Estado ao Chile.

Troncoso e outros familiares de vítimas afirmaram que há dois meses solicitaram uma audiência com Gauck, mas não receberam nenhuma resposta.

Para esta quarta-feira o grupo tinha preparado um protesto em frente ao Museu da Memória e os Direitos Humanos de Santiago, que Gauck visitou acompanhado da presidente chilena, Michelle Bachelet, mas finalmente concretizou-se o encontro com Gill.

Troncoso entregou ao funcionário alemão uma carta dirigida a Gauck na qual solicita a cessação imediata de atividades comerciais e turísticas em Villa Baviera, situada 400 quilômetros ao sul de Santiago.

"Hoje na ex-Colônia Dignidade (...) faz-se turismo comercial, com restaurante, hotel e festas de alto consumo de álcool, sem nenhum respeito pelo passado e pela memória dos que aí desapareceram", afirma a carta.

Entre 1961 e 2005, a Colônia Dignidade foi o centro de operações de uma seita liderada pelo nazista Paul Schäfer que submeteu 300 pessoas a trabalhos forçados, castigos e manipulação mental, além de cometer abusos sexuais contra menores.

Após o golpe de Estado que em 1973 derrubou Salvador Allende, Schäfer ofereceu as instalações à polícia secreta do regime de Augusto Pinochet e a Colônia Dignidade acabou se tornando uma peça-chave do aparelho repressor da ditadura.

Embora não se tenha números exatos, a estimativa é que metade dos 350 opositores à ditadura que foram levados a esse lugar nunca saíram com vida.

Uma centena de colonos seguem vivendo em Villa Baviera. Os atuais moradores converteram um edifício em restaurante e hotel, e são realizadas festas folclóricas alemãs para atrair turistas.

As famílias dos presos políticos assassinados em Colônia Dignidade também solicitaram ao presidente alemão que seu governo ponha fim a qualquer ajuda econômica à sociedade que administra o local.


Além disso pedem que a propriedade do terreno onde se encontra Villa Baviera seja repassada a uma entidade sem fins lucrativos dos familiares de detidos desaparecidos e executados políticos para que seja transformada em um centro de memória histórica.

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História.

Os primeiros habitantes da Colonia Dignidad chegou em 1961, a mão do cidadão alemão Paul Schaefer, que nasceu em 1921, na cidade de Siegburg, perto de Bonn.

Schäfer é certamente uma figura controversa. Seu primeiro emprego na Alemanha foi como assistente social para crianças em uma instituição da igreja evangélica local, sendo demitido de seu posto no final da década de 1940, enfrentou acusações de abuso sexual contra crianças sob seus cuidados. Embora estes primeiros relatórios levou à sua demissão, foram então iniciadas há processos judiciais. Ele correu como um pregador leigo anunciar Rhine apostólica cristianismo. Finalmente, ele organizou uma comunidade de Gronau, que logo adquiriu grande influência sobre seus membros. Ele fundada em Lohmar Missão Social Privado ( "Soziale Missão Private"), cujos membros tinham que realizar trabalho agrícola duro sem pagamento. Era uma organização dedicada a trabalhar com crianças em risco formados por ex-membros de uma organização similar, que, por sua vez, dependia de uma igreja batista igreja alemã.

Quando eles ressurgiram alegações de pedofilia contra ele, Schäfer, e tornar-se chefe da seita, organizado em 1961, a emigração de centenas de membros de sua comunidade Chile.6 Há apresentações mais benevolentes que o caracterizam como uma enfermeira do Exército alemão que participou da segunda Guerra Mundial e tinha chegado ao Chile para escapar alegações de abuso sexual que a justiça alemã abriu contra ele.

No mesmo ano de 1961 Paul Schäfer e Hermann Schmidt comprou a fazenda The Laundry, localizado nas margens do rio que dá nome à subdivisão e Perquilauquén River perto de Catillo, uma cidade no interior de Parral, na Região Maule do Chile. Ele tinha 3062 hectares e foi ao preço de 104,960 escudos. O registro legal foi feita em nome de Hermann Schmidt e Rudolff Collen Frankowsky. O texto da lei 15.139, o território de terra declarado direitos aduaneiros e de isenção fiscal. A Companhia Benfeitor e da dignidade da Educação foi constituída em personalidade jurídica pelo Decreto nº 3949 do Ministério da Justiça, quebrando livre de imposto de renda e pagamento de direitos aduaneiros no caso de doações. No entanto, os motivos da fazenda A roupa nunca pertenceu legalmente para a Sociedade Benfeitora e Dignidade Educacional, que em 1966 era composta por mais de 230 pessoas. A grande maioria faziam parte da Missão Social Privado.



Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

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--in via tradutor do google
Villa Baviera in Chile can become a center of historical memory.

Os primeiros habitantes da Colonia Dignidad chegou em 1961, a mão do cidadão alemão Paul Schaefer, que nasceu em 1921, na cidade de Siegburg, perto de Bonn.

Schäfer é certamente uma figura controversa. Seu primeiro emprego na Alemanha foi como assistente social para crianças em uma instituição da igreja evangélica local, sendo demitido de seu posto no final da década de 1940, enfrentou acusações de abuso sexual contra crianças sob seus cuidados. Embora estes primeiros relatórios levou à sua demissão, foram então iniciadas há processos judiciais. Ele correu como um pregador leigo anunciar Rhine apostólica cristianismo. Finalmente, ele organizou uma comunidade de Gronau, que logo adquiriu grande influência sobre seus membros. Ele fundada em Lohmar Missão Social Privado ( "Soziale Missão Private"), cujos membros tinham que realizar trabalho agrícola duro sem pagamento. Era uma organização dedicada a trabalhar com crianças em risco formados por ex-membros de uma organização similar, que, por sua vez, dependia de uma igreja batista igreja alemã.

Quando eles ressurgiram alegações de pedofilia contra ele, Schäfer, e tornar-se chefe da seita, organizado em 1961, a emigração de centenas de membros de sua comunidade Chile.6 Há apresentações mais benevolentes que o caracterizam como uma enfermeira do Exército alemão que participou da segunda Guerra Mundial e tinha chegado ao Chile para escapar alegações de abuso sexual que a justiça alemã abriu contra ele.

No mesmo ano de 1961 Paul Schäfer e Hermann Schmidt comprou a fazenda The Laundry, localizado nas margens do rio que dá nome à subdivisão e Perquilauquén River perto de Catillo, uma cidade no interior de Parral, na Região Maule do Chile. Ele tinha 3062 hectares e foi ao preço de 104,960 escudos. O registro legal foi feita em nome de Hermann Schmidt e Rudolff Collen Frankowsky. O texto da lei 15.139, o território de terra declarado direitos aduaneiros e de isenção fiscal. A Companhia Benfeitor e da dignidade da Educação foi constituída em personalidade jurídica pelo Decreto nº 3949 do Ministério da Justiça, quebrando livre de imposto de renda e pagamento de direitos aduaneiros no caso de doações. No entanto, os motivos da fazenda A roupa nunca pertenceu legalmente para a Sociedade Benfeitora e Dignidade Educacional, que em 1966 era composta por mais de 230 pessoas. A grande maioria faziam parte da Missão Social Privado.


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History.
The first inhabitants of Colonia Dignidad arrived in 1961, the hand of the German citizen Paul Schaefer, who was born in 1921 in the town of Siegburg, near Bonn.

Schäfer is certainly a controversial figure. His first job was in Germany as a social worker for children in an institution of the local evangelical church, being dismissed from his post at the end of the 1940s, he faced accusations of sexual abuse against children in their care. While these first reports led to his dismissal were then initiated no lawsuits. He ran as a lay preacher announce Rhine apostolic Christianity. Finally, he organized a community of Gronau, which soon acquired great influence over its members. He founded in Lohmar Social Mission Private ( "Soziale Mission Private"), whose members had to perform hard farm work without pay. It was an organization dedicated to working with children at risk formed by former members of a similar organization, which, in turn, depended on a German Baptist church church.

When they resurfaced pedophilia allegations against him, Schäfer, and become leader of the sect, organized in 1961, the emigration of hundreds of members of their community Chile.6 More benevolent presentations that characterize as a nurse of the German Army who participated the second World War and had come to Chile to escape sexual abuse allegations that German justice opened against him.

In the same year 1961 Paul Schäfer and Hermann Schmidt bought the farm The Laundry, located on the banks of the river that gives its name to the subdivision and Perquilauquén River near Catillo, a city in the interior of Parral, Maule Region in Chile. He had 3062 hectares and was priced at 104.960 shields. The legal registration was made on behalf of Hermann Schmidt and Rudolff Collen Frankowsky. The text of the law 15,139, the land territory declared customs duties and tax exemption. The Benefactor Company and Education dignity was incorporated in legal personality by Decree No. 3949 of the Ministry of Justice, breaking free of income tax and payment of customs duties in the case of donations. However, farm motives Clothes never belonged legally to the Benefactor Society and Educational Dignity, which in 1966 consisted of over 230 people. Most were part of the Private Social Mission.